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História The New Mockingjay - Primeira Temporada - In The Name Of Love


Escrita por: AlfheimQueen

Notas do Autor


Oi pessoal
Dessa vez eu demorei bastante
Venho pedir o perdão de vocês pela minha preguiça
Eu até estava com medo de escrever esse capítulo
Eu tô triste, chorei muito, vou chorar mais ainda
Espero

Capítulo 10 - Primeira Temporada - In The Name Of Love


Cato dorme como um anjo, em paz, e decido deixa-lo ali, coberto e aquecido. Está belo como sempre, porém doentio, pálido e fraco. Saio do quarto e me encontro com um Nuno preocupado, e lado dele está Finnick, sentado, com um olhar de decepção.

-O que aconteceu com ele? – Pergunto diretamente.

-Aquela água estranha atingiu todos os sentidos dele, e a mente também. Ela está perdendo as forças aos poucos, a vida dele tá sendo drenada. – A resposta de Nuno é imediata.

-O que? Isso quer dizer que ele tem pouco tempo?!

-2 dias, eu diria, isso se...

Sua fala é interrompida por uma rápida nota do hino de Panem e então uma voz soa por toda a Arena, é de Claudius Templesmith.

-Boa noite Tributos, a Capital fará um generoso banquete ao meio-dia de amanhã – Sua voz é alegre – Algumas equipes necessitam muito de uma coisa, espero que a encontrem lá. E que a sorte esteja sempre a seu favor.

Meu corpo gela, eles já sabem do estado de Cato, e com não houve morte nenhuma hoje, querem várias amanhã. Olho de relance para Finnick e depois para Nuno que põe as mãos em meus ombros.

-Não, Peeta, eles tentarão nos matar se formos, não podemos ir na abertura do banquete, vamos esperar, talvez consigamos alguma cura através de ervas.

Eu concordo, e é óbvio que estou mentindo. Meu medo é que Cato não aguente tanto tempo, mas se eu for lá, todas as armas e armadilhas estarão apontadas para mim. E o que faço é ficar em silêncio, ir para o jantar, comer o necessário e ir dormir, sem dizer uma única palavra, apenas um denso e terrível silêncio.

Me deito entre Finnick e Cato, e enquanto primeiro me abraça o outro exala um ar congelante, que eu cubro com meu corpo.

...

Não sei se consegui dormir ou não, só sei que já devem ser 4:00 da manhã quando me ergo lentamente, sem barulho, e me visto, cobrindo meu corpo com uma capa de Zibelina e preparando uma mochila com suprimentos. Vou até Finnick e lhe deposito um beijo nos lábios, remexo as chamas da lareira e pego minhas armas. Olho para Cato e o vejo mais pálido ainda, apenas lhe beijo, e como seus lábios estão frios, preciso desfazer o contato rapidamente. Cubro seu corpo e acaricio seus cabelos.

Tenho os pés leves, o que facilita minha descida e saída da casa, sim, eu vou pegar o remédio que vai estar naquele banquete, tenho certeza que ele está lá, e não vou desistir por nada...

-Peeta Mellark, o que pensa estar fazendo?

A voz é baixa, mas o suficiente para me matar de susto. Dou um pulo e me viro rapidamente, vendo Vênus encostada na parede do lado de fora da casa.

-Sabe o que vou fazer! – Me recomponho rapidamente- Se tentar me impedir eu não hesitarei em empunhar meu arco.

-Eu não vou te impedir, vou ir com você.

Minha mente fica confusa, fito longamente os olhos cinzentos de Vênus, ela está totalmente recuperada, em um tempo recorde.

-Tudo bem, então vamos! – Tento dar um sorriso amistoso, e ela se junta ao meu lado.

Está usando um manto de zibelina sobre as roupas e carrega sua mochila junto do Piolet, que está bem afiado. Em silêncio, passamos pela porta de pedras e seguimos através do túnel, chegando a floresta de araucárias, onde um vento frio percorre o local. Colocamos o capuz e ligo os tubos de neon do traje, produzindo um feixe de luz que se estendia sete metros a minha frente. Andamos rapidamente, e subimos o barranco nos agarrando em galhos, pedras e raízes, sempre ajudando um ao outro. E então ela se estende a nossa frente, com os espinhos brilhando a luz da lua. Algo pisca por alguns segundos no céu, algo que nunca vi, números, “4:43”. Deve ser um relógio, talvez ele que determine quando algum timer ou armadilha é ativado.

Vênus me olha e eu entendo o que ele quer dizer. Começamos a correr rapidamente, passando pelo meio dos quadrados de árvores e entre os espinhos. A capa esvoaça as nossas costas, o vento frio vem do sul, então não atinge meu rosto com tanta força. Logo terminamos de atravessa-la e entramos no bosque amarronzado, da última vez a travessia foi demorada pois estávamos em um número muito grande, desta vez, corremos pela floresta de espinhos evitando ela e encurtando o percurso. Nenhuma armadilha se ativa, por sorte. Só depois de entrarmos no bosque colorido que Vênus começa a falar.

-Peeta, eu ainda estou curiosa sobre uma coisa...

-E o que seria? – Nossas vozes saem quase como sussurros, para não chamarmos atenção.

-Como é esse Gale?

Assim que Vênus termina de falar meu rosto cora e aquece, até esqueço o quão frio está, abaixo o rosto e um sorriso involuntário surge.

-Ele é bonito, começou a trabalhar nas minas, então... – Ela solta uma risadinha – Tudo nele é bonito, os olhos, a barba que está surgindo, seu cabelo negro...

-Então ele deve ser interessante, mais um concorrente para o coração do nosso menino!

-Acho que não, depois de Cato e Finnick as coisas mudaram. Hã... Eu vejo ele como amigo, claro que ele é um amigo mais que especial.

-Peeta, você é safado, tá com três ao mesmo tempo.

Nós dois começamos a rir e então nos damos conta do quão próximos da cornucópia já estamos. Andamos furtivamente em meio as arvores, usando as sombras da noite como proteção e então vislumbramos os altos muros de pedra que cercam o lago. Corremos como linces, sem produzir barulho e nos encostamos na pedra fria, envoltos nos mantos negros observamos o local. Os Carreiristas se apoderaram do Porto que está caindo aos pedaços, vemos armas deles ali, e tem luz vindo de dentro do local.

Os raios de pedra estão desertos, e o cronometro marca uma contagem regressiva, dizendo que ainda faltam 6:30h para chegar ao meio dia, quando o “banquete” (E o massacre) serão iniciados. Olho para Vênus, que largou a mochila.

-Acha seguro ficarmos aqui? – Sussurro para ela.

-Os Carreiristas não são burros de sair do porto, e temos um esconderijo.

Eu a olho curioso e então percebo que no muro há um buraco, amplo o suficiente para alguém passar. Ela entra lentamente e eu a sigo. Após entrar concluo que aquela muralha deve ter uns 4 metros de espessura, estamos em uma caverna de pequeno porte, cheia de pedregulhos, porém sem presença de armadilhas ou bestantes.

-Pode dormir se quiser, eu fico de vigia, estou sem sono. – Ela me diz com um sorriso no rosto, um dos sorrisos que me faz confiar nela.

Me encosto em uma pedra, enrolado no manto, usando o capuz de travesseiro. Uma pequena abertura no alto do muro deixa a luz do sol nascente entrar...

...

-Atenção Tributos, 60 minutos para o início do Banquete.

A voz de Claudius me desperta. Vênus ao ver que acordei me entrega uma maçã e um cantil, junto de um pedaço de carne com molho vermelho guardado em uma bandejinha de isopor lacrado com plástico, um dos presentes da cesta. Eu engulo a comida e bebo toda a água, saciando a sede pós sono. Retiro o manto de o enrolo com cuidado, deixando-o dentro da Mochila. Ajeito a aljava e pego o arco, Vênus fez o mesmo que eu, e agora está apenas com o Piolet em mãos, mas tem três facas presas a cintura.

Saímos da pequena caverna e deixamos nossas mochilas encostadas na muralha, pretendemos apenas pegar a minha bolsa e voltar correndo, pegar as mochilas e ir embora, sem conflitos, tudo rápido e eficaz. Falta apenas um minuto para começar e finalmente, uma mesa redonda surge em frente a boca da Cornucópia, cheia de bolsas com números rotulados, encontro a bolsa de número 8. Uma cúpula de vidro engloba a mesa, e começa a se abrir de acordo com o tempo.

3, 2, 1... e então começa, a cúpula se abriu, pessoas começam a correr de todos os lados, e nós não fazemos diferente. O raio é extremamente longo, mas alguns ali são velocistas naturais, e já alcançaram a ilha da Cornucópia, se aproximando da mesa quando a primeira armadilha é ativada. O rochedo onde o chifre dourado está ilhado começa a girar, lançando água, equipamentos e água para todos os lados, derrubando tributos e os tonteando. Para sobre a plataforma no meio do raio, Vênus também se detém, poucos metros a minha frente. Olho para o Porto, os carreiristas estão em um espécie de doca em frente ao local velho, rindo da situação dos outros, e uma sensação de raiva me invade. Lanço uma flecha, de penugem carmesim contra o porto, e esta passa ao lado da cabeça de uma tributo que identifico como Enobaria. Ela ri do meu erro, mas por pouco tempo.

Uma explosão lança ela e todos os outros contra o lago, para longe do local, devem estar com as costas queimando nesse momento. A ilha para de girar e nós corremos até ela, alcançando a mesa através de nado. Pego a bolsa de número oito, um homem está se aproximando, mas eu o neutralizo com um flecha de pulso elétrico, e como ele está molhado, o efeito é triplicado, deixando-o estatelado nas pedras. Nado de volta para o raio e Vênus está se defendo de uma flecha com o Piolet.

-Está pronto? – Ela me ajuda a subir nas pedras enquanto olha o pacote.

-Sim, vamos sair daqui agora.

Minhas palavras se perdem no vazio quando todos, inclusive nós dois, que havíamos começado a correr, param, e olham para o céu, a voz de Claudius surge como uma aviso.

-Capsula Planetária em curso e pronta para ativação.

 Do céu desce como um meteoro, algo cilíndrico, com cerca de 1,50 de altura, e três “patas” metálicas. Mas quando se aproxima ela flutua, ficando no exato centro da ilha, acima da cornucópia, aquela coisa é totalmente negra, tem um topo levemente achatado e possui uma abertura no parte inferior, de onde um feixe branco de luz sai e atinge a Cornucópia, tudo pareceu ser abalado. Todos olham o objeto, e então começa, e aquela deve ser a segunda armadilha, e a mais letal.

Em um raio de 60 metros a volta da cornucópia (Por sorte, eu e Vênus estamos bem mais afastados) tudo, com exceção da mesa com as bolsas, começa a flutuar. Gotículas de água, pequenas pedras, armas, caixas, bolsas, e até alguns tributos, de modo lento e ficam parados no ar.

-Capsula Planetária iniciada. – Diz a voz de Claudius, e ela me dá um calafrio.

O massacre enfim começa, todas as coisas que estavam flutuando são jogadas contra o chão com uma violência gigantesca, pedras são esmagadas, a água se ondula brutalmente, tributos caem, sangue, morte, gritos. Vênus me puxa pelo braço e começa a correr, e enfim reajo e me solto dela para deixa-la correr melhor e a sigo. Nesse momento eu quero correr mais rápido, mas meus pés deixam de tocar o chão, começo a flutuar dando rodopios no ar e vejo minha morte.

Sou jogado contra a água, me engasgo, meu corpo dói, devo ter quebrado algum osso, ou talvez apenas a dor seja terrível. A água está cheia de manchas vermelhas, mas nada disso está me alertando, apenas o grito de Vênus me salva.

-Peeta, sobe rápido.

Consigo me agarrar a um dos raios e emergir da água, subindo com dificuldade. Uma garota acertou uma flecha explosiva na Capsula, fazendo-a parar com os ataques gravitacionais. Eu a olho enquanto corro e tento me recompor. A máquina deve ter ficado irritada(se isso for possível), pois lança um feixe de luz de uma das “patas” e lascas de pedra sobem como facas no exato local onde a minha salvadora involuntária estava, e ela é estraçalhada. Ainda corremos e então, depois de tanto, finalmente estamos fora dá área do lago, pegando nossas mochilas. Me sento encostado em uma árvore, arfando, Vênus faz o mesmo. Ainda estou com o arco preso na mão, e agarro a bolsa com toda minha força, ali dentro está a vida de Cato.

No lago, minhas flechas que caíram começam a produzir explosões, pulsos elétricos e línguas de fogo que sobem ao céu.

Quando a respiração assume um ritmo mais calmo retomamos a caminhada, a Capsula Planetária ainda está amassando tudo dentro dos limites do lago. Andamos pela floresta, sem correr, meu corpo ainda dói um pouco. Depois de mais de 20 minutos silenciosos de caminhada finalmente Vênus fala.

-Peeta – Ela aponta para um galho – Aquilo é um Gaio?

Eu fixo os olhos em um pássaro, negro, bico longo e a resposta vem de imediato.

-É só um corvo...

Não, aquilo não é “só um corvo”. Ele me olha, globos oculares tão negros e brilhantes quanto suas penas. Crocita para mim, o rouco som penetra alto em meus ouvidos, como se ele estivesse ao meu lado. Olho-o com atenção e percebo, seu bico é feito de prata maciça, suas patas e garras eram banhadas em prata, polidas, brilhantes, e suas penas estavam salpicadas de um brilho estranho. Outros se juntam ao primeiro, e ficam nos olhando. Logo os galos estão cheios de aves negras, crocitando em uma conversa ordenada e nos observando.

Começam a bater suas asas, mas não voam, provocando um farfalhar nas copas de galhos e folhas e então uma chuva de penas negras que brilham ao mínimo raio de sol. Milhares de penas chovem sobre nós, começo a girar olhando para tudo aquilo, Vênus está tão impressionado quanto eu. A admiração se torna pavor quando eles avançam sobre nós, eu consigo abater apenas uns cinco com as flechas. Mas logo paro de atirar ao perceber que eles estão me envolvendo como se fossem um tornado, olho para Vênus, e ela está encolhida no chão, olhando algo no tornado de corvos que a cerca.

-Cuidado, Vênus! – Uma das aves faz um corte em seu ombro com o bico, ela fica em posição fetal e apenas grita, desesperada.

Entendo o pavor dela ao ver que os corvos que me cercam estão se... fundindo?! Seus corpos se juntam e ganham cores, forma, voz e personificação. Vejo minha mãe, Cato, Finnick, Katniss, Vênus, meus irmãos, Nuno, Johanna, Haymitch e várias outras pessoas. Seus corpos irregulares formados por bater de asas estendem as mãos para mim, caio de joelhos e sou tocado por uma das mãos, mas ela apenas produz cortes e uma dor lancinante.

-Saiam, saiam, por favor, me deixem em paz.

Meus gritos são abafados por uma voz, no entanto, ela parece vir de várias pessoas, um eco, ou algo semelhante.

-Você nunca terá paz!

Imagens surgem em minha mente, primeiro vejo o Distrito 12 em uma versão mais moderna, mas está sendo destruído. Um homem de armadura está com os braços estendidos, como se admirasse aquilo, quatro grandes obeliscos, que ao chegarem na base se alongam para baixo como se fossem espelhados, flutuam um pouco distante daqui. Vejo outro homem ao meu lado, de pele morena, tentando se recompor, a manga de sua jaqueta está queimada, uma moto amassada está atrás dele, está sangrando.

-Peeta, vamos lá, uma última chance, é agora que acabamos com ele!

O som de destruição interrompe sua fala, o homem de armadura me fita longamente, e sua voz é como um sussurro.

-Chega de Mártires!

Estou de volta a floresta, os corvos estão sendo espantados por algo ou alguém. Um homem alto, musculoso, no início sou atingido pela sensação dele ser cato, devido ao cabelo loiro, mas não, é outra pessoa.

-Saiam daqui bestantes malditos.

Sua lança esta suja de sangue, há um cadáver ao seu lado, com uma faca longa em mãos, o homem foi perfurado com violência.

-Peeta vamos, os Carreiristas estão vindo. – Diz o loiro, eu o reconheço... Gloss!

Olho para ele desconfiado, mas Vênus, que se ergueu e mesmo machucada está pronta para fugir faz que sim com a cabeça, e eu confio nela. Me ergo e começamos a correr, tento eliminar as imagens terríveis da minha mente, e por hora as mantenho afastadas. Cambaleio um pouco, até meus sentidos despertarem por completo, e então corro com velocidade alta. Deixamos o tapete de penas negras para trás e estamos prestes a entrar na floresta de espinhos, algo surge atrás de nós e apressamos o passo.

Olho para trás e vejo o ser, um bestante, com 4 metros de altura, pelo branco sujo de terra e folhas, uma bocarra escancarada, cheia de dentes, garras afiadas, andando como um cão, e ainda tem dois chifres saídos da mandíbula. Ele simplesmente surgiu do chão, e junto dele veio a ninhada. Vários iguais ele nos perseguem, porém estes são menores. Sei que estão nos alcançando, e apenas uma ideia me ocorre. Pego uma das poucos flechas e disparo em uma árvore a nossa frente... pronto, ativei a coisa.

Espinhos são disparados na floresta, atrás de nós chuvas deles acertam os bestantes, derrubando vários deles. O grandão parece não se importa no início, mas logo a coisa fica ruim para ele, e seu corpo rola batendo em uma arvore, onde ele é alvejado pela chuva afiada.

Ainda tem alguns dos menores atrás de nós quando encontramos o barranco e o escorregamos, seguro firme a bolsa, que está amarrada em meu pulso, não posso perde-la. Alguns dos bestantes vem juntos de nós, mas se não foram furados pelos espinhos, agora estão sendo furados pela lança de Gloss, que os mata com violência e força.

-Vem, Gloss, nós conseguimos um esconderijo, um paraíso secreto. – Diz Vênus correndo pela floresta de araucárias, comigo logo atrás.

Ele ceifa a vida do último e nos segue. Depois de corrermos como loucos, estamos finalmente nas pedras de entrada. Todo o longo percurso passou como um relâmpago por nós, e por Cato, para salvá-lo, eu deixei tudo de lado, minha mente nem tenta processar tudo que aconteceu hoje. Quando me dou conta, já está anoitecendo, e estamos chegando na casa de madeira, com um Gloss boquiaberto atrás de nós.

Largo a mochila junto do arco e aljava em um canto e corro escada acima, abrindo a porta do quarto. O que vejo me arrasa por completo, Cato está berrando, furioso, enquanto Nuno e Finnick tentam contê-lo.

-Conseguiu o remédio? – Diz Nuno, que está agarrado a um dos braços de Cato.

-Sim, eu consegui – abro a bolsa às pressas e encontro um pote metálico, que destampo me deparando com várias pílulas brancas, pego uma e levo até Finnick.

-Vamos Cato, é para o seu bem – Ele tenta faze-lo engolir a pílula, mas Cato apenas a cospe no chão, assim como as outras três que tentamos.

Minha mente está girando, tento me concentrar na situação e pego uma outra pílula, mas dessa vez a ponho em minha boca, porém não engulo. Vou até Cato e o beijo, fazendo a pílula escorregar pela minha língua para a dele, e depois para sua garganta. Ele para, fica estático, dócil, me observando com olhos arregalados. Aquela água cinzenta surtiu efeitos em sua mente que eu não fazia ideia que existiam.

-Peeta – ele sussurra ao desfazermos o beijo. E então eu o perco, seu coração para, sua respiração se contém e ele cai no chão.

Cato está morto.


Notas Finais


Desculpa fazer isso, ok?!
Link da Música Tema: https://www.youtube.com/watch?v=RnBT9uUYb1w


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