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História The Price Of Love - I will conquer...


Escrita por: SaturnChild

Notas do Autor


Capítulo saindo mais cedo, espero que gostem :3

Nos vemos nos comentários

Boa Leitura!

Capítulo 17 - I will conquer...


Fanfic / Fanfiction The Price Of Love - I will conquer...

Voltamos para sua casa depois que Nilima desmaiara, a deixei sobre os cuidados de sua criada Lili e voltei para casa, quando cheguei fui direto para meu quarto e tomei um bom banho, eu tinha um sorriso no rosto que não saia de maneira nenhuma, toda vez que o roso de Nilima invadia minha mente eu ria sem perceber, aquela garota estava me deixando estranho, estava me deixando diferente, era um sentimento novo, diferente e complexo, não sabia como olhar esses novos sentimentos agora.

Saí do banho e me troquei, assim que termino desço para a sala encontrando meu pai que saia do seu escritório, quando me viu, sorriu.

–Você já chegou? Achei que passaria mais tempo na casa de Nilima hoje... - Comenta ele se sentando no meio das várias almofadas, me sentei ao seu lado.

–Eu iria, mas aconteceu algumas coisas que a deixou um tanto...indispostas... - Falei sorrindo distraído, meu pai me olhou.

–Ela está bem? - Pergunta ele um tanto preocupado, eu o olhei.

–Sim, está, só foi uma coisa boba, nada de mais - Falei rindo, meu pai sorriu.

–Que ótimo, sabe que amanhã terá a festa de negócios, não é? Você sabe que terá de participar, não é? - Ele perguntava e eu suspiro me recostando.

–Sei sim, por mais que isso me deixa no tédio ter que falar com aquelas pessoas, sei de minhas responsabilidades... - Murmurei olhando para a parede a minha frente.

–Na sua idade também pensava na mesma coisa, achava que era chato e sem graça ter que comparecer nessas festes, na verdade ainda acho que é sem graça mas fazer o que, ainda precisamos ganhar pontos com os outros empresários, caso contrário nossa empresa despencaria e muito sem o apoio daquelas pessoas...você se acostuma - Fala ele dando alguns tapinhas em minha perna, sorri de lado - Porque acho que você quer me dizer alguma coisa Ravi? - Pergunta meu pai vendo que eu sorria mais do que o costume, forcei uma tosse.

–Não sei do que está falando pai... - Murmuro desviando os olhos, meu pai me olhou detalhadamente.

–Ravi, você é meu filho, tem o mesmo sangue que eu, acha mesmo que eu não te conheço o suficiente para saber que está me escondendo alguma coisa? O que foi? Aconteceu alguma coisa? - Pergunta ele me olhando, eu sorri sem jeito, passei a mão pelos cabelos e suspirei.

–Aconteceu...eu acho que me apaixonei... - Murmurei e olhei para ele, meu pai pareceu surpreso no início mas em seguida sorriu.

–Então isso quer dizer que eu estava certo? Que aquela garota, Nilima, era a pessoa certa para você? - Perguntava ele sorrindo para mim, ri.

–Talvez...acho que descobri isso agora, já um tempo que comecei a sentir algo diferente por ela, apesar de que ela ainda me irrita muito e me tira do sério, ela ainda faz eu me sentir bem, de certa forma, ela me entende e consegue me deixar livre....quando estou com ela é como se eu estivesse livre o tempo inteiro... - Falava levando minha mão ao peito, sentindo um frio estranho na barriga e meu coração disparando, meu pai colocou sua mão em meu ombro me fazendo olhar para ele.

–Isso quer dizer que você está amadurecendo meu filho, você está finalmente entendendo o verdadeiro significado de amar alguém...estou orgulhoso de você, você finalmente entendeu o que eu estava tentando lhe dizer... - Fala ele com um brilho nos olhos, sorri.

–Sim, eu finalmente entendi...obrigado Pai...por tudo - Agradeci, meu pai sorriu e me puxou para um abraço, bati em suas costas assim como ele nas minhas, meu coração acelerado não conseguia deixar de sentir uma grande felicidade, em menos de duas horas eu havia finalmente notado meus sentimentos por ela, por aquela maldita rata de bolso.

–Irei conversar com os pais dela, temos que marcar a data do casamento o quando antes... - Meu pai disse saindo do abraço, eu suspirei.

–Não...espera - Falei - Ainda não...preciso ter certeza de que ela também sinta o mesmo por mim, não quero forçá-la a se casar comigo sem que ela sinta o mesmo, jamais iria querer algo assim - Comento olhando para meu pai, ele confirma.

–Está bem, acho que você tem razão meu filho...então faça o possível para conquista-la Ravi, Nilima, ela é realmente uma joia rara e perfeita para você...isso eu percebi desde a primeira vez que vi vocês dois juntos... - Ele disse calmo, eu sorri.

–Eu irei, tenho certeza, farei de tudo para ter os sentimentos dela para mim... - Falei decidido, eu iria fazer dela minha esposa, mas apenas se ela sentisse o mesmo por mim.

[...]

Na noite seguinte, eu me arrumava para poder ir a tal festa de negócios de nossa empresa, mas ao invés de estar tedioso para poder ir até lá, eu só conseguia pensar que eu a veria na festa, e que provavelmente iria estar bela em seus trajes orientais, vesti um terno básico estilo americano e saí do quarto indo para a sala, meu pai deveria estar me esperando para sairmos, parei no meio do corredor e olhei para um porta retrato pregado na parede, estava meu pai, minha mãe e eu abraçados e sorrindo, eu deveria ter uns cinco anos naquela foto, suspirei e expulsei aqueles pensamentos de minha cabeça descendo as escadas em seguida.

Meu pai me esperava na sala como previsto, ele sorriu ao me ver e em seguida saímos, entramos em nosso carro particular e descemos a cerra indo para a parte norte da cidade, em um palácio de festas de nossa família, o lugar era enorme e considerado um ponto turístico para muitas pessoas, era uma “casa” de festa para nós, em formato de palácio, claro, não demorou para chegarmos pois pegamos alguns atalhos, quando chegamos vimos diversos carros ao redor do palácio, um caminho de luzes e pedras brancas nos recebia com glamour, entramos pelas portas duplas do palácio avistando dezenas de empresários com sua família sentados em sofás luxuosos de couro produzidos por uma grande empresa americana, meu pai e eu logo que chegamos fomos recebidos com sorrisos e cumprimentos de todos, meu pai sorria para todos e os cumprimentavam normalmente.

Já eu olhava para todos os lados esperando encontrar Nilima em algum lugar, mas não conseguia, e até achei engraçado isso, era óbvio que não acharia tão fácil assim, ela era baixinha demais para encontrar no meio de tantas pessoas.

–Rata de bolso... - Resmungo baixo e senti um soco em meu braço, olhei para baixo vendo a mesma irritada.

–Quem está chamando de Rato de bolso seu idiota? - Pergunta ela, eu ri um pouco alto, mas não chamei atenção por conta da movimentação das pessoas e da música.

–Você mesmo sua irritante, é tão pequena que quase não te vi e nem veria se você não me desse esse soco - Falei mostrando a língua em seguida, ela grunhiu me dando um novo soco, me fazendo rir novamente.

–Cala a boca seu idiota... - Se emburra, me aproximei dela e apertei suas bochechas que estavam infladas fazendo ela estapear minhas mãos - Para com isso! - Exclama ela, sorri.

–Vem comigo ratinha, vamos sair daqui por alguns minutos... - Murmurei segurando sua mão, percebi que ela corou quando segurei em sua mão, saímos para o fundo do palácio, para o incrível jardim dos fundos, ele era o jardim dos sonhos, assim disse meu pai, várias vezes ele fugia com minha mãe quando eles ainda estavam namorando, levei ela para lá, o que fez ela ficar com os olhos brilhando ao ver a beleza daquele lugar.

–Isso é incrível! - Exclama ela caminhando por entre um caminho com pedras de gesso, ao final do caminho tinha uma balanço grande que cabia duas pessoas, ela se sentou e ficou olhando para as diversas flores que enfeitavam o jardim, eu a olhava vendo seus olhos brilhando e seu sorriso carinhoso olhando para a natureza naquele lugar, me lembrei da primeira vez que a vi, saindo do rio com um sorriso realizado no rosto, suspiro.

–Nilima...posso lhe fazer uma pergunta? - Começo olhando para ela, a mesma me olha.

–Qual? - Ela diz me olhando, olhei para o céu estrelado, comecei a sentir um nervosismo estranho.

–Você acha que esse casamento ainda é uma péssima ideia? - Perguntei olhando para ela, a mesma me olhou por um tempo e em seguida olhou para o chão.

–Não sei dizer....agora que somos amigos, acho que posso dizer que somos, não acho que seja tão ruim, afinal já nos conhecemos bastante... - Fala ela sem me olhar, confirmo.

–E o que você acha de mim agora? Depois de ter me conhecido melhor? - Perguntei, ela me olha desconfiada, mas cora de leve.

–Se quer saber se eu te acho insuportável...não, não acho que você seja insuportável...as vezes me irrita, mas não é algo que possa dizer que você seja insuportável... - Ela disse e sorri para mim, sorri de lado e respiro fundo.

–E se eu disse que estou apaixonado por você? O que diria? - Pergunto rapidamente um pouco nervoso, ela me olha rápido e surpresa, mas quando ela abre a boca para dizer algo, sua mãe aparece sorrindo.

–Nilima, Assad-san vamos começar com nossa reunião... - Disse calma e sorrindo, eu sorri para ela.

–Já estamos indo... - Falei e me levantei, olhei para Nilima que me olhava surpresa ainda - Vamos ratinha? Temos que participar da reunião... - Falei estendendo a mão, ela pisca algumas vezes e leva sua mão a minha, segurei sua mão e a ajudei a se levantar, sorri para ela que cora.

Fomos para dentro do salão e nos sentamos juntos dos nossos pais, ela ao meu lado não disse nada a reunião inteira, hora ou outra olhava para mim e quando eu olhava para ela, Nilima desviava os olhos com vergonha, eu estava nervoso por conta do que havia dito a ela, mas cedo ou tarde ela teria que saber, e como não gosto de deixar nada para depois decidi de última hora dizer aquilo.

Quando a reunião acabou, a festa continuou, eu e Nilima ficamos sentados um ao lado do outro sem dizer nada, estava um clima estranho entre nós, mas eu sabia que era normal, ela deveria estar confusa com o que eu havia dito, mas não estava querendo continuar naquele clima estranho, olhei para ela e me levantei estendendo minha mão.

–Nilima, você aceita dançar comigo? - Perguntei calmo a olhando, ela surpresa engole em seco, sua mãe que estava próxima sorriu.

–Isso é ótimo Nilima, porque não dança com ele? Afinal ele será seu marido, não é? - Fala ela sorrindo, Nilima olhou para mãe e em seguida para mim novamente, ela segurou minha mão e eu a ajudei a se levantar, caminhamos para o meio do salão e segurei em sua cintura fina e delicada, ela parecia uma boneca, começamos a dançar lentamente, ela estava sem jeito e distante de mim, puxei Nilima para mais perto fazendo ela ter que encostar sua cabeça em meu peito, percebi que ela corou.

–Não se preocupe... - Comecei - Não vou machuca-la...sei que ficou surpresa pelo o que disse antes, mas não se sinta forçada a me dar uma resposta agora...apenas deixe que as coisas corram normalmente...afinal, não estamos com pressa de nada, não é? - Eu disse e sorri, Nilima olhou para mim e sorriu envergonhada, mas seus olhos me agradeciam e isso foi o suficiente, sorri e ela deitou sua cabeça em meu peito novamente, eu não tinha pressa, podia esperar o tempo que fosse, Nilima iria me amar, eu tinha certeza disso...só não sabia que o destino estava prestes arruinar nossa paz....


Notas Finais


Abraço Da Uzuu Neko-chan :3


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