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História The Nine Faces - The second face... Cybela.


Escrita por: Just_VK

Notas do Autor


Desculpem algum erro de português.

Capítulo 3 - The second face... Cybela.


Fanfic / Fanfiction The Nine Faces - The second face... Cybela.

Elizer On

 

Já estávamos no 3º andar, desta vez seguindo uma mulher com chifres que se chamava Cybela, este devia ser o último andar não? Esta casa não parece ser tão grande vista de fora, ninguém tem bateria o suficiente para usar a lanterna do celular, menos aquele Thierry, tenho certeza que ele deve ter, mas não vai nos dizer, esse cara é muito estranho estou começando a achar que ele é quem vai nos matar ao invés dessas “pessoas” aqui dentro. Eu andava lado a lado com ela, não pude deixar de notar que ela tinha um forte cheiro de maconha, não vou mentir sobre gostar disso afinal eu também teria se não estivesse sem fumar a uns dois dias, três agora, sinceramente eu pensei em perguntar mas achei melhor ficar quieto, todos pareciam muito assustados, principalmente aquela Kalia, ela olhava para os lados, estava escondida atrás de Gabriel, eu não entendendo porque essas pessoas ficam com tanto medo dessas coisas, eu já passei por coisas bem piores do que isso. Estava tudo bem quieto, até ouvirmos a mesma maldita risada novamente, mas que merda, esse cara não cansa?

-E-Eu pensei que ele não pudesse vir para cá – Kalia disse.

-Não se preocupem com ele – Cybela disse sem tirar os olhos do caminho que seguia.

-Ele pode nos machucar... Olha o que fez com Lexi – Pablo disse, ele ainda estava carregando ela.

-Ele fez? – Cybela perguntou e parou de andar, olhou para trás para poder ver Lexi.

-Sim.

-Como isso aconteceu? – Ela se aproximou deles.

-Bem... Ela perguntou porque não podíamos o olhar nos olhos...

-Vocês não leram o bilhete?

-Sim, nós lemos – Morgana disse – Mas ela não fez por mal, era apenas uma pergunta inofensiva.

-Hum, entendo... – Talvez só eu tenha notado, mas quando ela olhou para Morgana para responder cerrou os olhos e uma das rosas vermelhas de sua coroa ficou preta.

-Foi você quem deixou os bilhetes? – Nami perguntou.

-... Não.

-Como sabe deles? – Astrid.

-Eu fui alertada sobre eles.

-Porque quem? Você sabe quem está fazendo isso com a gente? – Perguntei, ela se virou para mim, sorriu e voltou para o meu lado.

-Não... – Ela disse e voltou a andar.

-Essa mulher é estranha – Gabriel disse em sussurro ao meu lado.

-Shh.

Nós continuamos andando, realmente, aquela casa era bem maior por dentro. De repente ela parou de andar e entrou na minha frente.

-Não olhem. – Ela disse rápido.

Eu apenas vi Cupid a nossa frente, fechei meus olhos de imediato, não queria acabar como Lexi, mas isso é estranho, eu realmente pensei que ele não pudesse chegar até esse andar.

-Ah vamos, você não quer protege-los mesmo, sabe que é um erro eles estarem aqui, eles deviam pagar.

-Você deveria voltar para o andar debaixo e me deixar leva-los até as escadas.

-Eu posso fazer o que eu quiser com eles, você também vai poder em breve, sabe disso.

-Saia daqui e me deixe fazer o que foi mandado.

-Não sabia que agora você era “brinquedinho” do Oráculo. – “Oráculo”?

-Você me enoja.

-Ótimo, devia ir atrás de árvores para cuidar ao invés de crianças estúpidas.

-Você devia procurar algo mais interessante para fazer, talvez procurar alguém que não repreenda seu amor.

-Hum... Você se acha muito esperta não é? Eu já tenho um deles, posso pegar mais quando quiser – Ele passou por mim, baixei a cabeça e abri os olhos, ele estava passando por cada um de nós.

-Minha pequena Lexi, você não se importaria de emprestar seu corpo à mim não é? – Ele segurou o rosto dela, “emprestar o corpo?”, mas de que merda esse cara ‘tá falando? E como ele sabe o nome dela?!

-Saia daqui e me deixe leva-los Cupid – Ela disse, ele se virou para ela e riu, como ela não ficava como Lexi se olhava para ele?

-Você vai querer leva-los com você também, em breve – Ele ia até ela mas parou a minha frente, fechei os olhos – Ah, não tenha medo, você também quer ir?

-Saia daqui, Cupid. – A voz dela parecia diferente agora.

-Hum, você está ficando brava é?

-Estou te mandando sair.

-Ou então o que? Você vai me banir? Plutão disse que eu não devia me preocupar sobre... – De repente ele ficou quieto, eu queria ver o que havia acontecido mas, não conseguia abrir os olhos.

-Vocês – Cybela disse, sua voz ainda estava diferente – Andem, preciso leva-los até a escada.

Consegui abrir os olhos, olhei para todos, eles estavam bem, Cupid simplesmente havia sumido, Kalia parecia estar se segurando para não chorar, eu olhei para Cybela a minha frente, ela voltou a andar, mas estava andando de um jeito estranho, continuamos a segui-la sem questionar o que havia acontecido a pouco.

Enquanto andávamos, eu notei que estava ouvindo um som diferente, como cascos batendo contra o piso de madeira, então eu olhei para baixo, os pés dela haviam virado cascos, eu me assustei por um momento, mas resolvi não dizer nada aos outros, foi quando notei que sua coroa de rosas estava completamente preta, por isso sua voz estava diferente? No bilhete que encontramos dizia que se mudassem de cor deveríamos ser rápidos, droga isso pode ser ruim e se não devêssemos mais confiar nela? O que eu devia fazer...?

-Vocês devem seguir em frente... Virar á direita, segunda porta também a direita... – Ela disse, seu modo de falar estava me deixando assustado mesmo e eu não costumo me assustar com facilidade, ela estendeu a vela a mim, olhei para seu rosto, seus olhos estavam completamente brancos, senti um arrepio quando ela olhou para mim de volta -... V-Vão.

Eu olhei para trás antes de seguir em frente, eles vieram atrás de mim, eu não podia me demostrar com medo, afinal do meu ponto de vista eu havia me tornado o “líder” de certa forma, não disse nada sobre o que havia visto.

-... Vocês ouviram eles falando? Sobre um Oráculo e sobre pegar o corpo da Lexi? – Pablo disse.

-Sim, vocês viram como a voz dela ficou estranha? – Morgana.

-E-Eles disseram sobre “Plutão” isso não é um planeta ou sei lá? – Kalia disse.

-Na verdade... – Nami se pronunciou -... Eu tenho uma teoria sobre isso.

-Então diga – Astrid.

-Na mitologia romana... Plutão é o Deus dos infernos, antes de falar sobre isso ele disse algo sobre “ser banido”, talvez isso tudo seja algo relacionado a...

-Vocês ainda estão aqui? – Era novamente a voz de Cupid, nós paramos por um segundo, mas continuamos andando logo em seguida, mais rápido desta vez, ele não estava ali, ouvimos sua risada – Deviam correr ou não serei apenas eu que tentarei pegar vocês.

-Vamos logo – Disse, virei há direita como ela disse, quando fiz isso ouvi cascos baterem contra o chão fortemente, como se estivesse correndo, abri a porta que ela havia dito – Entrem, rápido! – Eles fizeram o que eu havia pedido então eu fiz o mesmo, estendi a vela para Morgana e segurei a maçaneta já que não tinha como fechar a porta, então tudo ficou em silêncio, de repente uma batida extremamente forte na porta, senti meu braço doer e segurei com mais força – Me ajudem!

-Mas que merda está acontecendo?! – Gabriel perguntou vindo até mim e segurando a porta, juntamente com Thierry.

-Eu também queria saber! – Disse.

-E-Eu não quero mais isso! – Kalia disse, ela colocou as mãos na cabeça e começou a chorar – ME DEIXEM SAIR DAQUI! – Ela correu em direção a porta, Astrid a segurou antes que ela pudesse fazer algo.

-Calma! Você não pode sair, se você sair vai morrer, você quer morrer? – Ela acenou negativamente ainda chorando – Então calma, a gente vai sair daqui juntos ok?

-‘T-Tá...

-Confia? – Ela acenou positivamente dessa vez, Astrid a abraçou.

Ficamos ali por longos minutos, até as batidas pararem, continuamos segurando a porta ainda, para ter certeza de que realmente havia parado.

-Achei – Morgana disse.

-Uh?

-Outro bilhete – Ela nos mostrou um papel, não vi onde ela havia achado – Diz “Ainda vivos? Subam as escadas, ela já está há espera, sabe que vocês estão chegando até lá”.

-Vamos?

-Subam, a gente vai esperar vocês subirem – Disse.

Todos subiram, eu disse para Thierry ir e Gabriel logo em seguida, eu podia estar me sacrificando nesse exato momento, mas talvez fosse por uma boa causa, me garanti de que não havia nada do lado de fora antes de subir junto há eles, me esperavam no topo da escada. Morgana me estendeu a vela, a peguei, ali era diferente dos outros andares, haviam três caminhos, eu respirei profundamente e quando ia dar um passo há frente ouvimos uma voz feminina.

-Este não é o caminho certo, Elizer. – Engoli em seco. Em questão de segundos uma moça de pele bem pálida e cabelos cor-de-rosa surgiu em meio a toda escuridão do caminho a nossa direita – Venham comigo, eu sou Carmenta e os levarei até a escadaria.



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