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História The Nine Faces - Bad Luck


Escrita por: Just_VK

Notas do Autor


Desculpem algum erro de português.

Capítulo 1 - Bad Luck


Fanfic / Fanfiction The Nine Faces - Bad Luck

Lexi On

 

Estava em um ônibus, indo para uma cidade que ficava a umas 2 horas da minha, eram por volta das 23:40 quando saímos de lá, esse é o último ônibus da noite, tem pouquíssimas pessoas nele, umas nove contando comigo, está realmente quieto, tirando o fato de que o motorista estava tossindo as vezes, talvez ele esteja ficando doente... Não o conheço de qualquer forma para mim é indiferente, tudo corria normalmente até o ônibus começar a acelerar e desacelerar.

-Motorista pode dirigir sem parar por favor? Tenho um compromisso sério para amanhã – Disse um garoto de cabelos castanhos ele usava óculos e um moletom de cor acinzentada.

De repente o ônibus começou a fazer curvas, como se patinasse pela rua, eu estava assustada, aliás todos estavam pelo que pude notar, quando um outro garoto que estava lá, sentado próximo a cabine do motorista, se levantou e foi até ele, eu estava sentada praticamente no último banco, mas pude vê-lo cutucar o motorista como se estivesse desacordado, ele o tirou de seu posto, o ônibus então invadiu uma floresta muito escura, derrubando galhos de árvores secas e então parou bruscamente, provavelmente algo que aquele garoto tenha feito.

-O que aconteceu? – Ouvi uma garota de cabelos ruivos perguntar enquanto me levantava e ia até a frente para poder ver.

-Eu não sei, alguém aí é médico? – O garoto perguntou, ele tinha várias tatuagens pelo corpo, ninguém o respondeu, o vi procurar pelo pulso do motorista, quando me deparei todos estavam ali em volta olhando - ... Está morto.

-O-Oque? – Uma garota de cabelo preto com franja disse ela parecia em choque.

-O que vamos fazer agora? – Perguntou o outro, cabelos castanhos formando um topete.

-Vamos ter que procurar ajuda, ou vocês querem ficar aqui?

-... Devíamos ligar para a policia – Disse uma de cabelos longos e castanho escuros.

-Meu celular ‘tá sem área – Disse um de cabelos castanho claro e olhos castanhos mel, logo todos olharam seus celulares, inclusive eu.

-O meu também.

-Nada.

-Droga...

-Eu não sei vocês mas eu prefiro sair e procurar ajuda do que ficar aqui e esperar aparecer algum lobo ou sei lá. – Ele disse saindo do ônibus – Alguém vem comigo?

-Humpf – Respirei profundamente e saí também.

Logo todos fizeram o mesmo, saímos andando por uma floresta completamente escura, á 00:20 procurando algum lugar para chamar ajuda, com certeza isso vai dar resultado.

-Aí... – Disse -... Qual é o nome de vocês? Eu sou Lexi.

-... Elizer – O garoto das tatuagens respondeu depois de alguns segundos de silêncio.

-Pablo – O de óculos disse enquanto olhava para mim, estava ao meu lado, sorri para ele.

-Nami – Disse uma garota de cabelos em um tom meio roxo.

-Astrid – Disse a que tinha longos cabelos castanhos, ela estava mais atrás junto com o que tinha um topete.

-Gabriel – Este também se pronunciou.

-Eu sou Morgana – Cabelos ruivos, usava um vestido vermelho.

-Kalia – A de franja respondeu, olhava para o celular.

-Thierry... – O de olhos castanho claro disse baixo.

-Pelo menos agora sabemos os nomes – Disse, todos permaneceram em silêncio.

Continuamos andando por muito tempo, estávamos bem fundo na floresta, eu pessoalmente não saberia mais voltar para o ônibus se tivesse de fazer isso, podíamos ouvir corujas e uivos ao longe enquanto andávamos o que me deixava ainda mais com medo, quando Elizer apontou para algo em nossa frente.

-Olha, vocês estão vendo? – Me aproximei e olhei para onde apontava, pude ver um figura com um capuz preto que cobria seu rosto, aquilo me deixou ainda mais assustada.

-Que porra é essa...? – Perguntou Thierry.

-EI! OI – Ele gritou, esse garoto é maluco?!

-Para com isso, vai matar a gente! – Disse Nami dando um leve tapa em seu ombro.

-Eu não vejo nenhuma outra opção – Ele disse e correu em direção daquela coisa, nós apenas observávamos quando ele pareceu perguntar algo e então aquilo saiu andando, ele fez um sinal chamando a gente.

-Nós deveríamos ir? – Perguntou Pablo.

-Eu não iria, mas ele está certo, não temos outra opção – Morgana disse e foi na frente, logo nós a seguimos.

Elizer havia ido atrás daquela pessoa, eu espero que seja uma pessoa ao menos, e nós fomos atrás dele, ouvia os outros cochicharem atrás de mim, não prestei muita atenção no que diziam, era algo como “Essas pessoas são loucas, nós vamos acabar morrendo”. Depois de longos minutos andando, nós chegamos em uma casa ou o que costumava ser uma, era bem grande e antiga, como uma mansão vitoriana e então aquilo que havia nos levado até lá não estava mais com a gente, como se simplesmente tivesse desaparecido.

-Eu disse que ia ajudar. – Elizer disse subindo as escadas da casa com um pulo e olhando para nós – Venham.

-Não tenho certeza se é muito seguro entrar aí... – Nami disse.

-Anda logo, está começando a ficar frio, a menos que prefiram congelar aí – Ele disse indo até a porta e tentando abri-la.

-‘Tá trancada né? – Astrid disse.

-Ótimo, a gente devia ter ficado no ônibus mesmo e esperado alguém aparecer – Gabriel disse cruzando os braços.

-Eu não ficaria lá com um cadáver – Disse Pablo indo até Elizer.

-Vocês tem muita frescura hein – Ele disse e deu um chute na porta que se abriu. – Andem.

Nós entramos na casa, era realmente velha, algumas partes pareciam que iam cair a qualquer momento, mas fora isso haviam moveis ali ainda.

-Olha só tem um interruptor aqui – Morgana disse, eu iria comentar sobre a impossibilidade de ter luz ali dentro, mas antes que eu pudesse falar ela apertou o interruptor e a luz ascendeu, era uma iluminação extremamente fraca mas dava para enxergar.

Ali havia um piano, alguns sofás completamente empoeirados, uma mesinha, uma enorme escadaria que levava para o andar de cima e vários quadros, teias de aranha nas paredes, parecia que aquilo havia acabado de sair de um filme de terror, só que era real.

-Será que tem luz nos outros andares?

-Vamos ir ver – Elizer foi até a escada.

-Não, isso pode cair, está casa toda está caindo!

-Que nada subam, anda, parem de ser medrosos – Quando ele disse aquilo subiu no primeiro degrau e então a porta atrás de nós se fechou bruscamente, tirando um grito completamente estridente de Kalia e Nami.

-Eu sabia que não era uma boa ideia ter ido viajar hoje – Pablo disse enquanto cobria o rosto com uma das mãos.

-Foi só o vento gente relaxa – Elizer disse e subiu mais um degrau, quando fez isso a luz piscou algumas vezes e então, talvez eu tenha apenas tido uma impressão mas vi algo passar por ele e então ele caiu diretamente para o chão.

-Você está bem? – Morgana perguntou indo até ele.

-‘To, não é como se eu tivesse caído lá de cima – Ele se levantou e bateu a mão pelas roupas que agora estavam sujas de poeira.

-A gente devia é ir embora – Gabriel disse, Astrid tentou abrir a porta, sem sucesso.

-Acho que estamos trancados...

-Ótimo, era tudo o que eu queria, ficar preso em uma casa abandonada com um bando de estranhos em plena madrugada – Disse Thierry revirando os olhos.

-Pelo menos não estamos lá fora com o risco de ser destroçados por algum animal. – Disse Elizer.

-Ele está certo, não vamos subir, vamos só ficar aqui, alguém tem área? – Morgana disse enquanto pegava seu celular.

-Nada – Eu disse olhando o meu, estava com pouca bateria também.

-Nada também...

-Nem bateria eu tenho – Astrid disse.

-Se eu ‘tivesse área já teria ligado para alguém – Pablo disse.

No fim das contas ficamos todos ali, parados, sem poder fazer nada, quando eu notei que um dos quadros estava diferente de quando entramos, me aproximei, tinha um papel atrás dele.

-Me ajudem com esse quadro.

-Porque você quer tirar ele daí? – Gabriel perguntou.

-Nada, eu só quero ver uma coisa.

-Eu ajudo – Elizer disse vindo até mim, ele pegou o quadro e o tirou da parede, logo fazendo com que o papel caísse – Uh?

-O que é isso... – Eu disse enquanto pegava e começava a ler -... “Vocês entraram, agora não poderão mais sair, devem subir as escadas imediatamente, mas cuidado, não olhem nos olhos dele”.

-Não olhar nos olhos de quem?

-Olha isso ‘tá começando a ficar estranho demais para mim – Nami disse.

De repente escutamos um barulho alto que parecia vir do mesmo andar que estávamos, todos nos entre olhamos, Elizer foi em direção as escadas novamente.

-Dizia para gente subir imediatamente.

-Você realmente acha que devíamos? – Perguntei para Elizer, ele deu de ombros e foi em frente, olhei para os outros e fui atrás dele.

No final, todos nós estávamos no andar de cima, dessa vez nada de estranho havia acontecido, estava escuro e parecia não ter nenhum interruptor ali, Elizer pegou seu celular e ligou a lanterna, começou a olhar para todos os lados dali para saber onde nós poderíamos ir, quando pudemos ver um rosto rapidamente quando ele passou a lanterna por um dos cômodos, nos assustamos.

-Quem está aí?! – Ele perguntou passando a lanterna novamente.

-Para com isso – Disse baixo para que apenas ele pudesse ouvir – Dizia não olhe nos olhos dele, se olharmos pode acontecer algo ruim...

-Eu sou Cupid – Ouvimos uma voz masculina dizer- Vou leva-los em segurança até o andar seguinte ou pelo menos tentarei...

Elizer conseguiu o encontrar e de imediato eu abaixei sua mão para que não iluminasse os olhos do garoto, talvez eu fosse estúpida por acreditar no que estava escrito em um papel que talvez estivesse ali a séculos, mas aquilo realmente parecia assustador, ainda mais enquanto eu olhava para o garoto e tudo o que podia ver era um sorriso talvez um pouco sarcástico que ele mostrava...



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