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História The Pagossi Fanfic - Sete


Escrita por: pagossifanfic

Notas do Autor


O próximo capítulo vai ser melhor e mais longo, prometo ;)

Capítulo 7 - Sete


Ela caiu em um baque no chão. Era a quarta vez seguida que ela não tinha tido nem a chance de dar um golpe. A quarta vez seguida que Érica não tinha precisado de grandes esforços para levá-la ao chão.

- Chega de treino por hoje. - Érica decidiu, se levantando.

- ‎Mas por que? - ela perguntou, ainda deitada.

Érica apenas lhe lançou um olhar preocupado.

Ela suspirou. Lembrou dos últimos acontecimentos. Era terça-feira à noite, e ela ainda não tinha conseguido processar as informações.

Vez ou outra, ela olhava algumas das muitas notificações que tinha nas redes sociais, mas não se demorava muito ou perderia o dia inteiro ali. Naquele domingo ela deu aquela olhada de sempre e notou alguns comentários como: “A @paolla sabe disso?”. Ela achou graça, ficou curiosa e foi ver do que se tratava. Viu a foto do Marco beijando a bochecha de uma mulher que ela não conhecia e sentiu o coração dar uma batida desregulada. Franziu o cenho e foi fazer o que praticamente toda mulher faz nessas situações: stalkear. A foto era obviamente um link para a matéria em um site de fofoca, coisas que ela não costumava dar a mínima, mas dessa vez estava bastante interessada. Utilizou o link, visitou o site e leu a matéria.

Ele tinha saído naquele sábado à noite com alguns amigos e duas amigas. Ela lembrou que na semana anterior ele estava desanimado para sair de casa, e apesar de saber que uma semana era tempo suficiente para se encontrar ânimo e etc., ela se perguntou se a amiguinha tinha sido o estímulo que ele precisava. Sentiu o coração de apressar um pouco no peito, e começou a ficar irritada. Sentiu vontade de mandar uma mensagem fazendo alguma brincadeirinha com quê de verdade perguntando da matéria, mas desistiu. Cogitou sair com alguma amiga para se divertir, mas ela mesma estava indisposta àquelas alturas. Além disso, não poderia nem arriscar descontar a raiva que estava sentindo na bebida, já que teria gravação no dia seguinte. Por fim, não fez nada.

Na segunda-feira, tinha tentado perguntar a ele discretamente sobre a situação, mas ele levou tudo na brincadeira. Ou será que era verdade? A mulher era mesmo a namorada dele? E por que ele não tinha comentado nada com ela? Não deveria ser tão importante assim, já que não era digna nem de ser mencionada. Mas também, o que a fazia pensar que ele iria comentar com ela sobre suas conquistas na vida amorosa? E por que ela se importava?

Ficaram no estúdio até de noite, onde gravaram uma cena da recaída de Jeiza e Zeca no caminhão. A cena era um flashback do Zeca sobre o que tinha acontecido depois do salto da Jeiza ter quebrado e ele ter se oferecido para leva-la até em casa. A cena malmente tinha texto e ela aproveitou para finalmente beijá-lo outra vez, depois daquele sábado. Mas não podia se empolgar muito, porque a Jeiza tinha que se afastar e sair do caminhão e alguém gritaria “corta!” segundos depois. Durante a cena, enquanto ela tentava se afastar ele pediu “só mais um” contra seus lábios, e ela quase saiu da técnica.

Por terem saído mais tarde na segunda, não gravaram na manhã da terça, só de tarde. Tinham gravado apenas uma cena juntos, era uma em que Jeiza entrega o convite da luta para o Zeca, e eles se enfrentam. Paolla não tinha tido como passar tanto tempo com Marco aquele dia, e ainda não tinha digerido a história do fim de semana, nem superado os beijos de segunda. Por isso, quando foi ao treino naquela terça-feira à noite, sua mente estava bem longe dali. Era verdade que com a luta ela tinha conseguido melhorar bastante no que diz respeito a emoções e tudo o mais, mas não naquele dia.

- Paolla, você tá bem? – Érica a despertou dos pensamentos.

Ela se sentou e fez que sim com a cabeça.

- Tem certeza? – ela continuou observando Paolla atentamente.

- Aham. Tô só... pensando um pouco...

- Um pouco? – Érica ergueu as sobrancelhas – Bom, aproveita que o treino de hoje seria leve, e vai pra casa descansar.

Ela queria debater, mas sabia que Érica tinha razão. Se levantou devagar, pediu desculpas, agradeceu a Érica e foi pra casa.

No carro, ela respirou fundo algumas vezes, inconformada com a bobagem que estava a tirando do eixo. Gotas grossas de chuva começaram a bater contra o vidro da janela. Ela sorriu, ligou o carro pensando que aquela era uma ótima noite para filme e pipoca, e era exatamente isso o que iria fazer quando chegasse em casa.



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