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História The Price Of Love - A New Love, Maybe?


Escrita por: SaturnChild

Notas do Autor


Capítulo novo, espero que gostem :3

Nos vemos nos comentários

Boa Leitura!

Capítulo 16 - A New Love, Maybe?


Fanfic / Fanfiction The Price Of Love - A New Love, Maybe?

Quase uma semana depois do começo do meu inferno, meu pai fez o acordo com o pai daquela garota, os dois ficaram animados com o tal futuro casamento entre Nilima e eu, já nós dois estamos cada vez mais nos odiando! Não tem como eu me casar com ela, ela é insuportável!!

–Meu filho...Ravi, está me ouvindo? - Pergunta meu pai olhando para mim, suspirei.

–Claro pai, estou ouvindo - Murmurei me ajeitando na cadeira, estamos no seu escritório e meu pai me passava tudo o que estava acontecendo com os preparativos do casamento, ele sorri.

–Sei como se sente a respeito desse casamento, mas meu filho...tente conhecer melhor Nilima, ela parece ser uma garota incrível... - Ele dizia olhando para mim, fiz uma careta.

–Está bem Pai, se o senhor deseja eu vou fazer o possível para não estrangular aquela rata de bolso - Reclamei sorrindo para ele, o mesmo suspira.

–Ravi, isso não é fim do mundo, para alguém que não estava querendo se casar já é uma ótima mudança, Nilima tem fibra, ela será uma ótima esposa... - Fala ele ainda tentando me convencer a querer conhecer mais sobre ela.

–Se ela não tentar me matar antes... - Murmurei me levantando - Como já terminamos, irei dar uma volta pelo jardim, mais tarde conversamos pai, já estou cheio dessa conversa por hoje... - Falei abrindo a porta do escritório, ele confirma suspirando enquanto eu saia, caminhei para fora do palácio e uma brisa soprou em meu rosto assim que pisei no gramado, me deitei abaixo da mesma árvore onde eu sempre deitava e fiquei observando o céu por meio dos galhos da árvore, fechei os olhos por um curto momento antes de receber um chute nas costelas, arregalo os olhos e curvo o corpo por conta da dor, aquilo era sério?! Olhei para cima e logo vi a baixinha irritante me olhando superior com as mãos na cintura, Nilima estava um tanto irritada e seu olhar me fez me irritar no mesmo momento, me levanto rapidamente.

–Qual é o seu problema garota?! - Perguntei olhando para ela, a mesma bufa.

–Escuta, me mandaram para cá para poder “conhecer” melhor meu futuro marido, então você irá me levar para a cidade, preciso comprar algumas coisas e como não posso sair sozinha daqui sem alguém, você vai comigo - Fala ela simplesmente cruzando os braços.

–O que?! Até parece que eu irei acompanhar uma gorila como você na cidade!! - Exclamei limpando minha roupa e dando as costas a ela a mesma estala a língua.

–Escuta, eu não estou pedindo para você me acompanhar, mas estou dizendo apenas que não foi ideia minha essa droga de casamento, eu preferia viver em um lugar totalmente isolado da população a ter que me casar com você, mas como não podemos fugir disso, apenas...finja que está concordando com isso, assim nossos pais irão parar de nos encher com esse assunto - Ela disse, eu parei de andar e cerrei os punhos, ela tinha razão, me virei para ela e bufei.

–Não pense que eu irei carregar sacolas para você ouviu? - Avisei e ela sorriu.

–Agora sim estamos conversando no mesmo nível! - Exclama dando um tapa em meu braço, reviro os olhos.

Pedi para que preparassem a carruagem pra descermos a cidade, meu pai logo mandou seis guardas para nossa proteção, subimos na carruagem e fomos em silêncio para a cidade, estava movimentada como sempre, passamos por todos os lugares, Nilima comprou dezenas de tecidos, joias, sapatos, maquiagem, e outras coisas que ela não me deixou saber o que comprara, ela disse que era coisa de mulher, não me importei com aquilo, comemos alguns lanches na cidade e terminamos na praça com um sorvete que me fazia lembrar da América, onde meu tio havia ido morar, nos sentamos abaixo de uma sombra e ficamos por lá aproveitando da sombra e do sorvete.

–Me diz, porque está morando aqui? Digo, vocês vieram do Japão, não é? - Perguntei depois de um tempo em silêncio, Nilima deu de ombros.

–Meu pai recebeu uma proposta de negócio aqui na Índia por isso viemos, não era para ficarmos por tanto tempo assim, mas minha mãe gostou daqui e meu pai resolveu ficar um pouco mais e expandir seus negócios para cá... - Ela disse provando seu sorvete, confirmo, ela me olhou.

–E você? Porque não estava querendo se casar, seu pai disse que você não estava querendo nem saber de mulher...por acaso você...é daquele caras que curtem... - Ela começou corando, franzi o cenho.

–É claro que não! - Exclamo - Não quero e casar pelo fato de não concordar que uma mulher seja o “ponto forte” em um homem... - Falei olhando para ela, a mesma arqueia uma sobrancelha.

–E porque você acha isso? Uma mulher pode ser muito bem vista no mercado de trabalho hoje em dia, principalmente se estiver ao lado do marido - Fala ela séria, sorri.

–Mesmo assim não preciso de uma mulher para poder levar a empresa da minha família as alturas, isso é ridículo, meu pai dizer que um homem não consegue segurar uma empresa do tamanho da nossa sem uma mulher ao seu lado... - Comecei, Nilima se remexeu na grama um pouco irritada.

–E porque você tem rancor assim pelas mulheres? Alguma lhe fez algo ruim para ter tanta certeza que um homem não precise de uma ao seu lado? - Pergunta ela terminando seu sorvete.

–Sim... - Murmuro - Minha mãe traiu meu pai com seu melhor amigo e depois foi embora como se não tivesse nada para trás, me deixou com meu pai e nunca mais voltou...é por isso que não confio em uma mulher - Falei cerrando meus punhos, não sabia como estava conversando sobre aquele assunto com aquela garota, mas eu simplesmente dizia tudo sem me importar com esse assunto ser particular de minha família.

–Então você odeia as mulheres por sua mãe ter traído seu pai? Mas já passou por sua cabeça que nem todas são assim? Já parou para pensar que talvez sua mãe tivesse seu defeitos, mas ela teve um bom motivo para ter feito isso? - Ela dizia me olhando, aquilo me fez lembrar da conversa com meu pai, onde ele disse que parte do que acontecera teria sido por sua culpa, me irritei.

–Olha, quer saber, isso não tem nada a ver com você está bem? Isso é problema apenas meu e de minha família, não precisa nem se quer se doer por conta disso - Falei me levantando, quando me virei para voltar para a carruagem, senti ela segurar meu braço.

–Ouve um tempo...em que minha família também passou por momentos difíceis como esse...meus pais estavam quase se divorciando por conta de uma traição de meu pai, mas minha mãe deu a volta por cima e fez de tudo para reconquistar meu pai, hoje eles se amam, mas isso não foi culpa de apenas um, os dois perceberam que estavam errando juntos, que estavam errados em alguma parte, e tentaram juntos reverter isso, seus pais erraram também, mas tenho certeza que sua mãe não foi embora sem antes ter uma conversa séria com seu pai, talvez eles tenham chegado a um acordo, não culpe apenas sua mãe por conta disso, sei disso porque não culpo apenas meu pai por ter traído minha mãe, sei que ambos devem ter errado - Ela dizia me olhando calma, Nilima parecia me entender quando se tratava desse sentimento de raiva, mas ela sabia como administrar seus sentimentos e sabia ver que todos erravam na vida, eu baixei a cabeça e suspirei olhando para cima.

–Talvez você tenha razão...talvez eu tenha que ver pelo lado da minha mãe, mas é estranho e de certa forma eu ainda sinta raiva por ela ter me deixado sozinho com meu pai, não que eu odeie meu pai, eu amo meu pai, mas acontece que...sinto falta dela, sinto falta do seu carinho, sinto falta de ter ela do meu lado, sinto falta de ter minha família reunida na hora do jantar.... - Comentei olhando para o céu, Nilima sorriu.

–Sei bem como se sente, na época que meus pais estavam se divorciando, quase nunca ficávamos todos juntos em um cômodo, meu pai sempre jantava mais cedo do que nós duas, ou mais tarde, evitava ao máximo minha mãe, e com isso me evitava também, mas um dia, minha mãe se sentou com ele e conversaram durante horas trancados no escritório de meu pai, quando eles saíram vieram conversar comigo e eles disseram que iriam tentar novamente, que iriam viajar para poder tentar ao máximo voltar a serem um casal, depois de quase um mês fora, eles voltaram e estavam mais próximos do que antes, mas os dias em que eles estavam distantes um do outro foi difícil para mim, foi difícil para poder encarar a realidade, saber que a qualquer momento eu poderia estar sendo obrigada a aceitar a separação dos meus pais, mas isso não aconteceu... - Ela disse me acompanhando para a carruagem, naquele momento eu percebi que ela podia ser uma garota até sociável, e que ela poderia entender de certa forma o que eu estava sentindo naquele momento, e que isso nunca saia por minha boca, mas naquele momento eu senti que poderia até tentar saber mais sobre ela.

Voltamos para a minha casa dessa vez conversando, passar um tempo com Nilima me fez, de certa forma, tirar parte da angustia que sentia por conta do rancor por minha mãe, mas isso não quer dizer que eu mudei de ideia, eu ainda não quero me casar com essa maluca, isso nunca vai mudar, NUNCA!

[...]

–Como você irrita!! - Eu gritava enquanto saia da casa de Nilima, mais uma vez brigávamos atoa, mas não conseguia me segurar, ela me irritava muito.

–VAI LOGO EMBORA DAQUI SEU IDIOTA! - Ela gritava da porta enquanto eu saia pelo jardim, me virei para ela.

–PODE DEIXAR, EU VOU MESMO, NÃO SUPORTO FICAR PERTO DE VOCÊ, SUA RATA DE BOLSO!! - Exclamei irado, e a mesma me mostra o dedo do meio, aquilo me fez sentir uma veia saltar em minha testa, me virei e saí pisando duro, mas parei no portão de sua casa e olhei para trás, ela ainda estava na porta com os braços cruzados e olhar superior como sempre, sorri de lado, garota irritante - Está afim de tomar sorvete? - Pergunto coçando a nuca, ela ri pelo nariz.

–Achei que não pediria nunca...já volto! - Exclama entrando para dentro de casa, depois de um mês desde aquela conversa com Nilima, podemos dizer que demos uma chance para uma futura amizade entre nós dois, nós ainda brigamos bastante, mas a raiva que eu sentia já não era a mesma, e eu perdia a raiva rápido quando olhava para ela, assim como também ficava com raiva quando olhava para ela, era algo maluco de dizer, mas era assim que nos entendíamos.

Ela saiu de sua casa novamente com sua bolça, correu até mim e fomos caminhando até a carruagem a qual eu tinha vindo, entramos e logo partimos para a sorveteria onde sempre íamos e ficávamos horas por lá.

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo entre a gente, estávamos mesmo nos tornando amigos, isso era algo realmente maluco de pensar, essa garota tentou me matar e ainda por cima me tirava do sério e me enlouquecia, mas mesmo assim nos tornamos amigos, só pelo fato de saber que ela me entendia eu me esquecia que ela era insuportável, e quando nos encontrávamos era uma explosão de sentimentos que passava por mim, uma adrenalina estranha que eu jamais senti por outra pessoa, desde a primeira vez que a vi e que falei com ela de verdade eu vi que ela era diferente, e apesar de ainda me irritar com ela eu posso dizer que não é de verdade, é algo que passa rapidamente e quando vejo eu já estou novamente conversando e rindo junto a ela.

–Ravi, amanhã terá um festa de negócios para nós, você irá participar? - Pergunta ela olhando para mim, suspiro.

–Sim, como sou o sucessor de meu pai eu preciso participar dessa festas chatas - Falei me ajeitando no banco da carruagem, ela riu.

–O pior é que eu também precisarem participar, como serei a futura esposa de um grande empresário, preciso estar por dentro de tudo sobre os negócios para saber dar apoio ao meu marido... - Dizia ela com tédio, rimos, o pior era que esse marido seria eu, as vezes me esquecia que ela era minha futura esposa, e quando me lembrava disso eu me sentia estranhamente calmo, talvez pelo fato de que a conhecia ou pelo fato de sermos amigos eu não me preocupava muito mais com esse casamento, odiava ter que admitir, mas talvez esse casamento não seja tão ruim assim, era o que eu sentia.

–Pois é, mas eu ainda preferiria poder ter um momento só para mim, poder sair cavalgando sem rumo, ou viajar pelo mundo sem me preocupar com esses clichês de empresários... - Falei olhando pela janela da carruagem, ela suspira.

–Já pensei na mesma coisa, mas como somos filhos únicos isso é quase impossível para nós - Murmura ela sorrindo de lado, a carruagem parou e saímos indo direto para nossa sorveteria preferida, adorávamos o sorvete de lá, era diferente e cremoso, muito melhor do que eu podia imaginar.

Fizemos nosso pedido e em um minuto estávamos sentados em baixo da árvore da praça, aquele lugar havia se tornado nosso lugar depois de alguns dias vindo ali, se tornou praticamente uma rotina para nós dois quando vínhamos tomar sorvete, ficamos observando o movimento frenético da cidade da Índia, aquilo era sempre uma loucura, ficava me perguntando como era para os turistas, deveria ser assustador andar por nossa cidade, sorri com esse pensamento, seria engraçado ver a expressão deles enquanto estavam dentro dos carros.

–Nilima... - Chamei, ela me olhou e eu dei risada - Você não sabe saborear seu sorvete sem se sujar? - Pergunto vendo que a mesma tinha sujado a bochecha de sorvete, levei minha mão e com o polegar limpei seu rosto, levando meu polegar em seguida a boca, Nilima corou instantaneamente e eu acabei me surpreendendo, ela ficava fofa corada, sorri - Porque está corada desse jeito?

–N-Não estou corada! - Exclama ela virando o rosto, ri e me aproximei tocando meu sorvete no canto de sua boca, ela se assusta quando eu sem pensar passo minha língua pelo canto de sua boca limpando-a, a mesma grita - KYYAAAAA HENTAI!! - Exclama e enfia o seu próprio sorvete em meu rosto, me sujando tudo, mas eu não aguentei e comecei a gargalhar alto, acho que havia descoberto meu mais novo hobby.

–Você precisava ver sua cara!! - Exclamei rindo enquanto limpava meu rosto, ela vermelha se irrita.

–SEU IDIOTA!! - Grita se jogando em cima de mim me dando socos, eu ria ainda me defendendo, segurei seu pulsos e olhei para ela.

–Me desculpe, mas não resisti, você ficou fofa corada - Falei sorrindo em seguida, ela corou ainda mais.

–Não fiquei não... - Murmura ela, puxei Nilima para perto de mim a fazendo se sentar em meu colo - M-MAS O QUE ESTÁ FAZENDO?!! - Pergunta surpresa.

–O que tem de mais? Só estou fazendo você se sentar... - Falei normalmente, mas era óbvio que queria fazer ela ficar sem jeito.

–M-Mas no seu colo não!! - Exclama ela tentando sair, Nilima era leve e pequena, como uma boneca.

–Porque não? Vamos nos casar, não é? Qual o problema de você se sentar no meu colo? Você irá ter que dormir comigo mesmo...isso não é nada - Falei sorrindo travesso, ela arregalou os olhos e saltou do meu colo.

–NANIIIII?!!! - Grita ela chamando a atenção de algumas pessoas, eu ri.

–Você está falando em Japonês de novo... - Falei me recostando na árvore.

–M-Mas é claro!! Olha que o que você está falando seu idiota!! - Grita ela, me fazendo sorrir.

–Estou falando a verdade, ou você achou que quando nos casarmos você irá continuar morando na sua casa e eu na minha? - Pergunto a olhando, ela baixa a cabeça.

–Claro que não! Mas também não fiquei pensando que iríamos dormir na mesma cama... - Fala ela, eu podia jurar que dava para ver fumaça saindo de sua cabeça de tão nervosa e vermelha que ela estava.

–Pois você pode começar a pensar, pois na nossa lua de mel você precisa estar linda para seu marido... - Murmurei segurando minha risada, ela me olhou com os olhos arregalados e em seguida levou as mãos à cabeça.

–N-N-N-NANIIIII?!!! - Ela exclama caindo para trás, fui rápido e a segurei para que ela não e machucasse, ficou tão nervosa que acabou desmaiando, eu ria enquanto olhava para ela desmaiada em meus braços, estava sendo engraçado fazer com que ela ficasse com vergonha, acho que esse casamento veio em uma boa hora, pensei comigo enquanto retirava uma mecha de cabelo de seu rosto.


Notas Finais


Abraço Da Uzuu Neko-chan :3


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