História The Flower That Didn't Sprout - Capítulo XV

-Todos vocês estão em um ciclo, e eu estou aqui para auxiliá-los, apesar de parecer confuso, não é tão confuso quanto parece. –Ele riu baixo. –Mas, de onde você quer que eu comece? Qual é a sua pergunta?

-Me diga, que sou eu?

-Como esperado de você, começando com a mais complicada.

-Se você não fosse tão curioso Sasuke-chan isso não teria acontecido. –A pequena disse quase chorando, seus olhos lacrimejando denunciavam o choro próximo.

-Se você Sakura, não tivesse sido tão irritante eu não teria feito isso. –O pequeno respondeu em trocam sentindo a garganta fechar, estava segurando o choro.

Logo a menina foi arrastada dali, para longe do moreno, que permanecia parado, sem poder ajudar a menina, ele simplesmente não podia ir contra seu pai, olhou pela ultima vez para a morena, ela se afastava chorando nos braços do guarda, mais uma vez, mais uma única vez, ele a observou se afastar, ele sabia que nunca mais a veria, e se a visse não saberia quem seria a morena.

Ela o olhou, olhou nos olhos escuros como tempestade do moreno, ela podia ver as lagrimas se formando nos pequenos olhos do mais velho, então ela sorriu, um sorriso doce, doce o suficiente para mostrar que ainda havia esperanças, ela sabia, não o veria mais, não veria mais seu amado, sua paixão. Segurou com mais força o braço do homem que a levava, e então sentiu seus olhos pesarem e logo foi tomada pela escuridão.

-Mas mãe, por favor! –A criança praticamente implorava para a mulher na sua frente. –O papai disse que eu podia.

-Por que não espera a gente chegar em casa? Não pode fazer isso aqui. –Logo a mulher voltou a olhar para frente, a morena ficou emburrada, ela sempre gostou de dançar, suas aulas de balé não seriam desperdiçadas. –Me desculpe Sakura, mas a mamãe realmente não pode te ajudar agora, eu preciso resolver um probleminha agora.

-Você está sempre resolvendo problemas mãe. –A menina ficou brava, nem gostava de fazer balé, apenas o fazia para chamar a atenção da mãe, sentiu a raiva percorrer seu corpo, por que sua mãe não podia ser igual as das outras crianças? –Eu te odeio. –Ela soltou a frase pela boca pequena e rosada.

A mulher se virou lentamente na direção da criança que agora estava parada atrás de si, com a cabeça baixa, cobrindo seus olhinhos esmeraldas, logo sentiu o barulho dos pássaros agitados, voando para todos os lados, agitados e desesperados.

-Por que a senhora não pode prestar atenção em mim por alguns minutos? Eu só queria que você me ajudasse a arrumar meu cabelo. –A criança logo levanta o rosto mostrando uma expressão triste, mas ao mesmo tempo raivosa. –Por que você não pode ser igual a todas as outras mães?

-Me desculpe Sakura. –A mulher se aproxima da criança e logo a abraça. –Eu não queria que fosse assim, mas tem tanta coisa que você não sabe, tanta coisa que eu queria lhe contar. –O choro da menina logo é escutado, os pássaros se acalmam assim como a mulher. –A mamãe realmente te ama.

-Eu também te amo mamãe.

-Naruto, espera! –A pequena gritou enquanto corria atrás do loiro. –Eu te disse pra esperar.

-Sakura-chan, você é muitooo lenta. –O loiro falou logo parando para esperar a morena. –Sasuke deve estar animado para te ver, ele me disse que tava um tédio lá sem o Itachi.... Falando em Itachi, você já percebeu que o sotaque do Itachi é bem mais forte que o do Sasuke? É tão engraçado. –O loiro falou logo rindo.

-Você não deveria zombar tanto do Itachi, as vezes ele me da medo, principalmente quando fica bravo.

As duas crianças riam enquanto caminhavam pelos corredores logo chegando a um enorme salão, onde o moreno estava sentado lendo algo.

-Sasuke-chan, chegamos! –A criança falou se aproximando do moreno que sorriu. –O Naruto não parava de falar, o caminho todo ele ficou tagalerando.

-O que mais você esperava é o Naruto de quem estamos falando. –O moreno falava rindo da cara irritada do mais novo.

Foi escutado um grito fino e desesperado da morena, ela caiu sentada no chão horrorizada, seu amado, sangrando, por sua culpa, e ela simplesmente não poderia fazer nada.

-Não machuque mais o Sasuke-chan, a culpa foi minha, me desculpe. –Ela falava com a voz tremula, olhando para o homem de cabelos longos e negros, com a pele pálida e olhos de uma cobra. –Fui eu que pedi para entrarmos aqui, a culpa não foi do Sasuke-chan, por favor, nos deixe ir embora, nunca mais iremos voltar, eu prometo. –Ela escutou a risada rouca do homem, o que fez ela estremecer.

O barulho de uivos, o barulho de lobos correndo por perto fez seu corpo aliviar, sentir seu corpo rígido relaxar, como se estivesse salva, salva de sua própria morte, os lobos logo entraram no local, mas o homem já não estava mais lá, então a pequena correu na direção do menino ainda sentado no canto da sala, segundo o braço na tentativa de parar o sangramento.

-Ei! –Ouviram uma voz conhecido os chamando. –Vocês estão bem? –Naruto perguntou se aproximando correndo na direção dos dois, vários lobos corriam atrás do loiro. –Sasuke, você está sangrando como vocês foram se meter nisso? Eu disse para não fazerem besteira.

-Se você não fosse tão curioso Sasuke-chan isso não teria acontecido. –A pequena disse quase chorando, seus olhos lacrimejando denunciavam o choro próximo.

-Se você Sakura, não tivesse sido tão irritante eu não teria feito isso. –O pequeno respondeu em trocam sentindo a garganta fechar, estava segurando o choro.

Logo a menina foi arrastada dali, para longe do moreno, que permanecia parado, sem poder ajudar a menina, ele simplesmente não podia ir contra seu pai, olhou pela ultima vez para a morena, ela se afastava chorando nos braços do guarda, mais uma vez, mais uma única vez, ele a observou se afastar, ele sabia que nunca mais a veria, e se a visse não saberia quem seria a morena.

Ela o olhou, olhou nos olhos escuros como tempestade do moreno, ela podia ver as lagrimas se formando nos pequenos olhos do mais velho, então ela sorriu, um sorriso doce, doce o suficiente para mostrar que ainda havia esperanças, ela sabia, não o veria mais, não veria mais seu amado, sua paixão. Segurou com mais força o braço do homem que a levava, e então sentiu seus olhos pesarem e logo foi tomada pela escuridão.

 Ela gritou, jogando o vaso tanto amado de sua mãe na direção da parede, ouviu o barulho dos pedaços quebrados caírem sobre o chão, para ela não fazia diferença, odiava o que estava acontecendo, sua mãe, simplesmente a abandonará, ali naquele lugar escuro e triste, sozinha e com frio.

Encolheu-se em um canto, abraçando seus joelhos e colocando a cabeça apoiada neles, como ela pode? Como a mulher que tanto dizia que a amava pode abandoná-la sozinha? Olhou para a janela, o sol que iluminava o dia, tentava animá-la de uma forma triste, o sol quase escondido pelas nuvens, tentava animá-la, o sol que era desprezado tentando animá-la. “Quanta ironia”

Ouviu barulhos vindos de sua janela e olhou em sua direção, corvos, inúmeros corvos pretos batendo em sua janela, ela levantou-se assustada e logo saiu de seu quarto, procurou seu pai que já não estava mais ali, olhou para a porta do seu guarda roupa, o brilho insuportável que a atraia como um imã. A sua visão se apagou mostrando o brilho e o calor dos braços de sua mãe.

-O que? Não espera. Isso não fez sentido algum. - A rosada fala se levantando. –Isso nunca aconteceu.

-Realmente, isso não aconteceu com você, aconteceu comigo. Nós somos uma só, como também somos duas pessoas diferentes. Sakura-chan, eu morri, quando tinha quatorze anos, logo depois que minha mãe morreu. –A rosada continuava parada encarando a pequena. –Entenda, nós, eu e você, não somos normais, a primeira Sakura é diferente da segunda. –Falou apontando para si logo apontando para a rosada. –Sakura-chan, você é uma reencarnação.

-Eu? Uma reencarnação? Mas por quê?

-Porque eu não terminei o que comecei, você é o que chamamos de ser mágico. Sakura-chan, você deve ajudar Sasuke-chan a não cair no breu, assim como eu cai, como nós caímos uma vez. –Ela se levantou segurando as mãos geladas da rosada. –Você o ama não ama?

-Como eu poderia não amá-lo? Ele é meu porto seguro. –Falou deixando cair uma lagrima solitária. –Eu o amo com todo o meu ser.

-Isso é bom, você está pronta para salvar o Sasuke-chan? –Perguntou a pequena mostrando um sorriso iluminado.