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História The Nine Faces - The ninetieth face... Plutão.


Escrita por: Just_VK

Notas do Autor


Desculpem algum erro de português.

Capítulo 10 - The ninetieth face... Plutão.


Fanfic / Fanfiction The Nine Faces - The ninetieth face... Plutão.

Pablo On

 

Corremos desesperadamente para esquerda, estávamos eu, Elizer e Morgana, não vi para onde os outros correram, nem atrás de quem ele estava, esse cara é louco, será que ele pegou a Lexi? De quem era todo aquele sangue? Meu Deus ‘tá tudo tão confuso! Nós não parávamos de correr, enquanto cada um de nós abria uma porta diferente em busca das escadas, eram tantas portas, algumas até tinha escadas, mas estavam quebradas, eu estou completamente perdido no meio disso tudo.

-Vamos por aqui – Elizer disse apontando para um corredor há esquerda, nós o seguimos ainda correndo e abrindo portas.

Eram tantas portas, não paravam mais de aparecer e o frio parecia aumentar, nós iriamos acabar congelados se continuássemos assim, isso está completamente errado, nós devíamos sentir menos frio, quer dizer, estamos correndo.

Ouvimos gritos de repente, me assustei mas não podíamos parar, tínhamos que continuar até achar a escada, tomara que os outros estejam bem por favor, não quero que mais ninguém morra... Não que Lexi tenha morrido mas... Eu não sei.

 

Nami On

 

-N-Não devíamos ir ver se os outros estão bem? – Kalia perguntou chorosa.

-Calma, vai ficar tudo bem, todos vamos nos encontrar quando acharmos a escada – Disse abrindo uma das portas daquele corredor, que por sinal parecia não ter fim.

-Nunca vamos achar essa escada... – Thierry disse baixo para mim.

-Pare de falar essas coisas... Ela vai começar a chorar de novo – Disse para ele no mesmo tom.

-Acho que devíamos ir por aqui – Ele virou há direita.

-Certo... – O segui juntamente de Kalia, revirei os olhos, ele não tinha nada de esperança e isso me dava nos nervos, não precisa ser tão negativo.

Continuamos andando e olhando para os lados, é realmente curioso como esse fogo todo não está se alastrando e destruindo toda a casa. De repente tive a impressão de ver olhos amarelados e brilhantes no final do correndo, que por sinal era a única escura ali, me assustei e parei por um segundo.

-... Que? – Thierry olhou para mim.

-Não, nada, só ‘tive a impressão de... Nada não vai, coisa da minha cabeça.

-Hum – Ele continuou andando.

Nós devíamos estar correndo não andando, mas Kalia e adrenalina não se davam muito bem, quando nos separamos, ela estava chorando muito, como estávamos correndo logo ela começou a ficar com falta de ar e passar mal, nós já perdemos muito tempo com isso então...

-Droga – Thierry tentando abrir uma das portas, sem sucesso.

-Está trancada, não vai abrir – Disse.

-Percebi, mas temos que olhar todos os quarto – Ele disse e olhou para mim novamente.

-Eu sei disso...

-Pois parece que está me achando idiota – Enquanto ele olhava para mim, quase começando uma discussão, notei aqueles olhos novamente, mais próximos então um ser completamente estranho surgiu das sombras, ele tinha a pele estranha e avermelhada, corpo completamente bizarro, olhos pequenos e amarelados, boca com dentes afiados e uma língua enorme, ele se aproximou de Thierry lentamente enquanto ele falava e nem se tocava daquilo, Kalia gritou. Thierry olhou para trás e com um ótimo reflexo, chutou a criatura que caiu no chão.

-CORRAM – Ele disse.

Nós corremos, aquilo fez um som estranho, se levantou e veio atrás da gente, mas que merda está acontecendo agora? Como se não bastasse Plutão estar atrás de nós agora vão ter monstros também? O que mais pode acontecer?!

 

Astrid On

 

Nós corríamos muito, ele estava atrás de nós, de qualquer forma não importava para que lado íamos ele sempre estava lá, bem na nossa frente esperando por nós, caralho que cara chato, porque estamos passando por isso tudo no final das contas? Devo estar pagando todos os pecados aqui né, porque puta que pariu não dá pra passar por tudo isso de graça!

Então foi quando viramos há direita, ofegantes, não aguentávamos mais correr, ali parecia quieto, mas ele não demorou para aparecer, mostrou um sorriso que eu queria muito arrancar da cara dele com um soco.

-Já desistiram? – Ele veio até nós lentamente.

-Porque você está fazendo isso? – Perguntei com a respiração ainda descompassada.

-Porque? Mas que pergunta estúpida – O encarei com o maior desprezo que eu poderia ter, seu sorriso agora era maior, mas que filho da puta – Não devia ter escolhida o nível mais fácil primeiro... Vocês estão em dois, sabia que seriam os primeiros a desistir.

-Você é um merda.

-Eu? Tem certeza disso? Não sou eu o fracassado aqui.

-Seu filho da puta deixa a gente em paz! – Gabriel gritou e foi na direção dele, sinceramente eu o achei estúpido por fazer isso, ele esperava dar um soco, mas assim que chegou perto o bastante, Plutão segurou seu pescoço o tirando do chão.

-Hum... Você se acha esperto não é?

-Solta ele! – Disse, ele me olhou e ignorou.

-É um idiota, realmente achou que ia conseguir me acertar? – Ele dizia, Gabriel aranhava sua mão com suas unhas extremamente curtas, o que ele esperava? – Você é ridículo – Ele o jogou ao chão há minha frente.

-... Astrid – Ele tossiu inúmeras vezes, olhou para mim com os olhos marejados, o ajudei a se levantar.

-Vocês me dão nojo, humanos desprezíveis – Ele parou por um segundo então sorriu novamente – Me digam qual o propósito de vocês para estarem aqui?

Eu olhei para Gabriel, então nós corremos novamente, Plutão não pareceu feliz com isso, como se ele já estivesse antes.

-Não é educado sair correndo sem responder – Quando olhamos ele estava na nossa frente novamente.

Nos assustamos e corremos na direção contrária, caralho esse cara não cansa mesmo, puta merda que irritante.

-Parem com isso, estão começando e me irritar, não vão gostar de me ver irritado.

-Astrid... – Gabriel me olhou assustando -... Nós devíamos fazer o que ele quer.

-E morrer? Você está ficando louco?! – Ele riu.

-Vocês nem sabem quantos dias vão ter de vida quando saírem daqui... Eu posso dizer para vocês se quiserem.

-CALA A BOCA! – Gritei.

-Não é legal gritar assim com alguém que só quer “ajudar” você – Ele novamente a nossa frente, segurou meu braço antes que eu pudesse correr novamente.

-Me solta!

-Como você é chata garota, eu queria brincar com vocês, mas você me irrita...

-Não vou deixar você nos machucar.

-A-Astr...

-Gabriel só corre porra! Anda logo! ‘Tá facilitando para ele ficando aqui!

-Mas...

-ANDA! – Ele correu como eu havia mandado.

-Ah, tadinha, ela quer bancar a heroína.

-Vai se foder – Tentava me soltar.

-Quanto tempo você vai continuar com isso hein? Você nem conhece ele... Acha mesmo que vale a pena?

-É, eu acho sim.

-Tem certeza? A vida dele é mais valiosa que a sua Astrid? – Ele estava tentando me manipular, mas eu não ia deixar isso acontecer.

-Me, sol-ta! – Disse e arranhei ele que me jogou no chão.

-Vocês tem problemas com suas unhas não é? Eu estou falando com você e você está sendo completamente infantil, Astrid – Ele veio até mim que tentei me levantar e pisou em mim barriga, literalmente – Você quis ser heroína, não é? Agora não vai fugir.

-Você é um puta babaca – Disse, ele riu.

-“Você é um puta babaca” – Ele disse em um tom de completo deboche – Isso é o melhor que você tem agora? Me diga Astrid, a família dele vai ficar feliz quando ele aparecer, mas a sua não... Vale mesmo para você? -... Droga, ele talvez estivesse conseguindo entrar um pouco na minha cabeça, mas eu não o deixaria me manipular para fazer alguma merda.

 

Elizer On

 

Caminhávamos o mais rápido que conseguíamos, não aguentávamos mais correr por aí feito loucos, havíamos chegado ao final daquele corredor, havia outro a esquerda, nós já tínhamos aberto todas as portas e nada de escadas, será que realmente há uma escada no final das contas? Isso ‘tá começando a fazer minha cabeça doer.

-Elizer – Morgana chamou – Minhas pernas doem...

-Ás minhas também, mas não podemos parar agora.

-Humpf... E se não acharmos essa escada nunca? – Pablo perguntou.

-Nós vamos achar, relaxa, é tudo uma questão de tempo.

-Tempo? O tempo nem ‘tá passando direito cara.

-... Só, vamos continuar andando, ok?

Eu tinha de me preocupar com várias coisas, com Pablo e Morgana, com os outros, com esse lugar ficando mais frio a cada minuto, com Plutão e com achar as escadas, isso está ficando complicado para mim, meu braço dói tanto... Mas é a última coisa com que vou me preocupar, literalmente, quando sairmos daqui eu vou ir para um hospital, mas agora não posso pensar assim, se não vou acabar deixando os outros para trás e eu me sinto responsável por eles agora, porque eu? Não é como se eu ‘tivesse mesmo um espirito de liderança ou sei lá. Só sei que eu vou sair daqui vivo e todos os outros também, não vou deixar que aconteça algo com mais ninguém...

 

Thierry On

 

Eu estava enlouquecendo, nós havíamos corrido daquele monstro seja lá o que ele for e nos escondemos em um armário ou dispensa não sei ao certo, era pequeno, mas grande o bastante para que nós cabessemos ali dentro, eu olhava por uma fresta na porta enquanto aquilo se “arrastava” pelo corredor fazendo um som realmente estranho, Kalia choramingo, Nami tapou sua boa para que ela ficasse quieta, a criatura parou de andar e olhou para trás, fechei os olhos com força e engoli em seco, quando abri novamente a criatura estava indo embora novamente, suspirei aliviado, esperamos ele se afastar bastante e saímos de lá com cautela, para o lado oposto obviamente, que era o que estávamos quando encontramos com “aquilo” aliás, mas não temos outra escolha, teríamos que correr o risco, estávamos mais atentos agora, andávamos em completo silencio, abrindo portas, nada de escadas em nenhum momento. Droga isso está começando a me dar aflição, quero sair daqui logo merda! Paramos por um momento, ouvíamos algo, nos entre olhamos, Kalia estava com os olhos marejados, cobria a própria boca com as mãos, fiz um sinal como se pedisse para que permanecessem em silêncio, peguei um pedaço de madeira que estava no chão, parecido com uma estaca, não estávamos lhe dando com um vampiro, mas era a nossa melhor opção.

Continuamos em frente, fazendo o máximo de silêncio que podíamos, quando ouvimos passos, correndo em nossa direção, paramos de andar e esperamos, então outra criatura como aquela veio correndo estranhamente na nossa direção, ele pulou sobre mim e começou a tentar morder meu rosto, peguei a estaca e acertei ele com toda a minha força o atravessando, ele caiu no chão, me levantei, o sangue daquilo era esverdeado e logo formou uma poça, Kalia estava chorando.

-Porque está chorando? Estamos bem – Nami disse.

-É-É que, por mais que aquilo fosse mal ainda era um ser vivo... – Respirei fundo.

-Vamos continuar andando – Disse e fui na frente.

 

Gabriel On

 

Tropecei. Ótimo, agora eu estava no chão, com minha calça e meu joelho rasgados, doía, mas se eu ficasse lá chorando não ia servir de nada, Astrid... Quero que esteja bem, por favor, a todo momento eu quero voltar para trás para encontrar ela, mas nem se tentasse mesmo eu conseguiria, eu só corri e virei vários corredores em uma ordem completamente aleatória, me levantei, olhei para os lados, então continuei correndo, não é como se eu ‘tivesse muitas opções no momento, logo eu estava cansado de novo, mas não podia ficar parando toda hora, seria como me entregar a morte.

-Et tu non effugies Gabriel – Ouvi seguido de uma risada.

Talvez agora, mesmo cansado eu esteja motivado a correr mais, mas que merda, porque isso acontece comigo? Eu devo ser a pessoa mais azarada do mundo, ou pelo menos a oitava sei lá, continuei correndo, até de repente trombar com alguém, eram Thierry, Kalia e Nami, nós quatro nos assustamos, Kalia gritou, Nami a olhou como se dissesse “menos”.

-Corram! Rápido, ele está atrás de mim! – Disse rápido e continuei correndo, eles me seguiram abrindo portas.

-Cara, a gente tem que achar as escadas se não ele vai vir atrás da gente pra sempre! – Thierry disse.

Ele estava certo, comecei a ajuda-los a abrir as portas o mais rápido que podia, enquanto ouvíamos Plutão dizer coisas que eu não entendia absolutamente nada atrás de nós, o que me deixava ainda mais nervoso.

 

Kalia On

 

Agora erámos quatro, E COM O DIABO ATRÁS DE NÓS, LITERALMENTE! Eu acho que ‘to começando a surtar, meu Deus, eu não sei o que esta acontecendo comigo, meu cérebro ‘tá travando, não consigo pensar direito, quero chorar, não posso chorar, não consigo chorar, quero gritar, não posso e não consigo fazer isso também, o que está acontecendo, eu só consigo concentrar minha mente em minhas pernas e correr, correr, correr!

Eu acho que estou travando completamente, não sei mais nem o que está acontecendo direito, só sei que não quero morrer, Astrid me prometeu que sairíamos daqui juntos, MAS CADE ELA?! Eu não posso estar sozinha nessa, sozinha e desesperada, eu preciso de alguém comigo por favor!

-Kalia, mais rápido! – Nami pegou minha mão.

Não estou sozinha, estou com a Nami, Nami está comigo, ela não me deixaria morrer não é? Não estou sozinha... Não estou... Quando olhei para trás, tinham vários daqueles bichos que Thierry havia batido há um tempo, eles vinham rápido atrás de nós, corremos mais rápido, mais rápido, mais rápido, viramos tantos corredores que até perdi a conta, céus, eu quero sair daqui agora, não aguento mais!

 

Morgana On

 

Nós abrimos uma porta há direita, então nós vimos, uma enorme escadaria branca, era isso, tínhamos encontrado, precisamos agora avisar os outros, mas como? Estavamos, eu, Elizer, Pablo e Astrid, que havíamos encontrado no chão em um dos corredores, Pablo a ajudava a andar.

-Como vamos chamar os outros? – Elizer perguntou.

-Não sei... – Respondi.

Foi quando ouvimos um grito e passos rápidos, Elizer foi até a porta, fui junto a ele, então vimos correndo Kalia, Gabriel e Nami muito rápido sendo seguidos por um exercito de monstros que eu não sei ao certo o que eram, mas eram assustadores.

-Rápido aqui! – Elizer gritou.

Olhamos para o outro lado no corredor, vinha Plutão, rápido, até demais, mas por nossa sorte eles conseguiram entrar na sala, nós fechamos a porta e todos ajudaram para segura-la com exceção de Astrid que estava completamente destruída.

-Non relinquam vos hic estis filii canino! – Plutão gritou, de repente todo o barulho parou, soltamos a porta.

Pablo foi até Astrid que estava sentada em uma poltrona antiga ali, ele a ajudou, respirei profundamente, então Plutão estava ali, nos olhou com ódio e então veio atrás de nós, aquela sala era relativamente grande.

-Subam, agora! – Elizer disse, foi até as escadas, sendo seguido por nós.

Pablo pegou Astrid no colo já que demoraria para subir com ela andando, subimos o mais rápido que podíamos, ele quase nos alcançou então praticamente pulamos para o andar de cima, o que por incrível que pareça, fez com que a escada que subimos desaparecesse. Ali era completamente diferente do restante da casa, tudo era branco, os pisos, as paredes, tudo e tinha uma fumaça que se assemelhava muito com nevoa.

Nos entre olhamos, todos estávamos ofegantes, Elizer pareceu confuso e preocupado, ele nos olhou um a um e então acenou negativamente.

-Elizer? Aconteceu algo...?

-Cadê o Thierry?

-...

Todos ficamos em silencio, realmente, ele não estava com a gente, será que ele teria se perdido ou então... Não, isso não seria possível contando que... Ele não pode ter morrido.

-Droga... Mas que merda! – Ele gritou.

-Calma... N-Nós não...

-Deixa ele Kalia – Nami disse baixo.

Elizer então se virou de costas para nós e... Começou a chorar? Me aproximei dele e toquei seu ombro, talvez ele se sentisse culpado por aquilo, mas nós não podemos afirmar com todas as certezas que Thierry e Lexi estão mortos.

-... Isso foi tudo por minha causa – Ele disse, olhei para os outros e o abracei.

-Não é por sua causa, não pense negativo, apenas vamos... Continuar, quando sairmos daqui podemos, pedir ajuda de autoridades maiores e podem nos ajudar a acha-los.

Depois de alguns minutos ele parou de chorar, secou as lagrimas que haviam escorrido e respirou profundamente, balançou a cabeça e olhou para nós.

-Vamos continuar... Vamos sair daqui – Sorri para ele.

Nós continuamos andando, sempre em frente, até chegarmos há uma sala enorme, literalmente, não se via o fundo dela, nos entre olhamos confusos.

-Não devia ter tipo, sei lá, uma porta de saída aqui? – Gabriel perguntou.

-Como vamos sair se estamos tipo no 10º andar dessa casa, sei lá quantos...

-Vos – Ouvimos uma voz feminina, como aquelas vozes duplas que se cria com efeitos.

-... Nós não entendemos sua língua. – Nami disse calmamente.

-Vocês, finalmente chegaram – A mesma voz disse, mas agora soava como apenas uma, então uma garota de cabelos róseos e olhos heterocrômicos surgiu da escuridão do fundo daquela sala – Eu os esperei por tanto tempo...



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