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História The Nine Faces - The third face... Carmenta.


Escrita por: Just_VK

Notas do Autor


Desculpem algum erro de português.

Capítulo 4 - The third face... Carmenta.


Fanfic / Fanfiction The Nine Faces - The third face... Carmenta.

Morgana On

 

Isso me deixa realmente confusa... Tudo o que está acontecendo agora, parece completamente irrealista mas, sei que não é apenas um pesadelo ou um sonho fora de controle. Isto não está certo, não pode estar, quer dizer, a pouco eu estava no ônibus indo viajar para ver minha prima que está doente e agora eu estou presa em uma casa enorme e abandonada, com pessoas que mal conheço e seguindo algum tipo de fantasma eu acho.

Qual é a probabilidade disso acontecer mesmo? Eu só posso estar ficando louca, não tem outra explicação, é isso, eu enlouqueci de vez.

-Vocês devem tomar cuidado... – Carmenta disse de repente enquanto andávamos pelo longo corredor.

-Com o que para ser mais especifica? Vão ter mais coisas ainda? – Elizer perguntou.

-Vão ter várias coisas... Não posso lhes dizer muito, mas, fiquem atentos a tudo.

-Você sabe quem nos trouxe até aqui? – Perguntei.

-Sim... Mas, não tenho permissão para lhes dizer... – Ela disse logo em seguida colocou uma das mãos em sua testa -... Eu estou fraca agora, mas ainda posso ver.

-Ver?

-Você é tipo aquelas mulheres que preveem o futuro ou sei lá? – Astrid perguntou.

-Eu não prevejo o futuro, apenas... “Profetizo” ele.

-Entendo.

Nós continuamos andando, até que pudemos avistar uma escada, apenas isso? Desta vez foi realmente rápido, Carmenta parou de andar, Elizer continuou em direção a escada.

-Pare – Ela disse.

-... Algum problema? – Elizer se virou para ela.

-Isso não é real – Fácil demais.

-Que?

-É uma ilusão, não vá por aí, temos que virar há esquerda – Ela apontou para o lado certo.

-... Vou confiar em você.

-Ótimo.

Nós continuamos pelo caminho que ela havia dito, aqueles sons que vinham da casa estavam começando a me deixar muito desconfortável, rangidos e as vezes era como se ouvisse vozes sussurrando algo em uma língua que eu não entendia, como latim ou algo bem parecido com isso. Aqueles corredores pareciam intermináveis, Carmenta as vezes parava de andar e colocava uma de suas mãos em sua testa, isso deve ser pelo fato dela ter dito que estava “fraca” não sei ao certo o que isso significa do ponto de vista dela, mas com certeza deve ser algo ruim. Agora que parei para pensar, no último bilhete, que era obviamente sobre ela, não dizia nada com o que devêssemos tomar cuidado, será que ela é diferente dos outros?

Eles não pareciam de fato “maus”, mas pareciam se irritar facilmente e isso os deixava meio “Loucos” eu acho, menos aquele cara, Cupid, ele parecia obrigado a nos levar até as escadas, ele realmente parece que faria ou melhor vai fazer algo grotescamente ruim com a gente, estou mesmo preocupada com Lexi, por mais que eu mal a conheça, ainda sim não quero que algo ruim aconteça com ela menos ainda que ela morra...

-Carmenta... – Ouvimos parecia distante, mas era claramente a voz dele, novamente, eu realmente tenho medo do que ele possa fazer, ela ignorou completamente, não disse nada, apenas continuou andando, nós fizemos o mesmo, por mais que fosse dificílimo ignorar, o modo com que ele proferia as palavras era realmente estranho de certa forma -... Você sabe o que vai acontecer e mesmo assim continua em frente, não seja teimosa, conheço alguém que vai ficar muito irritada com você se for.

-O-Oque vai acontecer? – Kalia perguntou baixo.

-Nada. Se fosse algo ruim eu não os levaria por este caminho, confiem em mim eu não os colocaria em perigo – Isso me deixa ainda mais confusa, porque depois ela também ficará como ele, não?

-Ok...

-Vocês vão mesmo confiar nela? Devem mesmo odiar suas vidinhas estúpidas.

-Ignorem-no – Carmenta começou a andar mais rápido desta vez, nós fizemos o mesmo.

Cupid “parecia” estar fazendo um jogo psicológico com a gente, mesmo sabendo que não confiaríamos nas palavras dele, o que ele dizia podia atingir sim o subconsciente e deixa-lo pesado, principalmente o de Kalia, ela parecia muito assustada o que a deixava mais vulnerável para esse tipo de “provocação”, o que não era bom, ela já quase se jogou em sua própria cova a pouco, eu não quero que essas pessoas morram, por mais que não sejamos próximos ainda sim estamos juntos nisso.

-Vocês devem... – Ela parou de repente talvez fosse nos dizer o que fazer para chegar as escadas, mas então ela apoiou uma das mãos na parede e levou a outra até sua cabeça, ela fez uma cara de dor -... N-Não, isso... Não... – Ela colocou as duas mãos em sua cabeça e então se deixou cair, de joelhos, Elizer se abaixou e colocou uma das mãos em seu ombro.

-Você está bem?

-Não... Eu... Estou... Sigam em frente, sigam, rápido, é a última porta deste corredor, vão, andem!

Elizer nos olhou então se levantou, nós fizemos o que ela havia pedido andando rápido, a risada de Cupid era realmente macabra e ecoava pelo corredor, porque ele não nos deixava em paz? O que ele quer afinal para estar sendo tão insistente? Quando me dei conta nós já estávamos correndo em direção ao fim do corredor, então eu comecei a ouvir algo como cascos batendo no chão fortemente, rápido, eu só consigo pensar em como não vou morrer aqui e agora, Elizer pegou a maçaneta mas a porta estava trancada.

-Parece que alguém, vai, morrer – Cupid dizia entre sua risada que parecia me enlouquecer agora.

-Não hoje – Elizer chutou a porta e ela se abriu como havia feito antes, nós entramos correndo.

Ele bateu a porta fortemente, a vela se apagou, ele a jogou ao chão e segurou a porta, estava realmente escuro lá dentro, como nós iriamos encontrar a outra nota ou ver o que estava acontecendo?

-Alguém ainda tem bateria? – Perguntei, ninguém respondeu.

-Humpf – Thierry respirou profundamente e então ligou a lanterna de seu celular, porque ele não fez isso antes? Nós realmente precisamos disso – Pega.

-... Obrigada.

Eu olhei para os lados, vi a escada, esta não tinha nem se quer um corrimão, batidas na porta, mais fortes desta vez, Elizer quase foi jogado ao chão, Gabriel e Thierry correram para ajuda-lo a segurar a porta, procurei por todos os lados não tinha nenhum papel desta vez não entendi o motivo, não havia nada debaixo de tábuas, nem atrás de quadros, menos em cima de algo.

-Não tem nenhuma nota aqui... – Disse.

-Talvez, tenham acabado, os monstros – Pablo disse.

-Não fale assim, eles não são monstros... São, pessoas um pouco perturbadas talvez – Disse Nami.

-Ah, claro.

As batidas na porta começaram a diminuir aos poucos, e então sessaram completamente, Elizer novamente queria garantir que nós subíssemos em segurança, nós o fizemos e o esperamos, Thierry pegou seu celular de minhas mãos assim que subimos as escadas.

-Ótimo, tudo certo – Elizer disse.

-Toma... – Thierry disse e colocou seu celular na mão dele.

-... – Ele não respondeu, apenas pegou.

-Gente, isso é um dos bilhetes? – Kalia disse, apontando para um papel no chão bem a nossa frente.

-É sim – Astrid o pegou – Diz “Estão indo bem, continuem, logo a frente, a lua está brilhando muito hoje” – Ela nos olhou, parecia confusa, quase todos pareciam na verdade.

-Vamos só, andar. – Elizer disse, acenei positivamente, nós andamos por um tempo, até ouvirmos um som diferente, parecia vir de cima, Elizer apontou a lanterna -... O que está acontecendo?

-Não se preocupem – De repente uma mulher “caiu” em nossa frente, demos um passo atrás, ela usava um longo vestido preto, cabelos da mesma cor, algo como maang tikka com uma Lua – Eu sou Diana e os levarei a seu próximo destino.



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