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História The Last Breath - Friend


Escrita por: BabiKawaii

Notas do Autor


Segundo capitulo!! ^-^

Capítulo 2 - Friend


Fanfic / Fanfiction The Last Breath - Friend

Brooke Moore

Era uma aula de historia, a professora, Katherine, falava sobre a Primeira Guerra Mundial. Como ela acabou, e como se deu inicio a Segunda. Não era fácil conseguir prestar atenção quando se tem trinta pessoas ao meu lado rindo alto, conversando, alguns dormindo. Eu pensava que isso seria ruim, mas não é, é estranho.

- Calado! – a professora gritou tão alto que fez meu ouvido chiar. Alguns segundos depois estavam todos quietos e a professora pode continuar a aula. Anotei em meu caderno o que estava no quadro, minha cabeça estava girando, eu me sentia enjoada, mas não me importei, afinal, isso sempre acontece. Primeiro vem à dor de cabeça, minutos depois vem a tontura e depois eu apenas esqueço tudo. Isso geralmente acontece. Desde que eu entrei escondido no laboratório do meu pai e acabei respirando um ar tóxico, desde então eu nunca fui a mesma, sabia que tinha algo diferente, mas não entendia o que era.

- Você está bem? – levantei a cabeça e vi que um garoto loiro tossia muito, ele estava pálido, seu rosto estava suando e sua pele avermelhada, parecia que ele não respirava. Várias pessoas foram até ele quando o garoto caiu no chão sem ar. – Chamem ajuda – disse a professora desesperada.

Eu nunca tinha visto algo assim, ele se contorcia no chão como se estivesse... Morrendo.

[...]

E lá estava eu. Sentada no chão, comendo meu sanduiche e uma latinha de refrigerante, não sei se estou aqui por medo de desce e fazer amigos, ou medo de descer e ser rejeitada. Ou apenas quero ter paz. Talvez seja por esse motivo que estou comendo no terraço da escola e não lá em baixo, no refeitório.

Enquanto eu comia, olhava a bela vista da escola, já havia parado de chover, o chão ainda estava molhado, então tive que colocar minha blusa de frio par que pudesse sentar.

Já estava terminando de comer, mas ainda tinha bastante tempo até que o sinal bata. Então me levantei e andei até a ponta do terraço, olhei a vista incrível. Esse ar frio, o cheiro de terra e grama molhada, me fez arrepiar e me embrulhar na minha blusa, a escola, tinha um enorme gramado e bem mais à frente arvores, muitas e muitas árvores. A escola ficava muito longe da cidade, tanto que seria impossível alguém vir de pé. A não ser que queira chegar atrasado cinco horas depois. Respirei o ar úmido.

Me virei rápido quando senti um ar quente no meu pescoço. Vi um garoto sorrindo, meu coração estava disparado, não sei se era pelo susto que ele me deu.

- Por que está aqui? – perguntei o olhando fixamente, dando um passo pra trás, estávamos muito próximos, eu sentia sua respiração doce e quente tocar minha pele. Não conseguia prestar muita atenção no que se passava ao meu redor.

- Eu que pergunto... – ele riu – Acho que era pra você estar no refeitório novata! – ele dizia ainda sorrindo, ele sorri como se sorri fosse a mesma coisa que respirar, seus olhos eram castanhos escuros, o cabelo preto médio, não tirava meus olhos de seu rosto, é como se eu estivesse sido hipnotizada pelo seu olhar.

- Não sou boa em fazer amigos! – disse me virando de costas pra ele e novamente olhando a floresta. Ele ficou do meu lado calado, como se respeitasse meu silencio. Ou não quisesse falar mais nada.

- Basta você tentar, a escola é realmente muito boa, eu estudo aqui, desde... Sempre! – o olhei de relance – Então, você... – ele deu uma pausa, pareceu pensar no que iria perguntar – Veio da onde.

- Sidney, Austrália – ele pareceu surpreso.

- Você não parece Australiana! – disse me olhando de cima a baixo. Me senti estranha com seu olhar, ele não me olhava com malicia ou desejo. Era um olhar carinhoso, aconchegante. É estranho sentir isso por alguém que nem conheço, nem sei seu nome, mas já me sinto como se nos conhecêssemos.

- Meus pais são coreanos, mas eu nasci na Austrália e eu não sie o porquê estou falando isso para você, não nos conhecemos! – disse dando um passo pro lado, ele riu e se aproximou de mim ficando extremamente perto, o suficiente para sentir nossas respirações se tocarem, nossos narizes apenas um dedo de distancia.

- Se eu quisesse fazer alguma coisa com você – ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou – Eu já teria feito princesa! – eu o empurrei o distanciando de mim – Por que você não me bateu? Se algum tarado tivesse no meu lugar, você não saberia se defender – eu o olhei irritada.

- Você é um tarado! – disse pegando minhas coisas no chão, prestes a sair ele segurou meu braço, sua risada me fez ficar assustada.

- Eu nunca te machucaria! – parecia ser verdade, seu olhar me dizia para acreditar nele, mas o que ele fez... - você só... Precisa ter cuidado, nesse lugar tem muito pervertido!

Ele soltou meu braço. Ficamos alguns minutos calados, apenas olhando para o nada.

- Eu nem sei o seu nome! – disse sem olha-lo.

- Arthur, mas pode me chamar de amor, príncipe... – dei um soco de leve em seu ombro e o mesmo fingiu sentir dor, eu ri de sua atitude.

Tudo bem, esse primeiro dia de aula não está sendo tão ruim assim, e o Arthur... Parece ser uma boa pessoa.

- Então... – eu continuava rindo, até que consegui respirar e o olhar, pedi para que dissesse o que queria me dizer. Ele virou o rosto olhando em meus olhos, estava serio.

- Você até que é legal! – ele sorriu convencido – Mas precisa se esforçar mais.

- Broo! Você é interessante!

- Apelidos?

- Pensei que já éramos amigos!

- Se você quiser – ele sorriu – Eu sempre estudei em casa, nunca tive muito contato com as pessoas, então sempre foi difícil conseguir amigos.

- Agora você tem três, vou te apresentar algumas pessoas princesa... Às vezes a vida da uma rasteira né? Eu também, quando era criança, meus pais me afastaram de muitas pessoas boas, mas hoje eu posso dizer que não é mais assim... – ele falava comigo, mas não conseguia ouvi-lo, eu o olhava e olhava, é a primeira pessoa que não me chamou de louca o de... Não importa, ele parece ser diferente, não quero machucar ele, quero poder ter alguém para conversar, apenas isso.

Quando finalmente consegui recuperar meus sentidos escuto gritaria vinda do campo. Olhei assustada e me deparei com várias pessoas correndo, estavam fugindo de algo.

- O que? – Arthur olhou para alguma coisa, tentei encontrar a causa da correria, mas não via nada, apenas pessoas sendo empurradas, até que fui puxada pela mão. – Vamos! – ele segurou minha mão com força e me levou em direção às escadas...


Notas Finais


Acho que o capitulo ficou simples, mas... Espero que tenha gostado <3


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