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História The Moon - Capítulo VI


Escrita por: mygetoile

Notas do Autor


Volteeeeeeei! Eu sei que demorei e peço desculpas, mas eu estava desanimada com a Fic e pelos poucos comentários, mas uma pessoa especial me animou e eu voltei aqui! Eu não quero abandonar essa fic então vamos la!

Capítulo 6 - Capítulo VI


A minha visão ainda era incerta. Eu via flashs e não coisas concretas. Me lembro de ver as árvores da floresta ao fundo dos prédios dos dormitórios se aproximando. Mas eu balançava de um jeito que era óbvio que eu estava sendo carregada.

Lembro-me de rostos desconhecidos me olhando de cima.

A última coisa que me lembro foi e estar deitada em uma cama com Morhina e Merida a minha volta, junto com um homem que eu julgava ser médico pelas roupas. Depois disso eu apaguei completamente.


*****


Eu abri meus olhos devagar, mas ainda assim uma luz ofuscante atingiu me olhos me impedindo de enchergar claramente.

Eu julguei ser a luz do meu quarto. Me lembro de ter um sonho, onde eu tinha um machucado no tórax e era levada para a aldeia novamente e la médicos me tratavam.

Quando tentei me erguer da cama senti uma dor colossal na barriga. Olhei para baixo e tinha uma faixa em volta dela. Eu estava sem blusa, usando somente um top e a minha calça Jeans. Olhei para os lados e não vi ninguém.

Acho que o sonho não foi bem um sonho.

Aproveitei que não tinha ninguém e dei uma olhada no lugar. Era uma cabana simples

estava quase vazia. O único móvel ali era a cama que eu estva deitada.

Olhei pela janela, a lua estava nascendo. Devia ser umas 7:00 na noite.

Eu me levantei devagar, mas antes que tivesse completado o ato, uma voz me impede.

- Sabe, você devia tomar mais cuidado quando se está machucada. -

Olha para o lado, e la escorado na porta da "cabana" está o guarda que hesitou. O mesmo que jogou a adaga. O mesmo que causou o ferimento.

- O que eu estou fazendo aqui? - Eu disse - Quem me trouxe para cá? -

Eu completei aflita me levantando da cama. Procurei minha regata branca e vesti.

- Merida quer falar com você - Ele me respondeu, ríspido, direto, frio, como um robô.

- Eu não vou falar com ninguem - Eu disse tentando sair do "Quarto/cabana" - Eu vou embora da qui -

- Claro - Ele disse com um sorrisinho e lado, segurando meu braço me impedindo de proseguir - Depois que falar com Merida -

- Eu disse que não vou falar com ninguem! - Eu aumentei meu tom de voz. Ele contorceu o rosto em uma careta de dor.

Olhei para sua mão em meu braço.

Ela estava queimando. Era como se meu braço estivesse em chamas, e ela estava com a mão o apertando.

Só que eu não sentia nada. Absolutamente nada.

Eu puxei meu braço com força até que ele me soltou.

Imediatamente a queimadura em sua mão sumiu.

- Me deixem em paz! - Eu praticamente supliquei. - Eu so quero viver minha vida como uma garota normal de 16 anos. -

- O problema Ashley - Uma voz sedosa. A voz de Merida - E que você não é uma garota normal de 16 anos, você e bem mais que isso! - Disse ela, se aproximando a passos firmes e precisos. - Você nasceu com um dom, mas especial do que qualquer outro. Um dom de Deus minha menina - Agora um sorriso surgiu em seus lábios.

- Dom? - A minha incredulidade era visível no ar - E isso que ensinam as crianças da qui? Que isso tudo e um dom? Um dom de Deus? Não! Isso não é um dom! Como Deus cria criaturas tão repugnantes e perigosas? Criaturas capazes de matar! De destruir! De fazer coisas piores que qualquer outra!? - Minha visão estava mudando - Um "Deus" Não deixaria coisas assim nem pisarem em sua tão preciosa terra. Um Deus teria cuidado para que bestas como nos nunca existissemos! Então a pergunta e: Por que Deus fez isso? -

Ela ia me responder mas eu a cortei.

- Porque Deus não existe! Deus não impediu de várias pessoas morreram desnecessariamente. Deus não impediu que pessoas morressem de fome. Deus não impediu que eu.... -

Eu parei. Sentia que usava minha força para não sabia aonde. olhei para cima. Tinha uma pedra grande, que dava 3 da minha cabeça em cima de nós.

Ou melhor, em cima da cabeça de Merida.

Olhei em volta e todos nos observavam novamente. Os mesmos olhos assutados, as mesmas caras de espanto.

Eu dei dois passos para trás. Merida fez o mesmo, e a pedra caiu no chão em um baque surdo.

- Deus não ia me impedir de acabar - Eu me virei, e quando estava pronta Para sair do local, uma voz de criança me parou. E uma calmaria se estendeu no meu corpo. Eu tinha me acalmado, minha visão estava voltando ao normal.

- Deus Não precisou, você fez isso sozinha - Olhei para o lado, era Pietro, a criança de ontem. Ao lado da mesma mulher que tentava o puxar de volta.

- Ashley eu so quero que escute o que eu tenho a dizer. Quero que tire suas propias conclusões, se depois de tudo não quiser ficar conosco da mesma forma não serei eu que vou te impedir - A voz de Merida soava calma. A voz de uma verdadeira líder.

- Não vai ser você, vai ser ele - Disse eu, apontando para o Armário segurança do meu lado.

- Se você não quiser ficar ninguém vai tentar te impedir. -

O Armário respirou fundo.

- Certo, Vamos ouvir o que você tem a dizer -

*****

- Então Ashley - Disse Merida enquanto caminhávamos pelo acampamento - Era assim que ela chamava o lugar - Você sabe como nos fomos criados? -

- Não -

- Como evoluímos? -

- Não -

- Como e a nossa Cultura? -

- Não...- Eu me sentia uma retardada que não sabia nada sobre si propia.

- Eu imaginei - Ela disse suspirando e olhando para cima. - Meio óbvio levando em conta que você viveu tanto tempo entre os lobos -

- Acho que você confundiu - E confundiu mesmo, meu pai e ruim mas não considero ele um lobo.

- Sabe, nos chamamos os humanos as vezes assim por que o verdadeiro caçador desse mundo não somos nos e sim eles. Esse e um dos pilares da nossa Cultura. -

- E uma grande mentira tambem -

- Isso nem sempre e um fato, e algo para nos inspirarmos para nos tornarmos pessoas melhores, assim transformando eles nos lobos. E como um incentivo -

A olho com raiva. Ela insiste em tentar transformar os lobisomens mas vítimas sendo que não são. Ela quer amenizar a situação deles para tentar me convecer mais facil.

- Eu estou aqui até agora para saber o que você quer comigo, então se não for pedir de mais eu peço que você va até o ponto -

Eu disse esperando que ela pare de me enrolar e começar a falar o por que de eu estar aqui. Enquanto caminhávamos eu começei a chutar umas pedrinhas olhando para baixo. Olho para trás e vejo o Armário nos seguindo de longe.

- Ok! Nos sabemos do seu poder....Diferente; e esperamos receber a sua ajuda. -

Ela disse finalmente. Mas sobrou uma dúvida. Ajuda para que?

- Ajuda? Com o que? -

Paro de caminhar e me viro para ela. Ela também para e olha para o orizonte; para a floresta. Respira fundo e recomeça a falar.

- A um tempo atrás foi criada uma organização de lobos, eles queriam que todos os humanos soubessem de sua existência, e que além disso os reverenciassem, reverinciasse nossa raça; que nos ficássemos acima. No comando do mundo. Eles estão tão cegos pela crença de que o lobisomem foi criado para comandar que fariam de tudo para etingir seus objetivos. Até mesmo matar seus irmãos; nós! E como nos temos uma linha de pensamento completamente diferente nos estamos sendo ameaçados. Seu líder sabe que nossos lutadores são bons e os quer em sua batalha, mas eu não quero fazer parte dessa guerra sangrenta. Depois de alguns anos eles se acalmaram, mas eu soube por fontes confiaveis que eles estam prestes a atacar, e que seus alvos somos nós -

Ela despejou tudo de uma vez. Praticamente sem respirar. Eu levo alguns segundos olhando para o chão pensando no que ela disse. Era loucura! Uma seita de lobos que mata outros lobos para praticamente ficar acima na "cadeia alimentar". O que eu tinha a ver com isso? Eu so queria viver em paz. Sem ser incomodada e sem incomodar ninguém.

- Essa luta não é minha. Eu não quero fazer parte disso. Eu so quero viver sem confusões -

Digo fria e olhando para as árvores.

- Eu sei Ashley, mas cedo ou tarde essa guerra vai bater na sua porta, pois você e a mais poderosa loba em séculos, em milênios! Eles não vai demorar para descobrir a sua existência! E eu acho melhor ter você do nosso lado do que no do deles -

Ela disse olhando para baixo. Parecia saber o estrago que eu poderia mais do que eu mesma.

- O que vocês fariam se eu resolvesse Ficar? - Pergunto olhando para algumas crianças jogando bola em um campo de terra batida.

- Nós a treinariamos para você ficar em forma e preparada...-

- Para matar - Digo sarcástica e olhando para o lado ao contrário do dela. Aquilo estava piorando cada vez mais.

- Para proteger, não vamos colocá-la na linha de frente, muito menos entrar nessa guerra de cabeça. So queremos nos proteger e precaver -

Eu não queria fazer parte disso. Eu não queria me envolver. Não queria saber de mais nada. Estava tudo tão bom quando era eu, sozinha, sem ninguém.

Olhei para os lados procurando alguém, não sei para que, mas alguém que discordasse do que ela quer. Mas eu não tinha ninguem. Nunca tive de verdade.

Lembrei-Me de Pietro, naquela noite, a determinação e a admiração. Os sentimentos foram tão fortes e pareciam tão bons que eu quis senti-Los e fazer ele sentir aquilo por mim novamente.

- Eu....aceito - Ela soltou um suspiro e deu um Largo sorriso. - Mas com uma condição. Não quero que isso atrapalhe a escola, e se eu ver que tudo vai virar uma guerra, eu vou sair fora no mesmo instante. -

Ela continou sorrindo e estendeu a mão.

- Fechado! - 


Notas Finais


PRONTO! QUERO SABER OQ VCS ACHARAM, SUJESTOES, CRÍTICAS, DECLARAÇÕES, AMEAÇAS! PFV COMENTEM!

AMO VCS! ATE OS COMENTÁRIOS!


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