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História The marginals - Pilot


Escrita por: r4venclawgril

Notas do Autor


Isso aqui é um teste. Se vocês gostarem, eu continuo.

Capítulo 1 - Pilot


Era uma noite fria, daquelas que quando você respira, sai fumaça do nariz. As ruas estavam molhadas e as calçadas tinham alguns pedaços de neve derretida. Tudo vazio. Uma bola com uma luzinha vermelha piscando rola na direção de uma viatura com dois policiais que guardavam um banco. Um deles pega a bola e aproximadamente 3 segundos depois um gás sai e ambos caem inconscientes no chão. Logo em seguida, uma garota vestindo uma jaqueta preta, com uma máscara contra gases no rosto tenta entrar no local, mas a porta estava trancada. Ela tira agora uma bomba mais achatada e encaixa na porta, que sai voando. Ela entra, enche a bolsa que trouxe com o dinheiro de alguns cofres e sai do lugar sem deixar vestígios.

Depois de um tempo, três sujeitos aparecem das sombras e começam a segui-la até locais mais calmos. Ela não conseguia correr por causa da bolsa. O do meio tira uma arma e grita para ela:

- Passa a bolsa! É um assalto!
         - Ah, você JURA que é um assalto? Nossa! Eu achei que você e os seus amigos estivessem me seguindo pelas últimas quadras até eu chegar em uma rua completamente vazia pra me chamar pra tomar chá –ela revira os olhos e continua andando
           - Passa a bolsa ou eu atiro
Atira nisso aqui, queridinho –ela mostra o dedo do meio para ele. Ele atira na mão dela. Logo em seguida ele atira no estômago e por fim no braço dela. Ela se curva- Ai! –por um segundo, você podia ver três manchas grandes de sangue. Por outro, você podia ver as balas caindo no chão e ela recuperar a postura. Ela deixa a bolsa de lado e dá um chute na cara dele. O sujeito cai inconsciente com o nariz sangrando- Algum outro voluntário? –Os outros dois correm deixando o amigo para trás- Quanta parceria.

No dia seguinte, a polícia bate na porta da casa dela. O plano teria sido a prova de falhas, se o dinheiro não tivesse rastreador. Depois de mais ou menos uma hora esperando na delegacia em uma cela pequena, um guarda abre a porta:

- Finalmente vamos definir o meu presídio?
            - Seu advogado quer falar com você.
           - Eu não contratei um advogado. Eu nem tenho dinheiro pra pagar um advogado. Você acha que eu tava roubando aquele banco ontem por que? –o guarda nem presta atenção em suas reclamações.
Vire-se de costas e coloque as mãos para trás –ele tira a algema do bolso e ela revira os olhos, vira de costas e coloca as mãos para trás. O policial coloca as algemas e as aperta com força- Ai!

Ela foi levada para uma sala cinza com uma mesa e duas cadeiras. No centro tinha uma corrente com outro par de algemas. Um homem de terno estava sentado. O guarda a colocou na outra cadeira e tirou as algemas dela. A pele estava rosada e machucada por conta da pressão, mas em poucos segundos ficou branca novamente. O guarda colocou as algemas que estavam na mesa nos pulsos dela e saiu.

- Boa tarde, Nicole –ele diz- Meu nome é Simon. Eu...
           - Escuta, eu não precisava de um advogado. –ela o interrompe- Eu tava ficando feliz de ir para a prisão. Eu ia comer e dormir de graça por um bom tempo, mesmo que a comida de lá seja... Uma bosta. E se alguém mexesse comigo ia acabar que nem o assaltante de ontem.
Eu não vim aqui pelo seu roubo ou pelo fato de querer ir para uma prisão. Isso não me interessa. Eu vim aqui pelos tiros de ontem. Uma pessoa normal teria morrido. Mas você é um caso diferente. E você não é a única. –a mão dele se transforma em um líquido metálico – Estou procurando pessoas como você. Ou melhor, como nós. Se aceitar minha proposta...
            - Me dê uma boa razão pra não ir para a prisão. –ela o interrompe novamente.
            - O que?
           - Cara, comida e cama de graça. Eu não tenho nem onde cair morta. E se eu morrer, mesmo que seja pouco provável, mas foda-se, eu vou ter que ficar com o caixão que a prefeitura fornece. Sabe o que acontece com caixões da prefeitura? Eles caem com a primeira pessoa que encostar naquela merda. Meu enterro vai ser tão de pobre que nem coxinha vão servir nele. Só risoles.
Vamos adiar a história dramática? Não vim aqui para saber o que pretende fazer após seu óbito. Vim aqui para fazer a minha proposta. Estou procurando pessoas como nós.
           - Você já disse isso. –ele ignora o comentário
         - É tipo uma proposta de emprego. Eu vou te treinar. Você vai para um lugar onde você pode ser você mesma e fazer o que quiser sem afetar os outros.–ela pareceu meio apreensiva.- Além de ter comida e cama de graça. –ela pensa um pouco
         - Mamãe falou pra nunca confiar em estranhos... Mas como mamãe não está aqui... FODA-SE! O que eu tenho que fazer? –a mão dele se transforma no líquido metálico novamente e fica no formato da chave da algema dela. As mãos dela estavam soltas agora.
       - Por enquanto apenas isso. –ele tira uma toalha e um vidro da maleta- Gostaria de lhe avisar que não vai voltar para casa por um bom tempo. Tem alguém que ficará preocupado?
         - Não.
         - Ótimo –ele coloca um pouco do líquido da garrafa na toalha e entrega para ela- Cheire esse pano antes que evapore.
         - Me de um bom motivo para eu não achar que você vai traficar os meus órgãos... Nem sei se vale a pena... Meu pulmão não presta.
        - Se ficar me pedindo bons motivos para tudo, vai perder a proposta de emprego. –ela pega o pano e cheira. No mesmo segundo, revira os olhos e bate a cabeça na mesa, inconsciente.



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