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História The age of love - Capítulo XXI - Preconception


Escrita por: ScodelarioQueen

Notas do Autor


Olá lsjfdsajkfsf
Eu nem lembro da última vez que postei akie T-T desculpem... (estou meio mais lerda do que o normal, então n sei se postei semana passada ou naum :-:)
Espero que gostem do cap tá bem real...
Boa leitura!! <3

Capítulo 21 - Capítulo XXI - Preconception


 P.O.V. Matthew

Depois da viagem os dias caminharam, arrastando semanas e um mês, e a cada dia mais eu corria o máximo que podia com tudo o que eu fazia. Resultado de dois meses turbulentos e sem atenção nenhuma aos estudos, esta era uma semana de prova e eu estava sobrevivendo sob os livros.

Minha rotina era: acordar, estudar, comer, estudar, dormir, estudar, ir para escola, dormir, e quando sobrava tempo, o que era raro, eu via ou falava com Tristan.

E falando em Tris, eu estava super feliz de estar dando tudo certo, pois eu sou um baita profissional em estragar as coisas, principalmente relacionamentos. De vez em quando, nas horas vagas, eu ia para a casa dele, estudar lá ou apenas ficar com ele, sendo mimado por sua ótima culinária. E ao passar dessas semanas eu não podia negar que o que eu sentia por ele era mais que um "gostar" e quase passando um estar apaixonado.

Tenho notado coisas diferentes ao meu redor como, Luke estar bilhões de vezes mais feliz que o normal, provavelmente por causa de Edward, e eu fingia que não sabia de nada. E o pior, Alby e Clary estavam escondendo algo de nós, eles se falavam pouco, trocavam olhares suspeitos e desapareciam juntos depois das aulas. Resolvi que não iria me intrometer nos assuntos deles, talvez viessem me contar algum dia.

Outro dia eu e Tristan estávamos andando pelo shopping e aconteceu uma coisa que me deixou levemente perturbado e pensativo.

"Eu estava andando ao lado de Tristan no shopping em direção ao cinema, estava distraído quando senti os dedos de Tris puxarem minha mão para a dele e entrelaça-la a minha. Minha primeira reação foi olha-lo e depois soltar sua mão, o que gerou uma expressão de desentendimento no maior.

— O que foi? — Ele perguntou parando e virando-se para mim. — Posso segurar a sua mão? — Ele perguntou com certa... Ironia?

— É que... nós estamos em um lugar publico, e pode ter alguém que eu conheça, ou que conheça meus pais. — Justifiquei o ato, mas ele continuava com sua careta de confusão.

— Tem vergonha de nós? — Ele rebateu erguendo uma sobrancelha. — Está bem, podemos andar um pouco mais afastado um do outro.

— Não é vergonha! — segurei seu antebraço fazendo me olhar novamente. — Só não quero que fiquem sabendo por outras pessoas, tenho certeza que seria ruim para nós dois. — Ele olhou para os lados e depois suavizou a expressão.

— Tem razão. — Suspirou e passou a mão no meu braço. — Me desculpa. Eu prometi esperar o quando você quisesse, é que eu ando meio estressado...

— Você que tem razão, me espere apenas mais um pouco. — Estendi a mão para ele e sorri. Para mim, que tinha pressa com tudo, um mês era muito tempo e já estava na hora de nos libertar."

Então depois desse acontecimento eu fiquei pensando em como contaria para meus pais, ou aos meus amigos. Eu não conseguia me decidir e muito menos organizar os pensamentos, em uma hora eu estava decidido a contar para todos, mas na outra a simples ideia de contar a Clary me trazia um medo arrebatador. E se eu fosse julgado, se eles desistissem de mim, se meus pais me colocassem para fora de casa?

Tive tanto medo que passei um dia inteiro trancado no quarto com vergonha de olhar na cara dos meus pais. E o pior de tudo é que eu sabia que estava aumentando drasticamente as consequências e por sua vez aumentando e medo.

Suspirei e rolei de um lado para o outro na cama, ainda desarrumada, mesmo depois de eu ter acordado e já até ter tomado café. Era sábado de manhã e eu não queria levantar nem sendo rebocado. Meu celular vibrou, uma, duas, três vezes e depois fez um estalo, denunciando que uma das mensagens era de Tristan.

Bom dia, baixinho.

Quer sair hoje? 

                         — Tristan, 9:39

Eu não estava no clima para nada hoje, se eu já tivesse contado aos meus pais, certamente pediria para ele vir ficar o dia inteiro deitado nessa cama ao meu lado, enquanto víamos séries e comíamos chocolate. Mas apenas por ele ter perguntado eu respondi que sim, afinal, estava sem vê-lo a dois dias.

Me levantei da cama e fiz tudo as pressas, para não dizer o contrário, e mais ainda na hora de escolher uma roupa. Coisa que eu venho fazendo com bem mais calma e observação depois de Tristan.

Acabei por colocar uma calça jeans, uma camisa social cinza de manga curta e um sapato preto.

Desci as escada e fui direto para a sala, me sentando no sofá em um pequeno espaço, que não deveria me caber, entre meus pais. Eles se entreolharam e eu apoiei a cabeça no ombro de mamãe.

— O que foi? — Ela perguntou fazendo carinho na minha cabeça.

— Não foi nada, não pode mais ficar perto das pessoas que eu mais amo na vida? — Ela soltou uma pequena risada e eu olhei para sua cara, emburrado.

— Não foi isso que eu disse. — Ela pôs as mãos para o alto de maneira defensiva.

— O que estão assistindo? — Perguntei olhando para a televisão e não entendendo nada.

— Um filme, de romance. — Mamãe explicou.

— Aahh... — Me levantei e sorri sacana para eles. — Programinha em casal, entendo. — Andei para a porta de saída. — Estou saindo, e pai... por que não pula para a segunda parte. — Minha mãe berrou algo antes de eu fechar a porta e eu ri.

Andei sem pressa até uma pequena pracinha perto da minha casa, local onde eu e Tristan sempre nos encontrávamos para sair. Quando cheguei ele me esperava sentado em um dos bancos, enquanto observava os pombos e alguns outros pássaros comendo do pão que uma velhinha jogava.

Cheguei devagar, e abracei seu pescoço por trás, ele deu uma leve risada e segurou meus braços me puxando para um pouco mais perto.

— Bom dia, novamente, baixinho! — Ele exclamou, me sentei no banco ao seu lado e olhei em seus olhos.

— Bom dia, altinho. — Rebati zombeteiro, ele tinha feito a barba e parecia ter menos do que vinte anos. Mesmo assim eu ainda preferia com barba. Estiquei a mão e toquei seu maxilar, sentindo a pele lisa não fazer mais cocegas na minha palma.

— Gostou? — Perguntou colocando sua mão por cima da minha e passeando com elas pelo seu queixo.

— Pode mentir? — Brinquei. — Ficou bonito, mas eu preferia antes. — Ele fingiu uma cara de triste e depois sorriu me derretendo a alma. — Vamos para sua casa!?

— O objetivo era sair, sabe, fora de casa, de ambas as casas...

— Estou cansado, não tive tempo para mais nada a não ser estudar essa semana... — Ele me cortou.

— Mais um motivo para sair de casa...

— E não pude curtir um minuto direito dessa semana com você. — Ele arregalou os olhos. Eu também estava surpreso não era comum falar coisas assim do nada, está bem que estamos juntos, mas eu poderia estar correndo de mais e sei no que isso acaba. — Como no inicio, isso não é mais uma experiência.

Ele sorriu amplamente, fazendo cada parte do meu corpo ter espasmos e vibrar em uma dança alegre e aquecedora.

— Então vamos? — Ele se levantou e eu fui atrás o seguindo até o ponto de ônibus.

— Cadê o carro? — Indaguei curioso.

— Emprestei para Ed trabalhar. — Mesmo depois de tempos eu não sabia com o que o ruivo trabalhava.

— A final, ele trabalha com o que? — Sentamos no banco do ponto, e ficamos esperando o transporte.

— Fotógrafo, atualmente está trabalhando para uma empresa local, mas antes vendia fotos de paisagens e trabalhava em festas e outros eventos. — Tristan entrelaçou meus dedos aos seus, olhando para nossas mãos com brilho nos olhos. — Acho que é a empresa dele que vai fazer as fotos da festa da empresa da sua família.

Se passaram mais de dez minutos e nós ainda estávamos esperando o ônibus, que parecia vir da china e não chegar nunca. Apoiei minha cabeça no ombro de Tris, e uma mulher chegou com um pequeno garoto do tamanho de Liz, e se sentou na outra ponta do banco.

O garotinho corria rente ao banco, deslizando o carrinho por ele e fazendo sons de animação, ele parou de frete a mim e Tris e sorriu, voltando a brincar com seu carrinho. Esfreguei minha bochecha no ombro de Tristan, de modo que meu cabelo passou em seu rosto, parecendo de longe que estávamos bem mais perto.

— Vocês poderiam parar com essa sem-vergonhice? — A mulher levantou segurando a mão de seu filho e o afastando de nós.

— Perdão senhora, está falando com a gente? — Tristan tomou a dianteira sem se afastar um milímetro de mim.

— Claro que estou. Meu filho tem cinco anos e não merece ver dois homens se esfregando no meio da rua. — Ela parecia indignada e ofendida. — Nos respeitem!

— Eu e meu namorado' — Ele enfatizou a última palavra. — não estamos fazendo nada de mais. E mesmo que estivéssemos "nos esfregando", como a senhora diz, isso seria o de menos, pois a rua é publica e não infringindo nenhuma lei.

— Estão infringindo as leis de Deus! — E agora estava armado o barraco com uma religiosa intolerante. — Vocês deveria procurar um médico para curar essa doença, são todos possuídos pelo demônio... — Ela vociferou mais meia dúzia de palavras, até que Tristan bufou e se virou para ela.

— Eu acho que quem deveria procurar um médico é você, para curar essa sua fé exterminadora, isso está fazendo tanto mal para você quanto faz para toda a sociedade. Será que é tão ruim conviver com pessoas diferentes? Que não segue o padrão imposto pelos outros? — Ele retrucou perdendo sua calma. — Eu não fiz nada você, mas se continuar com essa onda de ignorância gratuita eu precisarei chamar um policial, está ofendendo a mim e meu namorado.

— Vocês e sua raça imunda vão queimar no fogo do inferno! — Ela cuspiu flamejante.

— Seu filho não precisava estar vendo isso, eu espero que ele seja melhor que você e saiba respeitar todas as pessoas independente de qualquer coisa. — Cutuquei o braço de Tris para ele ver que o ônibus estava quase parando no ponto. — Passar bem!

Nós subimos no veiculo e nos sentamos nos assentos. Tristan bufou um par de vezes, passando a mão no cabelo e esfregando os olhos. Uma mania de quando ficava irritado. Apertei sua mão e sorri terno.

— Se acalme... Era apenas uma pessoa ruim. — Selei seus lábios demorado. Na verdade quem estava agitado era eu, o que aconteceu era uma prova de que as coisas ainda podiam dar errado. E se meus pais agissem do mesmo jeito?

— Uhum... — Ele assentiu e deitou a cabeça em meu ombro, fechando os olhos e relaxando.

(...)

Quando chegamos em sua casa, depois de um caminho pensativo e relativamente curto, eu já não consegui segurar os sentimentos ruins que vinham em relação ao acontecimento de pouco tempo atrás.

O medo e angustia transbordaram diante de meus olhos, em fazendo paralisar na porta e apenas sentia a visão embaças a medida que as lágrimas caiam descontroladamente, me engasgando e me fazendo soluçar.

— O que foi? — Tristan fechou a porta e me segurou até estar ajoelhado junto a ele. — Não fique assim, aquela mulher não pode nos atingir.

— E-Eu.. Tenho medo... — Eu soluçava e fungava, tentando controlar o choro e falar direito. — E-E se eles fizerem alguma coisa conosco, eu não posso te perder...

— Não vai acontecer nada, eu te prometo. — Ele me apertou em seu abraço e beijou minha cabeça até eu me acalmar. — A cada vez que isso acontecer pense que somos mais forte, que nenhuma palavra pode nos abalar. Eu sou a sua proteção e você a minha! —Beijou minha testa, me erguendo do chão em seus braços e me levando para seu quarto.

Onde deitamos e passamos horas daquele dia, apenas embalados um ao outros e em nossos sentimentos.


Notas Finais


E ai? Comentem, me digam o que acharam, critiquem façam o que vier na cabeça. Aceito tudo de bom grado!

Eu achei que esse cap deveria ser assim pois muitas fics, a maioria delas, retratam como se o mundo fosse colorido e ninguém arrumasse treta na rua por causa de um simples abraço entre pessoas de mesmo gênero.
Uma vez eu estava andando na rua abraçada a uma amiga e uma mulher passou resmungando e apontado para nós duas. Eu só acho que esse tipo de gente tinha que tomar bonitinho naquele lugarzinho <3

DEIXANDO BEM CLARO: não quis ofender religião alguma, e nem Deus.

E ai? Me contem se já aconteceu algo assim com vcs e o que faria caso acontecesse.

E me indiquem fics Yaoi e originais boas, tá difícil encontrar uma fic descente akie T-T Antigamente era só colocar na categoria que chovia fic bem escrita e com boa história. Eu chorava só nas sinopse, hoje vc vai pesquisar as fics e tem umas com 300 fav e cada cap tem 60 palavras, abreviadas e escritas com underline( _ ).
Mas se quiserem indicações me falem conheço uma que eu ajoelharia para continuação. (como: "Do começo ao fim" de Oliverpotter, uma das melhores fic que eu já li.)


Acho que é só... Indique para os amiguinhos, passem em The Reign of Two Kings, e não esqueçam de comentar.
Bjs e Até mais ver <3<3<3


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