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História The Nine Faces - The sixth face... Urano.


Escrita por: Just_VK

Notas do Autor


Desculpem algum erro de português.

Capítulo 7 - The sixth face... Urano.


Fanfic / Fanfiction The Nine Faces - The sixth face... Urano.

Kalia On

 

Medo:

estado afetivo suscitado pela consciência do perigo ou que, ao contrário, suscita essa consciência;

temor, ansiedade irracional ou fundamentada; receio;

apreensão em relação a (algo desagradável).

 

Eu sou completamente a humanização disso. Não é como se eu pedisse para me sentir assim, é horrível, mas desde mais nova eu sou facilmente assustada e sempre odiei que me fizessem sentir assim, mas nunca consegui evitar que acontecesse.

Sou a mais medrosa entre todas essas pessoas, ainda mais agora que as coisas estão começando a ficar piores do que antes e essa garota, Lexi, fica andando ao meu lado, eu tenho medo dela, depois do que aconteceu e do que Astrid me disse a pouco... Tento ficar o mais próxima deles que consigo mas não posso agarrar o braço de alguém e ficar assim até sairmos daqui, eu nem os conheço direito.

Mas, Elizer e Thierry me passam um sentimento de segurança, o que é bom, apesar de ser pequeno já é alguma coisa, mas não consigo me aproximar deles, Thierry praticamente não fala e Elizer com certeza deve estar se preocupando com outra coisa, ainda mais agora que está com o braço quebrado. Tudo neste lugar parece querer nos matar, Lexi parece não gostar de Urano, tipo de uma forma odiosa, quando ele diz algo ela parece realmente se irritar e querer bater nele, mas qual o motivo? Isso me assusta ainda mais, porque dá mais força a “teoria” de Astrid e Gabriel.

-Vocês deviam me ouvir as vezes... – Lexi disse, olhei para ela, Elizer fez o mesmo com o canto dos olhos -... Pelos Deuses, vocês estão seguindo um cara que dizia claramente no papel “aparências enganam até demais” eu não confiaria nele.

-Cala a boca... – Thierry disse revirando os olhos, Elizer a ignorou completamente.

Talvez ela estivesse certa, mas eu não sabia se devia confiar no que dizia, quer dizer, todo esse tempo todas essas “pessoas” nos levaram até ás escadaria pelo caminho certo, como disseram, por mais que algumas delas tentem nos matar praticamente, depois disso por algum motivo, isso bagunça ainda mais a minha cabeça.

De repente ouvimos uma risada baixa, soava realmente ao longe, Urano parou por um momento, engoliu em seco, mas continuou andando, não parecia a risada de Cupid, ele havia simplesmente desaparecido, quando olhei para Lexi ela estava sorrindo de uma forma extremamente macabra, me afastei.

-O que foi isso? – Elizer perguntou.

-... Vocês vão saber em breve, por mais cruel que seja isso, eu queria muito poder impedi-los de continuar e os tirar daqui mas eu não posso fazer isso.

-Você quer dizer que nós vamos... Vamos morrer? – Ele perguntou, Urano olhou para ele por um breve momento e então voltou a olhar para o caminho que seguíamos, Elizer olhou para baixo.

Isso com certeza não me tranquilizou, talvez até tenha retirado aquele sentimento de proteção que eu estava sentindo, eu não quero morrer, não posso, tenho só dezessete anos, eu não vivi nem metade da minha vida ainda, o que a minha mãe vai pensar quando ver a notícia de que foram encontrados corpos de jovens em uma casa abandonada e um deles é o de sua filha? Ela vai entrar em desespero, vai se culpar por ter me deixado ir viajar sozinha naquele maldito especifico dia, eu não posso morrer hoje...

-Isso é só mais uma prova de que eu estava certo, ele mesmo disse que ‘tá nos levando para a nossa morte e vocês idiotas continuam seguindo ele – Lexi disse... Ela disse “eu estava certo”?

-Garota se você abrir a boca de novo eu mesmo vou matar você – Thierry disse, ele parecia estar ficando realmente irritado com ela.

-Então mata, seu filho da puta, você é um medroso do caralho, só fica aí pagando de serião, mas não tem coragem nem de bater de frente com uma garotinha né?

-Você ‘tá arriscando sua sorte.

-Ah como eu tenho medinho de você, pobrezinho, ele não tem ninguém na vida, por isso é assim, quando sua mãe morreu ela sabia que você... – Antes que ela pudesse terminar de falar ele a jogou contra a parede apertando seu pescoço.

-Nunca mais fale da minha mãe sua vagabunda.

-Porque...? Ela deve estar queimando no inferno – Ela dizia com dificuldade.

-Sua...

-PARA COM ISSO CARALHO – Elizer disse indo até eles e puxando o braço de Thierry – Você ‘tá ficando louco ou o que?!

-Você não tem nada a ver com isso, seu merda – Thierry disse empurrando ele.

Quando Thierry o empurrou, pareceu automático, Urano foi até ele e o ergueu pela gola de sua camiseta, meu corpo todo se arrepiou, ele o olhou nos olhos.

-Se tocar mais uma vez, em qualquer um, eu mesmo vou levar você para o inferno.

Thierry pela primeira vez parecia assustado, Urano o jogou ao chão, ele olhou para Lexi antes de retomar o caminho, ela sorria novamente de uma maneira extremamente macabra... Elizer e Morgana continuaram ao lado de Urano, nós continuamos andando, eu estava assustada tipo umas trezentas vezes mais agora, estava com medo de abrir a boca para falar qualquer coisa, o clima ali já era extremamente estranho e macabro e agora ficava ainda mais tenso, o que me dava extrema agonia.

-Ei... – Pablo disse baixo, para que apenas eu pudesse ouvir, olhei para ele -... Vai ficar tudo bem, vamos sair daqui, relaxa, confia – Ele sorriu ternamente e segurou minha mão de forma confortante, retribui o sorriso, acho que eu precisava mesmo de que alguém me dissesse isso.

-Eu devo deixa-los aqui – Urano disse, ele se virou para nós – Sigam pela porta há direita, tenham cuidado por favor – Elizer assentiu.

Elizer ia dizer algo, quando ouvimos novamente aqueles cascos contra o chão, olhamos para trás e ela estava vindo muito rápido desta vez, meus olhos lacrimejaram.

-Vão, agora, rápido, não olhem para trás! Eu cuido dela – Urano disse, corremos logo em seguida, muito rápido.

Céus, o que estava acontecendo, Lexi não parecia querer correr, era como se estivesse fazendo aquilo por obrigação e não para salvar sua vida, ela estava realmente estranha, Elizer nos guiou rápido pelo caminho que ele havia dito, quando chegamos as escadas, olhamos por todo o lado, até finalmente encontrar a nota, ela estava presa no teto desta vez, ao menos não estávamos ouvindo mais aquela mulher vindo atrás de nós, precisávamos achar uma forma de pegar o papel. Então, Gabriel teve a ótima ideia de levantar Astrid, pensou rápido, ela alcançou a nota que caiu no chão, Elizer a pegou.

-“Nas mãos dele sei que estão bem, agora já em relação há ela, não tenho certeza, conhecem as histórias sobre sereias fazerem se apaixonar por elas e depois matar? Vamos dizer apenas, que ela é como uma sereia...”. – Ele nos olhou – Vocês entenderam? Não se deixem levar por nada, fiquem atentos, capiche?

Assentimos e então subimos as escadas, aquele andar não tinha quadros, mas sim longos tapetes, eram três caminhos, não fazíamos ideia de qual seguir, então fomos pela intuição, esquerda era o lado para o qual íamos, até começarmos a ouvir uma voz dizendo “Continuem por aqui, venham estou esperando... Não vou come-los” nós paramos de andar e voltamos rápido para o ponto de partida.

-Não tem como cara, vamos nos dividir – Astrid disse.

-NÃO, vamos nos dividir – Elizer disse - Então vamos todos por aqui – Ele apontou para direita.

-Como quiser...

Nós fomos para a direita desta vez, não parecia ter nada de errado com aquele lado, a não ser o fato de que passamos minutos andando para no final descobrirmos que aquele era um corredor sem saída.

-... Na próxima vez vamos seguir em frente, ok? – Elizer disse e então quando viramos para voltar, tomamos um susto, uma mulher estava a nossa frente, ela tinha longos cabelos roxos e azuis, seus olhos eram de um tom azul tão profundo que quase não se via suas pupilas, seu rosto e corpo eram marcados por constelações em cores de galáxia, ela sorriu para nós.

-Sou Vênus, me sigam para a escadaria.



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