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História The love awakens - Reflexões


Escrita por: Space_Dust

Notas do Autor


Oi, gente! :3
Tudo bem com vocês?
Como passaram de ano novo?
Bom, primeiro capítulo do ano e agora estamos começando a nos aproximarmos do final dessa fic... começando! Ainda tem chão. rsrs
Uma ótima leitura a vocês.

Capítulo 15 - Reflexões


Fanfic / Fanfiction The love awakens - Reflexões

Finn estava meio nervoso quando chegamos a minha antiga casa porque não queria que meu pai percebesse o que estávamos fazendo. Eu sabia que para o meu pai eu era um caso sem solução, desde bem novo ele teve lidar com algumas situações constrangedoras envolvendo a mim e a outras pessoas, então eu não estava nem um pouco preocupado, mas Finn suava frio ao meu lado.

- Fica tranquilo, Finn – cochichei.

Ele apenas resmungou alguma coisa em resposta.

Kes Dameron era um homem solitário, desde a morte de minha mãe, Shara Bey, ele não teve interesse nenhum em se relacionar com outras pessoas. Eu o admirava muito, ele era mais uma pessoa marcada pela guerra e vivia uma vida perfeitamente normal naqueles dias, mas havia algo em sua presença que era como o que eu sentia na presença da General ou de Skywalker.

Se alguém percebeu alguma coisa quando chegamos não deixou transparecer e percebi que Finn começou, aos poucos, a ficar mais aliviado ao meu lado. Meu pai estava conversando animadamente com Luke, eles relembravam os velhos tempos e percebi como esse reencontro estava fazendo bem ele.

Eu não entendia sobre essas coisas relacionadas à Força e nada disse, mas percebi que Rey estava bastante apreensiva. Ela viu o poder do lado negro de perto quando lutou contra Kylo Ren e suas palavras deixavam transparecer que também sentia medo de sucumbir. Ela estava preocupada com o que quer que fossem encontrar no templo e com medo do que o holocron sith poderia conter.

Eu me sentia bem por estar em Yavin 4, na verdade eu não sentia tantas saudades de casa até estar lá e perceber o quanto eu gostava daquele lugar. Foi lá que aprendi a voar na antiga A-wing de minha mãe e eram muitas memórias que aquele lugar me trazia.

Após dois dias que estávamos lá recebi a notícia de que a General – que estava em Hoth – iria nos encontrar em Yavin 4. Por não ter sido militarizada ainda, a lua era o lugar perfeito para a instalação de uma pequena base e o local não estava sendo priorizado pelos radares da Ordem. Poucos dias depois, a General Leia Organa se instalou em Yavin 4 com sua pequena caravana.

Eu não assisti ao reencontro dos irmãos Leia e Luke. Todos os deixamos a sós para que pudessem conversar e, aparentemente, havia muito a ser dito. Percebi que havia muita união entre os dois mas também, muitas palavras não ditas. O exílio de Skywalker havia a machucado bastante. Fiquei pensando em como era difícil para a General aguentar tudo o que aguentou sozinha.

--

Desde criança eu sempre gostei de me sentar próximo a Árvore da Força para refletir. Finn estava em reunião com seu time, Leia, Luke e Rey tomavam conta de seus assuntos. Era um dos primeiros dias que eu tinha um tempo só para mim e sentei-me próximo à Árvore pensativo, aproveitando um dos poucos momentos de paz que eu tinha nos últimos tempos.

- Você sabe que em breve estará em ação de novo, não? – ouvi a voz de meu pai que se sentava ao meu lado.

- Eu sei, pai – falei – mas devo aproveitar esse pequeno momento de paz.

- Não é paz de verdade se a galáxia está ruindo – seu semblante era triste, tudo pelo o que ele lutou no passado havia desmoronado nas mãos da Primeira Ordem. Lembrei-me de quando ele me disse que o maior medo que tinha era de que tudo tivesse sido em vão.

- Nós iremos dar um jeito – falei com toda a convicção que fui capaz de juntar.

- Tenho certeza que sim – ele olhava para mim, mas era como se olhasse por dentro de mim – você me lembra tanto sua mãe, Poe.

Eu sorri em resposta, por mais que minha mãe tenha morrido há muitos e muitos anos atrás sua menção ainda me era dolorosa. Ficamos um tempo sentados ali, sentindo a brisa fresca, até que ele quebrou novamente o silêncio.

- Finn, então? – ele perguntou.

- Está tão fácil de perceber assim? – repliquei.

- Ele é um bom garoto, Poe.

- Eu sei.

- Quais são suas intenções com ele? – seu olhar era incisivo em cima de mim e estava me deixando tenso, ele nunca se interessou em saber sobre minha vida amorosa.

- Eu... quero ficar ao lado dele – respondi.

- Por quê?

Eu sabia o que ele queria ouvir e custou para que as palavras saíssem de minha boca.

- Porque eu.. eu... o... eu me importo com ele e ele me faz bem.

Kes levantou uma sobrancelha, parecia desconfiado.

- Nunca achei que ouviria você dizendo algo assim – ele ponderou – não machuque o garoto, ele parece ser bem apaixonado por você. Você não parece ser capaz de verbalizar o que realmente sente.

- Não irei machucá-lo – respondi, um pouco enraivecido por estar tendo essa conversa.

Ele deu uns tapinhas no meu ombro e saiu, eu sabia que era estranho para as pessoas a minha volta que eu resolvesse levar alguém a sério e não me importava com nada disso, só não queria que passassem essa insegurança a Finn. Ele era realmente uma ótima pessoa.

Continuei sentado ali por um tempo, até que Finn se aproximou de mim, beijamo-nos por um tempo, ele ainda estava preocupado sobre meu pai desconfiar de algo até que eu lhe disse que ele já sabia.

- Todos já sabem, Finn – eu insisti – não precisa ficar nervoso com nada. Eu não permitiria que fizessem qualquer coisa com você.

Eu beijei seus lábios levemente e segurei seu rosto em minhas mãos.

- É apenas... esquisito saber que todos sabem – ele disse.

- Bom, nós não estamos juntos? Então é normal – repliquei.

Parecia que havia um nó no cérebro de Finn, todas as questões sobre relacionamentos o deixavam confuso, uma vez que ele cresceu sem saber direito sobre essas coisas. Eu toquei sua face com a ponta de meus dedos e fiquei o olhando.

- Você é tão lindo, Finn.

Ele sempre ficava um pouco tímido quando eu começava a elogiá-lo demais e, antes que pudesse pensar em alguma resposta, eu já estava o beijando de novo.

- Não quero que fiquemos longe de novo, Poe – ele declarou.

- Eu também não – suspirei – mas infelizmente ainda iremos nos separar até essa guerra chegar ao fim.

- É, eu sei.

Enquanto conversávamos bateu uma brisa fina e gostosa que movimentava as folhas da Árvore da Força, eu sentia o campo de energia proveniente da planta mística e uma sensação muito ruim se apoderou de mim, como se algo ruim fosse acontecer em breve. Abracei Finn fortemente.

- Eu prometo que nada de mal vai te acontecer de novo – eu disse, protetor.

- Não prometa o que você não pode cumprir, Poe – ele respondeu em tom de brincadeira.

Mas ainda assim, aquelas palavras doeram. 


Notas Finais


Link para a imagem de capa: http://images.8tracks.com/cover/i/009/857/835/finnpoe-1661.png?rect=0,0,500,500&q=98&fm=jpg&fit=max&w=320&h=320

Bom, gente, vou fazer uma divulgaçãozinha básica! rs
Comecei a publicar uma nova fic no universo de Star Wars e tem stormpilot (é claro), mas é uma história totalmente diferente das que vocês, que me acompanham, estão acostumados e tem um foco maior na narrativa mesmo e não apenas no casal. Na verdade, trata-se de uma 'continuação' do Despertar da Força, tudo sob o ponto de vista de quatro personagens, acho que vocês conseguem adivinhar quais, não?
Não se esqueçam de conferir: https://spiritfanfics.com/historia/star-wars-ad-astra-et-ultra-7601136

Nos vemos em breve, seus lindos!
Que a força esteja com vocês <3


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