Yuhura não entendia o motivo de seus atos, apenas levantou-se com a boca sangrando e os alunos ao redor de sua cara, o loirinho que a pouco tempo segurava sua mão sairá e deixou o menor ali, que não segurou suas lágrimas e sua face vermelha por conta da vergonha.
Os alunos poderiam ficar ali o dia todo, zombando do tal, mas claro que aquela barulheira chamou atenção de alguém, Yuhura não entendia o porque das coisas. Ele não entendia o porque foi agredido e muito menos o porque estavam rindo dele.
No seu coração era pura inocência.
Finalmente alguém teria vindo o resgatado, seu amigo havia saído para chamar um professor.
- Todos digiram-se a sala! Ou será uma expulsão certeira! – A presença da autoridade, de cabelos vermelhos, lábios rosados e pele pálida havia intimidado os alunos que ali estavam, todos se separam em questão de minutos e já não havia ninguém mais lá.
- Haru-san! – Ele corria em direção a professora e lhe abraçava fortemente. – Não conseguia parar de chorar.
- Quem te fez isso, criança? – Ela pergunta tentando consolar a criança com um cafuné.
- E...e..eu não sei o nome dele! – Falava entre soluços.
- Eu sei! – O amigo dele exclamou. – Hiroto da mesma sala que a nossa.
- Volta pra sala, eu irei levar o Yuhu pra enfermaria - Aponta para o Louro atrás dela.
Seus lábios não paravam de sangrar, a professora acelerou os passos para chegar até a enfermaria, percorreu aquele imenso corredor, entrando em vários outros, nessa hora que lamentava da estrutura da escola ser tão grande.
Alguns minutos andando e finalmente chegaram até a sala da enfermeiro, ao abrir a porta deparam-se com um rapaz de aproximadamente 1.40 de altura pele rosada orelhas pequenas porém pontiagudas, como uma faca.
- No que posso ajudar? – Ele perguntava sorridente.
- Cure a boca dessa criança. – A professora mandava, sem esconder sua raiva por tamanha atrocidade com a criança. – Preciso resolver algumas coisas.
A professora de cabelos vermelhos como fogo, voltava em passos pesados naquele corredor, iria agora atrás do proprietário de tanta atrocidade e lhe daria uma punição bem dada.
Ao chegar na sala de aula, interrompeu o professor e aquela devastadora guerra de papel que estava acontecendo, a mulher tinha um olho fuzilante para todas as crianças, que não demoraram muito para voltar ao silêncio e sentar todos no lugar.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.