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História The New Mockingjay - Primeira Temporada - Lean On


Escrita por: AlfheimQueen

Notas do Autor


Aproveitem esse novo capítulo
Não sei qual vai ser a frequência das postagens
Mas está ai, boa leitura

Capítulo 2 - Primeira Temporada - Lean On


Laranja... é a cor deste lindo pôr do sol. Após o desfile e as despedidas (odeio despedidas) eles nos deixaram aqui nesta casa, quer dizer, mansão. O prédio é alto e extremamente belo, cercado por um jardim simplesmente perfeito, e depois uma alta grade negra cheia de enfeites, mas com muitos Pacificadores a guardando. A partir deste momento somos apenas nós três nesta casa enorme. Assim que entro me deparo com uma bela sala em branco e dourado, assim como quase toda casa, essas duas cores nos perseguem para todos os lados.

-Bom, acho que começou – Finnick fala se espreguiçando- eu estou morrendo de fome, e vocês?

-Com certeza, não como nada desde o café da manhã. – Cato retira o elmo dourado, agora me recordo, nem sequer trocamos de roupa, ainda usamos aquelas armaduras chamativas.

Os dois esperam uma resposta minha, mas eu apenas concordo com a cabeça. Nos dirigimos a sala de jantar. Os Avoxes entram ali secretamente e servem as refeições, assim como limpam a casa e realizam outros serviços domésticos, sempre quando não estamos por perto. Nos sentamos em uma mesa redondo repleta de todo tipo de coisa para comer.

-Então, Peeta, o que tem a nos dizer? – Enquanto Cato fala ele enche seu prato com carnes e legumes.

-Como assim?

-Não se faça de bobo, o que você achou de nós?

-É muito cedo para eu tirar conclusões.

- Ah sim! – Cato começa a comer, assim como Finnick, que joga sua coroa de louros em um canto da sala. Eu como pouco, para falar a verdade não estou com fome.

Durante a refeição o silêncio reina, exceto pelo som dos talheres e da comida.

-Vocês se sentem bem sendo gravados?

Os dois me olham surpresos, Finnick ri um pouco.

-Já fizeram isso com a gente nos Jogos, por que não agora?

Cato concorda e fica me observando enquanto come um pouco de carneiro assado. Logo todos nós estamos satisfeitos e indo para a sala de estar.

-Droga, isso aqui já me cansou, está ficando pesado. – Cato retira sua armadura e joga ao lado do sofá.

Estou tremendo, me sento em um dos sofás com uma vergonha extrema, devo estar como um dos penteados carmesim de Effie.

-Os estilistas exageraram nessas armaduras – Finnick acompanha Cato, e quando está apenas com uma cueca box se vira para mim – Qual é Peeta? Não vai tirar tudo isso?

-Não, eu estou bem assim.

-Você está com vergonha.

-Não é isso, eu só não estou acostumado a ver todo mundo quase pelado.

-Vai se acostumando – Cato está sorrindo de um jeito estranho enquanto me olha.

A nossa sorte é que temos acesso a TV, onde passam notícias e outras programações, no entanto não podemos ver nossas próprias transmissões. Quando me vejo no desfile me sinto orgulhoso, eu estava com todo o foco sobre mim, até que me lembro de algo.

-Quando vão ser as entrevistas?

-Talvez sejam amanhã. Não vão demorar muito para realizar elas! – Cato se joga no sofá, todos seus músculos somados o tornam uma montanha.

Finnick não é diferente, com todos aqueles bíceps e outros ceps que eu não conheço. Posso ser um pouco forte, mas não tanto quanto eles, estou me sentindo um graveto neste momento.

-Eu acho que já vou dormir. – Me ergo do sofá e já vou indo até a escada.

-Boa noite – Cato fala animado- Sonhe comigo.

-Ele vai sonhar comigo – Ouço Finnick dizer enquanto joga uma almofada em Cato.

Apenas sorrio e sigo por um corredor longo até encontrar uma porta com meu nome. Quando entro me deparo com um amplo quarto, tudo nele é bonito e aconchegante, até o banheiro. Retiro a armadura e a coloco em um cesto para roupas, depois sigo para a cama e apenas me jogo nela. Estou exausto, e aos poucos me cubro ao sentir a temperatura caindo. As luzes da cidade são visíveis em uma dança fosforescente. Dentro de pouco tempo já estou quase dormindo.

...

Nó próximo segundo acordo gritando, estou tremendo, sinto lágrimas em meus olhos. Mais um pesadelo, desde os jogos eles tem sido comuns, mas dessa vez voltaram com tudo. A porta do quarto abre e Finnick entra apressado e ofegante, ele está usando uma calça cinza de pijama.

-Ouvi seu grito – ele se aproxima- o que houve?

-Pesadelos.

-Eu entendo, também tenho.

Vejo ele se virando para ir embora mas estendo a mão, tocando na dele.

-Não, fica aqui, por favor.

Seu olhar é um misto de surpresa e admiração.

-Tem certeza?

-Sim, vem logo, se não vou ficar com vergonha e desistir.

Finnick se deita ao meu lado meio sem jeito, é engraçado ver ele com vergonha. Abraço ele e ponho minha cabeça em seu peito para dormir. Sinto ele apoiar o queixo em minha cabeça enquanto me envolve com seus braços (Pelos Deuses, que braços lindos) e me acaricia. Sinceramente, é uma das melhores coisas que já senti, e o sono parece vir rapidamente, é confortável, sinto-me seguro, mais forte, porém mais exposto. A audiência deve estar indo a loucura neste momento.

-Boa noite, Finnick.

-Durma bem Peeta.

...

O despertador toca, espera, quem programou essa droga de despertador?! Ah sim, deve ter sido Snow. É 8:00, estou descansado o suficiente quando me dou conta de que Finnick não está aqui, mas não saiu faz muito tempo, o lugar onde ele estava ainda permanece quente. Alguém bate na porta e abre ela, vejo Cato entrar apenas com uma roupa estranha, parece um traje de treino ou algo semelhante.

-Hora de Acordar. – Ele passa a mão no meu rosto, eu continuo com o olhar superior.

-Ok, vou tomar banho e já desço.

Ele pisca para mim e dá um tapinha no meu ombro. Vou até o banheiro e resolvo tomar um banho com muito cuidado, não quero ficar ruim para eles dois. Quando saio do banheiro tem uma roupa sobre minha cama. Me dou conta de que dormir de cueca junto de Finnick, e mesmo sozinho fico igual uma pimenta ao me lembrar do acontecido. Effie deve estar corroendo de preocupação. A roupa é igual a de Cato e serve muito bem em mim. Vou até a sala onde jantamos e encontro os dois ali, Finnick usa o mesmo traje.

-Temos um longo dia pela frente, então vamos logo com isso. – Cato está animado, até demais.

Olho para Finnick e ele sorri para mim, vou sorrir de volta quando lembro de Portia. Eu não devo ser fácil, eles não são dignos de mim. O café da manhã passa como um relâmpago, logo nós já estamos descendo uma escada a uma sala cheia de equipamentos, armas e uma infinidade de coisas que não sei como funcionam. Finnick fica levantando pesos de em um lado e Cato me leva até uma espécie de ringue onde me dá uma espada e ele pega outra, mas elas não tem fio.

-Ok, vamos treinar alguns golpes, tudo bem?

Concordo com ele e dou alguns golpes, minhas habilidade está abaixo do ridículo. Ele para cada um dos meus ataques e logo já consegue me render.

-Precisa de mais força, velocidade e – Cato me analisa de cima a baixo- posição.

Minha primeira reação é tentar ficar mais relaxado, mas não ajuda muito, então ele resolve me ajudar. Primeiro ergue meus braços e me diz como deixar minhas pernas. Depois ele para atrás de mim e começa a mexer com meus ombros.

- é simples, tem de misturar firmeza com leveza- suas mãos descem a minha cintura e movem um pouco, seu corpo está colado ao meu e sua respiração em contanto com minha nuca me dá arrepios - e sempre ficar atento.

Estou quase desmaiando, ele tem talento para deixar as pessoas assim.

-Cato, pare por favor!

-Parar? – Ele desliza as mãos por minhas pernas, e, Deuses, isso é ótimo, a espada cai de minha mão mas não faz barulho algum devido ao chão macio do ringue. – Está bom demais, não podemos parar.

-Cato, por f... – não consigo terminar ao sentir suas mãos subindo e seus suspiros tão próximos da minha orelha, consigo ouvir Finnick ainda fazendo os exercícios o que me tranquiliza, seria embaraçoso se ele nos visse- Não pode fazer isso.

-Não posso, mas já estou fazendo.

Espera ai... o que eu estou fazendo? Eu mal conheço Cato e ele já está partindo para cima de mim. Não posso deixar isso continuar, eu não sou assim. Dou um tapa em sua mão e me afasto dele.

-Por quê fez isso? – Cato faz um biquinho e cruza os braços.

-Você não pode ter nada comigo a menos que me conheça.

-Eu te conheço.

-Ah é, então qual é minha cor favorita? – Fico de costas para ele e me abaixo para pegar a espada, sinto seus olhos me secando.

-Vermelho.

-Laranja! Vermelho é a sua cor favorita.

-Ei, como sabe disso?

Me ergo e me volto para ele fazendo minha melhor “Bitch Face” enquanto mordo o lábio.

-Eu fiz meu dever de casa.

Saio do ringue o deixando pasmo atrás de mim, estou adorando deixa-lo assim. Depois vou até Finnick.

-Cansado?

Ele dá aquele sorriso lindo e me encara.

-Um pouco.

-Que tal uma massagem?

-Aceito, obrigado.

Fico atrás dele e começo a massagear seus ombros, Cato estreita os olhos para mim enquanto mantém a pose de machão ao lado do ringue.

-Ansioso para a entrevista hoje?

-Não, já estou acostumado com isso, e você?

-Um pouco.

Seguimos em silêncio e então paro de massagear suas costas e me sento ao seu lado para tomar um pouco de água.

-Ei, posso te perguntar algo? – Finnick parece ter se lembrado de algo.

-Já tá fazendo isso!

Ele sorri cinicamente.

-Muito engraçadinho você... Mas eu queria saber, por que você pediu para ficar ontem no quarto? Não acha que confiou demais em alguém que não conhecia?

-Tem vezes que devemos confiar demais e esquecer o que nos diferencia e...

-E?

-Nós precisamos de alguém para confiar.


Notas Finais


Não deixem de comentar, quero saber para quem estão torcendo e o que estão achando da fanfic
Link da música tema:https://www.youtube.com/watch?v=YqeW9_5kURI


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