História The Maze Runner - Para Sempre ! - Gally seu idiota!

Acordei com alguem me balançando abri os olhos para ver quem era e dei de cara com Chuck.

Acho melhor correr porque esta atrasada, e você sabe como o Alby é não é mesmo - Chuck fala isso na maior calma possível ele era muito fofinho -

Me levantei rápido calcei minhas botas e corri pra cozinha para ajudar caçarola.

To atrasada ne? - perguntei ofegante-

Um pouco trolha - ele riu, vamos trabalhar.

Ficar na cozinha não foi uma má ideia caçarola era muito divertido era bom passa meu tempo junto com ele.

Depois que terminamos tudo ele disse que eu poderia ir descansar, já era tardezinha o sol não estava tão forte então sentei em baixo de uma árvore que fica um pouco perto da porta leste. Pude ver os corredores saindo de dentro do labirinto, entre eles Minho que me olhou de relance.

A noite já havia caido todos nos já tínhamos jantado então fomos para fogueira todos estavam felizes mais sentir a falta de Thomas e Teresa eles não estavam no local, mais como não era da minha conta resolvi deixar pra lá. Vi Minho sentado perto da fogueira e resolvi falar com ele.

Oi - falei meio tímida

Oi fedelha, não ta pensando em correr de novo não ne? Você me deu uma trabalheira ontem - ele sorri

Desculpa é que fiquei assustada com a possibilidade de ficar presa aqui, ainda e estranho pra mim. 

Todo mundo já passou por isso sua trolha você vai se acostumar.

Há e obrigada por ter salvado minha vida - falei, eu sei que devia isso a ele -

Ele sorriu, seu sorriso era lindo - bom só não tenta fazer de novo porque da próxima te deixo ir.

Apenas sorri - ficamos conversando durante algum tempo, então vi Teresa chegar e fui falar com ela. 

Hey, tava desaparecida Teresa - falei sorrindo

Não eu tava... É no.. no banheiro 

Junto com Thomas - perguntei deixando ela vermelhar. - relaxa Teresa todo mundo sabe o que vocês fazem quando desaparecem - falei sorrindo.

- Pervertida - ela falou rindo- 

- Não sou nada Cheguei aqui a quase dois dias e até eu percebi - falei.

- Bom acho melhor agente ir dormi ne amanhã temos tarefas há fazer fedelha - ela falou tentando mudar de assunto -

Apenas concordei e fomos juntas dormi.

                             ...

Acordei ainda estava meio escuro, mas como dormi cedo ontem não estava com sono então resolvi me levantar. Não tinha quase nenhum clareano acordado apenas alguns corredores que já estavam de preparando pra correr. Sentei em baixo da arvore que fica perto da porta leste, eu não sei porque mais me sinto bem quando estou aqui. Algumas perguntas ecoavam em minha mente, tao difícil imaginar que esses meninos vivem aqui a três anos, e por maiores que fossem as dificuldades, eles permaneciam juntos, e isso era tudo o que importava.

Uma tristeza enorme me invadia por dentro, o fato de não saber quase nada sobre minha própria vida me deixava angustiada, eu não sei se tenho pai, mãe ou até mesmo irmãos a única coisa que eu consegui lembrar foi o meu nome e eu nem sabia se era esse mesmo, não pude conter as lagrimas e comecei a chorar tudo doía é muito difícil não lembrar de nada.

- Ta chorando porque fedelha? - uma voz bem familiar falou perto de mim, era Minho.

- eu não estou chorando Minho - falei tentando esconder .

Então você tava esfregando pimenta nos olhos - porque eles estão vermelhos -

ri com seu comentário as vezes Minho era sarcástico mais tinha um bom coração.

- olha só fedelha todo mundo já passou por isso, mas você ira se acostumar sabemos o quanto é difícil mais vai ficar tudo bem. Você tem agente, e agora somos sua familia. E lembre-se nunca se sinta mal por chorar. 

Ele disse e se levantou acho que ele tava tentando ser legal comigo, do jeitinho dele mas tava. Ele me deu as costa pra sair e eu o chamei.

Minho? - ele virou e olhou pra mim, levantei de onde tava sentada e me aproximei dele.

Obrigado fedelho - falei e sorri.

Ele me deu um sorriso muito lindo - ta vendo já esta se acostumando sua trolha.

Eu não sei o que deu em mim mais eu o abracei, ele demorou um pouco mais acabou retribuindo o abraço, nesse momento senti uma corrente elétrica percorre meu corpo me afastei dele e dei um beijo em seu rosto e sai.

Fui para cozinha encontrar com caçarola, o dia já estava amanhecendo e agente precisava preparar o café dos outros clareanos como eu já via dito antes passa o dia com o caçarola e muito divertido ele é engraçado demais. 

Ficamos conversando coisas aleatórias ate os outros clareanos chegarem na cozinha eles comeram e cada um foi fazer sua função. 

Fui ajudar caçarola a fazer a janta, foi nesse momento que um menino alto e com o cabelo meio loiro entrou na cozinha.

- Qual é caçarola que dizer que você esta de papo com a fedelha nova - ele falou com o ar sarcástico.

- não enche gally vai cuidar do teus afazeres seu cabeça de mertila- falou sem paciência.

- sera que a fedelha ai pode pegar um copo de agua pra mim? - ele perguntou com o ar de deboxe

- ta achando que sou tua empregada? Se toca garoto se quiser vem pegar - falei irritada.

Ele se levantou e veio em minha direção.

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo sua trolha, eu não confio em você e nem naqueles outros dois trolhos que chegaram antes e eu te juro que se você fizer qualquer coisinha eu te jogo no labirinto - falou com raiva.

- não estou nem ai pra você e nem pra sua opinião eu não tenho medo de você seu idiota -

Nesse momento Newt entrou na cozinha.

- ou ou o que é que ta acontecendo aqui? - falou assustado.

- o que ta acontecendo aqui Newt é que esse idiota está me ameaçando. - falei com raiva.

- Gally você pirou? Se Alby souber ele arranca teu pescoço, sai daqui agora.

O menino não disse nada olhou pra mim e saiu. 

Não liga pra ele Isabella, Gally é assim mesmo as vezes penso que ele é um velho de 90 anos no corpo de um adolescente. - Newt disse tentando me acalmar.

Ta tudo bem Newt, obrigada.

O resto do dia correu tudo bem, assim que todo mundo terminou sua função fomos pra fogueira se reunir. Teresa conversava alguma coisa comigo mais eu não tava prestando atenção direito. Vez ou outra eu olhava pra Minho que também me olhava mais desviava o olhar. 

                ~Ponto de vista do Minho~

Ela sorriu pela primeira vez, e eu quase precisei desviar o olhar, como se algo tão bonito não pertencesse a um lugar assim sombrio e cinzento, como se não tivesse o direito de observar a expressão dela.