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História The Life And Death Go Together - I Don't Know What To Do...


Escrita por: Wolf_Darkness

Notas do Autor


Oi pessoal 0/
Se alguém queria um balde d'água fria, então seja bem vindo e pegue sua pipoca, um lencinho (apenas um? O.o melhor pega uma caixa) e se acomodem :3
Bora lê

Capítulo 31 - I Don't Know What To Do...


Ele tirou a chapa do envelope e colocou no refletor de luz ao seu lado para poder ver melhor. Eu olhava aquilo atentamente e não percebia nada, mas eu não era nenhum tipo de especialista e talvez meu nervosismo me impedisse de interpretar alguma coisa.

Ele olhava seriamente para aquela chapa, isso me assustava mais do que eu já estava, aquele silencio não era nada agradável, só me deixava mais inquieto.

— Como se pode ver — Ele apontou para imagem nem ao menos olhando para mim e sua atitude repentina me deu um pequeno susto, mas então me vez presta atenção na imagem — E um tumor entre o lóbulo frontal e temporal — Ele me indicava com a caneta em sua mão — Faremos mais alguns exames e assim conseguiremos mais detalhes.

Achei que parei de entender quando ele me disse tumor, estava raciocinando algo ate minha mente compreender o que era, eu estava com câncer, era isso?! Não acreditava naquilo, parecia que tudo era uma mentira, só podia ser mentira. Eu estava doente de algo que eu nunca imaginei que eu poderia ter, nunca cogitei isso.

— Você esta me dizendo que eu tenho câncer? — Ainda estava fora de mim, apenas palavras saiam da minha boca, mas nenhum sentimento aparente.

— Sim, e a forma mais popular de se dizer.

— Eu não posso ter câncer — Neguei a insistência daquilo em meu corpo — E impossível isso, não tem como — Disse pasmo, pois não acreditava no que ele estava me dizendo e nem mesmo na minha chapa de raios-X que confirmava isso.

— Eu sei que e complicado Frank, mas é isso que os seus exames indicam — Ele disse tentando me acalmar ou algo do tipo.

— O que eu vou fazer agora? — Minha voz mal saia, eu apenas queria chorar, mas estava segurando meu choro, não queria chorar na frente do medico.

— Fazemos mais alguns exames e assim tomamos o tratamento mais adequando — Eu fiquei em silencio, apenas olhando em um ponto qualquer, tentado entender aquilo tudo — Se você quiser, eu posso te indica para o psicólogo, pode ajudar com tudo isso.

— Não, tudo bem.

Ele se levantou e pegou os papeis ali presentes na mesa, fiz o mesmo e saímos da sala. Ele pediu para eu o seguir para algum outro lugar, acredito que seria mais uma sala de exames.

— Você veio sozinho?

— Não — Disse empático.

Ele abri a porta de uma sala grande com alguns monitores, atrás da janela de vidro tinha uma maquina enorme — acho que nada mais me assustaria hoje, ainda estava fora de mim e não conseguia raciocinar mais nada.

— Espera um minuto — Ele disse e foi ate o corredor deixando a porta aberta.

Eu não sabia o que eu iria fazer a parti daqui, eu estava sem chão, sem rumo, nada vinha na minha cabeça, eu apenas não queria ser Frank Iero que estava doente. A sensação que eu tinha era horrível, eu só queria sair correndo desse hospital e acorda desse pesadelo, mas o único problema era que esse pesadelo era real, não dava para fugir dele.

O medico voltou com outro medico e uma enfermeira, ela começou a me guiar para uma porta e fomos para o outro lado da sala, eu me sentei na “cama” ali e ela começou a me explicar sobre aquilo tudo de forma gentil, como se ela não quisesse me espantar mais do que eu já estava.

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Estava na rua e coloquei a mão no bolso a procura de cigarro, infelizmente a caixinha não estava comigo, parecia que sempre que eu precisava dela, ela conspirava contra mim — o mundo sempre conspirava contra mim, não importavam quais fossem minhas atitudes, se fosse boas ou ruins, nenhuma delas dava certo e isso devia ser culpa minha, eu que deveria ser o inútil dessa minha historia de vida.

Caminhei para o bar que eu frequentava, entrei e percebi que o local só tinha uma mesa ocupada, deveria ser por causa do horaria, estava cedo demais para as pessoas aparecerem. Caminhei diretamente para o balcão e sentei em um dos bancos tão conhecido por mim — sempre que eu estava com um problema eu vinha beber, como se isso fosse resolver todas as coisas da minha vida.

— Tom, me vê uma caixa de cigarro — Pedi pra ele que estava distraído, mas quando me viu, fez uma cara de emburrado.

— O que esta fazendo aqui? — Ele me jogou a caixinha no balcão.

— Vim te ver — Disse tentando parecer animado, mas era apenas ironia — Me da um isqueiro também?! Não estou com o meu — Disse tirando o lacre da caixinha.

— Não esta muito cedo para estar aqui? — Ele me jogou o objeto ainda um pouco desconfiado pela minha presença.

— Pois é — Coloquei um cigarro entre os lábios e acendi — Mas eu já estava de saco cheio da vida, então eu já vim me lamentar.

Ele não me disse mais nada, apenas voltou o que estava fazendo — ele não se importava mais com a minha presença, aqui era quase como se fosse a minha segunda casa, era o meu refugio do mundo lá fora. Eu estava distraído pensando em algumas coisas enquanto apreciava meu cigarro, uma policial se aproximou do balcão e pediu uma garrafa de água.

— Gerard? — Ela disse supressa e eu a olhei, tentando reconhecê-la de algum lugar — Faz um bom tempo que eu não te vejo.

— Daisy?! — Há olhei um pouco incrédulo, ela estava diferente da ultima vez que a vi — Faz um tempo considerável.

— Como estão as coisas? Você esta melhor? Sua família esta melhor? — Ela colocou uma das mãos em meu ombro, como se quisesse me fazer sentir mais confortável.

— As coisas estão indo — Disse dando um sorriso fraco. Ela olhou para meu pulso enfaixado que estava sobre o balcão e depois para mim.

— Entendi, qualquer coisa você pode dar uma passada na delegacia, a gente pode conversar.

— Claro — Acredito que ela estava falando da mesma delegacia de anos atrás, pelo uniforme que vestia, parecia que ela ainda trabalhava lá — Mas é você? — Tentei ser simpático.

— Eu casei, continuo trabalhando na mesma delegacia, estou seguindo a vida — Ela dizia contente — Você esta tão diferente, eu mal te reconheci.

— Eu cresci, virei quase um adulto já — Disse com uma risada amarga, eu era tão inconsequente que nem podia me julgar como adulto.

— Verdade, você era um adolescente quando eu conheci, mas não foi bem isso que eu estava me referindo... Bom, eu acho melhor eu ir, ainda estou no horário de trabalho, só vim pega água — Ela balançou a garrafinha de água — Espero te ver mais vez, se cuida — Ela me deu um sorriso.

— Você também Daisy — Dei um pequeno sorriso para ela e ela se foi.

Eu me senti confortável perto dela, ela realmente foi muito legal comigo e meu caso, ela me tratou com tanta gentiliza e eu fiquei muito feliz por ela ter cuidado do caso da minha família, não sabia como teria sido se não tivesse sido ela.

Continua...


Notas Finais


Ah, o gato hahahah... Voltando :3
Eu não me senti nem um pouco confortável escrevendo essas cenas de medico ou de hospital e essas coisa assim, mas ate que saiu ^-^
Ate o próximo cap
Bjs


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