Asura já espalhava sua insanidade pelo mundo. Diversos lugares já foram completamente “infectados”. A Shibusen, nesse exato momento, enfrentava a Arachnofobia, aqueles que agora tem “posse” do Kishin. A pequena bruxinha loira estava sentada, encarando ambos os lados se lançarem na direção da morte, já que sua segurança estava “garantida”, de acordo com o trato que fez com a Shibusen.
Junto a ela, estava lá um “membro” em particular daquela escola, a loirinha em seu colo enquanto ele a abraçava, sua sanidade por um fio. Não ouvia outra voz além da dela, na verdade as julgava desnecessárias, encarando um ponto fixo do globo de vidro onde era possivel ver a Arachnofobia. Já estava ao seu lado por alguns poucos dias, dois ou três, não se recordava e nem ao menos s importava com isso. Então, sentiu almas se aproximarem, notificando a pequena.
Pouco depois, Marie, junto de Crona, cruzam a porta da sala onde se encontravam. Encaravam ao redor, diversos blocos distribuídos aleatoriamente criando um cenário um tanto confuso naquela sala escura onde o professor e a odiada serpente estariam. Caminharam alguns passos, até que um dos blocos cai acima de ambos, Crona defendendo a arma com suas asas de sangue negro, destruindo o bloco, a dupla aparecendo na vista de ambos.
Iniciando um pequeno diálogo com a "dupla de inúteis", como os apelidara mentalmente, Medusa recebera algumas informações desnecessárias, como saber que a deathscythe chamada Marie saiu da Shibusen, que largara a escola e saíra a sua procura junto a Crona. Sorrindo, a pequena bruxa segue, falando um tanto confusa com a outra.
-É mesmo? Então, o que uma ex-professora da Shibusen quer comigo? - Sua voz saia calma, em um tom inocence, os olhos fixos na arma furiosa mais a frente.
-Devolva o Stein.
-Hm? - Medusa ri, como se julgasse as palavras de Marie como piada. - E eu tentando imaginar o que você ia dizer...
-Não disse nada engraçado.
-Não disse? Para mim, pareceu uma ação inconsequente de uma mulher abandonada (N.a.: Melhor patada da Meddy ever <3 ).
A arma irritava-se mais a cada palavra que saia da boca da cobra, segurando-se para não acertá-la com um soco, por mais que quisesse. Como era o corpo de Rachel, não poderia feri-la. Virando-se, a loira caminha até o albino ainda sentado, imóvel, sentando-se nas pernas cruzadas de Stein e encostando-se em seu peito, deliciando-se com a ira da "ex-deathscythe".
Marie cerra o punho, contendo sua raiva em uma tentativa inútil. Medusa solta uma pequena risada, se levantando e apoiando-se no ombro do maior, Marie fuzilando-a com os olhos por estar tão próxima de seu Stein, aquele que era inalcançável para a "ex-deathscythe". Medusa sabia disso, graças à cobra que Crona pôs dentro da mesma a semanas.
-Stein está aqui por vontade própria.
-É mentira! - A “ex-deathscythe” se exalta por pouco tempo, tentando inutilmente voltar a sua forma calma.
-Mesmo? - A loirinha se estica, ficando mais perto do rosto do albino. - Stein, my honey... por que não provamos a ela que falei a verdade?
-O que quis dizer com isso, víbora?
A pequena vai para a frente do albino, ele virando o rosto e a encarando, ainda inexpressivo. Com uma das mãos acariciando levemente a face do maior, ela o puxa até sua altura, unindo seus lábios em um beijo, a arma não acreditando no que via em sua frente, chocada. Ao separar-se, ela ainda se mantem de costas para Crona e Marie, seguindo, provocando mais ainda a arma.
-Você é apenas mais uma mulher teimosa.
-Não serei tolerante com você. Para mim, todas as suas palavras soam como mentira.
-Não é mentira! E mesmo se fosse, sua voz nunca irá alcançá-lo. Esse fato permanece inalterado. - Ela vai para trás de Stein, apoiando-se em suas costas, agora encarando a arma e sua criança. - Ele está louco por mim. Você acha que tem o direito de nos separar? O que você é mesmo para Stein?
-Você já falou demais!
-Apenas relembrando... mas se tentar algo para me machucar... para machucar meu corpo... também estará machucando o corpo de Rachel. Em resumo, você não pode fazer nada para nos machucar. Por outro lado... - Diversos vetores aparecem nas costas da pequena bruxa, todos apontados na direção de Crona e Marie, sorrindo louca. - Não acham as respostas tão engraçadas quanto eu? Então... vamos começar?
-Enfrentarei você quando quiser. Era essa minha intenção desde o princípio. - A pequena parecia confusa, ainda encarando a "ex-deathscythe". - Por que está fazendo essa expressão, Medusa? Você deve estar intrigada com minha calma e meu controle. Por que, dentre todos, eu e Crona estamos aqui? (N.a.: porque você é trouxa e Crona não queria ficar alone -q) Você quer saber, não quer?
-Se quiser algo, diga claramente.
-Está vendo? Você quer saber, não quer?
-Você só está blefando. Além do mais, sem um parceiro, o que você pode fazer?
-Farei com que descubra, com seu corpo, o significado de enfrentar uma deathscythe.
-Não quis dizer “ex-deathscythe”? (N.a.: “POF” - KES)
-Vamos, Crona.
-Sim... - Ragnarok surge nas mãos de Crona, se pondo em sua costumeira posição de ataque.
-Tudo bem. Brincarei com vocês por enquanto.
A pequena bruxa usa seu vector arrow, Crona e Marie pulando para desviar, os vetores indo na direção de Marie e ela os acertando com sua mão em forma de arma, desfazendo-os. Indo na direção da menor, Medusa usa o vector plate, lançando-a para longe quando tentara acerta-la. Usando a parede como apoio, voltou na direção da menor, acertando o “bloco” onde Medusa e o albino encontrava-se, a pequena desviando a tempo.
Longos minutos passavam-se enquanto a pequena lutava sem dificuldades contra Marie e Crona, esquivando-se dos facilmente previsíveis de sua filha enquanto tentava trazê-la novamente para seu lado, a "ex-deathscythe" a interrompendo nesses curtos instantes, mandando-a para longe com seus vetores.
-Não atrapalhe. Não se intrometa em assuntos familiares dos outros. Bem... se quiser mesmo se intrometer em nossos problemas... por que não o faz após derrotá-lo? - O albino aparece em frente a Marie, a face inexpressiva.
-Marie... - O albino levanta-se, encarando a "ex-deathscythe".
-Você consegue me reconhecer? Então...
-Por que você está viva? Você deveria estar morta...
-O que está dizendo?! Como poderia estar morta?!
-Entendi... aquilo foi apenas uma de minhas ilusões. Por favor, Marie... desapareça da minha frente antes que eu acabe dissecando-a.
-Não permita que essa mulher o toque, Stein. Ela fará algo estranho com você.
-Entendi... já vi tudo o que ela é capaz de fazer... e que habilidades possui.
-Então, vamos começar. Em nome da nova ordem.
Medusa cria seu vector blade, indo na direção de Crona, a atacando repetidas vezes, enquanto o albino continuava a ignorar os apelos de Marie, obedecendo cegamente às palavras de Medusa. Parando um pouco após a arma cair no chão, o albino acende seu cigarro, enquanto observava a outra levantar-se. Deixando escapar um sorriso insano, assustando mais a arma, Stein volta a atacá-la.
Enquanto isso, Medusa seguia enfrentando Crona, bloqueando-a de usar o sangue negro com suas ondas de alma. Pouco antes de aplicar o golpe final, Maka aparece, bloqueando o ataque que certamente causaria a morte da outra, afastando a bruxa. A artesã, após isso, segue aplicando alguns ataques em Medusa, Marie pouco depois a lembrando que aquele não era o corpo dela, Maka a ignorando.
Conseguindo afastar-se novamente, Medusa apenas as observa, Stein pouco depois indo para seu lado. O trio, iniciando uma ressonância em grupo, volta a atacá-los, Stein lidando facilmente com o trio enquanto Medusa apenas observava seu amado lutar contra aqueles que um dia foram seus aliados. Estava divertindo-se enquanto lutava com cada uma daquela sala, lançando-as umas nas outras enquanto a pequena loira apenas observava, deliciando-se com o momento.
Conseguindo uma abertura nos ataques de Stein, Marie interrompe-o, pondo sua mão no peito do maior, em paralelo com sua alma, forçando nele suas ondas, o albino caindo desacordado sobre seu corpo, a fazendo ajoelhar-se enquanto abraçava o maior.
-Marie... - A "ex-deathscythe" aperta o abraço, enquanto ele ainda mantinha-se imóvel.
-Bem vindo de volta, Stein...
-O que pensa... que está fazendo?
-Como? - Stein a empurra, ficando de pé, a encarando-a com raiva.
-O que a fez pensar que eu gostaria de voltar a minha sanidade? Não ouviu o que ela disse?!
-Stein... o qu...
-“O que isso significa”?! Simples! Eu realmente aceitei minha insanidade. Eu realmente vim por conta própria. - Ele caminha até a pequena, ajoelhando-se para ficar na mesma altura da mesma, a abraçando. - Essa maldita loira me mostrou como eu estava errado em seguir o Shinigami.
-Não...
-Stein-hakase...
-Então, Medusa...o que faremos com elas?
-Está entediado, não? Descarregue seu tédio neles. Está do meu lado agora, certo? Mostre-os que não está mais preso nas amarras da ordem, honey...
Stein solta-se da loira, sorrindo insano, lançando-se na direção das demais, as atacando seguidas vezes, Medusa deliciando-se com tal cena que antigamente só era possível ter em seus sonhos, abraçando seu próprio corpo como se ele ainda estivesse envolvendo-a. Stein, seu Stein atacando repetidamente membros da Shibusen que na semana anterior dizia ser seus aliados. Era deveras... maravilhoso, uma visão incrível graças ao Kishin Asura.
Os minutos passavam-se lentamente, o albino aplicando diversas investidas nas três, agora em uma inútil ressonância em grupo. Stein seguia com a “dança”, sem dar o menor sinal de cansaço, ao contrário das demais, Medusa ainda apenas deliciando-se com seu albino. Com mais um de seus golpes, Marie e Crona caem desacordadas no chão, Maka ainda de pé entre elas, usando Soul como apoio, a pequena loirinha rindo de tal cena.
-Tolas! Idiotas! Acreditaram mesmo que poderiam fazer algo com meu honey?!
-Nee... Meddy... não seja tão cruel com elas. Afinal... ainda tinham uma leve esperança.
-De fato... - A loira levanta-se, indo até o albino. - Bem... ela já sabe demais... mate-a, assim como as outras.
-Ora, Meddy... sua própria criança?
-E isso te impede?
-Heeh... que má... por isso a acho tão interessante.
-B... Bloody... needle...
Crona, recuperando sua consciência, usa o pouco de sua força para criar diversos espinhos entre a loira e o albino, formando algo semelhante a uma parede ao redor de Stein. Aproveitando-se disso, Maka entra em ressonância com Soul, a lâmina tomando uma forma diferente da conhecida pelo albino. Tentara atravessar a “barreira” criada pela rosada, resultando em diversos cortes em seu corpo, mas quando estava suficiente perto, a loira tivera sua alma partida em duas, porém teve tempo de ver uma cobra minuscula sair da pequena que agora retornara a ser Rachel.
Ao reparar no que havia acontecido, Stein cai de joelhos, abraçando a pequena desacordada, ignorando as duas que se levantavam e Maka, que se juntara às demais, não percebendo a cobra entrar em seu jaleco. Maka, aproximando-se do mesmo, ajoelha-se, o encarando.
-Stein-hakase... o que ocorreu aqui com certeza foi obra da insanidade de Asura... se vier conosco... iremos ignorar o que ocorreu aqui.
-Heh... Asura...? - Stein aperta o abraço, Rachel ainda desacordada. - Acha mesmo... que o que fiz... foi Asura? - Antes de soltar a garota e estrangular a artesã até a morte, sentiu algo mover-se em seu bolso, o encarando e vendo a cobra negra com setas amarelas, suspirando aliviado. - Certo... irei... com vocês...
-Obrigada por me ouvir, Stein-hakase. Vamos... todos aguardam seu retorno. - A loira estende a mão, Stein a aceitando a contragosto e com um olhar distante, sem soltar a pequena Rachel.
-Vamos... Maka...
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