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História The Beginning - A Grande Guerra Alimentícia


Escrita por: Sargent e philtatos

Notas do Autor


☀️ CAPITÚLO ATUALIZADO ☀️
Faltando 2 minitos para a meia noite aqui estamos nós... Foi mal pela demora, esperamos que gostem.
Boa leitura 😉

(Créditos da imagem ao autor)

Capítulo 12 - A Grande Guerra Alimentícia


Fanfic / Fanfiction The Beginning - A Grande Guerra Alimentícia

POV NICO

O simples ato de acordar se transformava em algo encantador quando Will Solace o fazia para você, cantando no seu ouvido e te cobrindo de beijinhos carinhosos.

Ele deslizou os lábios pela minha bochecha e plantou dois selinhos em cada uma das minhas pálpebras, tão suave quanto a brisa daquela manhã. Eu já havia acordado e ele sabia disso graças ao sorriso gigantesco que se esticou em meus lábios, mas apenas continuei parado de olhos fechados, deixando que Will me mimasse um pouco mais.

Oh deuses, como era bom simplesmente existir ao lado dele.

Senti seu peito macio contra o meu e enlacei sua cintura com os braços enquanto ouvia a canção que ele cantava baixinho preencher tranquilamente o até então silêncio em meus ouvidos, a melodia constantemente interrompida pelas pausas que ele era obrigado a fazer a cada vez que dava um e outro beijo em minha pele.

A música era Time In a Bottle, do Jim Croce, mas soava infinitamente melhor na voz do meu Raio de Sol.

Sem perceber, talvez impulsionado pela música antiga saindo rouca de sua garganta por causa de seus gemidos na noite passada, comecei a cantar baixinho contra o emaranhado de cabelos dele que esbanjavam o cheiro gostoso do meu shampoo. Minha voz jamais seria metade do que a de Will era, mas mesmo assim ele parou de cantar e ficou quietinho, se encolhendo no meu peito para me ouvir cantar.

Ele soltou um suspiro profundo quando a música acabou e apoiou o queixo no meu tronco para ficar me encarando. Ficamos alguns instantes assim, apenas apreciando um ao outro, deixando que as lembranças e sentimentos nos invadissem.

Eu nunca havia visto os cabelos de Will tão bagunçados e fofos e corei de vergonha ao imaginar que os meus deveriam estar parecendo um ninho de ratos, nem de longe tão adoráveis quanto os cachinhos volumosos e rebeldes que ele esbanjava com louvor. Will corou ao me ver corar. Caímos na risada sem motivo aparente, apenas felizes demais para fazer qualquer coisa além de amar um ao outro.

- Eu te amo – Disse eu, como se dissesse que a Terra é redonda ou o céu é azul. Era um daqueles fatos incontestáveis que ninguém poderia negar pois não passavam da mais pura e gritante verdade.

- Definitivamente o melhor bom dia que já ouvi na minha curta vida. - Ele pausou intencionalmente, tentando me envolver em suspense, então disse: - Eu também te amo. – Seus olhos sorrindo junto logo após sua fala, expondo sem receios, a mais pura e doce alegria do mundo. Deuses, Will Solace me amava e eu o amava de volta com a mesma intensidade avassaladora.

Fizemos amor juntos. Contemplamos um ao outro com nossos corpos e corações.

- Do que você está rindo, babacão? – Perguntou, corando ainda mais, como todas as vezes em que eu ria.

- É que eu te amo e você me ama. – Tentei dizer entre os risinhos. Deixando claro o que tudo que aquelas poucas palavras englobavam era o suficiente para que o sorriso nunca mais fosse capaz de deixar meus lábios.

Will se embalou na minha singela felicidade e começou a rir também quando entendeu o motivo pelo qual eu estava tão alegre. Eu o amava e ele me amava também.

Que ridículo era o fato de que os nossos corações baterem tão forte quando estamos perto um do outro. Que ridículo era a necessidade que nossas bocas tinham uma da outra. Que ridículo era me sentir tão feliz por simplesmente poder abraça-lo, quando eu achei que o Tártaro havia destruído tudo, que havia arrancado sem um mínimo de piedade, minha capacidade de amar e ser amado de dentro de mim.

Ás vezes, eu me perguntava o motivo ou como eu havia saído de lá. Era por isso aqui. Todos os anos da minha vida, tudo de bom e de ruim pelo qual eu havia passado, cada centímetro rastejando no solo infértil e rancoroso do Tártaro, tudo aquilo havia sido necessário para que eu me tornasse o cara que eu era agora, o cara capaz de amar e ser amado por Will. Tudo por esse momento.

- Que louco. – Sussurrou baixinho enquanto se levantava preguiçosamente e se sentava em meu colo.

- Muito louco. – Sussurrei de volta.

- Eu queria ficar para sempre aqui com você.

- Então fique. - Respondi, como se fosse simples assim.

- Você sabe que não podemos. Alimentação balanceada e tal. Não podemos simplesmente... – O interrompi puxando seu quadril em minha direção.

- Ou podemos simplesmente trocar a refeição por algo muito mais gostoso. – Sussurrei em seu ouvido, agarrei sua bunda e puxei para baixo ao passo que impulsionava meus quadris para cima. Gememos baixinho e em uníssono.

- Você quer isso aqui? – Will perguntou suavemente, rebolando e deslizando a mão pelo próprio corpo.

- Quero. Quero muito. – Disse eu com urgência enquanto já imaginava seu membro em minha boca. Will colocou as duas mãos no travesseiro atrás da minha cabeça e disse:

- Então vai se alimentar, seu protótipo de fantasma desnutrido. – E puxou rapidamente o travesseiro, apenas para me espancar com ele e me fazer sair da cama.

- Você é cruel, Solace. – Falei emburrado entrando no banheiro.

- E você está alarmantemente abaixo do peso ideal para sua idade e altura.

- É só falar que eu estou magro. Não pode pelo menos tomar banho comigo?

- Nós sabemos o que aconteceu da última vez que tomamos banho juntos. Agora vá logo, caramba.

Tomei o que pode ter sido um dos banhos mais rápidos da minha vida e voltei para o quarto com uma toalha enrolada na cintura, só para vê-lo lendo a sinopse do meu livro da Saga dos Corvos, enquanto estava confortavelmente esparramado em minha cama.

- Esqueci de perguntar como diabos o Chalé estava cheio de pétalas e luzinhas.

- Aquela náiade do rio aparentemente nos acha fofos e quis ajudar. Agora vem aqui. – Ele pediu enquanto se sentava na ponta da cama e dava tapinhas no espaço ao seu lado.

Fui rápido em perceber a leve careta que ele fez ao se sentar, provavelmente por estar um pouco dolorido da noite passada, uma fagulha de culpa e preocupação passou por meu rosto, mesmo que eu estivesse muito empenhado em conseguir esses resultado na noite passada, mas logo o sentimento passou ao vê-lo hipnotizado com a visão das gotas de água escorrendo pelo meu peito branquelo e desnutrido como ele insistia em pontuar com uma frequência desnecessária, mas mesmo assim ainda era capaz de admirar. 

Honestamente, tem gosto para tudo.

Obedeci seu chamado e quando cheguei perto, ele lambeu uma gota que estava indo parar no limite entre minha pele e a toalha. Ele lambeu outra e apoiou o rosto no volume que começava a se formar ali.

- Podemos fazer isso agora? – Perguntei com um desespero quase gritante e pressionei seu rosto contra minha ereção parcial.

- Na verdade não. – O desgraçado disse e se esquivou, correndo para o banheiro.

- Você vai ter a morte lenta e dolorosa que merece, Solace! Isso não se faz, está me ouvindo? Isso não se faz! – Gritei batendo na porta do banheiro e o ouvi gargalhar gostosamente.

Eu havia ficado frustrado sim, mas aquela gargalhada linda me fez rir um pouco também.

Me vesti e separei a maior calça que tinha e uma camisa branca com um esqueleto de bigode vestido de mexicano para ele. Will saiu do banheiro e sorriu para minha escolha de roupas. Eu sorri abertamente quando ele disse que havia trazido uma escova de dentes para deixar no meu Chalé. Quer dizer, isso é uma coisa importante, né?

Ele pareceu fazer questão de vestir tudo na minha frente, notando que eu voltava a ficar excitado com um sorriso malicioso.

- Vamos ter tempo para isso mais tarde, Lorde das Trevas. Não se preocupe.

Apenas enfiei a cara nos travesseiros e gritei de frustração. Will Solace era um babaca. O babaca mais lindo e gostoso da face da Terra, mas ainda assim um babaca.

- Já é hora do almoço, sabia? Vamos logo, você não pode ficar tanto tempo sem comer.

- Eu sei, mas você não me deixa comer o que eu quero! – Eu estava quase gritando de desespero e ele simplesmente gargalhou. Se aproximou do meu ouvido e disse baixinho e maliciosamente:

- Se você for um bom garoto, teremos um banquete.

E simples assim, saiu rindo do Chalé, olhos brilhando tanto quanto o sorriso e a mão estendida para irmos juntos. Garoto lindo dos infernos.

POV WILL

Eu ainda não acreditava em tudo o que aconteceu na noite passada, eu me sentia um pouco dolorido. Ok, na verdade, estava doendo para caramba. Mas tinha sido magnífico, cada segundo com ele valeu e valia a pena, era como se fosse um sonho e eu me pegava constantemente torcendo para jamais acordar.

Eu o admiro tanto, ele passou por tantas coisas, atravessou o Tártaro sozinho, lutou contra titãs e gigantes, ficou preso em um jarro sobrevivendo apenas de romãs e ainda trouxe a Atena Partenos até o acampamento através das sombras quase se matando no processo, ele podia ser magro e baixinho mas era um dos semideuses mais fortes que eu conhecia e eu tinha a sorte de tê-lo como namorado, eu tinha a sorte de ele me amar de volta.

Cara, ele havia dito que me ama, e eu o respondi da mesma forma porque já sentia isso há tanto tempo, e, Deuses, nós nos amamos. Sou capaz de sair saltitando felicidade pelo acampamento e jogando pétalas de flores diversas por todos os cantos em sinal do nosso amor, como se fosse um filho de Afrodite. 

Fomos em direção ao refeitório de mãos dadas e com sorrisos imensos nos lábios.

E quando chegamos, eu fiquei prontamente assombrado com o número de pessoas sentadas à mesa de Apolo, todos os amigos de Nico estavam lá. Foi inevitável me sentir um pouco desconfortável ao me aproximar, eles tinham se tornado meus amigos também, mas todos os capistas nas mesas restantes olhavam com curiosidade para a mesa de Apolo que abrigava os semideuses mais conhecidos de nossa geração, provavelmente se perguntando o motivo daquela reunião, especulando se uma nova grande profecia havia surgido mesmo com o aparente silêncio do oráculo.

Alguns eram mais contido e só os olhavam como se Quíron fosse entrar trotando pelas portas do refeitório a qualquer momento para dar uma bronca por tantos semideuses que estavam despreocupadamente sentados fora de suas respectivas mesas, o que não era tão improvável assim, já que tivemos que criar eventos catastróficos para que ele autorizasse Nico a se sentar comigo.

Nos aproximamos e todos da mesa olharam para nós com expressões predatórias variadas entre felicidade e malícia, eu e Nico se encolhemos um contra o outro, um pouco assustados.

- Ora, ora. Olha quem resolveu aparecer para o almoço. – Thália disse com um sorriso nada discreto.

- Pensei que vocês dois nunca mais iriam sair de lá, sabiam que é o meu chalé também?! – Hazel olhou para Nico como se fosse enviá-lo direto ao mundo inferior, o que talvez não fosse tão perigoso assim levando em conta quem era o pai deles.

- Nós... é... – Nico estava muito vermelho.

- Nós perdemos a hora. – Eu coloquei a mão atrás da cabeça e coloquei um sorriso nervoso nos lábios.

- Tudo bem, nós todos dormimos no Chalé de Zeus ontem. – Hazel disse sorrindo como se não tivesse praticamente nos ameaçado um segundo atrás, filhos de Hades tem um humor tão volátil.

- Sentem-se, ou vão ficar ai em pé o almoço todo? – Kayla falou com um falso tom de impaciência.

- T-Tudo bem. – Nico resmungou e nos sentamos, o único problema foi que eu não consegui segurar uma careta de dor ao sentar, mesmo me apoiando no ombro de Nico para abrandar o movimento.

- Eu sabia, eu sabia, eu sabia!! – Jason batia palmas e fazia uma dancinha estranha, os braços juntos acima da cabeça se movendo de um lado para o outro junto ao próprio tronco parecendo uma minhoca desengonçada. – Está me devendo um dracma Piper!

- Mas do que vocês estão falando? – Nico perguntou sibilando.

- Do que você acha? – Falou Annabeth com a sobrancelha erguida. Nico olhou para ela sem entender.

- Vamos lá pessoal, até eu entendi! – Percy falou sorrindo malicioso e passando o braço ao redor dos ombros de Annabeth.

- É tão fofo que após essa noite eles já começaram a compartilhar até as roupas. – Austin piscou para mim com aquele mesmo sorriso que estava estampado na cara de todos. Merda.

Eu estava começando a entender para onde eles estava começando a levar essa conversa e não estava gostando nem um pouco, olhei para Nico assustado e ele estava super vermelho, eu provavelmente também estava.

- Eu gostei da estampa, caras de bigode são legais, o que você acha de eu ter um bigode, hein Hazel? – Frank pegou um pedaço de espaguete e colocou abaixo do nariz simulando um bigode falso.

- Nem pense nisso. – Hazel revirou os olhos.

- Eu acho legal. – Disse Reyna se manifestando pela primeira vez na conversa.

- Está vendo? A pretor acha legal.

- Rayna só está rindo da sua cara do jeito sério dela. – Hazel jogou os braços para cima de um jeito exasperado provavelmente temendo que Frank levasse essa ideia a sério. Não sou capaz de julgar o desespero dela, o estilo não iria combinar nadinha com Frank.

- Voltando a parte legal desta conversa, o que vocês dois fizeram quando sumiram da festa ontem a noite? – Aquela garota era a caçadora de Ártemis mais indelicada que eu já vi.

- Não interessa. – Nico parecia envergonhado e de mal humor, eu simplesmente não conseguia pronunciar uma palavra. Eles eram intimidantes.

- Ah, vamos lá, não adianta esconder o que está estampado na cara de vocês dois. – Piper parecia ter certeza do que falava. Bem, ela é filha de Afrodite, provavelmente sabe mesmo.

- Se é tão visível assim então por que simplesmente não param de fazer perguntas? – Nico estava realmente emburrado. Ele apertava minha mão fortemente por baixo da mesa.

- Devemos aceitar isso como uma confirmação? – Kayla perguntou. Afinal, de que lado essa menina estava? Ela é minha irmã, cara! Ao invés de me defender prefere confraternizar com o inimigo. Eu mereço.

- Não! – Eu e Nico esbravejamos ao mesmo tempo.

- Então vocês vão me dizer que vocês não... Você sabem. – Jason falou com os olhos brilhando, em seguida fazendo um gesto descabido com as mãos, batendo levemente as costas de uma contra a palma da outra.

Em algum lugar do refeitório o som de engasgo sobrepôs o burburinho das conversas entre os campistas que ocupavam as outras mesas. Ao olhar para trás percebi Paulo Montes que ocupava uma mesa atrás da nossa, se esforçando muito para puxar um fio de macarrão que ficou entalado em sua garganta logo após processar o que o gesto de Jason queria dizer.

- É claro que sim, o Will não consegue nem sentar! – Thália disse um pouco alto demais atraindo alguns olhares estranhos, além do engasgo incessante de Paulo, para a nossa mesa.

- Fale baixo traidora. – Nico falou sibilando novamente.

- Ah, não fique bravo, isso é normal. – Piper falou. – Quando amamos alguém queremos demonstrar isso nos entregando por completo, dando tudo de nós e demonstrando o quão profundos são os nosso sentimentos. – Ela olhou para Jason suspirando e deu um beijinho na bochecha dele.

- Por Belona, acho que vou vomitar a qualquer momento. – Reyna revirou os olhos.

- Você só diz isso porque não tem um namorado. – Thália provocou.

- Saiba que eu posso empalar você a qualquer momento caçadorazinha.

- Quero ver você tentar. – Elas se olharam intensamente e em seguida as duas caíram na gargalhada. Eu não entendi nada, mulheres são completamente loucas.

Queimamos parte da nossa refeição para os Deuses e então começamos a comer, Nico estava começando a beber o suco quando Percy impaciente perguntou:

- Vocês vão admitir que transaram ou não, Nico?

Ao ouvir a frase inconsequente de Percy, Nico não foi capaz de manter o liquido dentro da própria boca, ele cuspiu o suco que estava bebendo na cara de Percy.

Paulo Montes que estava passando no exato momento, - ele havia acabado de se levantar da mesa para guardar a bandeja depois de finalmente conseguir desengasgar - tropeçou nos próprios pés e caiu no chão. E não se dando o trabalho de levantar, ele começou a rolar pelo chão soltando sem pesar gargalhadas histéricas, gritando algo em português algo que ninguém entendia.

Annabeth deu um pequeno gritinho assustada, todos na mesa davam risada, Percy extraiu o liquido adocicado que escorria de seu rosto formando uma pequena bolha de suco em sua frente e a mirou em Nico pronto para encharcá-lo sem dó, em um movimento rápido eu levantei minha bandeja a frente do rosto do meu namorado para defendê-lo, foi o tempo exato para que eu sentisse o impacto da esfera de suco se chocar contra o material plástico da bandeja. A comida que antes estava presente ali, agora completamente espalhada pela mesa.

Hazel olhou para boquiaberta Percy, não conseguindo acreditar que ele tinha mesmo atacado seu irmão com uma bolha de suco, afinal foi culpa dele o que havia acontecido, ninguém pediu que para que ele fosse tão inconveniente.Ela e extraiu algumas pedras preciosas das profundezas chão do refeitório e com um movimento calculado de suas mãos as atirou contra Percy.

Em um momento Annie estava ali ao lado de Percy e no outro já não estava mais, ela havia ficado invisível, percebi, logo depois Percy estava sendo puxado para debaixo da mesa fazendo com que as pedras errassem o alvo original e acertassem a cabeça de Jason.

Todos no refeitório se afastavam e olhavam incrédulos. Nico invocou pequenos esqueletos com capacete de guerra e os enviou para que tirassem Annie e Percy de debaixo da mesa, eles saíram de lá correndo e ao fazer isso se chocaram contra o banco a frente onde Reyna, Piper, Austin e Thália estavam sentados, o que levou todos eles ao chão, estatelados e confusos.

Um trovão estalou no céu, Reyna se levantou rapidamente e dois cães - um de ouro e outro de prata - apareceram ao lado dela, Austin olhava para tudo desnorteado, ainda no chão. Kyla gargalhava junto a Paulo. Aquilo era totalmente insano.

Jason foi até Piper e a levantou enquanto ainda voava, sorrindo como se aquilo tudo fosse super normal, para falar a verdade todos estavam sorrindo. Eu nunca iria conseguir entendê-los.

Frank tinha se transformado em um leão e cobria a retaguarda de Hazel que começava a criar algumas ilusões de aranhas fazendo com que Annabeth se revelasse, Percy invocou uma onda e varreu as arranhas para longe da namorada, piscando para ela, que sorriu e o beijou no meio da balburdia.

Nico subiu na mesa e ondas de escuridão o circulavam enquanto ele olhava para Percy com sangue nos olhos. Eu só consegui me preocupar, ao o observar usar seus poderes tão despreocupadamente quando ainda não está totalmente recuperado do eventos anteriores.

- Você me paga filho de Posseidon. – Percy parou de beijar Annie e olhou para o filho de Hades. Ao invés de correr, Pecy enviou uma onda para cima de Nico o encharcando, aquele garoto claramente não tinha noção do perigo, Percy alargou o sorriso satisfeito em sua ilusão de vitória.

- Isso é por falar que eu não sou seu tipo! - Gritou a plenos pulmões.

- Percy supere isso! – Todos gritaram enquanto se atacavam felizes da vida.

Esqueletos grudaram nos pés de Percy ao que ele ainda se vangloriava por acreditar que havia afogado Nico e o derrubaram, e sem abrir brechas para que ele se estabilizasse, os esqueletos saíram arrastando ele pelo refeitório enquanto gritavam: "sangue!".

Nico sorriu triunfante, eu não pude deixar de sorrir também. Paulo ainda se encentrava no chão rolando de tanto rir, aquele garoto era realmente muito louco!

Thália e Reyna começaram a se enfrentar em uma luta digna de gladiadores e sem motivo aparente, Reyna saltou e mirou a lança em Thália que se defendeu com um escudo que exibia gloriosamente a cabeça de Medusa, era lindo e assustador, um lembrete de que nunca que eu irritar querer essas duas.

- Parem! – Piper gritou e todos congelaram onde estavam, inclusive eu que já estava totalmente paralisado.

- O que está acontecendo aqui? – Quíron entrou trotando olhando para nós claramente furioso ao se acentuar da bagunça que havíamos gerado, eu sabia que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, nem me abalei muito. – Se querem se matar façam isso lá fora, mas não acabem com o almoço dos outros campistas!

- Desculpa... – Todos falaram envergonhados.

- O Percy quem começou! – Jason disse como uma criança.

- Ele sempre começa... – Quíron balançou a cabeça de um lado para o outro em negação. - Mas isso não vem ao caso. Vocês vão arrumar toda essa baderna que fizeram. As harpias não são obrigadas a limpar a bagunça de semideuses adolescentes delinquentes, bagunceiros e sedentos por brigas.

- Sim, Quíron... – Dissemos tristonhos ao nos tocar de toda a confusão que criamos apesar de ter sido divertido.

Quíron se retirou e nós começamos a arrumar o refeitório, estava drasticamente sujo.

- Agora que Quíron saiu apenas admitam, por favor! – Thália disse piscando os olhos e fazendo biquinho.

- Você quer que eu invoque mais esqueletos para que eles te arrastem por todo mundo inferior e te mandem direto para os campos de punição onde você vai sofrer eternamente? - Perguntou Nico, ameaçadoramente.

- Em primeiro lugar, você não pode fazer isso e em segundo por que vocês não admitem logo?

- Sua...

Nico estava prestes a invocar mais esqueletos quando eu falei:

- Tudo bem, nós dormimos juntos, ok, não que o que nós fazemos seja da conta de vocês. - Eu disse ja cansado de toda aquela insistência. - E se falarem mais uma palavra sobre isso sou eu quem vai enviá-los ao mundo inferior. – Paulo começou a rir, mas eu o olhei com fogo nos olhos e ele se calou instantaneamente. Eu olhei ao redor desafiando qualquer um deles a dizer alguma coisa, não fizeram. – Ótimo.

Nico chegou perto de mim aparentemente admirado e me deu um beijo na bochecha.

Paulo fingiu desmaiar, ainda no chão, ao observar a cena. Apenas revirei meu olhos em prol de todo o drama daquele brasileiro.

- Você foi incrível, até eu fiquei com medo. - Nico confessou em meu ouvido. - Você até merece um prêmio. - Ele mordeu o lóbulo de minha orelha e se afastou com um esfregão. Eu sorri em expectativa e voltei a limpar.


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado!!
Até o próximo cap 😚😚


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