1. Spirit Fanfics >
  2. The Beginning >
  3. Ao Tártaro Com Isso, Se Está Aqui Vamos Usar

História The Beginning - Ao Tártaro Com Isso, Se Está Aqui Vamos Usar


Escrita por: Sargent e philtatos

Notas do Autor


☀️CAPÍTULO ATUALIZADO☀️
Desculpem por não termos postado ontem, tivemos alguns imprevistos... Sabemos que vocês estão muito ansiosos por esse cap, então não vamos ficar aqui enrrolando... Boa leitura 😉🌚

(Créditos da imagem ao autor)

Capítulo 10 - Ao Tártaro Com Isso, Se Está Aqui Vamos Usar


Fanfic / Fanfiction The Beginning - Ao Tártaro Com Isso, Se Está Aqui Vamos Usar

 POV WILL

- É lindo Will, mas para que tudo isso?

Eu não sabia muito bem como responder, então fiz o que qualquer um faria em meu lugar, o beijei. Fiz o possível para colocar no beijo todos os meus sentimentos por ele, expressando toda a minha paixão e desejo, e quando ele me retribuiu da mesma maneira eu soube que ele também queria isso.

É incrível essa conexão que compartilhamos. Como se não fosse necessário palavras entre nós, como se compartilhássemos tudo por meio de gestos. Uma ligação que ultrapassa os limites do físico e enlaça nossas almas. 

O empurrei em direção a cama ainda absorto em nosso beijo, incapaz de me desgrudar dele por um instante sequer.

Quando senti as pernas de Nico tocaram a beirada da cama o empurrei levemente fazendo com que ele deitasse. O observei por um breve instante, gravando aquela imagem deslumbrante.

Os cabelos escuros bagunçados, espalhados no lençol branco, as pétalas negras ao redor se misturando a cor de suas roupas e cabelo, o reflexo dos pisca-piscas em seus olhos fazendo-os brilhar como o céu estrelado de uma noite tranquila e sem nuvens, a boca avermelhada e levemente inchada devido ao nosso beijo, a blusa tinha subido levemente expondo a barriga lisa e a pele pálida, ele estava simplesmente lindo.

Melhor dizendo, Nico di Angelo é divino.

Absorvendo com dificuldade a perfeição dessa imagem senti como se minha caixa torácica não fosse capaz de comportar o alvoroço do meu coração apaixonado. Como pode ser tão maravilhoso? A pergunta se repetia em minha mente.

- Eu te amo. – Sussurrei sincero, as palavras se derramaram de meus lábios como se eu falasse pela primeira vez em muito tempo.

Só tive certeza de que ele me ouviu quando um imenso sorriso se formou no rosto de Nico, tão magnifico quanto o por do sol. E então, eu também sorri, um pouco corado ao finalmente me dar conta do peso das palavras que acabei de dizer, mas sem um pingo de arrependimento ou incerteza.

Nico segurou carinhosamente meu rosto entre as mãos, mantendo um contato visual que pode ter durado por segundos, minutos ou horas... não sou capaz de dizer o tempo exato, apenas me perdi na negritude das pupilas dele, transbordando carinho, alegria e algo mais.

- Eu te amo, Will. - Ele disse de volta.

Todo meu ser falhou por um momento, ouvir a recíproca dita por Nico de forma tão limpa foi um pouco chocante, eu acreditava que ele ainda não tinha certeza do que sentia por mim. Quer dizer, é claro que ele sente atração e gosta de mim, se não, não teríamos passado por um terço do que construímos até agora.

Mas amor... eu só posso estar sonhando.

Nico di Angelo disse que me ama!

Cara, eu sou o semideus mais feliz de todo o universo!

Eu estou tão feliz que senti meus olhos começarem a marejar e é bem capaz que eu comece a me debulhar em lágrimas a qualquer momento.

Incapaz de segurar toda a felicidade que implodia de meu âmago, puxei-o para os meu braços e o abracei com toda minha força, logo sendo retribuído na mesma intensidade.

Depois de um tempo ainda envolvidos naquele contato tão íntimo, cercados por nossa confissão, o garoto que eu amo e que me ama de volta, disse:

– Will, agora que já fizemos o favor de quebrar uma ou duas costelas um do outro, eu preciso muito que você me beije.

Dei uma risada alta com sua fala e o afastei um pouco, então atendendo a seu pedido aproximei nossos rostos para beijá-lo.

Um beijo diferente de todos os outros que trocamos, com cada célula do meu corpo sentindo absolutamente todos os toques dele, desfrutando com devoção de cada centímetro de pele que consigo tocar, nossas respirações se misturando, nossos corações batendo tão forte que é possível senti-los pulsando em sincronia contra nossos peitos.

Enquanto o beijo sua declaração ronda por minha cabeça a todo instante, me sinto derreter nos braços de Nico. Pode parecer algo bobo, mas Nico me desmontou de tal forma que eu ainda não consegui me recuperar totalmente e francamente não sei se um dia conseguirei.

Me sinto tão imerso nele que só posso pensar no quanto preciso de mais, preciso de Nico, da pele dele contra a minha, senti-lo de toda forma possível, o quero por inteiro, o quero como nunca quis qualquer outra coisa na vida. Sinto a necessidade de mostrá-lo que eu sou dele e só dele, que nós somos um do outro.

Afoito, levei as mãos até a barra da camisa preta que ele usava e a puxei para cima com pressa, e ainda mais nervoso que eu, ele fez o mesmo com a minha.

Nos encaramos por mais alguns instantes e então voltamos a nos aproximar, dei um selinho estalado em sua boca gostosa e então fui descendo os selares por seu maxilar. Quando cheguei ao pescoço resolvi ousar um pouco mais e distribuí alguns beijos molhados, mordidas e chupões pelo local. Nico arfava sonoramente enquanto se deleitava com minhas carícias, uma das mãos segurava firmemente em meus cabelos puxando-os sempre que eu sugava sua pele com mais intensidade, a outra passeava por minhas costas distribuindo alguns leves arranhões que me deixavam arrepiado.

Meus dedos se fecharam com força contra o lado esquerdo da cintura fina de Nico, a pele macia se moldando perfeitamente contra minha palma.

Enlouquecido pelo desejo o puxei para outro beijo, dessa vez tão carregado de vontade, que não evitei morder seus lábios e chupar sua língua com volúpia, arrancando dele um gemido abafado contra minha boca e mais um puxão em minha nuca. Satisfeito com a reação de Nico sorri presunçoso e dei um beijinho carinhoso nos lábios agora avermelhados.

Voltei a descer os beijos por seu pescoço mas agora não me demorando tanto naquele local. Minha boca trilhou o caminho para a barriga dele, mordendo e lambendo ocasionalmente, Nico matinha os olhos fechados apenas absorvendo as sensações, mas eu queria que ele olhasse para mim. E foi ai que me lembrei de uma cena daquele "vídeo"... dei um sorrisinho malicioso.

Sem perder tempo em pensamentos, fiz o caminho de volta pelo tronco de Nico, arrastando o nariz pela derme cheirosa até parar em seu mamilo esquerdo, admirei a aureola amarronzada com volúpia antes de direcionar minha boca até o lugar e sugar lentamente, Nico abriu os olhos alarmado arfando e engolindo em seco, sustentei o peso do seu olhar carregado de prazer e levei minha mão ao seu outro mamilo estimulando-o também, ele então, abriu a boca bonita em um gemido mudo fazendo todo meu ser irradiar satisfação. Mas, ainda assim, achando que aquilo não foi o suficiente mordi levemente o biquinho já rígido onde anteriormente chupava fazendo com que ele arqueasse as costas e gemesse rouco.

Um sorriso cafajeste adornava meus lábios enquanto via as reações que que conseguia causar nele, é tão novo e tão bom. Ele me deu um olhar carregado de repreensão. (Até parece que ele não gostou). Já podia sentir minha ereção em atrito com a dele, a falta de um contato maior me enlouquecia.

Novamente, desci meus beijos pela barriga dele até o cós de sua calça, sem nunca quebrar o contato visual. Não quero perder nem um detalhe do que acontecer hoje. Estou motivado a fazer desse momento algo inesquecível e especial para nós dois.

Segurei o botão da calça jeans escura dele a desabotoando com facilidade e quando fui descer o zíper de sua calça meus dedos sem querer, ou não, tocaram sua ereção fazendo com que ele se arrepiasse e fechasse o olhos momentaneamente. Sorri novamente e ele revirou os olhos para mim fazendo com que eu sorrisse ainda mais, Nico suspirou e se levantou de repente ficando de joelhos em minha frente assim como eu estava.

Nico puxou meus cabelos colando nossos lábios mais uma vez esta noite e me beijou forte, mordendo meus lábios e tomando o controle de meu corpo por completo. Ele se pôs a desabotoar minha calça e a puxou com pressa, abaixando a própria logo em seguida. Me parece que o meu Lorde das Trevas estava com pressa. Já com as peças mais incômodas de roupa fora de nossos corpos, os corpos febris agora eram separados apenas pelos tecidos finos de nossas cuecas. Nico estava com uma cueca box estampada em algumas caveiras tocando saxofone, e confesso que a visão fez meu coração bater um tantinho mais apaixonado por ele no momento, eu adorei. Enquanto a mim... eu estou usando apenas com um cueca box vermelha e sem graça. 

Nico, mantendo seu ritmo um tanto sedento por minha pessoa, empurrou meu corpo de volta para o colchão, me deitando na superfície dos lençóis brancos com um cheiro gostoso de amaciante, provavelmente havia sido lavado recentemente já que da última vez que estive aqui o cheiro predominante era cheiro de Nico Di Angelo. Mas, deixando de lado meu devaneio totalmente desnecessário sobre o cheiro dos lençóis do meu amor, vamos voltar para o que realmente é o foco no momento.

Nico di Angelo por cima de mim, delineando todo meu corpo com olhos negros queimando em desejo palpável. 

Ele passou os dedos por meu abdômen lambendo os lábios vermelhos em admiração. Hades que me perdoe mas o fogo do inferno não é capaz de causar um por cento do dano que as iris flamejantes de Nico causam ao se demorar por todo meu corpo. O calor dele é sufocante. Me sinto inebriado, afogado em líbido.

Se aproximando de meu rosto novamente com um caçador que acaba de encurralar o monstro, ele se aproximou de meus lábios novamente, os provando como se fossem sua ruína, a expressão carregada enquanto passava a língua atrevida por eles. A este ponto eu não sou capaz de nada além de me subjugar aquela postura imponente que o tomou, a mesma que ele adota sempre que carrega a necessidade de proteger que ama, de lutar pelo que teme perder, é coragem, determinação, é amor.

Me sinto tão perdido em Nico que foi uma surpresa quando senti os dedos dele deslizarem pelo meu corpo orvalhado pelo suor que o calor do momento nos traz, a mão traiçoeira dele logo se alojou no elástico apertado do cós de minha cueca. Senti o sorriso dele se formando contra minha boca enquanto ele deslisava dois dos dedos entre o elástico e a pele sensível da minha virilha, levando uma onda de arrepio por minha espinha. E para quebrar de vez com toda a linha racional que ainda me restava ele esgueirou o dígito para uma área ainda mais sensível. Ele segurou firme em meu pau já totalmente teso. O toque foi tão gostoso e inesperado que eu engasguei.

Deuses o que fizeram com o meu Nico, ele não era tão safado assim... Mas seja lá o que está acontecendo não deixem que pare porque eu estou ficando louco em conhecer esse lado dele.

Animado com minhas reações, Nico resolveu se empenhar um pouco mais no que está fazendo e começou a massagear meu membro ainda por cima do tecido - em minha opinião, completamente desnecessário - da minha cueca.

O toque dele se mantinha firme e vagaroso, totalmente focado em minhas expressões, atento aos sons manhosos que deixavam meus lábios a cada movimento firme que ele faz em mim.

Nico aproximou nossos rostos novamente fazendo-me erguer um pouco a cabeça ávido pelo toque de seus lábios nos meus mais uma vez, porém ao invés disso ele curvou os lábios em riso singelo e encostou nossos narizes, roçando-os lentamente, exalando cuidado. O gesto me fez transbordar. Todas as sensações se maximizaram, fluíram e me tomaram por completo. Cada toque, arfar, sentimento, calor. Me sinto preso entre a consciência e a insanidade, entorpecido por ele.

Delicadamente Nico se colocou à distribuir mais beijos, por minhas bochechas quentes, maxilar e pescoço... chegando enfim ao meu abdômen, deixando pela região além da sensação de seus lábios suaves, a ardência de suas lambidas e o formigamento onde seus dentes prenderam minha pele por alguns segundos. Com a mente nublada pelas sensações novas que Nico me causava eu só sou capas de apertar os lençóis entre meus dedos, arfar e gemer baixinho. Me sinto uma completa bagunça.

Ele chegou ao cós da minha cueca e olhou para mim como se estivesse pensando no que fazer a seguir. Instantaneamente minha respiração se tornou mais rápida, carregada em antecipação. Ele demorou mais um instante intercalando o olhar entre meu rosto corado e a única peça ainda restante em meu corpo, os dedos finos alojados em minha cintura se arrastando delicadamente por minha derme. Nico mordeu os lábios demonstrando um pouco do nervosismo que parecia ter se perdido a minutos atrás, mas que claramente ainda estava presente. Ele levou os dedos até o elástico preso a minha cintura e o puxou levemente para baixo, observando atentamente cada detalhe de minha intimidade que aos pouco era revelada a ele.

Senti um uma leve vergonha tomar conta de mim ao contatar o quão exposto estou à ele. Mostrando tudo de mim. Entregando  tudo de mim. Porque eu o amo, porque ele me ama.

Levo as mãos ao rosto, no impulso de encobrir minhas expressões e talvez assim disfarçar um pouco da vergonha que senti ao não ter mais nada que cobrisse meu corpo. Pelo Olímpo, eu realmente estou fazendo isso.

Pude sentir a aproximação dele antes mesmo de sentir suas mãos ásperas tocarem as minhas, Nico as afastou de meu rosto delicadamente, as maças do rosto rubras também demonstrando seu acanhamento. Ele levou minhas mãos até os próprios lábios beijando o dorso com carinho, logo depois sua mão esquerda foi para em meus fios suados em um cafuné gostoso.

- Ei. - me chamou com suavidade. - Você é lindo, Will. Cada aspecto de você brilha em uma intensidade cegante. - Sussurrou contra minha têmpora. - Me sinto ainda mais apaixonado a cada traço novo que você apresenta a mim, seja do seu corpo ou da sua personalidade. - O tom que ele usou foi tão brando, como se fizesse uma confissão. -E eu quero descobrir mais, quero te desvendar por inteiro e estou disposto a me entregar à você da mesma forma... Porque eu te amo. 

- Eu te amo.

O puxei para mais um beijo, um beijo intimo, entregue. Minhas mão se embrenharam pelos fios longos do cabelo dele, suas palmas quentes de volta a pele de meu quadril, a falta de roupas entre nós intensificando a ficção entre nossos corpos. Senti a mão de Nico deixar minha cintura e se direcionar a pele minha coxa, onde ele aplicou um pressão gostosa que me fez soltar um grunhido entre nossos lábios. Minha perna inconscientemente foi para o quadril de Nico, aproximando um pouco mais nossas virilhas e provocando um gemido arrastado de ambas as partes.

O calor me tomava por inteiro mais uma vez, o corpo de Nico se arrastando em cima de mim, nossas pélvis se arrastando deliciosamente uma sobre a outra, com o tecido da cueca dele ainda entre nós, mas que não anulava nem um pouco a sensação de euforia que tomava nossos corpos. Minhas unhas se arrastavam pelas costas dele em êxtase, nossas respirações era uma bagunça de arfares inconsistentes e o beijo já se tornava um confusão molhada de linguás que se encontrava até fora de nossas bocas, urgentes e incapazes de se manter longe uma da outra.

Nico se afastou um pouco, com nossos corpos ainda roçando um contra o outro, ele passou os dígitos por minha maça do rosto, em seguida, direcionou dois dos dígitos até meu lábio inferior arrastando-os pela pele macia do local e forçando um pouco me fazendo abrir a boca em um gesto automático. Logo os dedos logos tomavam um contraste instigante com o músculo quente de minha boca.

- Chupe. - Ele disse rouco. Os lumes negros tomados por luxúria arrancando um gemido sôfrego do fundo me minha garganta. Não pensei duas vezes antes de fechar minha boca sobre os dígitos dele e chupá-los com vontade, nossos olhas em um contato fugaz, não se desprendendo um do outro em momento algum. - Ah, Will. Quero fazer isso em você.

Minha mente bagunçada demorou alguns instantes para decifrar sua fala necessitada, e quando finalmente foi capaz de processá-la, meu corpo inteiro tremeu em desejo. - Por favor. - Assenti em seguida para reforçar minha resposta verbal.

Mais uma vez ele desceu por meu torso, deixando o rosto bonito vergonhosamente perto de minha virilha, onde meu membro teso brilhava um pouco devido ao pré gozo que era expelido em abundância, ele o encarou por alguns segundo me fazendo corar ainda mais, e após um lamber de lábios ele olhou em direção ao meu rosto, me revelando sua face também tomada pelo tom carmesim. O olhar que ele me direcionava, perguntava sem palavra se devia prosseguir, (DEUS É CLARO QUE ELE DEVIA PROSSEGUIR!), mas ao invés de falar isso eu apenas assenti.

Mantendo a atenção em meu rosto ele tortuosamente deixou alguns beijos molhados pela linha de minha e coxas. Sem saber o que fazer, segurei nos lençóis e mordi meus lábios ansioso. Quando Nico enfim abriu a boca e tocou minha glande com a ponta da língua foi como se Gaia tivesse acordado novamente e o mundo estivesse acabando de novo.

- Deuses Nico... – Gemi. Se sentindo um pouco mais seguro, ele lambeu toda a minha extensão da base até a ponta onde abocanhou a glande chupando com força, absorvendo um pouco do meu líquido que antecipava meus prazer. – Ahhhh... Meu gemido saiu arrastado e alto, carregando com ele toda minha racionalidade.

Depois disso eu já não ligava se todo o acampamento pudesse ouvir, tudo o que importava era os movimento da boca de Nico em meu membro, ele desceu um pouco mais, testando o quanto sua boca gostosa era capaz de abrigar, e voltando até a ponta em movimentos lentos. Ele chupava cada vez mais forte, os movimentos se intensificavam e os nós dos meus dedos já estavam dormente devido a força que eu usava para apertar o lençol.

Com um gemido mudo e um arquejo de meu corpo quanto senti minha glande tocar sua garganta ao passo que ele desceu a boca até o nariz tocasse em minha virilha, soltei o tecido em que me agarrava e enfiei os dedos pelos cabelos macios de Nico, puxava seus fios, mas ao não calcular minha força acabei sentindo ele engasgar e afastar o rosto rapidamente. – Nico, eu... Eu... me desculpa – Falei um pouco desesperado.

Ele respirou fundo se recuperando, mas em seguida sorriu para mim. - Está tudo bem.

Nico segurou minha mão e a colocou no cabelo dele novamente, voltando a alojar meu membro em sua cavidade, deixando que eu ditasse o ritmo, e ainda um pouco receoso tentava levá-lo com o máximo de cuidado possível, me sentindo mais confortável e seguro aos poucos, fazendo-o aumentar a velocidade aos poucos, e sentindo o prazer tomar cada célula do meu ser. 

- Nico... Hum... eu vou... - Eu estava a segundos de um orgasmo e mesmo após focar em meu rosto novamente, demonstrando que entendeu o que meus lábios foram incapazes de pronunciar, ele não parou de me chupar, deixando tudo ainda mais excitante, enlouquecedor. Não aguentando mais segurar, arquejei minhas costas e me inebriei ao me sentir derramar na boca dele. – NICOOOO... – Meu gemido foi um urro, como se eu estivesse clamando pelo nome dele. Ele engasgou um pouco devido a intensidade com que o líquido denso foi expelido de meu pau, mas o engoliu com uma caretinha fofa, provavelmente devido ao gosto peculiar, deixando apenas um fio do meu gozo escorrer por seu queixo.

Eu ainda tremia quando ele se jogou ao meu lado.

- Eu fui bem? – Ele perguntou arfando, e levando a mão a testa, acanhado. Como se instantes atrás não tivesse sido um completo safado ao ter meu pau em sua boca e me fazer gozar nela.

- Bem? – Eu perguntei ainda ofegante, não discernindo a pergunta dele direito. – Você... Você foi incrível Nico... Tem certeza... de que... nunca fez isso antes? – Minha voz falhava em algumas palavras, devido a minha respiração acelerada.

- Claro que sim! – Ele disse meio ofendido e eu sorri.

- Você foi tão bem di Angelo... Que eu espero conseguir te retribuir a altura. – Ele olhou para mim confuso. Ainda trêmulo fiquei por cima dele que ainda estava de cueca e lambi o fio branco que lhe escorria pelo queixo o beijando logo em seguida sentindo o meu gosto forte em sua boca. – Eu te amo, Nico di Angelo. – Falei em seus lábios o beijando novamente e puxando sua cueca para baixo, me dando ao prazer de admirar todo o seu corpo. – Você é lindo Nico, muito lindo mesmo. – O beijei mais uma vez e desci em direção as suas pernas.

Fui mordendo suas coxas vagarosamente enquanto o sentia estremecer. Quando cheguei ao seu membro completamente duro senti a saliva se acumular em minha boca, e não resisti em colocar a língua para fora e deslizá-la com prazer da base até sua ponta rosada do pênis de Nico, sentindo suas veias pulsantes contra minha boca. Ele arqueou as costas e levou as duas mãos aos meus cabelos. Tudo na situação parece tão irracionalmente gostoso, o peso dele conta minha língua, o gosto singular de sua excitação em meu paladar, o puxar contido em meus fios, me sinto embriagado pela intensidade de emoções que cercam o momento e se chocam contra nós com violência.

Deixei que ele se abrigasse um  pouco mais em minha cavidade, aprofundando o contato pecaminoso, descendo e subindo em sua extensão com vontade, vendo Nico se tornar uma bagunça de gemidos e arfares, sua força em meu couro cabeludo aumentar a cada vez que eu o chupava com força, tomando tudo para mim, seus gemidos, seu prazer que se dissolvia gostoso em minha boca.

-  Solace... – O som arrastado da sua voz gemendo meu nome é mais bonito do que qualquer música que eu já tenha ouvido. 

Quanto mais rápido eu o engolia, mais alto se tornavam os seu gemidos. Me mantive naquele ritmo por mais alguns minutos me dedicando aos movimentos e me encantando com os sons que ele soltava, mas depois de um tempo comecei a sentir um pouco de incômodo em meu maxilar, tirei seu membro de minha boca com uma última chupada na glande rosada e passei a estimulá-lo com a mão, distribuindo beijos por sua extensão e chegando a um lugar onde eu ainda não havia explorado.

Um pouco incerto mas curioso com a reação que arrancaria dele passei a língua pela pele sensível que fica entre seu falo e suas bolas, logo após me direcionando ao testículo esquerdo onde passei meus lábios com calma sentindo a textura daquela área e guiado pela vontade insana de desbravar aquela região o coloque na boca e apliquei uma sucção leve no local vendo Nico se contorcer baixo de mim e soltar um: – Porra, Will! –  totalmente esganiçado.

O membro dele pulsou contra minha palma que ainda o estimulava em um vai e vem constante, apertando a glande inchada, passando meu dedo ao redor a cada vez que que minha mão subia, descendo com pressão e nunca parado de chupar suas bolas. Mais uns minutos com esses movimentos e ele gozou para mim. Subi minha boca pelo falo molhado buscando também provar de seu gosto e deixando e o chupei mais algumas vezes prolongando o orgasmo dele e absorvendo cada gota de seu prazer. E então, satisfeito com meu trabalho olhei para ele.

Nico estava suado, as mechas negras se grudavam ao redor seu rosto, os olhos estavam fechados bem apertados como se ele ainda estivesse sentindo o orgasmo, as bochechas vermelhas e seu peito subia e descia freneticamente ainda tendo alguns espasmos eventualmente, os lábios estavam entreabertos, úmidos e muito vermelhos como se ele ainda estivesse no meio de um gemido, acho que nem a visão de todo poder do Olimpo chega aos pés desta visão tão bela. E eu sou um puta privilegiado por poder admirá-la.

- Você é uma delícia, Rei Fantasma.

- Acho que... que posso dizer... o mesmo da sua boca... – Sorri orgulhoso de mim mesmo.

Eu me sentia completamente satisfeito e acredito que Nico também, mas ainda há mais um passo que quero dar com ele, e este é a parte que mais me assusta. Não queria pensar muito nisso, eu quero tentar e sei que ele também, então, não devo me prender a receios infundados. Eu o quero, ele me quer. Esse é o importante. E mesmo que tudo acabe sendo uma catástrofe terá sido uma catástrofe compartilhada entre nós, em nossa intimidade, e que podemos ir corrigindo com o tempo, afinal, independente de como termine, será um momento especial para nós dois.

Então jogando todas as minhas paranoias para escanteio, coloquei o corpo sobre o dele e o beijei mais uma vez, e sem dificuldades nosso beijo foi se aprofundando, nossas mãos entusiasmadas se espalmando por todos os cantos até que a de Nico timidamente segurou em minha nádega esquerda, sem apertar apenas passeando por ali, me pressionei ainda mais sobre ele, meu quadril se movimentando instintivamente, o sentindo começar a ficar duro novamente, nossos corpos suados deslizando, quentes um contra o outro.

Ainda prezo no deleite que os movimentos entre nossos corpos causavam, me senti um pouco confuso quando Nico interrompeu nosso beijo.

- Will?

-Sim?

- Qual de nós vai... você sabe... – Ele parecia envergonhado mesmo depois de tudo que havíamos feito até então, era incrível como ele podia passar de tímido a atrevido em questão de segundos. 

- Você quer saber qual de nós vai ser o passivo?

Ele assentiu, ficando mais vermelho do que já estava, se é que isso é possível.

- Hoje é o seu aniversário, e apesar de saber que independente da posição estarei me entregando a você, eu quero muito sentir você dentro de mim esta noite. Minha alma já é sua, e hoje quero te entregar meu corpo. – Agora eu estava corando, Apolo do Sol como isso é embaraçoso. – Mas na próxima vez eu quero ter o prazer de tomar você por inteiro. – Eu disse prezo mais uma vez em seus olhos escuros, o sentindo tremer levemente em baixo de mim.

- C-Certo... - Ele abraçou meu tronco, prendendo-me contra si. - E Will, sei que não importa em qual posição a gente faça, se for com você é o que me basta. Eu te amo. – Eu não sabia que era possível amá-lo mais do que eu já estava amando até aquele momento, mas com certeza, meu coração pulou um batida.

Nico olhou para o lado e viu que a gaveta do criado mudo estava aberta. Ele se afastou ligeiramente compartilhando um último olhar e então, se arratou pelo colchão até a cabeceira da cama onde estava o móvel, mexeu por ali rapidamente e logo se voltou para mim mais uma vez, agora com alguns objetos nas mãos e as bochechas tão vermelhas que pareciam estar a ponto de explodir.

Quando consegui distinguir o que eram os objetos nas mãos dele confesso que também senti minhas bochechas esquentarem. Ele colocou os objetos sobre a cama, seus gestos atrapalhados devido ao embaraço, mas lá estavam eles. Uma cartela cinza com três camisinhas, um recipiente cilíndrico com o rótulo que expunha em letras azuis a palavra "Lubrificante" e um panfleto obtendo imagens que demonstravam passo a passo como vestir uma camisinha corretamente. Soltei uma risadinha nervosa ao perceber que Nico estava muito bem preparado para aquilo.  

- Ao Tártaro com isso. – Resmungou. – Se isso está aqui então vamos usá-lo.

Ver que mesmo com o acanhamento gerado pela situação, Nico ainda conseguia soar tão confiante com o que estávamos prestes a fazer,  desencadeou um arrepio de desejo por todo meu corpo.

Nico destacou uma das camisinhas da cartela e a abriu com cuidado, segurou a ponta e a deslisou meio sem jeito por seu membro teso, visualizar a cena foi tão excitante que senti o ar faltar em meus pulmões, a antecipação tomando conta de mim. Ele por fim, voltou seu olhar flamejante em minha direção, a aura dominante tomando conta dele novamente, me fazendo vacilar por um instante.

Ainda estancado no mesmo lugar desde que ele foi até o criado mudo, tive que me forçar a me mover quando Nico fez um gesto indicando que eu me deitasse nos travesseiros. Ele estudou meu corpo, gravando cada pedacinho bronzeado de minha pela e então se colocou a minha frente, repousou a mão em meu joelho indicando que eu o flexionasse para que ele se posicionasse melhor ali, e assim que o fiz ele se sentou sobre os calcanhares.

- Abra as pernas. – O tom rouco fazendo meu coração acelerar automaticamente e as pernas obedecerem em um comando involuntário, me expondo totalmente a ele. Eles passou a língua pelos lábios me admirando daquela forma vulgar, mas deliciosa. – Se em qualquer momento você não se sentir confortável ou se quiser que eu pare basta me dizer. – Assenti debilmente. – Eu te amo.

Nico segurou firme na parte interna das minhas coxas, abrindo-as um pouco mais, então passou os lábios molhados de saliva pela região me causando sensações gostosas e torturantes que me faziam ter vontade de fechar as pernas, mas que era impedida devido a pressão determinada de suas mãos a mantê-las mesmo no lugar.

Assim como sua boca, suas mãos também desciam por minha pele, até que ambos chegaram a minha parte mais íntima. As mãos fortes afastaram minhas bandas e a respiração quente me atingiu lá. Minhas pernas tentaram se fechar, mas o movimento foi ineficaz com o corpo de Nico entre elas, meus olhos se fecharam e sem tempo de associar todas as emoções que me tomavam, senti o músculo quente e molhado da língua dele rodear a região para logo em seguida ter seus lábios se fechando ali, pressionando meu orifício e o sugando com vontade.

Meu gemido foi incontrolável, o som alto deixou meus lábios arrastado e entrecortado. Minhas costas se arquearam e meus olhos se reviraram em prazer, aquilo foi incrível.

Incentivado por meus gemidos, Nico voltou a se dedicar a minha entrada que pulsava desesperada com os toques dele. Nico lambia, chupava, deslizava os lábios pela região e vez ou outra se arriscava a forçar seu músculo contra minha entrada a invadindo levemente, arrancando de mim alguns xingamentos e gemidos ininteligíveis.

- Você é tão bom Will. - Abri meus olhos tentando assimilar o que ele havia dito, mas minha mente nublada não foi capaz de assimilar uma palavra sequer, eu só queria que ele voltasse ao que estava fazendo. - Eu posso? - Questionou, e mesmo não conseguindo discernir o que ele disse, entendi ao que ele fez um gesto com a cabeça indicando o pote de lubrificante jogado na cama.

Assenti, talvez um pouco frenético demais, mas droga, eu só queria que ele fosse logo em frente com isso, porque eu me sinto sedento e Nico é a última gota de água do universo.

- Por favor... – Fui capaz de balbuciar

Ele assentiu, abriu o frasco já em suas mãos e colocou um pouco do gel sobre a palma, então espalhou uma boa quantidade em três dos seus dedos logos e um pouco a redor de minha entrada que piscava ansiosa, circulou o indicador lubrificado por ali e então começou a força-lo para dentro. O contato inicial não doeu, foi apenas uma sensação diferente, um pouco desconfortável. Os órbes negros fixados em minha face, buscando alguma expressão de rejeição ou dor, mas lhe ofereci um sorrisinho contido, querendo que ele continuasse.

Nico passou algum movimentando o dedo indicador em meu interior, me fazendo sentir cada vez mais relaxado, e ao perceber que eu já manhava um pouco com seus movimento forçou o segundo dedo contra meu buraquinho apertado causando agora uma leve ardência ao que se inseria ali, ele retomou os movimentos de vai e vem, às vezes, abrindo um pouco os dígitos com o intuito de me dilatar um pouco mais para receber o terceiro dedo e quando este começou a me invadir não fui capaz de reprimir um grunhido de dor, mesmo relaxado, aquela intromissão doeu um pouco, mas ao sentir o olhar preocupado de Nico sobre mim, apenas assenti para que não parrasse. Assim, seus dedos voltaram a se mover em mim, um pouco incômodos no começo, mas gradativamente se tornando prazeroso.

Meu quadril não se contentava mais em se manter parado, eu rebolava em seus dedos buscando mais daquele contato inusitadamente delicioso. Estava tão bom que em um rebolar mais empolgado, os dedos de Nico se forçaram um pouco mais para cima tocando um ponto específico que me fez treme, gemer e praticamente chorar de prazer. Espasmos deliciosos se espalharam por meu corpo, minhas vistas escureceram e meus dedos dos pés se contorceram. Deuses, respirei fundo, eu preciso demais.

A minha frente Nico havia parado com os movimentos, os olhos tão caóticos que ficava difícil decifrar o que ele sentia, a boca bonita estava aberta em um circulo perfeito e seu peito subia e descia com urgência. 

- Nico, eu quero você. - Ainda imóvel ele me olhou confuso. - Quero você dentro de mim, quero sentir seu pau me invadir. - Não sei de onde tirei forças para dizer tais palavras, mas aquilo o deixou ainda mais desestabilizado.

Tortuosamente Nico deslisou os três dedo para fora, direcionou a mão melecada com lubrificante até seu membro rígido, espalhando o gel pelo local, parecendo não se sentir escorregadio o suficiente ao que se masturbava lentamente em minha frente, ele clocou um pouco mais do conteúdo na mão e o espalhou ali.

Ele se deitou sobre meu corpo, entre minhas pernas, usando um braço como apoio rente a minha nuca para que ser peso não caísse totalmente sobre mim, abracei seu tronco magro passando minhas mãos por suas costas e mordi meu lábio inferior com força, tanta força que logo senti o gosto característico do sangue se espalhar em meu paladar. Nico então, juntou nossas bocas, um ósculo profundo, misturado com nossos gostos, sêmen, Nico e sangue.

Com a mão livre Nico posicionou seu membro contra minha entrada e forçando o quadril para frente ainda com nosso beijo firme, começou a me adentrar. Por Apolo, a dor causada por seus três dedos não chegava nem perto da que senti ao que Nico causava ao que me preenchia aos poucos, me senti latejar a sua volta, meu interior pulsando fortemente ao tentar expulsá-lo. Um gemido sôfrego saiu por nossos lábios que já não eram mais capazes de manter o beijo, minhas unhas curtas se afundaram na pele macia das costas de Nico, tentando descontar a dor que eu sentia.

- Você... hmm... quer que eu pare. - Ele perguntou com dificuldade ao que fitava meus olhos marejados. Neguei com a cabeça, incapaz de proferir qualquer coisa que não fosse um grito. Apenas passei uma de minhas pernas por cima dele, abraçando sua cintura e o forçando a ir mais fundo e ao que senti sua virilha tocar minha bunda, finalmente soltei o ar que mantinha prezo em meus pulmões. - Droga Will, é tão apertado. - Ele disse com a cabeça em afundada no travesseiro enquanto as veias de seus braços se tornavam proeminentes devido ao esforço que ele fazia para se manter parado e me interior pulsava sufocante em seu falo.

Doía, mas ao mesmo tempo era extremamente prazeroso sentir cada centímetro dele contra minhas paredes internas.

- S-Se mexe, por favor... - Eu disse, a voz entre um gemido e uma súplica.

Ele afastou o rosto do vão de meu pescoço e voltou a fixar seus olhos em mim ao que seu quadril vagarosamente voltava para logo em seguida estocar contra mim novamente, mantendo o vai e vem lento enquanto eu me acostumava ao seu tamanho e me moldava a sua grossura, tão bom.

Aos poucos fomos encontrando nossa sintonia, o atrito gostoso que nossos corpos orvalhados de suor causavam a cada investida mais forte que Nico, os gemidos se misturando no cômodo, os meus finos e manhosos, os dele grossos e ofegantes, minhas unhas se arrastando por suas costas e se afundando em seu couro cabeludo, uma das mãos fortes dele pressionando minha cintura com possessão a outra fincando as unhas curtas em minha coxa a mantendo firme ao redor de sua cintura fina.

Me sinto viajar, ser teletransportado para outra dimensão, onde só o resvalar de nossos corpos pode ser observado, o encontro entre nossas pélvis e nossos gemidos escutados, o calor do contato de nossas peles sentido, o cheiro de nosso sexo viajar pelo ar ao nosso redor e gosto de nosso beijo agraciando nosso paladar.

- Nico...

Puxei seus cabelos para trás, fazendo-o levantar o rosto, alinhando nossos olhares. Ele soltou um som entre um grunhido e uma afirmação para que eu continuasse.

- Mais... Mais rápido...

Ele mordeu o lábio inferior já maltratado e levou a mão que estava em minha perna até meu braço viajando as ponta dos dedos por ali até encontrar minha mão posicionada em suas costas, entrelaçou nossos dedos e então colocou as palmas juntas contra o travesseiro, rente a minha cabeça. E sem mais delongas voltou a estocar contra meu interior febril, agora em movimentos rápidos, fortes, fundos e certeiros. Atingindo minha próstata vezes seguidas me fazendo delirar de prazer.

Me sentia prestes a gozar, os movimentos ritmados me levando ao ápice de todo o prazer que jamais imaginei ser capaz de sentir, e para meu desespero se tornar completo a mão de Nico que até então ainda pressionava minha cintura foi até meu membro teso que já expelia pré-gozo em abundância, me estimulando na mesma frequência eu que seu pau me fodia.

 Nico juntou nossas bocas em um beijo afobado, onde nossas línguas se encontrava mais fora do que dentro da boca.

- Porra, Will... - Gemeu sofrego contra minha orelha, mostrando que também já estava próximo de alcançar o próprio ápice.

Assim, quando ele atingiu minha próstata mais um vez não fui capaz de conter, com uma mordida em seu ombro para descontar as sensações estonteantes trazidas por meu clímax, milhares de explosões tomaram todo o meu ser, quando, por fim, me senti jorrar entre nossas barrigas, gritando seu nome em total deleite.

Nico ainda foi capaz de investir mais algumas vezes contra minha entrada que o apertava ainda mais devido aos espasmos que ainda tomavam meu corpo após meu orgasmo, então, com toda sua atenção voltada para minhas feições inebriadas de satisfação, ele se derramou na camisinha e desabou um pouco de seu peso sobre mim, esgotado.

- Nico... - eu disse baixinho, sentindo um pouco de falta de ar. - você está me sufocando.

Senti o sorriso dele se moldar contra a pele do meus pescoço, mas logo ele colocou força contra seus braços e foçou o próprio corpo a se joga para o lado, onde se manteve em silêncio por algum tempo, enquanto ambos olhávamos para o gesso branco do teto do Chalé de Hades e absorvíamos o que acabou de acontecer. 

– Wil?

O tom dele um pouco receoso ao pronunciar meu nome.

- Sim. - Sussurrei ao que me aproximava um pouco mais dele, deitando em seu peito quente, abraçando a cintura fina que eu tanto gosto, ao que o sono e cansaço aos poucos me ganhavam.

- Quer namorar comigo? – Tão rápido quanto um tênis voador de Hermes, minha cabeça se levantou para encará-lo.

- Achei que já estivéssemos namorando... – Falei ainda rouco e baixo, tentando driblar o sono.

- Eu nunca escutei um pedido formal. – Ele disse sorrindo.

- Você está certo. - O abracei mais forte e voltei a deitar a cabeça no conforto de sua pele. - Claro que eu aceito. – Dei um selar demorado em seu peito, estava cansado demais para me movimentar além disso, ele beijou o topo de minha cabeça e eu sorri bobo de amor.

- Eu adoraria dormir agora, mas nós estamos muito sujos. – Olhei para sua barriga para confirmar a veracidade de suas palavras e me deparei com a bagunça que eu havia feito por ali e sorri de novo. – Eu posso sentir você sorrindo, Solace. – Esse comentário só fez com que meu sorriso se tornasse ainda maior e um sonzinho arteiro me denunciasse. Eu podia jurar que ele estava revirando os olhos, mesmo sem olhar para ele. – Vamos. - Ele se levantou a contra gosto e eu me deixei levar pela visão de suas costas arranhadas e sua bunda branquinha, me julguem mas vocês também estariam olhando se estivessem na minha posição (o que nunca vai acontecer já que ele é só MEU). – O que está esperando, Will? – Eu suspirei, deixando que um biquinho enfezado adornasse meus lábios.

- Não consigo me mexer depois disso tudo.

- Eu te machuquei? – Ele perguntou preocupado.

- Claro que não, você foi perfeito, Nico, eu não poderia esperar uma primeira vez melhor, só estou um pouco dolorido e cansado.

- Tudo bem então, por mais clichê que possa parecer, eu te carrego. – Ele veio até o lado da cama onde eu estava, passou um dos braços por baixo de minhas pernas e o outro por meus ombros, e então, com cuidado me levantou, segurando-me como se eu fosse um bebê e pudesse estilhaçar a qualquer segundo. Agora fui eu quem revirou os olhos, mas jamais seria capaz de reclamar de sua preocupação, na verdade eu gostei tanto que me aconcheguei contra ele e me deixei ser levado até o banheiro.


Notas Finais


Esperamos que vocês tenham gostado e surtado e amado e que tenham dado risada, esperamos ter superado as espectativas de vcs... Até o próximo cap, com muito mais solangelo e cenas quentes, engraçadas e românticas 😉😉😙😙😙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...