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História The love awakens - Reencontro dos amigos e dos amantes


Escrita por: Space_Dust

Notas do Autor


E ai, pessoas, como estão?
Perdão por não ter postado esse capítulo muito rápido, mas confesso que toda vez que ia mexer em alguma coisa no capítulo me dava aquele aperto no coração quando eu pensava na Carrie, fiquei muuuuito chateada com a sua morte e só posso desejar consolo à família. Nossa Leia será eterna, certo?
Mas tá aí um capítulo novinho para vocês e desejo uma ótima leitura!

Capítulo 14 - Reencontro dos amigos e dos amantes


Fanfic / Fanfiction The love awakens - Reencontro dos amigos e dos amantes

    Passamos a manhã toda preparando nossa partida, Luke iria na Falcon com Rey e eu continuaria pilotando o cargueiro que usei para chegar até lá. Olhei para a velha a-wing de Skywalker abandonada naquele lugar e prometi para mim mesmo que um dia voltaria para buscá-la, uma nave que é capaz de voar não merece ser abandonada.

    Consegui contatar a General, eles já haviam deixado D’Qar e estavam espalhando a notícia de que Finn havia sido morto durante a fuga, pelo o que havia falado eles partiram com os TIE Fighters da Primeira Ordem em seu encalço. Eles transmitiram algumas mensagens que poderiam ser facilmente interceptadas pela Ordem afirmando que Finn estava em uma das naves que se explodiu.

     Eu sabia que isso não iria parar a busca da ordem pelos Holocrons, mas ao menos ganharíamos um tempo até eles conseguirem vasculhar todos os escombros. Todo cuidado era pouco, principalmente no que se relacionava a situação de Finn. Percebi que havia um tempo que Rey me encarava.

     - Você e Finn não são apenas amigos – não era uma pergunta, mas mesmo assim eu respondi.

     - Não, eu e Finn somos um casal... eu acho.

     - Acha? – ela perguntou divertida.

     - Nunca oficializamos nada – eu disse e percebi que nunca havia parado para pensar nisso.

     - Finn é meu amigo – ela afirmou – e o senhor me parece ser uma ótima pessoa...

     - Por favor, me chame de Poe – eu a interrompi – assim você faz com que eu me sinta como um velho.

     - Desculpe, Poe. Mas como eu ia dizendo, o se... você parece ser uma ótima pessoa. Espero que dê tudo certo para vocês.

     - Eu também, Rey – respondi com sinceridade.

     - Estou ansiosa para ver o Finn – ela disse.

      - Ele ficará surpreso.

           ---

     Comuniquei a Finn que chegaria em breve, não poderíamos pousar em local muito habitado, pois qualquer coisa levantaria suspeitas que poderiam levar a Primeira Ordem até aquela lua, pousaríamos em um local afastado e encontraríamos com Finn em uma cantina, também não queríamos mostrar movimentação fora do normal na casa de meu pai, e se você não quer ser encontrado, vá aos lugares mais óbvios, esconder-se é sempre pior.

      Pelo que eu havia entendido apenas Finn estava sob a guarda do meu pai, o resto do seu time estava instalado em outro local nas proximidades para vigiá-lo. Finn disse que Kes o apresentou como um afilhado que havia ido visitá-lo e que, aparentemente, as pessoas com quem ele convivia acreditaram.

       O trajeto até Yavin 4 foi extremamente calmo, partimos até a velha lua em que passei minha infância, a mesma que um dia foi uma base rebelde e palco da batalha de Yavin. De tempos em tempos eu ia visitar meu pai, mas nunca senti Yavin 4 como meu lar, era como se o espaço o fosse.

       Fizemos um pouso tranquilo em uma área de plantação, as naves ficaram bem escondidas. Estávamos todos usando roupas de civis sem qualquer símbolo que pudesse remeter à Resistência. Luke abandonou seu característico manto jedi e optou por roupas simples e que não chamassem a atenção. Rey foi a mesma coisa, mas ela se recusou categoricamente a deixar o bastão. Infelizmente, BB-8 teria de ficar na nave, eu sabia que ele estava ansioso para ver Finn.

     - Não Beebee-ate, você não pode ir! – eu argumentava com ele – pessoas normais não andam com astromechs por aí. O R2 também vai ficar.

       [Quero ver o Finn] ele dizia irritadiço.

       - Eu sei, Beebee, mas em breve ele estará conosco. Promete que vai cuidar das naves para nós?

       [Eu não gosto de ficar sozinho]

       Ele realmente não gostava, era parte de sua programação ter a necessidade de contato com outros dróides ou com humanos, foi exatamente por isso que ele buscou a ajuda de Finn e Rey em Jakku.

       - Desculpa, amigão – eu falei – prometo que não vamos demorar. Temos uma galáxia para salvar, certo?

       Ele concordou comigo, ainda desanimado em ficar sozinho naquela nave, Chewbacca se ofereceu para ficar com ele. Eu achei que era uma excelente ideia, um wookie daquele tamanho chamaria bastante atenção, embora as cantinas costumassem ser repletas de pessoas de todas as raças possíveis.

        - Chewie vai ficar com você, amigo – falei, olhando para o pequeno dróide esférico com carinho – assim está bom?

       Ele aceitou as condições e eu fiquei um tanto quanto aliviado, por mais que BB-8 fosse um dróide extremamente confiável eu não sabia o que poderia acontecer se ele caísse em mãos erradas, dessa vez não havia garantias de que ele iria se deparar com pessoas boas como Finn e Rey. Na verdade, pedi a ele que desligasse tanto BB-8 quanto R2-D2.

     Fomos até o local combinado, como sempre estava cheio de gente, música alta e todo o tipo de bebida. Reconheci o Finn de costas sentado ao balcão, meu impulso era chegar até lá e abraçá-lo, mas eu tinha de me conter. Percebi que os componentes de seu time estavam espalhados pelo lugar, vigiando-o. Realmente a General havia escolhido um ótimo grupo para cuidar do rapaz.     

     Aproximamo-nos, quando ele percebeu o pequeno grupo vindo em sua direção ele se levantou do banco em que estava sentado e sorriu abertamente. Ele e Rey se encararam por um tempo e se abraçaram sem dizer uma palavra, não havia necessidade de dizer nada, eles cumpriram a promessa de se encontrarem novamente. Finn acenou a cabeça para Luke respeitosamente e, finalmente, virou-se para mim.

      - Então você está inteiro – ele disse.

       - Você também – falei, olhando-o, ele estava maravilhoso como sempre.

       - Eu senti sua falta – falamos juntos.

       Rey e Luke se entreolharam um tanto quanto confusos. Nós nos ajeitamos em uma mesa e pedimos algumas bebidas, estar ali era motivo para comemorar. Éramos sobreviventes, no final das contas. Fomos até uma mesa vazia.

       - O que trazem os jedis à Yavin 4? – ele perguntou usando um tom de voz bem baixo.

      Rey deu de ombros, ela não havia entendido o súbito interesse de Luke naquela lua pelo que eu podia perceber. Luke disse que a Falcon precisava de manutenção, mas Rey desviou o olhar como se ele escondesse algo, eu fingi não perceber. Aquilo era assunto dos jedis.

      Só de estar na presença de Finn eu já estava completamente excitado, mas precisava me controlar. Haviam pessoas de mais perto de nós e ficaríamos por uns dias ali até que os jedis resolvessem o que tinham de resolver. Ficamos um bom tempo conversando animadamente, vez ou outra, minhas mãos passavam pelas coxas de Finn por baixo da mesa.

        Com o intuito de reprimir um pouco mais o desejo que eu sentia resolvi me levantar e pegar mais algumas bebidas, como o lugar estava muito cheio o atendimento não era tão rápido, mesmo para dróides. Cheguei até o balcão e tinha um humano loiro e bem constituído no bar.

      - Ei, me vê um vinho coreliano* – pedi, Rey e Luke não tomavam coisas alcoólicas e, na verdade, nem Finn até começar a andar comigo.

        - O que você quiser – o rapaz me respondeu.

       Ele era um pouco mais alto do que Finn, seus cabelos loiros finos caíam sobre sua testa, se fosse há uns meses atrás eu estaria flertando descaradamente com ele, sabia disso, mas o fato de que ele estava dando em cima de mim quase passou despercebido. Quando foi entregar as bebidas e eu o paguei suas mãos roçaram nas minhas e ele mordeu seu lábio inferior.

        - Então, o que te traz a Yavin 4? – ele perguntou.

      Eu achei que não havia mal algum em conversar um pouco com o cara, serviria também para eu me distrair do fato de que precisava urgentemente transar com Finn e o respondi.

        - Hm, visita familiar. E você? – perguntei – cresci nesse lugar se você fosse daqui eu o conheceria.

     - Por algum motivo esse lugar aqui ainda não foi militarizado – ele respondeu, sério – eu só quero levar uma vida normal, entende?

        - Ah sim, entendo – menti, eu não sabia o que era ter uma vida normal de jeito nenhum.

        - Você quer sair para dar uma volta depois que isso aqui fechar? – ele perguntou com olhos sugestivos.

       Eu ri um pouco, estive tão absorto em toda essa coisa do Finn que havia me esquecido de como as pessoas se interessavam facilmente por mim.

         - Olha, essa seria uma proposta tentadora ha uns meses atrás, mas eu estou aqui com meu namorado – respondi, sério.

         - Poxa, que pena – o desapontamento em sua voz era evidente.

       Antes que pudesse responder qualquer coisa ao rapaz, me desculpar ou algo assim senti uma mão pousar em meu ombro, eu nem precisei olhar para o lado para saber quem era. O moço em minha frente levantou uma de suas sobrancelhas.

          - Tudo certo por aqui, querido? – Finn perguntava.

          Eu o olhei com austeridade.

         - Tudo sim, lindo – respondi, olhando em seus olhos.

          Apanhei as bebidas no balcão e agradeci ao rapaz. Percebi que a mesa em que estávamos se encontrava vazia.

         - Ué, cadê os dois? – perguntei.

         - Saíram para a casa do seu pai – ele comentou – achamos melhor não chegarmos todos de uma vez.

         - Hm – respondi.

        Sentamo-nos novamente e continuamos a beber, eu olhava para Finn e percebia que sua expressão era de raiva, eu não estava entendendo realmente o porquê dele estar agindo assim.  Quando o silêncio se tornou insuportável eu o quebrei.

        - O que foi aquilo lá atrás?

        - Aquilo o quê? – ele olhava em meus olhos, sisudo.

        - Não se faça de idiota, Finn – respondi.

        - Aquele cara estava dando em cima de você.

     Eu olhei naqueles olhos que costumavam ser tão inocentes e vi como ele estava com raiva do rapaz, aquilo me divertiu imensamente, entrelacei meus dedos aos dele e com toda a seriedade do mundo falei:

         - Estava mesmo. E sabe o que eu disse a ele?

         - O quê? – ele perguntou, ainda enraivecido.

         - Que eu estava aqui com meu namorado.

         Finn relaxou. Ele acariciou minha mão que estava entrelaçada a dele com seu polegar.

         - Desculpa, Poe – ele disse – é que essa coisa de relacionamento é muito nova para mim.

         - Tudo bem, parceiro – respondi – tenho certeza que eu também ficaria com ciúmes.

       Normalmente eu não sentia ciúmes, mas eu tinha uma certa possessividade em relação a ele, eu não sabia como iria me comportar se me visse na mesma situação.

         - Quer dizer que somos namorados mesmo? – ele perguntou.

        - Se isso não for um namoro não sei o que é – respondi – eu que peço desculpas, Finn. Deveria ter deixado minhas intenções com você mais claras. Eu só quero você e ninguém mais, respondi.

           - Tudo bem, Poe.

           - Essa coisa de relacionamento também é meio nova para mim – eu admiti.

           - Para com isso – ele brincou – você é o maior pegador que eu sei.

           Eu gargalhei.

           - Transar casualmente não é relacionamento – afirmei.

           - Mas você nunca teve um relacionamento antes?  - ele perguntava incrédulo.

         - Tive. Mas eu era muito novo, foi assim que me juntei à Marinha Espacial da Nova República e digamos que não deu muito certo.

          - Entendi. Mas o que aconteceu? – ele estava bastante curioso a respeito do meu passado e eu não me importava em dividí-lo com ele na verdade.

           - Ah, queríamos coisas muito diferentes.

           - E você nunca quis nada com ninguém depois disso?

           - Não. Até agora.

           - Quer sair daqui?

           - Com certeza quero, Finn.

         Finalizamos nossas bebidas e saímos daquele lugar, assim que pisamos para fora da cantina já estávamos aos beijos, eu sentia meu corpo ferver em sua presença, não queria tê-lo deixado sair de minha vista nunca. 

           - Não vou aguentar esperar chegar até em casa – declarei.

           - Onde você quer ir então? – ele perguntou – tem certeza?

           - Absoluta. Apenas me siga.

          Eu peguei em sua mão e saí andando, Yavin 4 não havia mudado nada desde que parti e eu sabia exatamente de um lugar em que não costumava ter movimentação e que era perto de onde estávamos, as antigas instalações da base rebelde, que agora estavam em ruínas.

         O lugar não estava tão vazio quanto era em minha infância e adolescência, alguns comerciantes haviam se instalado ali por perto, mas iria servir. Entramos em uns escombros que pareciam ter sido uma sala um dia e voltamos a nos beijar lascivamente.

           - Eu senti saudades – falei, ofegante, já abaixando as suas calças.

           - Eu também senti – ele respondeu me puxando para perto e me beijando com vontade.

        Sua mão passava passeava pelas minhas costas e seguiu até o cos da minha calça o qual ele abaixou também. Nossas ereções se encostaram, eu percebi que Finn estava extremamente excitado, agora que ele havia se acostumado com sexo frequente a abstinência também era cruel para ele.

       Eu me abaixei em direção a seu pênis, já úmido de pré gozo, e o coloquei em minha boca, eu mal encostei em seu membro e Finn já soltava pequenos gemidos, alguns espasmos perpassavam seu corpo ao mínimo toque de minhas mãos.

        - Sentiu falta disso também? – perguntei, segurando seu pênis e lambendo meus lábios.

        - Sim...

        Percebi que ele estava meio tenso.

        - O que foi?

        - Estamos em local público, Poe.

         - E?

         Eu sabia que ele estava desconfortável, estávamos em um local praticamente em ruínas, talvez crianças fossem brincar naquele lugar, mas eu não me importava, eu não iria sair dali enquanto não gozasse. Creio que ele entendeu isso. Não demorou muito para que ele chegasse ao ápice, nós trocamos de posição e logo era ele que estava com meu membro em sua boca.

       Finn tinha uns lábios grossos que pareciam simplesmente perfeitos envolvendo meu pênis, conforme ele ia me chupando eu percebia cada detalhe de seu rosto e não me preocupava nem um pouco em tentar reprimir os gemidos que vinham a minha garganta.

         - Isso Finn, continua assim – eu disse.

         E ele continuou. Mais e mais gemidos vinham conforme eu começava a me aproximar do orgasmo.

         - Poe, as pessoas podem nos escutar – ele me alertou.

       - Se quiser que eu fique quieto vai ter que parar de fazer o que está fazendo – afirmei, já direcionando sua cabeça de volta ao meu membro dolorosamente rígido.

        - Isso não vai acontecer! – ele exclamou e eu achei aquelas palavras foram a coisa mais sexy que ele já havia me dito.

        Não demorou muito para que eu me esvaísse em sua boca. Beijamo-nos mais um pouco e ajustamos nossas calças, Finn estava praticamente do modo que eu encontrei, mas ele me olhava como se algo não estivesse certo.

       - Todos vão saber o que estávamos fazendo – ele afirmou.

       - Ah, até parece – disse despreocupado.

       - Seu cabelo está um desastre.

       Eu gargalhei e passei as mãos pelos meus cabelos, realmente estavam bagunçados.

      - O que seu pai vai pensar? – ele ainda demonstrava preocupação.

      - Quer saber, Finn? Foda-se o que vão pensar – respondi.

      - Se você está dizendo – ele deu de ombros.

  


Notas Finais


* é um vinho produzido no planeta de Corellia, apareceu na HQ em Star Wars #06 que começou a ser publicada em 2015 pelo novo cânone, nesse volume Han Solo oferece tal vinho à Leia.

Link para a imagem de capa -> https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/14/ff/47/14ff47ee831f0763e3ed463f578e45bf.jpg

Espero que gostem e nos vemos em breve <3
Desejo um ano novo muuuuito feliz a todos vocês!


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