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História The Key - Stranger Things - Capítulo 04


Escrita por: AuntCherry

Notas do Autor


Primeiro, eu estava fazendo uma revisão nos capítulos anteriores e tal, e eu notei o quão melancólico o Mike está sjhsijsis me perdoem, eu amo de verdade, escrever uma boa foça :V Só que, apesar de tudo, eu acho compreensível ele estar assim, ela foi a first crush dele e ainda por cima se sacrificou logo um pouco depois dele ter praticamente se confessado pra ela (sad)
Segundo, o lance de mutação realmente é verdade, eu pesquisei antes de escrever, então, por mais que seja bizarro ou estranho de imaginar a El virando um monstro e esse tipo de coisa, é meio que de se esperar que aconteça (ainda mais na própria segunda temporada, já que vai acontecer um ano depois) nao que ela vá virar mesmo o monstro e tal, apenas teorias guys :v
E terceiro, gostaria de agradecer do fundo do meu coração os comentários de vocês, me anima pra caramba\(*^*)/

Capítulo 4 - Capítulo 04


O soldado encarava Hopper intrigado, seu olhar deslizava examinando atentamente a fisionomia de todos, ia das crianças aos adultos e dos adultos as crianças.

- Você não acha realmente que vou dar passagem pra você e essa cambada de crianças, acha? - O homem os olhou torto elevendo sua sobrancelha, num ar soberbo.

- São essas crianças que podem dar um jeito no problema do portal - Disse Hopper, pausadamente - Terei que lhe lembrar que temos um combinado?

- O combinado não incluia esse tipo de situação.

- Apenas abra. Eu me responsabilizo por qualquer coisa que aconteça lá dentro.

- Tudo bem, se é o que quer... - O soldado revirou os olhos contráriado - Tentem não fazer mais estragos. - Hopper sorriu seu humor.

Todos estavam muito nervosos. Apesar de Joyce já ter tido oportunidade de ir ao mundo invertido antes, seu estômago ainda se embrulhavam, afinal de contas, sua experiência passada não fora nada agradável pelo contrário foi muito desconfortável.

Ela voltou a observar o filho, ele estava tão calmo, nem parecia que o mesmo estava praticamente doente.

O automóvel estava em um silêncio completo enquanto seguia para o estacionamento, ninguém ousava dizer nada, talvez em seu íntimo, cada um estivesse idealizando como seria quando fossem para o mundo invertido.

- Tudo bem com vocês meninos? - Clarke finalmente resolvera falar. Os meninos apenas assentiram.

- Delegado. - Disse Mike. Hopper o olhou pelo retrovisor do carro - Como é lá?

- Exatamente como em nossa cidade, porém não há nenhuma chance de vida. Como vocês já sabem, o ar da atmosfera de lá é nocivo. Só há morte e devastação para todo lugar que você olhar, além de bichos nojentos que rastejam o tempo inteiro. - Os meninos engoliram a seco, enojados.

- O melhor seria nos dividirmos em grupos, já que ninguém tem ideia de onde a garota está, não é? - Clarke sugeriu.

- É arriscado - Hopper respondeu - Apesar de ser praticamente idêntico a Hawkins, tenho quase certeza que ninguém quer se perder por lá.








O vulto negro continuava rodando cada vez mais próximo de El. Em alguns momentos ela podia jurar sentí-lo no pé de seu ouvido lhe sussurrando coisas.

- Ele não vai voltar - A voz era miúda, quase inaudível, uma mistura de algo rouco e suave ao mesmo tempo, lhe causava calafrios - Você está sozinha, sempre acaba sozinha.

Eleven abraçou a si mesma, suas lagrimas faziam as feridas de sua face arder.

- Não me ignore - O vulto continuava, insistente - Posso ajudar você a sobreviver aqui, não é difícil matar.

- Não.

- Quanto tempo acha que vai aguentar? Posso ouvir sua barriga, está roncando alto.

- Mike.

- Chamar por ele é inútil. Ele não pode ouvi-la, vai voltar - Soara quase num deboche.

- Mike.

Ela encarou a pele de sua própria mão, estava tomando uma tonalidade de um verde-claro, além de uma textura viscosa. Eleven teve de reprimir o sentimento de repulsa que sentiu por si mesma.








- Deixe-me ver se entendi bem, você quer levar crianças para o mundo invertido? - O Homem sentado à sua frente estava praticamente zombando da cara de Hopper.

- Acha que eu as trouxe aqui para quê? Passear? - Hopper bufou, revirando seus olhos.

- Não sei se você sabe mas é perigoso levá-los lá.

- Arcaremos com as consequências - Clarke interviu, vendo que Hopper estava se exaultando - Apenas nos dê o material que iremos precisar e, caso encontremos a garota, um local onde ela possa se recuperar.

- A menina Eleven já possui um quarto aqui.

- Chama aquilo de quarto? Parece mais com um hospício. - Hopper sorriu sem humor.

- Me escute, ok? - Clarke novamente interferiu - Eu sei que vocês possuem equipamentos de alta tecnologia aqui e quando aquela menina sair daquele lugar ela vai precisar de um tratamento em num local preparado para cuidar dela, sabe por que? Porque se nós simplesmente à trouxermos e a deixamos por ai, o efeito das toxinas do mundo invertido, podem continuar progredindo e dentro de pouco tempo, a garota vira um novo monstro e irá matar a mim e a você - O homem sorriu raso.

- Mais alguma coisa?

- Preciso que examinem esse garoto - Clarke caminhou até Will, puxando-o sutilmente por sua mão. O homem suspirou de forma tediosa.

- O que ele tem?

- Está vomitando uma espécie de lesma desde que voltou do mundo invertido. Ele chegou a ser examinado hoje de manhã mas não deu em nada.

- Tudo bem então.

- Eu os acompanho - Joyce levantou-se de prontidão.

- Aguardem um pouco. Logo um dos nossos cientistas virá para equipá-los. - O homem voltou sua atenção para Joyce e Will - Vamos senhora?

Joyce assentiu. Todos observaram disfarçadamente a sua saída juntamente com o rapaz que os atendera, logo dobraram um corredor, sumindo do campo de visão de todos.

- Esse lugar me dá calafrios. - Dustin abraçou a si mesmo, na tentativa de se acalmar.

- Foi aqui que Eleven foi criada? - Lucas questionou a Hopper, o delegado apensas assentiu- É tão triste e vazio. Dá pra entender o porque da Eleven ser toda esquisitona.

- Ela viveu num mundo sem cor - Mike concluiu, por fim. Para todo lugar que olhava via branco, tudo branco, até a maioria das máquinas presentes por ali, eram brancas. Era compreesível o comentário anterior de Hopper, sobre aquele lugar se assemelhar a um hospício.

- A menina realmente tem um quarto aqui? - Clarke perguntou, aproximando-se de Hopper.

- Não chamaria aquilo de quarto mas sim, ela tem.

- Esse quarto estará em boas condições pra ela se recuperar? - Disse Clarke.

- Eles devem saber o que fazer, apesar de não confiar neles são competentes.

- Você acha que podem fazer algo com a garota? Não sei, tentarem sequestrá-la ou algo parecido.

- Dúvido muito que tentem, as coisas por aqui estão caóticas desde o último acontecimento. Tem poucos funcionários, seria ainda mais prejudicial para eles. No entanto, o melhor é que fiquemos em cima deles o tempo inteiro, nunca se sabe.

Um homem usando um jaleco branco entrou na sala, no seu chachá marcava "Wendel Steves". Ele tentou sorrir.

- Podem me acompanhar? - Ele fez menção para que lhe seguissem e foi o que fizeram. O rapaz os acompanhou até uma sala onde um grupo de 4 homens faziam manutenções em alguns equipamentos.

- Aqui vocês encontraram tudo que for necessário para permanecerem imunes a atmosfera. Como temos poucos macacões no tamanho correto para as crianças, recomendo que levem as máscaras respiratórias logo ali no armário. - Após isso o homem se foi, juntamente com o grupo de homens que estavam lá.







Will e Joyce permaneceram em silêncio, observando o homem que caminhava de um lado para o outro pegando frascos e os colocando sobre uma mesa.

- Muito bem, venha até aqui.  - Ele chamou a Will. Afagando um ponto da mesa. Will caminhou até ele, receoso.

O homem pegou uma das máquinas que deixara a pouco sobre a mesa. Apertou um de seus botões fazendo que emitisse um chíado. Ele sorriu raso ao ver a expressão assustada de Will.

- Não dói, no máximo lhe fará cócegas.

- Para que serve isto? - Joyce o questionou.

- Algo como examinar o tecido muscular interior dele, quase como um raio-x.

- Qual a diferença?

- Este aparelho examina de dentro para fora, já o aparelho usado em hospitais não. Foi uma perda de tempo terem ido à um hospital comum, o que provavelmente está dentro do seu filho é de outra dimensão, não é como se as máquinas atuais estivessem preparadas para lidar com esse tipo de coisa.

- Não sabíamos - Joyce revirou seus olhos. Estava se sentindo humilhada com as grosserias vindas daquele homem.

- Deviam ter pensado um pouco. - O homem disse por fim, voltando sua atenção a Will.

O rapaz deslizou o objeto sobre seu tórax, era algo pegajoso que dava pequenos puxões em sua pele, o aparelho emitia barulhos semelhantes ao de máquinas de hospitais. Ele prosseguiu no mesmo movimento durante aproximadamente 10 minutos, após isso, o retirou com cuidado da pele de Will e caminhou até um computador que havia no canto sa sala.

Will olhou para mãe, confuso, ela simplesmente dera de ombros.







- Esta é a hora. - Hopper falou - Aconteça o que acontecer, permaneçam juntos.

Todos assentiram. Estavam nervosos. Hopper e Clarke os conduziam indo logo a frente, já as crianças caminhavam um pouco mais atrás.
Quando entraram na sala do subsolo, uma onda de choque passou por todos. Apesar de Mike já ter estado no mundo invertido em seu subconsciente, aquilo era completamente diferente.

- Não se afobem - Ele virou-se para todos - Respirem devagar e cuidado aonde pisam.

Hopper entrou, seguido por Clarke e pelas crianças.

-  Wow - Dustin exclamou - É bem diferente da ilustração do vale das sombras.

- É nojento - Lucas fez uma careta azeda.

- Alguém tem alguma ideia de onde ela possa estar? - Clarke perguntou.

- Talvez na escola, já que foi lá que ela enfrentou o Demogorgon. - Disse Dustin.

- Ah cara, a escola é longe pra caramba daqui - Lucas bufou.

- Então é melhor irmos logo. - Hopper os cortou, tomando à frente do grupo.

Todos caminharam lentamente observando o que restara de Hawkins, era praticamente um modo pós apocaliptico.

Tinha algo como uma teia gosmenta espalhada por todos os cantos, era um mundo escuro, sem vida e cor.

Mike caminhava em um completo silêncio. Tinha a estranha intuição de que Eleven não estava na escola. Em seu sonho, tudo simplesmente estava escuro, então por mais que se esforçasse, não conseguia ter ideia de onde El estava.

- Professor - Mike se aproximou de Clarke, o cutucando.

- Sim?

- Eu ontem a noite sonhei com Eleven. Não sei se é importante mas, tinha algo rondando ela, algo escuro.

- Viu algum ferimento? - Mike assentiu - Como eram?

-  Não dava pra ver direito por conta da posição que ela estava mas tenho quase certeza que sua pele estava derretendo, como se fosse desprender aos poucos de seu corpo.

- Temos que nos apressar.







Nancy estava observando as fotos que Jonathan tirara anteriormente. Apesar do rapaz ser um tanto quanto estranho, tinha um dom extraórdinário para fotografia.

O álbum que planejava dar para sua mãe estava prestes a ficar pronto. Faltavam apenas 10 páginas para serem preenchidas.

Batidas fortes na porta a assustou, fizendo com que derrubasse as fotos que segurava a pouco em mãos.

- Nancy? Abra a porta.

- Um segundo mãe! - Ele amontoou as fotografias jogando-as em sua cama e a coberta sobre tudo. Aprontou-se respirando fundo e então abriu a porta.

- Tem alguma notícia de Mike?

- Ele foi ajudar o detetive na busca pela Eleven, não?

- Sim mas tem quase 3 horas que ele saiu acompanhado dos meninos e não me ligaram, nem algo do tipo.

- Não se preocupe mãe, vai ficar tudo bem. O delegado não os colocaria em perigo, ele sabe o que faz.

- No entanto os seres humanos erram querida, e num desses erros a consequência pode ser fatal.

- Não seja pessimista.

- Estou sendo realista, é diferente. - Karen deu um meio sorriso, retirando-se do quarto. Nancy a observou partir, perplexa.

Após permanecer alguns minutos daqula forma, estática, sentou-se na beira de sua cama, com o telefone em mãos.

- Alô?

- Jonathan, sou eu. Nancy.

- Nancy?

- Sim, eu estava pensando... é arriscando meu irmão ter ido ao mundo invertido? Sei que o monstro foi morto mas, minha mãe falou de um jeito a pouco, me deixou apreensiva.

- Não faço ideia. Minha mãe me disse que quando foi lá, só havia um monstro.

- E se houver algum outro monstro, escondido ou algo assim? - Ela pode ouvir Jonathan suspirar do outro lado da linha.

- Mike não está sozinho. Ele está acompanhado de Hopper, o professor e minha mãe, não vão deixar nada o machucar.

- Entendi.

- Se você precisar conversar com alguém, é só ligar, até se for pra dar alguma notícia ou sei lá.

- Certo. Obrigada Jonathan.

Ela desligou, olhando apreensiva para o telefone em mãos. Esperava que tudo ficasse bem.








- Chegamos. - Clarke anunciou. O grupo encarou a fachada da escola enojados.

- Vai ser estranho voltar as aulas depois de hoje. - Disse Lucas - Vou sempre ver a escola toda gosmenta.

Hopper caminhou um pouco mais à frente, abrindo a porta da escola, a mesma emitiu um forte estrondo.

- Vamos.

Os meninos se agruparam juntamente a Clarke, menos Mike, que caminhava um pouco mais atás receoso.

- Vamos começar pela sala de ciências - Dustin anunciou.

- Onde fica essa sala? - Questionou Hopper.

- No fim do corredor. - Clarke o respondeu.

Os meninos continuaram caminhando em direção ao final do corredor que Clarke citara. Mike permaneceu paralisado os observando na entrada da escola, olhou para trás e em seguida novamente para eles, pensando no que fazer.

Então simplesmente, deu meia volta e se colocou a caminhar na direção oposta a deles.


Notas Finais


(!) Este capítulo foi atualizado (!)


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