História The moon said - Larry Stylinson - Febre ou começo de cio

Uma semana depois.

Narradora

No frio da noite, quando finalmente as pessoas vão para casa se abrigar, se aquecer e adormecer, as vezes serenamente alguém desce dançando de maneira delicada do céu e então passa sem nenhuma dificuldade pelos lugares que sem permissão não passaríamos, a garota com longos fios brancos naturais em um vestido parecido com a cor do gelo que vai até os joelhos pega um copo e brinca um pouco com ele antes de o encher com uma bebida amarela espumosa, toma um pequeno gole e faz uma careta pelo gosto, ela da a volta e se senta em uma das cadeiras daquele extenso balcão.

"Não sabia que a senhorita podia beber." Uma voz de longe é ouvida e um homem em vestes marrons se faz presente, o mesmo também segura um copo e resolve por si se sentar ao lado da menina.
"Curioso também não sabia que o senhor bebia." O tom suave da menina e baixo fez o homem sorrir.
"Somente por hoje querida, indo ao ponto, o que deseja?" Um pouco de sarcasmo era evidente no seu tom de voz.
"Estou entediada, odeio lentidão." A menina cita e desliza seus dedos sobre a borda do copo de vidro transparente.
"Convocou o ser certo suponho." O homem da um longo gole em sua bebida esvaziando metade do copo.
"Sim, vai ajudar?" Mesmo perguntando a garota sabia que nada era negado a si.
"Diga-me o que deseja e lhe falo se poderei."
"Calor, suor." Revelou seu pedido e riu.
"Posso fazer isso, algo a mais?" O homem perguntou sorrindo da esperteza da menina.
"Já que insiste, mesmo com peso eu quero dor e o natural." As vezes as mentes são tão diabólicas quando puras.
"Fiz uma breve suposição que seria difícil por essa vez." O Homem colocou seu chapéu marrom na cabeça e arrumou seu sobretudo.
"Nada de prazer então." A garota sorriu, odiava o fato de um ser achar tudo que era feito por si fácil ou ordinário demais, gostava de provar o contrário.
"Isso é um pequeno desafio, te vejo em outra estação, não apronte mais." O homem lançou um olhar severo a menina que assentiu com a cabeça.
"Não irei, como em um sopro ou em um rugido?"  Perguntou a doce garota jogando os cabelos para o lado, a mesma levantou e parou diante ao Homem.
"Oh doce Selene aprenda que sou único." Completou batendo apenas uma vez suas duas mãos que fizeram um baixo estalo e ele havia ido.
"Tão exibido." A de cabelos brancos falou e revirou suas orbes com lindos cílios brancos. "Que tudo isso ao menos  ajude" e num rugido dessa vez manso sumiu lentamente.

Dizem que as vezes não é só o tempo que cansa de esperar, então vem algo e ajuda. Dessa vez, foi uma ajuda bem-vinda, até porquê demorar demais para fazer o que quer é cansativo de ser visto, não se pode esperar uma semana para viver um romance, então...

Pov Harry

Sentei em uma das cadeiras da mesa de jantar e bocejei enquanto passava a mão por um dos meus olhos.

- Bom dia -disse baixinho.
- Bom dia, você está péssimo hoje -fizz falou naturalmente.
- Estou -sussurrei pegando uma pequena jarra de vidro que tinha café e derramando o líquido em uma xícara branca com desenhos de rosas.
- Harry você está bem estranho -phoebe disse e a encarei.
- Dia ruim -falei bebericando o café. - Onde está a Charlotte? -perguntei não a vendo na mesa. Questionei sobre um quando queria falar sobre outro, já que Louis está demorando demais hoje pra descer e tomar café.
- Também está em um dia ruim -fizz deu de ombros.

Estou totalmente sem apetite, levantei ainda com a minha xícara na mão por estar tomando o último gole e a deixei em cima do pires.

- Você vem? -olhei para a minha cunhada.
- Já vou levantar alguns segundos -fizz disse pegando uma pera.

Andei até a sala de estar para pegar a minha mochila.

- Ei, Não está muito cedo para você ir a escola? -louis indagou entrando sala e minhas bochechas esquentaram.

É muito fácil ficar envergonhado perto dele todavia, é como se eu nunca tivesse superado minha timidez e a causa de tudo isso foram aqueles beijos trocados, nós não beijamos mais porém sei que não é o único modo de trocar afeto mas beijos também são bons. Somente sei que estamos bem.

- Estou -oh, eu tenho que parar com isso, ele é o meu marido não a motivo para ter tanta vergonha de me aproximar dele. Deveria ter percebido isso um pouco antes.

Caminhei até ele e dei um beijo em sua bochecha e Louis pareceu ficar sem reação. Sorri sem mostrar os dentes por isso.

- Boa aula -falou passando seu dedo polegar na minha bochecha. Assenti com a cabeça.
- Bom trabalho -disse sentindo uma sensação já conhecida toda vez que fico muito perto dele.
- Hoje eu não vou trabalhar -ele riu anasalado.
- Ai que bosta eu podia estar comendo aquela torta em vez de pera mas o Harry me apressou pra ficar se reconciliando depois de uma semana morto de vergonha? -felicite gritou e estranhamente Louis e eu viramos para a fitar sincronizados.
- Cala a boca -louis se afastou de mim depois de falar, o que não gostei.
- É Fizz, vamos estudar -disse bufando.

Depois que entramos no carro e chegamos na escola, recebemos vários olhares desnecessários que já estou acostumado e fui para a minha primeira aula que era de Química, matéria que odeio por sinal, e aguentei firme a de Geografia, Matemática e Inglês até o sinal para o tão amado e esperado intervalo tocar.

Niall sentou ao meu lado segurando um grande hambúrguer ele me ofereceu e mordi um pequeno pedaço.

- Não vai oferecer pra mim não? -melanie perguntou inclinando a cabeça.
- Não, você ia comer metade do meu hambúrguer -niall disse e Melanie fez cara de choro e o Ni entregou seu hambúrguer para ela que o mordeu satisfeita, ri baixinho dos dois. Liam nunca ia dividir comida tão fácil assim.
- Como foram as aulas de vocês? -ni perguntou bebendo o suco de caixinha da Mel que não se importou já que estava comendo sua salada.
- Chata -respondi sentindo meu corpo ficar mais quente.
- Ei -niall se aproximou de mim e o observei sem entender. - Você está quente, começo de uma febre ou cio? -o jeito descarado do Niall sempre vai envergonhar até a minha alma.
- Acho que nenhum dos dois -disse ajeitando meu corpo na cadeira do refeitório.
- Certeza? -o irlandês fez um sinal com a mão parecendo chamar alguém.
- Tenho Niall -disse suspirando, é bem provável que seja febre já que meu cio está um pouco longe. Antes tomava remédios para não sentir nada durante eles, vou continuar os tomando ou... Não estou preparado de qualquer maneira...
- Que foi? -fizz falou fazendo uma bolha com o chiclete que a Melanie fez questão de estourar com uma das suas unhas grandes.
- Ele está quente, não é bom ele ficar na escola assim -niall falou e pareço uma criança pequena que precisa de cuidados e ordens.
- Já disse que estou bem -falei levantando junto com Melanie que pareceu entender que não queria falar disso, seria atoa...
- Qualquer coisa a gente rosna pros babacas que tentarem chegar perto dele -fizz disse tentando descontrair.
- Se Louis ainda fosse estudante, teria pena de qualquer alfa com interesse que chegasse perto do Hazzy -niall riu depois de falar.

É impressão minha ou qualquer pessoa conhece mais o meu marido do que eu? É muito irritante.

Depois de aulas quentes, a maioria das pessoas pareciam estar com frio por estarem agasalhadas e eu com calor, não faço sentido nenhum. Hoje estou totalmente sem sentido, estou assim já faz uma semana...

Quando finalmente cheguei em casa, fui para o meu quarto e tomei um banho longo e gelado, já não bastava estar com calor tinha que começar a suar também. Niall deve estar certo, talvez esteja febril.

Desci as escadas devagar e fui para a sala de jantar, sentei ao lado de Charlotte que me encarou de um jeito estranho mas desviei o olhar.

- Você não tá muito bem Hazza -sorri pelo apelido que Lottie pronunciou.
- Acho que estou com febre -coloquei minha mão na bochecha numa tentativa falha de medir minha temperatura.
- Febre? -fizz perguntou esbanjando um sorriso irônico.

Revirei minhas orbes verdes para ela que riu baixo.

- Cio? -phoebe perguntou e senti as maçãs do meu rosto esquentarem, neguei rapidamente com a cabeça, eu sei fazer contas, e está longe pra ele ainda.
- Estou faminta -jay disse se sentando em umas das cadeiras e vi Louis passar pela porta, um sorriso leve apareceu em meu rosto.
- Oi -falou sentando na cadeira vaga que fica ao meu lado direito.
- Olá -sussurrei baixinho.
- Está se sentindo bem? -ele perguntou e balancei a cabeça como se dissesse que sim. - Não parece -louis puxou minha cadeira e fiquei bem perto dele.
- Onde estava? Cheguei da escola e não te vi -contei um pouco chateado.
- Fui comprar uma coisa e depois estava no jardim com Doris -louis tocou na ponta do meu nariz como faz com bebês e sorri como eles.
- Por Lua -olhei para Daisy sem entender.
- Melosos -fizz colocou o dedo na boca e fez cara de quem ia vomitar. Ri de sua bobeira.

O almoço foi calmo, quer dizer eu estava com muito calor mas fiquei bem. Louis é bom em me distrair, acabei de descobrir que ele tem a mania de comer todos os legumes para depois saborear a carne do prato. É estranho mas tão fofo.

Por que mesmo estava inseguro sobre ele?

A tarde foi agradável já que passei ela repleta de sorrisos e brincadeiras com minhas cunhadas e Louis, tivemos chás e bolinhos de vários tipos, sentei no sofá da sala de estar carregando Ernest que parecia ressonar no meu colo, ele é bom em dormir rápido, em questões de segundos sei que Jay vai aparecer e fazer uma expressão carinhosa, depois ela vai pegar o pequeno e dizer que vai o por no berço. Pois é, isso já aconteceu algumas vezes, e lá está ela.

- Eu vou por ele no berço -falou baixo pegando o pequeno menino do meu colo e sorrindo de um jeito materno que só as mães sabem sorrir. - Ele sempre dorme tão rápido com você -johannah disse enquanto se afastava e sorri mesmo ela estando de costas.
- Ela tem razão, você se da bem com crianças -louis disse encostado na porta.
- Obrigado, é impressão minha ou sempre está por perto? -perguntei levantando e caminhando até ele.
- Impressão -sua mão foi para a minha bochecha e senti elas esquentarem.
- Sei -sussurrei aproveitando o seu carinho.
- Por Lua se desgrudem um pouco -fizz disse segurando um pote cheio de morangos e chocolate derretido.
- Vai engordar desse jeito -louis disse me fitando. Ainda bem que nunca tentei não ficar perdido nos seus azuis, seria um desafio incompleto a cada tentativa.
- Não ligo, vou continuar linda de qualquer jeito -fizz gargalhou feliz depois de falar e ri baixinho.

Senti uma pontada na minha barriga e segurei a camisa do meu marido pelo susto, a dor apareceu de forma tímida e outra pontada, eu parecia estar sendo esfaqueado. Comecei a me sentir vazio e Louis olhou para mim sem entender. Um líquido muito conhecido escorreu de mim e merda, não posso entrar no cio assim.

- Porra -fizz falou usando sua voz de alfa e aquilo doeu meus ouvidos, soltei um murmuro de dor e Louis pareceu voltar ao mundo real.
- Se afasta Felicite -louis puxou meu corpo para mais perto do dele e gemi em negação, aquilo doeu. - Desculpa, vou dar um jeito nisso.

Felicite se levantou e seus olhos estavam diferentes, estavam escuros como se nem fossem mais azuis, assustadores.

- Fizz -louis a advertiu mas pareceu não funcionar. - Porra, odeio quando tenho que fazer isso, proteja os seus ouvidos -ele falou e coloquei minhas mãos no ouvido.

Louis rosnou tão alto que meus ouvidos doeram tanto que pensei que iriam sangrar e Fizz pareceu voltar a realidade, fechei os olhos por segundos sentindo a dor aumentar e soltei um gemido baixo nunca doeu assim, estava estranho. Senti Louis tocar na minha cintura e um impulso para cima ele subiu às escadas comigo em seus braços rapidamente. Comecei a ficar quente e estava suando novamente. Ele me sentou na cama e se agachou enquanto olhava para mim.

- Por que não disse que seu cio estava perto hum? -questionou olhando para mim e coloquei minhas mãos na minha barriga.
- Não está -disse baixinho, estou com tanta dor e esse cretino quer ficar conversando.
- Posso sentir seu calor e seu cheiro, como não é o seu cio? -louis olhou pra mim em deboche enquanto suas mãos pousaram sobre os meus joelhos. Que alfa mais lerdo, estou ficando irritado, senti outra fincada no meu corpo e me contrai inteiro.
- Louis, eu não estou com vontade de fazer a-aquilo -disse corando.
- Oh -foi o que saiu de sua boca e a porta foi aberta.

Johannah entrou e entregou uma sacola plástica branca para Louis e saiu rápido do quarto sem olhar para mim. Entendo, ômegas ficam ariscos nos cios de outros...

- Eu não vou tocar em você de qualquer forma, não assim -louis falou tirando uma caixa de dentro da sacola e de lá saiu uma seringa e um pequeno frasco, oh, conheço esse remédio...

Ele limpou a ponta da agulha com um pano branco e encaixou na seringa e virou para o pequeno fraco, tirou sua tampa branca e encaixou a agulha, puxou sua ponta e o remédio de coloração laranja apareceu, Louis se virou para mim e mostrei meu braço para ele que pegou algo na caixinha e passou com um algodão molhado no meu braço, encaixou a agulha em uma de minhas veias visíveis e empurrou com calma, lembro da primeira vez que usei isso, mamãe estava tremendo tanto por causa do meu desespero que hoje em dia chega ser cômico. Louis tirou a agulha vazia da minha veia e nem ao menos senti dor ou incômodo por causa da agulha, como sentiria se já estou com tanta dor. Como é que ele soube fazer isso com tanta facilidade?

Um band-aid vermelho foi colocado no meu braço e Louis ajeitou as coisas na pequena caixa que deixou no canto da cama. Meio estranho falar isso já que a cama é redonda. Meu marido se levantou e deu a volta na cama e se não estivesse com muita dor viraria para ver o que esse bobo está fazendo. O colchão deu uma leve afundada e senti suas mãos na minha cintura me puxarem para o meio da cama, quase chorei pela dor mas ao contrário disso apenas fiz um expressão dela.

- Machucou? -louis perguntou e dei um soco fraco no seu joelho enquanto com a outra mão tentava fazer carinho na minha barriga.

Só agora percebi que estou no meio de suas pernas, se minhas bochechas já não estivessem vermelhas...

- Tire as suas mãos da barriga Harry isso não ajuda em nada -louis falou neutro e neguei o seu pedido com a cabeça.
- Parece que doí mais se elas não estiverem aqui -disse baixinho e espero que sua audição de alfa o ajude a ouvir.
- Então deixa eu colocar as minhas -o ritmo das batidas do meu coração aumentaram e suas mãos estavam sobre as minhas. Tirei as minhas lentamente e pude confirmar que com as deles a dor parece diminuir muito mais. - Se sente melhor? -ele perguntou e concordei com a cabeça encostando meu corpo no seu.

Pude sentir minha lubrificação natural escorrer por minhas pernas, por que não sinto nada que senti nos meu cios anteriores? Estou tão envergonhado por isso.

- Você deveria ir Louis, sei que está difícil pra você f-ficar aqui -disse com a voz magoada.
- Ei, tenho que estar aqui, em todos os momentos com você -ele disse e sorri de leve.
- Acho que estou com problemas -disse com a voz embargada.
- Se você chorar vou ficar triste então para, deve ter uma explicação para o seu cio fora de hora -ele falou e senti uma fisgada na barriga e mais lubrificante descer de mim, coloquei minhas mãos sobre as deles. - Vai passar curly, estou aqui -oh não seja o meu calmante.

- L-louis -disse baixinho enquanto fazia carinho na sua mão.
- Oi -ele respondeu do seu jeito natural e sorri.
- O-obrigado -agradeci envergonhado, suas mãos começaram a se mover na minha barriga.
- Somos um só e toda aquela baboseira não é? -ele disse e virei o pescoço para o olhar.
- Você não é muito romântico -bufei baixinho e ouvi sua risada.
- Eu acho o contrário, você que não nota meus atos românticos -ele falou e ri baixinho.

Tirei uma das minhas mãos que estavam sobre as suas e a levei para o seu rosto, comecei a fazer carinho no seu maxilar, ele abaixou a cabeça e seu nariz tocou no meu e ele balançou a cabeça fazendo um beijo de esquimó, sorri o notando fazer o mesmo, Louis fica com ruguinhas no canto dos olhos quando ri, isso é tão lindo.

Seus lábios encontraram os meus e com facilidade já sabíamos o que fazer, já que lábios, dentes, línguas e sabores são conhecidos, sempre vou sentir esse turbilhão de sensações ao o beijar? Posso me acostumar com isso.

Foi o selinho mais longo que tivemos, nada de mordidas, sugadas ou coisas que não lembro agora. Louis beijou minha testa e virei pra frente.

- Jesus -louis disse pegando um travesseiro e colocando atrás das costas. - É nessa hora que uma televisão no quarto faz falta -ele riu da própria frase dita e a sua mão voltou para a minha barriga.
- Minha companhia é melhor que filmes -disse baixo brincando com a aliança do seu dedo anelar.
- É, eu sei que é -senti um beijo nos meus cabelos. - Já não basta seu cheiro natural ter morangos o seu shampoo é deles? -inclinei um pouco e fiz cara feia para ele e recebi outro selinho rápido que lógico despachou qualquer expressão ruim.
- Louis você é tão chato -voltei a me aconchegar no seu corpo e fechei os olhos pronto para ouvir a sua risada ou até alguma grosseria sua, já estou ficando acostumado com seu jeito...

Ah, não sei exatamente o que isso é (e desejo que não seja algo muito ruim) só não está doendo tanto agora ou Louis fez grande parte dela passar, é, ele é bom em me distrair...

Narradora

A garota lá de cima observava entediada enquanto sentava com facilidade em uma espécie de nuvem quase transparente, no fim sorriu enquanto olhava pela janela e contente por ser invisível quando quer, a mesma começou a flutuar e ao mesmo tempo fazer passos de balé ou ballet quase que ensaiados.

"Admito que foi uma péssima idéia, peço perdão também, não resisti, mas cá entre nós seres poderosos, ajudou muito não é?" A garota questinou já em outro ambiente, observou as águas calmas e sorriu. "Obrigada, apesar de não sentir, não gostaria que isso acontecesse, fico grata se puder reverter." É uma coisa rara ver alguém tão mimado pedir algo...

No fim ela sorriu e deu pulinhos no ar já que flutuava, em seus pés haviam pinturas em tinta branca que eram quase inotáveis, curioso.

"Entendo que pode demorar dias, fico agradecida, oh, tenho um trabalho a ser feito, não não, eu não farei mais nada, o garanti isso, obrigada o Mar." Finalizou com um sorriso e em um piscar de olhos surgiu no lugar que estava anteriormente. "Se quebrar promessas não fosse tão ruim a seres presentes quebraria essa, vocês são tão lentos, melhor não interferir, até por que tudo tem um preço." A menina jogou suas longas madeixas brancas para o lado esquerdo e sorriu. "Até que foi de grande ajuda." E como em um tão baixo e feliz mais parecido com um miado, sumiu.

Entre todos os preços a se pagarem a alguns que são altos demais, não seja tão imprudente se não tiver alguém para consertar os seus erros como esta.