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História The Gynecologist - Desire


Escrita por: Only_Hope e UK

Notas do Autor


Hello People!
Hoje eu (Only_Hope) e a Ester (Uk) decidimos trazer pela primeira um one shot. Essa é uma parceria que queríamos fazer há anos e finalmente surgiu a oportunidade. Esperamos que gostem, como adoramos escrever.

Agradecemos a Eleve pelo banner e pela capa, estamos apaixonadas. ❤

Boa leitura! ❤

Capítulo 1 - Desire


Fanfic / Fanfiction The Gynecologist - Desire

Deitada na cama, Luna mexia no celular, rolando os dedos pelas timelines das redes sociais, tentando passar o tempo de uma forma produtiva.

As segundas feiras eram sempre tediosas quando se estava de férias das aulas na faculdade. Foi quando a voz pertinente da sua mãe vindo da cozinha a tirou de seus devaneios:

— Luna, venha cá, por favor. — ela pediu.

Bloqueou a tela do celular e o deixou em cima do criado-mudo ao lado da cama. Ajeitou o short que vestia e caminhou rapidamente até a cozinha.

Sua mãe anotava algo em um bloquinho em cima da bancada da cozinha.

— Marquei uma consulta no ginecologista para você amanhã às 14:00 horas, com o Doutor Bieber. — ela informou, tirando a folha do bloquinho e colando na geladeira com um imã o lembrete da consulta.

Luna andou impacientemente de um lado para o outro, a jovem estava irritada pela atitude inesperada da mãe de marcar-lhe uma consulta sem sua permissão.

— É o melhor, minha filha. Você já tem vinte e dois anos e até hoje não foi uma vez sequer ao ginecologista. — ela argumentou.

— E o que tem? — a menina inquiriu, indignada.

— O que tem é que isso é importante, principalmente após a primeira relação sexual. — a mãe explicou, lavando as mãos na pia e secando-as em seguida com um pano de prato.

— Agora a senhora também vai querer controlar isso? Pelo amor de Deus! — Luna falou impaciente.

— Filha, é pela sua saúde. — a senhora Solazar tentou argumentar, olhando para a filha e cruzando os braços.

— Eu não vou. — Luna decidiu prontamente.

— Vai sim! — a mãe falou no mesmo segundo.

— Não, mãe. — Luna disse, quase implorando misericórdia.

— Luna Marie Solazar, não tente me contrariar. — a mãe disse, estendendo um dedo em ameaça à filha.

— Eu não quero mostrar minha vagina pra um velho qualquer. — Luna falou alto.

— Luna, olha a boca! — lhe repreendeu.

— Argh! — a garota resmungou, batendo seus pés aos chão e subindo às pressas para seu quarto.

• • •

No dia seguinte a latina chegou sozinha ao consultório. Usava um short preto curto, uma regata que marcava seus seios — sem sutiã — e seus inseparáveis coturnos nos pés. As outras mulheres que também aguardavam na recepção a encararam torto, por seu traje inadequado para ocasião.

— Bom dia, tenho uma consulta marcada com o Doutor Bieber. — disse ela ao recepcionista, que a encarou como se estivesse diante a mulher mais bela que um dia já viu.

— Qual o seu nome, por favor? — perguntou, enquanto milhares de pensamentos sujos passavam-se em sua cabeça. Aquela blusa decotada, onde era visível o formato do seu seio, deixou o moreno a fantasiar como seria tê-la nua em sua frente, o que seu patrão em alguns minutos teria.

— Luna Solazar.

— Terei que pedir gentilmente pra senhorita aguardar por alguns minutos, pois o doutor está finalizando uma consulta.

— Tudo bem. Obrigada. — a morena que não era lerda, havia notado os olhares maliciosos do homem à sua frente. Com um sorriso travesso nos lábios, ela agradeceu, sabendo que existia possibilidades de no final da noite estar em sua cama, assim como o mesmo desejava.

Após vinte minutos de espera, Luna viu uma loira deixar a sala do médico com um largo sorriso no rosto. A mesma seguiu até a recepção e agendou uma nova consulta.

A garota não conseguiu compreender como uma mulher conseguia sair tão feliz de um consultório médico, principalmente após mostrar sua intimidade a um velho.

— Senhorita Solazar. — o recepcionista a chamou. — O doutor lhe aguarda, pode entrar. Consultório um.

Em passos cautelosos ela andou até a porta onde continha uma placa com o nome "Doutor Bieber". Ao abri-la, deparou-se com um loiro de aparentemente trinta e oito anos, simplesmente um pedaço de mal caminho, como a mesma descreveu-o em seus pensamentos.

Naquele momento ela compreendeu a felicidade da loira. Aquele homem podia enlouquecer uma mulher apenas com seu olhar.

Prontamente a jovem fechou a porta atrás de si e andou até a cadeira vazia, à frente do médico.

— Bom dia, senhora Solazar. Como está? — inquiriu ele, com sua voz rouca.

— Estou bem e o senhor?

— Tudo nos conformes, como deveria. — ele sorriu. — Mas vamos ao motivo que lhe trouxe aqui. — a garota assentiu. — É sua primeira vez ao ginecologista?

— Sim. — afirmou.

— Quantos anos tem? — o Doutor perguntou, começando a anotar tudo em seu notebook.

— Vinte e dois.

— Com quantos anos ficou menstruada pela primeira vez?

A mulher já estava se irritando com tantas perguntas. Estava ligando o foda-se pra tudo aquilo, ela apenas queria saber mais dele, do homem da voz sexy, dos olhos cor de mel, aquele que estava a fazendo delirar com pensamentos impuros.

— Senhorita Salazar? — a chamou pela terceira vez, finalmente atraindo sua atenção. — Já teve relações sexuais?

Que pergunta era aquela? Existia uma segunda intenção com aquela questão? Pois a morena queria que a resposta fosse sim, que ele a jogasse sobre aquela mesa e lhe fodesse com força, como um animal selvagem.

— Sim. Perdi a preciosa virgindade aos dezesseis anos.

— E na época sua mãe não a levou ao médico?

— Não. A gente nunca foi de ter esses assuntos.

— Como é sua primeira consulta, vamos fazer apenas uma consulta simples, tudo bem?

— Claro, como o senhor desejar. — sua resposta teve um duplo sentido, mas somente ela compreendeu.

— A senhorita pode se trocar naquele banheiro. Lá irá encontrar um jaleco da cor verde, o vista com a parte aberta para frente.

— Ok. — levantou-se.

— Ah senhorita. — a chamou. — É completamente nua. — falou com inocência na voz.

Aquilo podia ser normal, até porque ele consultaria todo seu corpo, mas ela não pensou desta forma, apenas almejou que ele estivesse a querendo, como ela estava desde o momento que o viu pela primeira vez. Apenas sexo, prazer.

— Neste caso, eu não preciso ir ao banheiro.

Atrevida, a morena começou a se despir. Primeiramente tirou as botas, depois abaixou o short, arrancou a blusa do corpo — mostrando seus seios — e por fim, desceu a calcinha.

— Algum problema, doutor? — inquiriu ao vê-lo em pé, encarando-a.

— N-Não. — gaguejou. — Sente-se e apoie seus pés na cadeira.

Assim ela fez, sentou-se confortavelmente e abriu as pernas, ficando com os joelhos flexionados.

Bieber lavou suas mãos na pequena pia, colocou as luvas e calmamente parou diante a mulher.

— Irei ver como seus seios estão. — avisou-a.

Primeiro foi no direito, deu um leve aberto, fazendo a latina se contorcer na cadeira. Depois foi no esquerdo e ela soltou um resmungo. Ele ouviu, mas ignorou, preferindo pensar que aquilo apenas havia incomodado a garota atrevida a sua frente. Enquanto ela estava ansiosa, querendo vê-lo chegar ao meio de suas pernas.

— Sente cólicas durante seu período menstrual? — ele indagou profissionalmente.

— Raramente. — respondeu e ele apenas assentiu.

— Toma algum anticoncepcional ou tem outro método contraceptivo? — ele inquiriu novamente.

— Não. Nenhum. — Luna respondeu.

Desceu suas mãos até a intimidade da garota. Abriu seus lábios vaginais maiores e em seguida os menores, parando em seu clitóris, o qual ele passou seu dedo indicador.

O mesmo sentiu o dedo deslizar, devido a excitação da mulher com a situação, mas controlou-se, pensando em sua profissão.

— Ahh, doutor Bieber. — pervertidamente ela soltou um gemido, o que fez o homem se afastar imediatamente.

— Uh, a senhora pode se vestir. — respondeu, deixando a menina sem reação.

Ela havia gostado de seu toque e queria mais daquilo, mas ele apenas se afastou, negando com a cabeça e sentando-se na sua cadeira.

— O senhor não gostou da minha boceta? — descaradamente, ela inquiriu.

— O que? — perguntou com os olhos arregalados.

— Não se faça de desentendido, doutor. — levantou-se e andou até a frente de sua mesa, ainda nua.

— Por favor, respeite-me senhorita. — advertiu-a.

— O que lhe impede de ir a fundo com sua consulta? — riu maliciosamente.

— Se a senhorita não se vestir agora e se retirar da minha sala, terei que usar a força bruta. — ele levantou-se apressadamente, com o maxilar travado, o que fez a mulher a sua frente gargalhar.

Ela pegou suas roupas e lentamente começou a se vestir, sendo observada por dele.

— Até a próxima consulta, doutor. — ela disse ao deixar a sala do loiro, acenando para o mesmo.

Ao parar em frente o recepcionista, pediu para agendar uma nova consulta ainda naquela semana.

— Até mais, senhorita Solazar. — despediu-se o moreno atrás do balcão.

— Até quando quiser, gatinho, você provavelmente sabe meu número. — piscou para o mesmo, que a encarou com os olhos arregalados e esperançosos, sem acreditar que ela havia de fato lhe dado mole. Quando a morena saiu de sua vista, ele sorriu.

TRÊS DIAS DEPOIS

O vestido florido curto e decotado, da cor branco e amarelo estava em contraste com seus sapatos pretos.

Diferentemente dos coturnos, que talvez tivesse passado uma imagem não muita feminina e tenha sido por isso que o Doutor Bieber a ignorou daquela forma na última consulta.

Com a marcação de outra consulta, Luna tinha em mente deixar claro o seu interesse no médico.

O elevador parou no andar do consultório e Luna saiu, andou pelo longo corredor. Tinha um sorriso malicioso nos lábios assim como o plano sujo em sua mente.

Entrou, cumprimentou o recepcionista que lhe recebeu com um sorriso e o olhar diretamente para seu decote.

— Tenho uma consulta marcada às 15:00 horas com o Doutor Bieber, me chamo Luna Solazar. — ela disse, lhe entregando um documento de identificação.

— Ele irá chamar dentro de alguns minutos. — o recepcionista lhe disse com um último olhar ao corpo da morena.

As senhoras sentadas na sala de espera olhavam Luna indiscretamente, por conta de sua indiscrição e por sua vontade visível de despertar interesse em que a observava. Luna apenas ignorou e se pôs a mexer em seu celular.

— Luna Solazar, consultório 1. — o recepcionista disse.

Luna prontamente se levantou com meio sorriso no rosto e andou rapidamente para o consultório.

O Doutor Bieber teclava em algo no computador, quando Luna adentrou a sala. Sorriu e olhou misteriosamente para ele, saudando:

— Boa tarde, doutor. Tudo bem?

Ele desviou os olhos do computador e a fitou. Não pode deixar de reparar no decote, visivelmente destacado em seu visual. Tentou ser o mais profissional que pôde.

— Tudo bem. — ele disse, olhando a relação de nomes dos pacientes — Luna Marie Solazar, não é?

Luna se irritou com tamanha indiferença. Mas para a felicidade dela a consulta não havia acabado.

— Sim, o senhor pediu para marcar outra consulta. — disse a menina, fingindo coçar algo no busto.

Os olhos do Doutor se desviaram novamente do computador e voltaram-se para ela novamente.

Parecia estar incomodado com algo, embora nenhum dos dois conseguisse identificar o motivo do incômodo. Talvez fosse a indecência de Luna.

— Tem algum tipo de corrimento, de vez em quando ou nota alguma secreção anormal? — o médico perguntou, cruzando os dedos em cima da mesa. Luna meneou a cabeça negativamente. — Certo. Será que dessa vez podemos fazer uma consulta normal em que eu sou o médico profissional e você é a paciente que apenas quer fazer um check-up e saber se está tudo bem com seu corpo? — o médico sibilou, olhando com paciência para a menina.

Luna sorriu tentando parecer a pessoa mais inocente do mundo e assentiu.

— Por favor, dispa-se no banheiro, e esperarei ao lado aparelho, onde irei examiná-la com atenção. — ele pediu. — E coloque o jaleco verde.

— Com atenção. — Luna deu ênfase.

Passados alguns minutos, Luna disse estava pronta. Doutor Bieber se aprontou, lavou as mãos e colocou as luvas. Quando observou, encontrou Luna completamente nua em sua frente. Seu corpo bronzeado era atraente e seus cabelos escuros faziam o contraste perfeito com os olhos verdes. O médico suspirou e teve de se conter.

— Dispenso o jaleco. — ela explicou.

O doutor meneou a cabeça em sinal de impaciência e prosseguiu:

— Por favor, deite-se nesta cama com as pernas apoiadas.

Luna fez como o solicitado. Quando deitou-se, ela respirou e massageou um seio, passou a mão pelo seu corpo e, chegando em sua genital, passou o dedo médio pelo seu clitóris, deslizando para baixo, até sua entrada. Olhou para o doutor e sorriu.

— Pode examinar. — ela falou.

O médico visivelmente impaciente e irritado, abriu uma embalagem com o que parecia um cotonete grande, descartável.

— Vou passar isso na beirada da sua vagina, então preciso que você fique quieta. Não vai doer. — ele falou.

Com o toque do objeto, Luna gemeu, propositalmente.

— Vai passar novamente? — ela indagou ao doutor.

Ele olhou para Luna com desdém e disse que não. Tirou as luvas e as descartou na lixeira ao lado.

— Vou passar um hemograma completo e um Papanicolau, para marcar em um laboratório habilitado com profissionais para isso. — ele disse, se levantando e indo para sua mesa, voltando as costas para Luna, ainda nua e deitada na cama — Pode se vestir. — completou.

Luna começava a ficar irritada e a se perguntar qual era o problema do Doutor. "Seria ele homossexual?", pensava a menina, ao vestir-se. Com a cara fechada, voltou a sentar-se de frente para o médico e ficou no aguardo, enquanto o mesmo preenchia o pedido dos exames.

— Faça oito horas de jejum para o exame de sangue. — ele murmurou, enquanto assinava a receita.

Luna o observava séria, indignada. Nenhum homem vítima de seu processo de sedução havia resistido. E ela queria saber o porquê dele estar resistindo. Ela o queria, ela o desejava, nem que fosse por apenas uns minutos, ela precisava matar a vontade flamejante que sentia por ele.

O Doutor estendeu as receitas e pedidos para ela e deu um sorriso forçado.

— O senhor não vai falar nada? — ela disse, pegando os pedidos da mão dele.

— Ah sim, claro, não podia me esquecer. — ele falou, franzindo as sobrancelhas: — O Papanicolau pode doer um pouco em mulheres da sua idade, então fique relaxada e beba bastante água. — ele falou e sorriu novamente, porém de uma forma sarcástica.

Luna o fitou por instantes, pensou muito antes de dizer algo e por fim, não disse nada. Ela apenas levantou-se e dirigiu-se à saída do consultório. Talvez se demonstrasse um crescente desinteresse e desprezo, ele repensasse na proposta e aceitasse cair no "encanto" de Luna.

UMA SEMANA DEPOIS

Como era de costume, em comemorações de aniversários da empresa de seu pai, o mesmo fazia luxuosas festas e recebia dos maiores acionistas aos simples empresários que fechavam negócios com o mesmo.

Luna odiava todos os eventos do gênero, mas forçava o sorriso nos lábios e fingia o máximo que podia. Mas para provocar seu pai, comprava sempre os vestidos mais sexys e elegantes que podia encontrar, sabendo que o mesmo iria enlouquecer.

Era curto, vermelho e um tanto transparente nas costas. O sutiã havia sido descartado e sua calcinha era de fio dental, para não marcar.

Todos os homens naquele longo salão a olhavam com desejo e sorrisos maliciosos no rosto. Iam dos filhos de dezesseis anos aos senhores de sessenta.

Luna sabia no momento em que saiu de casa que sua noite terminaria com uma rápida foda, apenas havia de escolher qual dos homens daquele lugar seria sua vítima.

— Luna, por que não vai dançar o filho do ser Johnson? Ele tem sua idade e é um ótimo garoto. — sua mãe disse, jogando o inocente garoto em suas garras, sem saber o estrago que poderia estar fazendo.

O jovem deveria ter entre vinte e dois e vinte e quatro anos, nada mais e nem menos. Usava um terno Preto, bem engomado. Era claramente um servo do pai.

— Me daria a honra, senhorita? — educadamente ele perguntou, recebendo em troca um sorriso com segundas intenções.

Ele não era gostoso, mas não era de se jogar fora também. Seria apenas mais um a correr atrás após uma noite se sexo. Claramente ele era do tipo que se ilude com um simples beijo.

— Você gosta destes eventos? — ele perguntou enquanto suas mãos estavam na cintura de Luna e os dois mexiam seus corpos calmamente em sintonia com a música extremamente chata que tocava.

— Eu gosto do que eles me proporcionam. — respondeu com desdém.

— Mais reconhecimento a sua família?

— Não. Não acho que minha família e a empresa do meu pai estejam precisando de mais reconhecimento.

— Do que se trata então?

— Algo do meu interesse apenas.

— Compreendo. — sorriu. — Posso te fazer uma pergunta simples? — a morena deu de ombro, como resposta. — Acha que seu pai fecharia um contrato com o meu?

Como os demais jovens de sua idade, eles se aproximavam de Luna apenas com o intuito de fazer negócios com seu pai. O grande motivo de no final da noite ele preferir foder com um garçom do que um convidado.

— Acho que isso o seu pai deveria perguntar ao meu. Não tenho qualquer ligação com o trabalho dele.— respondeu da forma mais educada que conseguiu. — Se me der licença, eu realmente preciso ir ao toalete agora. — disse soltando-se do ruivo e seguindo em direção contrária do caminho que disse que iria fazer.

Optou por andar pela área externa do salão, onde poucos convidados rondavam. Porém, o que ela não esperava era ver o loiro de terno e sozinho ali.

Diferente de sua postura rígida do consultório, ali ele estava relaxado. Mantinha um copo de alguma bebida alcoólica nas mãos e olhava para o pequeno lago do local, como se aquela fosse a melhor atração do evento.

Luna tratou de agir em busca de sua atenção. Em longos passos, andou até ele, mas invés de lhe cumprimentar, apenas esbarrou seus ombros e continuou a caminhar, andando em direção ao corredor que dava acesso a uma entrada diferente para o salão.

A Latina não precisou dar o trabalho de olhar para trás, ela conseguia sentir que ele a acompanhava.

— O que lhe traz aqui? — indagou ela ainda de costas para  o médico, parando na metade do corredor.

— Interesses pessoais. — respondeu simples.

— Interesse em fechar contrato com meu pai? — virou-se pra ele. — Acho que área médica não é do interesse dele. — a morena deu de ombro, encostando-se na parede.

— Não foi esse o meu interesse. — respondeu com um sorriso curto nos lábios, dando um passo à frente logo após.

— Quem lhe convidou?

— Meu pai conheceu o seu há um tempo atrás, sempre recebo convites do evento, mas nunca me despertou interesse de vir antes.

— O que mudou agora?

— Talvez tenha sido o seu olhar, que transborda desejo por mim ou... — colou seu corpo ao dela, parando em sua frente. — Talvez tenha sido a sua boceta, extremamente úmida. — sussurrou em seu ouvido.

— Eu sabia que ela iria te encantar. — fez o mesmo, entretanto, quando ele começou a descer beijos por seu pescoço, ela o empurrou, afastando-o.

— Você quer jogar agora, é isso? — o doutor riu.

— Não, eu quero vê-lo enlouquecer de desejo. — sorriu maliciosa.

Luna desencostou da parede e deu um passo à frente de Bieber. Ela lentamente levantou um pouco de seu vestido e desceu sua pequena calcinha pelas pernas.

— Será que isso é do seu interesse? — Luna murmurou, se aproximando ainda mais dele.

Bieber se voltou para ela e ficou a observando-a por longos segundos.

Ela era, na opinião dele, uma das mulheres mais lindas que já havia visto na vida, sua pele bronzeada coberta apenas por um vestido e vermelho. Seus scarpins pretos de bico a deixavam na sua altura. Ela o olhou nos olhos, à espera de uma resposta inteligente da parte dele.

— Doutor? Doutor Bieber? — Luna chamou, tentando trazer o homem de volta a pensamentos coerentes.

Ele olhou em seus olhos e ergueu o queixo, mordeu o lábio inferior e sorriu.

— Aqui fora é Justin, Justin Bieber. Não estamos numa consulta e muito menos no meu local de trabalho. — ele disse.

Luna sorriu, passou a língua por seus lábios carnudos e prosseguiu:

— Justin, será que... — ela falou, sendo interrompida pela voz do loiro à sua frente.

— Hoje não há nada que me impeça de lhe foder, foder duro, até você dizer chega e se derramar, enquanto eu estiver dentro de você. Hoje, irá se render a mim. — ele falou, rapidamente, sorrindo maliciosamente.

Ela sorriu com malícia e foi para beijá-lo. Porém, ele desviou:

— Aqui não. — sussurrou, com seus lábios próximos aos dela.

Segurou Luna pelo braço e a conduziu até outro corredor, meio esquecido e deserto. Encontrando um banheiro, provavelmente de funcionários, no final.

Entraram e Justin trancou a porta atrás de si. O banheiro não era pequeno e nem longo, mas era limpo e parecia o lugar ideal para Luna matar a tão sentida vontade por seu ginecologista. Ele a olhou de forma selvagem, sabendo que ela ansiava durante semanas por senti-lo em sua pele, da forma que ela queria.

Justin tirou o terno, jogando-o no chão, ficando somente com a blusa social por baixo.

Então puxou Luna pela cintura, sentindo o fino tecido de seu vestido, e então a beijou, intensamente. Ele sentiu sua cintura fina, já imaginando como seria fodê-la. Desceu sua mão e apertou generosamente sua bunda, ao passo que sua outra mão controlava o pescoço da morena, dando um aspecto de submissão — e ela gostava.

Entre o intervalo de um beijo e outro, Luna sorriu e mordeu o lábio inferior de Justin. Ele não tinha como negar que era isto que queria desde o primeiro dia que a viu se despir em sua frente, na primeira consulta.

Justin passou a mão novamente pela cintura delgada de Luna e então acariciou seu peito. Não como um toque médico, clínico, mas um toque de desejo, um toque recheado de tesão e vontade. Ele estava excitado e queria que Luna soubesse do efeito que ela provocou sobre ele. Sem parar o beijo, ele a conduziu até à parede no canto do banheiro e encostou sua parte íntima na pélvis de Luna, fazendo-a sentir o que ela havia provocado. Duro. Grosso. Quente. Latejando.

Justin imaginou como seria ter a morena beijando, chupando e lambendo seu pau, com aqueles lábios carnudos. Aqueles lábios gostosos e perfeitos.

Então ela tirou a mão de seu pescoço e a percorreu por todo o seu abdômen, posicionando em cima do seu pau. Acariciou-o, por cima da calça. Deslizou sua mão por toda a extensão. Para a direita. Para a esquerda. Ela adorava ver o efeito que causava nos homens, mas neste momento, ela adorava ver o efeito que causara em Justin, o homem que era sua meta nos últimos dias.

— Nossa. — ela falou, parando de o beijar e olhou nos olhos dele. — Eu estou doida para cair de boca em você, sentir você derramando de prazer nos meus lábios, na minha boca.

Justin a segurou pelo pescoço e fez com que ela olhasse firme para ele, então disse:

— Então chupe, babe. Eu quero que você me chupe gostoso, vadia.

Ela sorriu em resposta enquanto se ajoelhava, ao passo que seu médico abria os botões e o zíper de sua calça jeans e a descia por suas pernas. A Latina estava sedenta por ele.

Abaixou sua cueca boxer e finalmente viu o que tanto desejava ver. Ela abriu a boca surpreendida, sorrindo e olhou para Justin, que sorria e olhava de volta para ela com malícia. Após isso, Luna colocou suas mãos nele e passou sua língua por toda a extremidade de seu pau. Quando chegou em sua glande, deu um beijo, olhou para ele e desceu com sua boca em seu pênis, lentamente. Subindo, descendo. Justin segurou os cabelos da morena com as mãos e segurou.

— Chupa, vadia, chupa.— ele murmurou, segurando um gemido abafado.

Luna continuou chupando com vontade. Ela achava incrível o poder que tinha sobre os homens. E como eles estavam a sua disposição quando quisesse. A mesma achava deliciosamente maravilhoso sentir aquela sensação concreta do prazer que ambos proporcionavam um ao outro, naquele tipo de relação. Nenhum sentimento, apenas sexo.

— Deixa eu gozar nessa boquinha gostosa, deixa. — ele disse, arfando.

Luna olhou para ele e sorriu, engolindo com gosto o seu gozo e falando logo em seguida, se levantando:

— Espero que não seja apenas isso que tem a me oferecer.

Ela segurou o seu queixo e escutou as palavras saindo da boca dele:

— Eu vou te foder muito essa noite, antes de colocar um ponto final nessa história.

Luna riu maravilhada ao escutar tal frase, em seguida sentiu novamente a boca de Bieber na sua, lhe envolvendo num beijo cheio de desejo carnal. Ele agarrou uma de suas coxas e apertou com vontade, passeando suas mãos por todo o seu corpo.

— Eu quero que você me chupe. — Luna disse parando o beijo, alternando o olhar para os olhos de Bieber e sua boca — Mas tem que chupar gostoso, tem que me fazer gritar seu nome de tanto prazer que você vai me proporcionar.

Bieber assentiu ansiosamente com a cabeça e puxou o vestido de Luna para cima, revelando seu corpo completamente nu — como havia visto em seu consultório —. Passou um dedo pela sua intimidade e viu o quão úmida Luna estava.

— Porra, olha como eu estou molhada, pronta para você. — ela murmurou em seu ouvido, fazendo ele sorrir maliciosamente.

Bieber observou minuciosamente mais uma vez, cada detalhe de seu corpo, sem tirar seu dedo médio da intimidade dela. Os seus seios perfeitamente esculpidos, empinados, lindos. Justin começou beijando cada centímetro, descendo por sua barriga. Luna estava perfeitamente depilada, perfeitamente pronta para recebê-lo. Passou sua língua pela extensão de sua vulva até chegar em seu clitóris. Apoiou a perna de Luna em seu ombro e começou a chupá-la.

Primeiramente devagar, com sua língua massageando lentamente seu clitóris. Acelerando aos poucos, Luna começou a se contorcer, sentindo suas pernas ficando fracas. E o gemido também.

— Oh, Bieber, isso chupa gostoso. Porra, puta que pariu! — falou, gemendo descontroladamente em seguida, puxando os cabelos de seu ginecologista.

Bieber então deslizou um dedo para dentro da vagina de Luna, fazendo a garota soltar um grito agudo de extremo prazer. Ao mesmo tempo que chupava, Justin inseriu outro dedo, fazendo movimentos rápidos de vai e vem, fazendo-a ir à loucura.

— Biebeeer! — gemeu alto. — Porra, isso, mais rápido. — ela disse, gemendo descontroladamente depois.

Bieber sorriu antes de recomeçar a chupar toda a extensão da vagina de Luna. Esta estava se contraindo de tesão, quase chegando em seu ápice.

— Mais rápido, estou quase... —ordenou, ao passo que Justin obedeceu, acelerando os movimentos de seus dedos e sua língua, até escutar Luna contorcer seu corpo por completo, gemendo continuamente:

— Ah, caralho! Puta que pariu.

Bieber retirou os dedos de dentro dela, sorveu do gozo de Luna, e então levantou-se, colocando seus dedos na boca dela. Esta chupou seus dedos, provando do próprio gosto, do seu próprio sabor. Ela sorriu, então começou a desabotoar a camisa de Justin, levemente justa, marcando-lhe o abdômen visivelmente moldado em alguma academia.

— Uau, doutor. — Luna murmurou, passando a mão pelas tatuagens de seu médico e agora, seu parceiro sexual durante aqueles longos minutos milagrosos. — Me foda, me foda nessa posição, até que meus gritos e nossas respirações ofegantes, sejam os únicos ruídos neste lugar. — Luna falou passando a mão pelo pescoço do homem à sua frente.

Ela roçou sua intimidade na dele, sentindo seu pau duro, não podendo mais se conter para tê-lo completamente enterrado dentro dela.

— Com muito prazer. — ele disse. Em segundos, ficando descalço e completamente despido, como ela, que fez questão de tirar os saltos.

Agarrou Luna pelas coxas e a segurou em seu colo, sentando-a na bancada da pia. Luna lhe lançou um olhar selvagem antes de Justin deslizar a cabeça de seu pau pela vulva encharcada dela. Ela lançou a cabeça para trás, abrindo a boca em um grito silencioso, ofegando. Lentamente, colocou o seu pau na beirada da vagina da mulher à sua frente, sentindo as veias do mesmo saltarem tamanho o desejo que sentia. Colocou suas mãos na cintura de Luna, subindo até chegar em seus seios, os quais massageou lentamente.

Quando ele finalmente havia deslizado todo seu membro dentro da vagina dela, ela cravou as unhas das mãos nas suas costas, segurando, soltando gemidos descompassados e agudos.

— Isso, me fode, fode gostoso. — ela falou, arfando. Depois cuspiu nos dedos e começou a se masturbar, olhando-o.

Justin voltou a tirar e colocou novamente, sentindo a buceta de Luna contrair-se vezes seguidas. A sensação exata que ele gostava. Que os dois gostavam.

— Que isso, que boceta apertadinha, pulsando de tesão. — ele falou, segurando a cintura dela, em seguida metendo com força mais uma vez.

Suas investidas eram intensas, rápidas e prazerosas, para ambos. Rapidamente, Justin saiu de dentro dela, e ela mudou de posição. Apoiou-se de frente para a pia, empinando sua bunda para ele. Rebolou de forma sensual, com suas nádegas acolhendo o membro do doutor atrás dela. E então, sentiu o tapa em sua bunda, que veio como um estalo. Bieber entrou fundo o mais fundo que pode, segurando os longos cabelos negros da garota. Suas coxas rígidas batiam na bunda de Luna, fazendo estalos altos. A mesma implorava que fosse rápido e ele obedecia, cada vez mais surpreso com os gemidos que saíam conscientemente da boca de Luna. Então, num movimento repentino, ela saiu da posição e voltou-se novamente para Justin, que a pegou no colo, segurando-a por baixo de suas coxas.

— Vou fodê-la nesta posição, até você explodir em seu orgasmo. — ele murmurou no pescoço de Luna, fazendo-a sorrir excitada.

Luna rebolou no pau de Justin, enquanto este fazia movimentos contínuos de vai e vem dentro dela, os gemidos audíveis de Luna fazendo serem ouvidos.

— Você tem um cheiro delicioso. — Justin disse, com o nariz em seu pescoço.

Luna começou a arfar com a excitação e o calor intenso em sua pélvis, provocado pelo tesão. Ela deu um sorriso sórdido, ao passo que seus gemidos eram mais longos. Então ela notou que Justin estava quase lá também.

— Goza dentro de mim, goza. Eu quero sentir esse leitinho quentinho dentro de mim. — Luna disse.

Quando ela chegou em seu ápice, alguns segundos depois, ela sentiu o líquido quente, o gozo de Justin, dentro dela, e então ela sorriu de satisfação.

Ele deu um selinho nos lábios volumosos de Luna e saiu de dentro dela, colocando-a no chão. Lavou o rosto na pia e ajeitou o cabelo, tentando compassar a respiração. Vestiu-se devagar, não tirando os olhos da menina, que tentava se recompor. Ela calçou os sapatos, colocou de volta a calcinha e vestiu o pequeno vestido. Ajeitou o cabelo e com um pedaço de papel, ajeitou o batom, borrado pelas circunstâncias.

Justin abriu a porta do banheiro e observou o corredor. Ninguém. Deu um último e longo beijo em Luna antes de lhe dar um sorriso de despedida e saiu sozinho corredor afora.

Luna observou o seu médico andando de volta para a festa que seu pai organizara, como se nada houvesse acontecido. Tão descarado como ela.

Feliz e plenamente satisfeita por ter atingido o seu objetivo, Luna sorriu e deu a volta pelo salão antes de voltar à festa, completamente realizada por finalmente ter sentido seu ginecologista da forma que queria desde a primeira consulta.

CINCO DIAS DEPOIS

Quase uma semana havia se passado e a morena não estava satisfeita. Ela queria repetir novamente a foda com seu médico, queria senti-lo dentro dela, gozar em seu pau e gemer o seu nome.

Decidida, marcou uma terceira consulta, sem avisar sua mãe ou qualquer outra pessoa.

Quando chegou no consultório, soube que o médico havia ido almoçar, mas que logo estava de volta, e ela seria atendida. Com milhares de desculpas na cabeça, optou por dizer ao recepcionista — o qual babava em seu decote desde o momento que havia chegado — que precisava fazer uma ligação e pediu por privacidade. Sem saber de suas intenções, o moreno a deixou entrar e aguardar pelo Doutor Bieber na sala do próprio.

Com seus saltos batendo sobre o piso, a mesma adentrou a sala e fechou a porta, observando todo o ambiente. Ela tinha os exames em mãos, com a desculpa que havia voltado ali apenas para mostrar ao médico. Entretanto, ele saberia que não era aquele o motivo de sua presença no local.

A Latina tirou sua calça jeans, e sua blusa decotada. Ficando somente de lingerie e salto alto. Logo após, sentou-se na cadeira do doutor e aguardou com as pernas erguidas na mesa, por cerca de meia hora.

Quando o doutor Bieber entrou em sua sala, se espantou ao deparar-se com a cena: Luna praticamente nua a sua espera.

— O que faz aqui? — ele perguntou com sua voz rouca ao vê-la, e em seguida fechou a porta.

— Boa tarde doutor, acho que temos uma consulta pendente.

— Luna... — resmungou.

— O senhor não irá deixar uma paciente insatisfeita. Irá, doutor? — sorriu atrevida.

— Não.


Notas Finais


Que one shot!!! Nós realmente adoramooos. O que vocês acharam? Acham que devemos escrever mais one shots? Gostaram de Luna e Justin? Não deixem de comentar e favoritar, caso esse capítulo tenha agradado a vocês.

Teaser de The Gynecologist: https://youtu.be/YyLG6w6kVxg

This Love, estória da Ester: https://spiritfanfics.com/historia/this-love-9451697

Minhas estórias: Slip Of A Night: https://spiritfanfics.com/historia/slip-of-a-night-5984423 (Gravidez inesperada)

After My Choice: https://spiritfanfics.com/historia/after-my-choice-9018997 (Ídolo e fã)

Wishing Groom: https://spiritfanfics.com/historia/wishing-groom-8265669 (Traição: Noivo da irmã)

Bodies In Flames: https://spiritfanfics.com/historia/bodies-in-flames-9653967 (Sedução: Justin grego)

Xoxo, até mais. ❤


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