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Finalmente chegamos na maldita Ilha, que ficava tão longe quanto esperávamos. O pequeno barco para ou diante de um cais que subia a montanha.
- Bom, obrigado por nos trazer até aqui. - Papai agradeceu ao senhor, que mexia no motor do barco.
- Sem problemas, mas tomem cuidado. Ouvir dizer que demônios habitam essa ilha. - Disse o senhor se virando para nós.
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James já praticamente no topo. Ele acenava do último degrau da escada que era relativamente grande, o suficiente para nos cansar.
No topo da montanha, a poucos metros da escada havia uma casinha de madeira algo bem simples.
- Vamos pra lá. Vai ser mais fácil pra organizar todo o equipamento. - Papai falou apontando para a pequena casa.
- Que equipamento? - James perguntou enquanto íamos em direção a casinha.
- O que vamos usar pra sobreviver. Essa não é uma das Ilhas mais seguras do mundo. - Papai falou com ar de deboche. James o olhou desconfiado, mas com razão.
Abri a porta, dentro da casa era tudo extremamente velho. Teias de aranhas dominavam o cômodo inteiro. Alguns livros, que estavam esparramado pelo chão, tinham suas páginas manchadas e amassadas.
- Certo, vamos ao que interessa. - Papai falou virando a mochila em cima da mesa. Pistolas, granadas, fuzis e mais algumas coisas caíam de dentro da mochila preta que papai trazia consigo. James fechou a porta em veio em nossa direção.
- Eu fico com um fuzil. - James falou levantando as mãos, convencido.
- Pai, com conseguiu passar pelo aeroporto com a mochila cheia de armas? - Perguntei perplexa.
- Tenha os amigos certos, nos lugares certos. - Papai falou me entregando uma pistola calibre .30. Eu a peguei, junto com um coldre que estava em cima da mesa. Pegamos tudo que podíamos, e saímos, ja sem as mochilas. Apenas com um uniforme preto e as armas. A brisa fria da noite batia em meu rosto, balançava meus cabelos, junto com as folhas das árvores. A lua brilhava radiante sobre nossas cabeças.
- Pra onde vamos agora? - Perguntei parando de andar.
- Que tal ali? - James falou apontando para um grande edifício com a logo da Umbrella. O edifício ficava a alguns quilômetros de o de estávamos, teríamos que ir andando, o que demoraria um pouco.
Após 30 minutos andando, nos deparamos com uma espécie de jardim, onde ficavam um cachorros de aparência estranha. As grades de metal, nos impedia de passar. E bem lá no meio do gramado maltratado, estava o grande edifício da Umbrella.
- Como vamos entrar? - James perguntou.
- Não sei ainda, mas não vai ser por aqui. - Papai falou enquanto corria para longe da grades. Os "cachorros" notaram nossa presença, e parece que não são alimentados a dias. Alguns deles estavam se dividindo ao meio! O que essas coisas são?!
- Mas que porra é essa?! - James falou com cara de nojo.
- São os mascotes da Umbrella. São "cachorros zumbis". Eu não ficaria surpresa se encontrassemos os próprios zumbis, se arrastando por ai. - Papai falou decepcionado. Ele continuou - Venham, vamos dar a volta. Talvez possamos entrar pelos fundos.
- E o que vamos fazer se essas coisas estiverem nos esperando lá? - James perguntou convencido.
- A gente mata. - Papai falou se dirigindo para os fundos. Eu os segui em meio as árvores e arbustos. Seguimos por uma trilha com pouca iluminação, provavelmente usada por funcionários. Escutei um barulho vindo das árvores que estavam a direita. Algo como, alguma coisa se arrastando.
- Vocês ouviram isso? - Perguntei assustada.
- Eu não escutei nada. - James falou como se me chamasse de maluca.
- Deve ser sua imaginação. Relaxa. - Papai falou com a mão em meu ombro.
- É. Deve ser isso mesmo. - Falei e continuei andando.
A trilha terminava em um grande portão metálico, que coincidentemente, estava aberto.
- Estranho, está aberto. - Papai falou adentrando.Atrás da porta, tinha um corredor cinza, com vermelhas, algumas portas e placas indicando caminhos.
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