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História The love awakens - Confissões


Escrita por: Space_Dust

Notas do Autor


Oi, gente linda!
Penúltimo capítulo da fic <3
Estou muito grata a todos que me acompanharam até aqui.
Tentei subí-lo mais cedo, mas minha internet não colaborou :(
Gostaria de dedicá-lo a minha amiga Cheshire-Kitty pelo seu aniversário. :3
Uma ótima leitura a todos.

Capítulo 19 - Confissões


Fanfic / Fanfiction The love awakens - Confissões

Eu e Finn não trocamos palavras até que nos encontrássemos a sós. Rumamos até o quarto que eu havia escolhido para mim no alojamento e ficamos um tempo sentados em silêncio. Finn disse que precisava de um banho e que estava muito cansado.

Ele rumou até o chuveiro, eu ouvia o barulho da água correndo pelo seu corpo, enquanto ele estava longe, algumas lágrimas escorreram pelos meus olhos, ele estava bem! Saber que ele estava ali no pequeno banheiro ao meu lado era o suficiente para que todo o peso que estava me consumindo nos últimos dias fosse embora.

- Ei, Finn – peguei-me dizendo a porta do banheiro – quer companhia?

- Achei que não fosse perguntar – ele respondeu divertido, apesar do cansaço evidente.

Me juntei a Finn em seu banho e por um tempo ficamos apenas nos beijando de uma forma não sexual. Eu sentia a água escorrendo pelos nossos corpos e o calor dele ali perto de mim, percebi que seu corpo estava cheio de hematomas e os toquei devagar.

- Digamos que... eu não fui muito colaborativo com os caçadores de recompensa – ele afirmou.

- Finn, eu queria tanto ter saído em sua procura – eu desabafei – mas não tínhamos a mínima pista de onde você tinha ido parar. Quando eu soube sobre a nave em Coruscant...

Ele levantou as sobrancelhas e ficou me encarando por um tempo, seu olhar me fez interromper minha fala.

- Você parece péssimo, Poe.

Eu gargalhei por um tempo e segundos depois me debulhei em lágrimas o abraçando.

- Eu achei que ia te perder.

Ele me beijou suavemente, senti um pouco de gosto de sangue em meio ao beijo, provavelmente alguma ferida havia se aberto novamente. Ficamos um tempo abraçados apenas sentindo a água escorrer, lavando junto todas as nossas preocupações, depois de um tempo ele declarou.

- Eu também achei que nunca mais fosse te ver – percebi que ele também chorava contidamente.

Quando ficamos mais ou menos relaxados e limpos saímos do chuveiro, secamo-nos e voltamos ao quarto. Toquei as costas de Finn e seus músculos estavam extremamente rígidos, fiquei um tempo apenas massageando-os.

- Eu senti sua falta – ele declarou.

- Eu também, lindo.

Ele estava tão cansado, tão esgotado que adormeceu enquanto eu o massageava, eu me deitei ao seu lado depois de um tempo e adormeci em seguida, finalmente conseguindo dormir um sono tranquilo.

Acordei algumas horas depois com Finn beijando-me o pescoço, ainda estávamos nus, virei-me em sua direção e beijei-lhe os lábios macios e acariciei seu rosto ferido que continuava lindo mesmo com todo o inchaço. Nossos dedos se entrelaçaram.

Com minha outra mão eu tocava o corpo de Finn com as pontas de meus dedos, percebi que ele se arrepiava ao meu toque. Após alguns minutos de trocas de carícias já estávamos completamente excitados. 

- Tem horas que parece que a gente só faz isso – ele disse.

- E o que tem de mal nisso? – perguntei, levando minha mão ao seu pênis semi-rígido.

- Acho que mal nenhum – ele respondeu lascivo.

Havia uma urgência entre nós, eu o beijei apaixonadamente enquanto o tocava e ele também passou a me tocar simultaneamente. Depois de um tempo coloquei-me por cima dele, nossos pênis se encostavam, assim como nossos peitorais, todo nosso corpo estava em contato.

Abaixei-me levando seu membro a minha boca, com o tempo me acostumei com seu tamanho e já não tinha grande dificuldade em engoli-lo todo. Eu amava ver as reações de seu corpo todas as vezes em que fazíamos sexo, os pequenos espasmos quando eu tocava algum lugar específico, os arrepios, os gemidos que ele sempre tentava reprimir, mas que eu conseguia arrancar dele sem muito esforço.

Minha língua percorria toda a extensão de seu falo e, vez ou outra, eu a levava até seu escroto, o que eu sabia que lhe deixava cada vez mais excitado. Quando seu membro estava completamente rígido ele me segurou colado a seu corpo e se virou, ficando por cima de mim.

- Hora de retribuir – ele disse.

Eu sorri e mordi meu lábio inferior ao ouvir aquelas palavras, mal conseguindo conter os gemidos quando ele começou a engolir meu pênis que já estava em riste há muito tempo, senti sua língua percorrer minha virilha, meu abdômen, suas mãos acariciavam a parte interna da minha coxa.

Finn me chupava com habilidade, seus lábios grossos envolvendo minha glande, eu sentia meu corpo responder ao seu toque, inflamando-se. A sensação dos lábios de Finn e de sua saliva quente era simplesmente boa demais para mim, era bom demais estar com ele ali. Ele era bom demais para mim.

Voltamos a nos beijar, nossos corpos colados novamente, o gosto salgado do pré-gozo de ambos inundando nossos paladares. Por vezes, Finn olhava em meus olhos e apenas afastava meus cabelos de meu rosto sorrindo.

- Quero tentar algo diferente – ele declarou.

Para mim aquiçp era novidade, era sempre eu a tentar coisas diferentes, uma vez que Finn não tinha muita experiência e normalmente me deixava guia-lo, mas eu adorei ouvir ele dizer que queria algo novo.

- O que você quiser – respondi.

Ele continuou beijando meu corpo, concentrando-se um tempo em meus mamilos, enquanto chupava um deles acariciava o outro com seus dedos, mas até então, não havia nada de diferente, esperei até ele finalmente dizer o que queria.

- Eu quero sentir você – ele disse – dentro de mim.

Eu explodi de desejo ao ouvir aquelas palavras, Finn sabia que eu sentia vontade de ser mais ativo algumas vezes, mas nunca havia demonstrado interesse em relação a isso até então. Eu olhei em seus olhos e levei minhas mãos a sua face que me olhava tão seriamente.

- Tem certeza? Você não precisa se pressionar – respondi compreensivo, por mais que desejasse há muito tempo, eu sabia que Finn precisava ter o seu momento – temos todo o tempo do mundo para fazer isso.

- Eu quero agora, Poe – ele diz convicto – hoje.

- Tudo bem então – respondi – como você consegue ser tão perfeito?

Ele sorriu em resposta, coloquei-me por cima dele mais uma vez e continuamos nos beijando por um tempo, retornei minha boca a seu falo que estava completamente rígido e conforme ia o chupando inseri um dedo umedecido em saliva em sua entrada.

Finn soltou um gemido de prazer e de dor, decorrente do misto de sensações por conta do meu dedo e de minha boca trabalhando juntos, com alguma dificuldade consegui inserir o segundo dígito em seu ânus e comecei a movimentá-los, concentrando minha boca em seu pênis maravilhoso.

- Gosta? – perguntei

Ele apenas gemeu em resposta.

Meu corpo tremia em decorrência do que estava acontecendo ali, direcionei minha boca a entrada de Finn, beijando-a, conforme minha língua a tocava os espasmos em seu corpo eram cada vez mais frequentes. Parei por algum tempo em busca de um pote de lubrificante, Finn merecia ser tratado com todo o carinho possível. Espalhei-o por sua fenda cuidadosamente.

- Pronto? – perguntei.

- Para você, sim – ele respondeu.

Coloquei suas pernas em meus ombros e, afastando suas nádegas rígidas, direcionei meu membro a sua entrada,  no começo seu corpo resistiu, mas aos poucos permitia minha invasão. Percebi que Finn estava um tanto quanto tenso.

- Shhh – eu disse, acariciando seu rosto – está tudo bem, logo a dor vai passar. Estou te machucando muito? Se quiser parar é só dizer.

Sua expressão era de dor, eu sabia exatamente o que ele estava sentindo e me ocorreu que ele estava fazendo isso pela primeira vez em sua vida e aquilo me deixou um tanto quanto emocionado. Eu faria o possível para que fosse especial para ele.

- Não, nem tanto. Pode continuar, Poe.

Eu percebia a confiança de Finn em mim pelo tom de sua voz e continuei investindo devagar contra sua entrada que aos poucos se abria para mim, com um pouco de paciência consegui me enfiar ali por completo e a sensação de Finn em torno de mim era maravilhosa, sua entrada apertada envolvia meu pênis completamente.

Eu abaixei as suas pernas e me encostei nele com o intuito de beijá-lo, seus lábios úmidos e convidativos encontraram aos meus enquanto eu tocava sua face só conseguindo pensar em como eu tinha sorte de ter Finn em minha vida.

- Posso começar a me mexer? – perguntei, após um tempo que julguei o suficiente para Finn se acostumar comigo ali.

- Por favor – ele respondeu.

Comecei investindo de leve contra Finn. Fazia tanto tempo que eu não penetrava alguém que estava completamente extasiado, ele não conseguia conter os gemidos que vinham a sua boca, um misto de dor e de prazer. Quando percebi que ele já estava mais acostumado às sensações e que estava aproveitando comecei a estocar com mais força, arrancando sons guturais dele.

Seu membro ainda estava rígido, o que significava que estava gostando, eu levei minha mão até ele comecei a masturba-lo enquanto investia contra seu corpo. Por um momento Finn fechou os olhos e deixou todas as sensações lhe envolver.

- Está gostando? – perguntei.

- S.. s.. sim – ele respondeu entre gemidos, sinceramente.

- Se quiser mudar de posição, deixe-me saber.

- Não, eu quero olhar para você – ele disse com seriedade.

Eu me senti a pessoa mais especial do mundo, ali deitado com aquele rapaz incrível e doce que conheci tão por acaso e que estava tendo uma de suas primeiras experiências comigo e que ainda queria olhar para mim, não tinha como não me derreter por ele.

Após um tempo de sexo maravilhoso e tranquilo ele se esvaiu em minhas mãos sujando seu abdômen enquanto eu me desfiz dentro dele, deitando ao seu lado logo em seguida. Nossos dedos se entrelaçaram novamente.

- Hora de tomar outro banho? – perguntei, olhando para ele cheio de sêmen em seu abdômen e entre suas nádegas.

- Com certeza – ele respondeu.

Após o banho, deitamo-nos novamente, dessa vez vestidos, o rosto de Finn estava contra o meu peito e, pela primeira vez naquele dia, meu coração começava a se aquietar, a presença de meu amado ali era o suficiente para que eu pudesse ficar mais calmo.

- Ei, Finn – falei, ele levantou a cabeça em minha direção.

- O que foi?

- Eu te amo – respondi, as palavras saindo de minha boca fluidamente.

- Eu sei – foi o que ele me disse em resposta.

Após um minuto de silêncio ele declarou.

- Eu também te amo.


Notas Finais


link para a capa do capítulo: http://68.media.tumblr.com/1cd55823c3eb61e49aec9d16273a485b/tumblr_o3zqqaLMpd1svi1jbo1_500.png

Até o próximo (e último) capítulo
(Mas ainda haverá o epílogo, fiquem ligados.)
que a força esteja com vocês.


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