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História The Key - Stranger Things - Capítulo 10


Escrita por: AuntCherry

Notas do Autor


Eu juro que essa coisa toda hospitalar já vai acabar sjbsubeus é meio cansativo mas é preciso ewe
Não tive tempo de revisar e nem de dar uma olhada no tamanho do capítulo, entao se sair um pouco menor, me desculpem jsbbshs


Postei uma one Mileven acho que anteontem, agradeceria muito se pudessem dar uma olhadinha nela c:

Espero que gostem! Um beijo!

Capítulo 10 - Capítulo 10


Eleven acordara não fazia muito tempo. Metade de seu rosto estava afundado contra o travesseiro abaixo de si, enquanto seu recém urso de pelúcia escorregava lentamente de sua mão, indo de encontro ao chão do quarto.

Apesar de ser desconfortável permanecer deitada, por conta de seu braço "defeituoso" tivera uma noite de sono um tanto agradável.

No momento estava distraída observando atentamente a figura masculina no canto da sala, não sabia muita coisa sobre ele, sabia apenas o que os meninos lhe contavam. Disseram que fora por conta dele que tudo aquilo aconteceu, no entanto ela não sentia raiva ou coisa parecida, ele havia sido muito amável com ela na noite anterior.

Estava um pouco inquieta, a ausência de Mike ainda lhe causava um certo  desconforto, não sabia explicar exatamente o porque. Não era como se estivesse sentindo-se sozinha, a presença do delegado lhe trazia calmaria, no entanto era diferente de quando seu amigo estava ali, como se faltasse algo.

Tinha ciência de sua dependência pelo o companheiro, sabia que acabava por ser um pouco sufocante para ele, no entanto apenas a presença dele tinha o poder de lhe dar um extremo sentimento de abrigo, proteção.

O homem agora também a observava, ao notar seu olhar sobre ele, sorriu para ela.

- Dormiu bem?

- Sim.

- Viu, nada de sombra? - Tentou sorrir, enquanto tomava coragem para se levantar - Parece que deixou seu pequeno cair. - Ele gesticulou para o urso, aproximando-se de sua cama.

- Sim - Hopper abaixou-se, pegando a pelúcia e lhe entregando.

- Ele já tem um nome?

- Não.

- E por que não escolhe um agora? - Ela arqueou uma de suas sobrancelhas, confusa - Pense em algum nome ou coisa que goste.

- Waffles.

- É, Waffles é um bom nome. - Eleven sorriu.

- E seu nome, sabe qual é?

- Eleven.

- Gostaria de algum dia ser chamada por um outro nome? Quem sabe, Jane?

- Não.

- Prefere ser chamada de Eleven, então?

- Sim.

- Bom, vamos ver isso depois, tudo bem? Eu sou o Hopper mas pode me chamar de Hop.

- Pra encurtar. - Ele sorriu.

- Sim, pra encurtar.








- Bom dia, Will - Mike sorria amigavelmente.

- Mike, não via a hora de poder falar com você.

- Me perdoe por não ter vindo antes, não gosto de deixar Eleven sozinha por muito tempo.

- Não tem problema, eu entendo. Falando nela, como ela está?

- Não a vi hoje ainda, disseram que ela demorou para pegar no sono e o melhor era não incomodar.

- Eu pude ouvi-la gritar de madrugada, parecia assustada - Mike suspirou.

- Queria estar com ela na hora.

- Os meninos não estavam brincando quando disseram que você gosta dela - Will sorriu.

- Eu não gosto dela, ela é só uma amiga.

- Nem você parece acreditar no que está falando.

- Mas tenho.

- Sou eu Mike, não precisa mentir pra mim - Mike suspirou.

- Não tenho certeza, ok? Eu às vezes acho que tudo que sinto e penso em relação a ela, se deve ao fato dela ser minha primeira amiga menina, e outras vezes, penso que posso estar realmente gostando dela, não sei, é tão confuso.

- Na minha opinião, você gosta dela. Não sei se você  já chegou a notar, mas seus olhos brilham quando fala dela. É quase o mesmo brilho de quando nós ganhamos nosso primeiro prêmio na competição de resolução de problemas.

- Brilham? - Will assentiu - O que acha que devo fazer?

- Já pensou em contar pra ela?

- Sim, mas não acho que ela tenha entendido o que eu quis dizer ou talvez tenha mas disfarçou porque não sente o mesmo.

- Fale com ela hoje, depois me diga se tudo ocorreu bem.

- Certo, obrigado Will - Mike esboçou um sorriso, grato, Will fizera o mesmo.









Clarke aguardava em uma das salas do laboratório enquanto lia um novo livro muito interessante sobre os poderes da mente, onde tinha o objetivo entender um pouco mais sobre o efeitos colaterais que Eleven teve, e o que poderia fazer para ensina-la a controlar a si mesma.
Já iria fazer meia-hora desde que um dos funcionários do laboratório lhe pedira para aguardá-lo, estava começando a se preocupar.

Por outro lado, já tinha uma ideia de que assunto seria discutido com ele. O resultado dos testes para a descoberta do antídoto que usariam na mão da garota, ficara marcado de sair naquele dia, e caso tivessem o encontrado, Eleven finalmente iniciaria seu tratamento.

A maçaneta da porta emitiu um "click" chamando a atenção de Clarke. Ele marcou a ultima página que leu, dobrando a ponta do papel, para que pudesse dar atenção ao que lhe seria abordado.

- Bom dia, professor - Um rapaz alto entrou segurando algumas pastas em sua mão, deslizando-as pela mesma.

- Bom dia.

-  Creio eu que você já deve imaginar do porque estar aqui - O homem esboçou um sorriso, mesmo assim sua feição ainda era inexpressiva.

- Se refere ao antídoto, correto?

- Exatamente. Foram quase dois dias pesquisando sobre onde poderíamos encontrar a cura para a reação química que o braço da garota apresentou.

- E então?

- Conseguimos encontrar esse a reagente, no entanto esse tratamento vai consumir muito da energia da garota.

- Pode ter algum efeito colateral?

- Eu não chamaria de efeito colateral - Clarke quase teve a impressão de sentir  seu tom com uma pitada de humor - Prefiro chamar de reação do tratamento. Mas se quer saber, terão alguns sim.

- Do tipo?

- Fome e cansaço excessivo, pode ter algumas alucinações, dores e até febre alta - Vendo a expressão preocupada na face de Clarke, o homem riu - Não vai durar muito, só aproximadamente durante o tratamento e uma semana e meia após o término das aplicações do medicamento.

- Pode ser prejudicial a saúde dela?

- Apenas se não à alimentarem bem, pode ficar mais fraca do que já está.

- Quando vão começar a aplicar o antídoto na garota?

- Hoje mesmo daqui algumas horas.

- Através de seringas, soro e esse tipo de coisa.

- Posso fazer um pedido? - O funcionário arqueou uma sobrancelha, esperando que Clarke continuasse: - Quando levarem a menina, veja se consegue permitir a entrada de Mike, ela pode se alterar se não ele não estiver lá.

- É estritamente proibida a entrada de pessoas tirando os funcionários na sala.

- Bom, eu avisei - Clarke deu de ombros.










Nancy estava sentada na sala de espera, trouxera Mike consigo já que hoje sua mãe ficou cuidado de Holly.
Pensava em relação ao seu álbum de fotografia. Desde os últimos acontecimentos, a seu ideia de presentear sua mãe, ficara em segundo plano. Muita coisa havia ocorrido desde então, o que acabava por tirar sua atenção.

- Nancy? - Jonathan segurava uma mochila em mãos, aparentava ter acabado de chegar.

- Oh, oi. - Ela sorriu.

- Veio ver Eleven?

- Mais ou menos, vim trazer o Mike.

- Seu irmão é bastante apegado nela, não é?

- Sim, ele está diferente.

- Pelo jeito, ele pelo menos teve a oportunidade de gostar de verdade de alguém. Espero que ele não siga o mesmo caminho dos seus pais e nem o seu.

- O meu?

- Tanto você, quanto sua mãe, tiveram que mudar a si mesmas para não acabarem sozinhas. Seu irmão não, está mudando para melhor e não pra ser aceito.

- Eu não mudei para que Steve me aceitasse, nem tão pouco por medo de ficar sozinha.

- Enquanto continuar mentindo pra si mesma, vai permanecer assim. - Nancy revirou seus olhos.

- O que quer dizer?

- Está feliz com a vida que tem? Pense nisso. - Ele deu de ombros, deixando a garota para trás. Nancy o observou partir, alterada.

O comportamento de Jonathan era estupidamente contraditório. Às vezes tinha a imensa vontade de esmurra-lo até sangrar.










Ela estudou cada detalhe da caixinha de música em sua mão, fascinada. Era um objeto adorável, prendia a sua atenção mesmo sem a música estar tocando.

- Você gostou? - Disse Mike, ansioso.

- Bonito - Ela sorriu, deslizando seu dedo indicador por cada peça do artefato.

- Minha mãe me ajudou a escolher - Ele coçou sua nuca, constrangido - É um presente de melhoras.

- Obrigada.

- E..Eu queria conversar sobre algo com você - Desviou seu olhar para o chão.

- O que?

- Lembra do que a gente conversou, sobre eu gostar de você?

- Sim.

- Você entendeu o que quis te dizer? - Ela balançou sua cabeça em desdém - Eu estava pensando, sobre o que eu sinto em relação à você e tudo que aconteceu desde o dia que a gente se conheceu. Era estranho porque, quando você se foi eu me senti muito mal. Lutei contra aquilo, tentei ignorar o fato que você tinha partido e que não ia mais voltar, mas não adiantava, minha cabeça sempre voltava na mesma cena, você virando cinzas. - Eleven escutava a tudo atentamente, ainda com a caixa de música em mãos.

- Eu me apaixonei por você, Eleven. É até um pouco estranho dizer isso, porque pra mim esse tipo de coisa é de gente grande - Ele sorriu - Porém é a verdade. Não faço ideia do que fazer agora e não sei se você conseguiu entender dessa vez o que quis dizer, mas é basicamente isso - Ele suspirou de forma demorada, voltando a olha-lá nos olhos.

- Mike.

- Sim?

- Não sei o que dizer.

- Eu também não... - Ele mordeu seu lábio, nervoso - Acha que algum dia pode sentir o mesmo?

- Também gosto de você.

- Como um amigo?

- Não sei.

- Vou ajudar você a descobrir, okay? - Ela assentiu, sorrindo. Mike fez o mesmo.












- Alucinações? - Hopper indagou.

- Foi o que o rapaz disse.

- O medicamento é tão forte assim?

- Pelo jeito que ele descreveu sim.

- Isso vai ser um problema. A garota é desconfiada, não vai querer se submeter à essa situação.

- Foi o que pensei também, cheguei a sugerir a ideia de permitirem que Mike a acompanhassem mas ele negou dizendo que só funcionários poderiam entrar na sala.

- Vou pedir para o garoto conversar com ela, é desconfiada mas compreensiva. Talvez ele conversando com ela, a garota não surte.

- O problema com a sombra foi resolvido?

- Não exatamente, ela tem medo que aquela coisa venha e mate não só à ela quanto a todos nós. Clarke, acha que existe alguma possibilidade dessa sombra não ser fruto de sua imaginação?

- Não tem como ter certeza, o psicológico dessa garota está todo abalado, não só pela sua estadia no mundo invertido mas também por seus traumas infantis. Só quem pode dar esse diagnóstico é o psicológo.

- Falando em psicólogo, eles chegaram a te falar sobre isso?

- Não, apenas sobre os medicamentos e os efeitos dele.

- O melhor é nós mesmos irmos atrás disso.

- Acha que podem se incomodar?

- Com o que?

- Caso nós interferimos nisso.

- Não sei, só não podemos deixar a menina com o psicológico perturbado por muito tempo.

- Nisso eu concordo.



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