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História The love awakens - Despedida


Escrita por: Space_Dust

Notas do Autor


E ai, pessoas lindas, como vão?
Hoje é a pré-estreia de Rogue One e eu não podia deixar de atualizar isso aqui para comemorar.
Estou muuuuuito ansiosa e vocês? Fiquei feliz quando vi que as críticas ao filme estão extremamente positivas, vou até de cosplay com uns amigos para comemorar!
Espero que gostem e obrigada por continuarem acompanhando!

Capítulo 11 - Despedida


Fanfic / Fanfiction The love awakens - Despedida

Fui até meu dormitório após pensar muito no dia que se sucederia, meus músculos estavam tensos por conta do stress, eu não queria pensar em como seria me despedir de Finn, mas eu também não conseguia deixar de desviar meu pensamento para esse fato. Tive uma surpresa enorme quando entrei em meu quarto e ouvi uma voz – a voz de Finn.

- Desculpa, Beebee-ate, mas eu ainda preciso melhorar o meu binário – ele conversava com meu astromech – não deixe o Poe ser apanhado dessa vez, combinado?

BB-8 fez sinal de positivo com seu isqueiro, eu sorri e olhei para Finn.

- Já ouviu falar em pedir permissão para entrar? – perguntei.

- Hm, Beebee-ate que abriu aqui para mim, então acho que consegui a permissão.

Eu me sentei ao seu lado e peguei em sua mão. Ele me olhava com carinho, sua outra mão pousou em meu rosto e ficou ali por um tempo, eu queria abraça-lo, beijá-lo e não o soltar mais, mas apenas continuei olhando em seus olhos.

- Por que eu sinto essa coisa tão estranha quando falam sobre partir? – ele perguntou – se você fosse junto tenho certeza que não sentiria isso.

- Eu também sinto o mesmo, Finn – abaixei um pouco o olhar – mas é só apenas conseguirmos despistar a Ordem, eu já te disse que você nunca vai voltar para aquele lugar.

- Eu não quero voltar para aquele lugar, mas se acontecer eu preciso estar preparado. Eles irão me matar quando souberem que não tenho os holocrons, ou me torturar até que consigam obter qualquer informação sobre eles e sobre o paradeiro de Luke e Rey.

Ficou um silêncio no ar, ambos sabíamos que suas palavras eram nada menos que a verdade. Agora eu entendia o motivo de minha mãe não falar sobre a guerra comigo, a guerra nos machucava muito.

- Minha missão é entregar os holocrons aos jedis – falei – tecnicamente você não pode saber disso.

Eu sabia que não deveria contar a Finn, mas eu confiava nele, confiava a minha vida a ele, a mesma vida que ele salvou no que parecia ter sido um século atrás. Se eu não tivesse confiado nele no passado a ponto de contar que sobre o mapa de Luke, sabe-se lá o que teria acontecido.

- Com esse conhecimento eles podem acabar com essa guerra – ele afirmou – podem derrotar o Líder Supremo e trazer a paz de novo.

- Pelo que a General Organa falou, sim. E se a Ordem está atrás disso deve ser algo realmente poderoso.                                               

- Sim.

- Assim que eu entregar a eles, encontrarei você em Yavin 4, temos um acordo?

 - Como já disse, ficarei te esperando.

 Nossos rostos se encontraram novamente, eu beijava cada centímetro da face de Finn, seus olhos, suas bochechas, seu nariz e, por fim, sua boca. Era como se eu precisasse sentí-lo por inteiro ou não conseguiria partir. Havia uma urgência nos beijos de Finn assim como eu sabia haver nos meus, nós aproveitaríamos todo o tempo que tínhamos juntos.

 Finn beijava meu pescoço delicadamente, eu sentia sua saliva quente ali, seu toque em minhas costas, eu fechava os olhos para sentir cada movimento que ele fazia, era como se fosse a primeira vez que estávamos juntos e era como se fosse a última vez que estávamos juntos.

 Ficamos nus. Por um tempo não houveram toques, nem beijos, nem nada. Ficamos apenas contemplando um ao outro, em minha cabeça eu só conseguia pensar em como Finn era lindo e incrível e, por um instante, eu pensei que não seria capaz de deixá-lo ir. Nossos rostos se encontraram novamente, beijamo-nos suavemente, alternando entre carícias, eu tocava cada centímetro do corpo de Finn com as pontas dos meus dedos, parecia que, de alguma forma, este ato iria gravá-lo em mim.

 Estávamos deitados lado-a-lado e de frente um para o outro, sentíamos nossos corpos próximos e o calor proveniente deles, levei minha mão ao pênis de Finn que estava completamente em riste, ele fez o mesmo comigo e ficamos um tempo masturbando um ao outro, mas eu queria mais e ele queria mais.

Levei minha boca ao seu membro, chupei-o com vontade e com um certo desespero, brinquei com a língua em torno de toda a sua extensão, Finn soltava alguns gemidos baixos, eu lambia desde a base de seu pênis até a sua glande e quando ia chupá-lo propriamente minha mão auxiliava em sua base acompanhando os movimentos que eu fazia com a boca, assim seu pênis era inteiramente envolvido.

- Como você consegue ser tão bom nisso? – ouvi ele perguntar.

Apenas sorri em resposta, não era como se eu me esforçasse para ser “bom naquilo”, sexo para mim era algo natural. Ele me colocou de bruços na cama, senti sua língua em minha nuca, descendo pelos meus ombros e por toda a extensão de minhas costas. Finn afastou minhas nádegas e se concentrou em meu ânus, sua língua movimentava-se em torno dele, vez ou outra o adentrava também. Eu estava completamente louco de desejo.

Finn continuou um pouco ali, subiu até meu pescoço, lambendo minhas costas, ouvi sua voz forte ao pé do meu ouvido.

- O que você quer que eu faça agora? – ele perguntou e um arrepio subiu pelo meu pescoço.

- Quero meter com você até nos esfolarmos.

Ele riu.

- Era exatamente isso o que eu estava pensando.

Ele levou seus dedos à minha boca, chupei-os até umedecê-los com minha saliva, pouco tempo depois senti-os invadindo minha entrada progressivamente. Ele movimentava seus dedos enquanto continuava beijava meu pescoço com desejo e volúpia.

Naquela posição mesmo senti o seu pênis adentrando-me, seu tórax estava colado em minhas costas, o único barulho que eu ouvia era o de nossas respirações ofegantes e o das nossas peles se encontrando. Ficamos um tempo num ritmo lento, a boca de Finn continuava concentrada em minha nuca, eu tinha certeza de que ficaria com marcas depois.

Aos poucos Finn foi aumentando a velocidade, eu estava completamente tomado pela sensação dele dentro de mim, os gemidos vinham a minha boca antes que eu sequer tentasse contê-los. Minhas mãos seguravam firmemente a guarda da cama de modo a deixar meu corpo perfeitamente posicionado para recebê-lo.

Abandonamos um pouco essa posição e ficamos sentados por um tempo nos beijando novamente, nossos corpos quentes se encontravam, sentei-me em seu colo e ele voltou a me penetrar, ambos nos movimentávamos, meu pênis ereto pulsava contra o abdômen do meu amante. Finn prensou-me contra a guarda da cama e segurou meus pulsos. Continuei cavalgando-o por um tempo, meu corpo estava todo em êxtase, minha ereção chegava a doer necessitada de alívio.

- Finn, eu preciso gozar – declarei.

Ele levou uma de suas mãos até meu membro, meu corpo todo reagiu ao seu mínimo toque, sua outra mão continuava prensando meus braços acima de mim, eu continuei me afundando em seu membro enquanto ele concentrava em me masturbar, não demorou muito para que eu me esvaísse.

Finn segurou meus quadris e meus braços caíram ao lado de meu corpo amortecido, ele aumentou o ritmo de suas investidas, quando eu percebi que estava prestes a gozar o segurei com minhas pernas e sua semente jorrou dentro de mim, senti o líquido quente e viscoso escorrendo entre minhas nádegas.

  Ele olhou para mim com carinho e desejo e tudo o que fui capaz de pensar era que o tempo deveria parar naquele instante, seguimos até o banheiro e tomamos um banho quente, havia sêmen demais em meu corpo para que eu pudesse esperar. Ainda molhados caímos sobre a cama trocando beijos suaves e apaixonados, saber que passaríamos um tempo considerável sem nos vermos era aterrorizante e apenas nos fazia querer ficar juntos.

  Eu observava Finn com o corpo ainda molhado, a água escorrendo por sua pele negra, seus lábios entreabertos, seus braços fortes me envolvendo e senti algumas lágrimas queimarem no canto de meus olhos. Não era como se eu sentisse vontade de chorar por saber que ele estava partindo, mas sim pela emoção de ser ele ali comigo.

- Você é tão maravilhoso, Finn – afirmei, não pela primeira vez e nem pela última.

- Você sempre diz isso – ele respondeu.

- Nunca me cansarei de dizer. Nunca.

- Eu... nem me comparo a você,  Poe – ele dizia – você cuida tanto de mim.

Eu sorri e continuei acariciando sua face, mentalizando apenas coisas boas, sua partida seria para o melhor e em breve estaríamos juntos de novo.

- Temos passado bastante tempo nos dormitórios um do outro – observei.

- Realmente – ele respondeu rindo maliciosamente.

- Eu estive pensando, o que acha de dividirmos um quarto quando nos instalarmos na nova base? – eu sentia meu rosto queimar enquanto perguntava.

- Eu acho uma ideia incrível – ele respondeu feliz com seu sorriso infantil.

Adormecemos abraçados. No dia seguinte, ao ouvirmos o alarme de manhã, foi demasiadamente difícil levantar, aprontamos nossas coisas quietos. Finn colocou a jaqueta que eu havia lhe dado há mil anos atrás e eu o encarava pensando, mais uma vez, em como eu não o merecia. Após nos aprontarmos, ele olhou em meus olhos e declarou:

- É chegada a hora de partir.

Meu peito se apertou e as palavras saíam de minha boca com certa dificuldade.

- Eu sei.


Notas Finais


Por hora é isso, galera.
Espero que gostem e um ótimo filme a todos que forem assistir essa semana! Quem quiser debater sobre o filme é só mandar uma mensagem, até porque vou querer falar sobre isso por semanas! haha

Link para a imagem da capa do capítulo: https://67.media.tumblr.com/27df0b5d190d619576d7795e723c2015/tumblr_o1sc8bieKl1qda04qo2_1280.jpg


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