História The Power Of Chance' - Cap. 4

                                                                         (...)

                                           Logo pela manhã, seu celular toca. – Mensagem.
Novamente aquele número desconhecido, Lauren se espanta pela ousadia dessa pessoa. A mensagem dizia:

- Nada como uma corrida no parque, para te ajudar a pensar melhor.
 
Lauren, enfia a cara no travesseiro, sentindo como se estivesse ficando louca ou algo do tipo. Fica assim por um momento. E volta a mexer no celular, percebe que está quase na hora de levantar, já que o lembrete do despertador já está na tela, avisando que falta 10 minutos para que comece a tocar, ela já o encerra. E opta por levantar. Vai para a varanda, dá uma olhada para o horizonte, respira fundo e vai correndo para o banheiro, sabe que se enrolar demais, vai desistir do que acabara decidindo fazer. Escova os dentes, faz xixi, e vai para o closet, pega sua roupa de correr, e vai correndo para o elevador. Na portaria, percebe os porteiros trocando o turno, Armando e Pedro lhe cumprimentam, e ela sai sentido parque. Uma calmaria, por ainda ser muito cedo, vai se alongando até a entrada do parque, e avistando a trilha corre até lá. Liga o cronômetro de seu relógio. E aumenta o volume de seu iPOD. Numa curva fechada mais adiante, tromba com Camila, que com o impacto se desiquilibra e cai. Lauren no mesmo instante, se abaixa para ajudar Camila se levantar.
 
- Me desculpe, juro que não te vi se aproximando, estava com os pensamentos longe.
 
Lauren sabia bem onde estava com os pensamentos, estava pensando na mesma pessoa que acaba de derrubar.
 
- Tudo bem. Estou bem!
 
Camila fixa o olhar sobre Lauren, e se lembra de onde conhecia esse rosto maravilhoso. Mas só agora tem a chance de ver que seu corpo estava à mesma altura. Pernas torneadas, abdômen definido e um bumbum empinado redondo. Tentando ao máximo disfarçar, percebe que Lauren faz o mesmo com seu olhar investigando cada centímetro de seu corpo.
 
- Acho que mereço isso, bati no seu carro ontem. Eu compreendo. (risos)
 
- Não, não, não é isso, Pelo amor de Buda.
 
Camila cai na risada com a expressão que Lauren usa. “pelo amor de Buda”.
 
- Não pense isso, eu não te vi mesmo, me perdoe por favor!
 
- Sim, claro. Estava apenas tentando descontrair. E abafar essa vergonha que acabo de passar. (+risos)
 
- Não se machucou?
 
- Confesso que foi uma trombada e tanto, mas não foi o suficiente para me fazer sentir dor. Fique tranquila. Para esquecer de ver essa cena. E seu carro? Não quer mesmo que eu pague o trabalho de funilaria?
 
- Não, isso já foi, fim de semana cuido disso. Esqueça!
 
- Se você diz, está esquecido então. Mas se não for pedir muito, posso saber seu nome?
 
Lauren, novamente paralisa, mas respira fundo e diz:
 
- Ah sim, desculpe a indelicadeza, te derrubo e ainda me faço de deselegante, meu nome é Lauren.
 
Estica a mão para a formalidade da apresentação. Mas assim que Camila diz seu nome e leva sua mão para cumprimentá-la, elas levam um choque.
 
- Ai ai, hunf! Nossa o que foi isso? Lauren acho que está realmente tentando me machucar! (risos)
 
- Poxa, em minha defesa, isso doeu em mim também!
 
Elas riem.
 
- Bom Lauren, gostei de “trombar” em você novamente. Mas tenho que ir, que já já tenho que trabalhar. E espero te ver logo.
 
Camila percebe que acaba de flertar, e sorri sem graça.
 
- Pois bem, Camila. A satisfação só aumenta em trombar com você, e com certeza espero trombar em você novamente.
 
Lauren não poderia deixar escapar a chance, de deixar claro que existe mais de uma intenção em suas palavras. Lauren, dá uns passos na direção de Camila:
 
- Bom, não vou arriscar me despedir com um beijo no rosto, já que nossas mãos quase nos eletrocutaram ...(risos)... Mas espero que tenha um dia tranquilo, e que não trombe em mais ninguém.
 
Lauren sensualmente pisca seu olho direito e acena dando tchau para Camila. Camila retribui esses gestos, deixando claro que nesse encontro o que não faltou foi intenções.
Camila aproveita que está próxima do apê de Amy, e decidi ir lá.
Toca a campainha, Amy ainda está de pijama.
 
- Oi amor, o que faz aqui tão cedo?
 
- Marquei nosso horário na terapia, ficou para às 4:00 pm, vim para que você me prometa que irá.
 
- Eu prometo amor, quero tanto quanto você salvar essa relação.
 
- Me alivia, saber disso. Tomou seu café?
 
- Sim tomei.
 
Amy, se aproxima de Camila, a abraça por trás e sussurra em seu ouvido:
 
- Agora porque a gente não enche a banheira, e tomamos um banho?
 
Camila, se recosta, levando a mão na nuca de Amy, puxando seus cabelos com suavidade, esfregando-se no corpo de Amy. Sabendo que quer apenas corresponder a provocação. Se vira e olha com ternura para Amy:
 
- Já te falei, que enquanto não começarmos a trabalhar nossos problemas, esse corpo é apenas um objeto para atiçar sua visão, e não seu tato.
 
- Camila, jogar assim comigo, só vai aumentar os problemas que teremos que trabalhar na frente de um terapeuta. Dá uma trégua, vai. Estou numa vontade de você. Me ajuda a nos ajudar, você também quer, sua cara está te denunciando.
Sem mais, Amy coloca Camila contra a porta, e sem pensar avança em seus lábios, beijando-a com desejo, leva as mãos de Camila para cima, as segura com sua direita, e com a esquerda percorre o corpo de Camila, com avidez, aperta seu corpo  contra o dela, sem dar chances de que escape.
Camila nem cogita a hipótese de interromper o que está para acontecer. Deixa seu corpo responder, solta gemidos baixos. Tentando soltar suas mãos para que possa envolve-las em Amy, não consegue, ela é muito mais forte. Amy a vira de costas, fazendo com que fique com o rosto colado na porta, ainda segurando com firmeza suas mãos, sussurra novamente:
 
- Depois desse tempo todo, não sei onde cabe todo esse desejo que tenho por você Camila!
 
Camila, inclina seu corpo para trás, demonstrando que seu desejo também não mudou, mais gemendo do que falando:
 
- Anda Amy, me faz gozar do jeito que só você sabe!
 
Amy aperta sua bunda, deslizando sua mão esquerda pela perna esquerda de Camila, chegando próximo ao joelho, Amy aperta sua coxa, puxando a perna para cima, fazendo com que Camila sustente seu corpo em uma perna só, sua mão direita solta as mãos de Camila, e vem passeando pelas costas, trazendo uns calafrios no corpo de Camila, que se arrepia, dá um tapa firmando sua mão na bunda, Amy adentra o short, e por trás penetra dois dedos em Camila, que solta um gemido alto, as mãos de Camila desesperadamente buscam o pescoço de Amy, e crava suas unhas.
Camila diz gemendo:
 
- Eu quero mais, muito mais Amy.
 
Amy, começa então com um ritmo forte as penetradas, Camila rebola, esfregando sua bunda na intimidade de Amy. Camila joga o rosto para trás buscando a boca de Amy, começam a se beijar, sem perder o ritmo. Ao sentir as contrações de sua vulva, acelera ainda mais, até que com um gemido forte e agudo que Camila solta, sentindo que as pernas dela tremem bambas. Camila, agora buscando apoio com as mãos na porta, Amy a vira, e a beija. Camila, corresponde. Suas línguas passeiam deliciosamente na boca uma da outra.
 
- Eu não acredito que você me ganhou de novo!
 
- Camila, foi você que me ganhou. Eu apenas não resisto à você.
 
                                                                                             (...)

Lauren não acreditando no que acaba de acontecer, aumenta ainda mais o volume e acelera sua corrida.