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História The Protest - Reasons


Escrita por: cabellovip

Notas do Autor


I'm baaack(:

Capítulo 6 - Reasons


Pov Lauren.

 

O dia havia amanhecido mais ensolarado do que o normal e como consequência, mais quente também.

Eu estava empolgada iniciando as atividades no hospital com um novo programa particular, um regime de assistência intermediário entre a internação e o atendimento ambulatorial. Eu já havia feito por volta de 30 consultas só agora na parte da manhã.

Hannah, a diretora executiva do hospital, pediu para que eu desse uma pausa. Eu concordei afinal, o ritmo estava extremamente acelerado hoje.

Não demorou para que eu realizasse a última consulta e fosse caminhando para o pátio externo do hospital, sentindo o sol me acariciar com sua presença. Os raios solares quentes e penetrantes na minha pele, me permiti respirar fundo, ouvindo o canto relaxante dos pássaros ao meu redor.

Fui até uma pequena lanchonete externa que havia no local, pedi um chá gelado, e me pus a caminhar até um banco de madeira que estava no sol. Lembrei-me de uma frase que li em um livro de sabedoria oriental;

"Volta teu rosto sempre na direção do sol, e então, as sombras ficarão para trás."

Sorri involuntariamente.

Sempre na direção do sol!

 

Eu estava voltando para casa depois de ter feito em média 150 consultas no hospital o dia inteiro. Acho que hoje bati o recorde, seria mentira se não afirmasse que me surpreendi.

Marquei de jantar com Robert. Um grande médico e um grande amigo, ele tem 34 anos e já é casado. É psiquiatra, e embora tenha uma horrível mania de avaliar as pessoas, sempre nos demos muito bem.

Nos encontramos e o jantar correu normal, conversamos sobre assuntos médicos e sobre vida amorosa, ele comentou sobre estar passando por uma turbulência no seu casamento. Acho que essa fase chega para todos.

Os outros dois dias da semana foram exatamente como terça-feira, uma correria. Eu fiz escala direto para ficar livre no final de semana, hoje eu iria me encontrar com Camila.

Mencionei que ela havia me telefonado na quarta-feira?

Me surpreendi com sua ligação. Ela perguntou se poderia me encontrar sexta-feira e eu concordei. Eu havia usado algumas jogadas para conquistar a confiança da advogada, e parece estar dando certo.

Lembrei-me de minha conversa com Frank logo após levar Camila em casa no sábado depois da feira, deixei minha mãe para almoçar com Chris e sai com meu amigo. Ele disse que Camila era uma latina linda e que eu deveria investir em sair com ela, a menos que eu estivesse com medo...

 

Flashback on

Estávamos em meu carro dirigindo para a 100 East 77th Street, iria ter um festival de música de rua e Frank estava me arrastando para ir com ele. Ouvi sua voz me chamar atenção...

-Então, você e a Cabello?

-O que tem ela? –Me fiz de desentendida.

-Achei que vocês fossem discutir hoje mais cedo no parque, e honestamente acho que só não aconteceu por causa que sua mãe estava presente.

-Eu não tenho culpa se aquela mulher é uma insolente. –Falei revirando os olhos, lembrando-me do humor temperamental da mulher.

-Não vem dar uma de esperta comigo Dra. J, eu sei muito bem que você foi levar ela em casa aquele dia cheia de preocupações. O que você quer com isso?

-Ela é gostosa. –Disse sincera, a única coisa que passava pela minha cabeça em relação a mulher.

-Então porque não sai com ela? –Ele perguntou, parecia realmente interessado.

-Porque não é fácil. –Respondi entredentes lembrando das vezes que nos encontramos e ela foi totalmente presunçosa.

-Tá admitindo que não consegue ficar com ela então?

Parei em um sinal, olhando por fora da janela do carro, observei um rapaz entregar uma planta a uma jovem que sorria. Adolescentes.

-Eu não disse isso, disse que exigiria muito esforço, e não sei se ela vale a pena. –Eu falei e percebi seus olhos sob mim, quando o sinal abriu dei partida novamente no veículo.

-Caralho não vale? Você viu as curvas daquela mulher?

-Tô começando a achar que você está afim dela. –O observei sorrindo com bom humor.

-Não, meu negócio é com a Dinah, ela é ótima de cama, é só que talvez a Camila seja também. –Respondeu-me sugestivo.

Dei de ombros, me lembrando dos traços da latina. Automaticamente imaginei como seria beija-la. Se ela não fosse tão irritante...

-Frank, você acha que eu conseguiria dormir com ela? –Perguntei atenta, sem tirar os olhos da estrada, mas pude ver o olhar do homem ao meu lado permanecer em mim.

-Lauren, se você quiser eu acho que sim, Dinah sempre me diz que ela tem encontros casuais, e gosta de boas amizades. Joga seu charme, mostre confiança, a conquiste. Vamos fazer uma aposta casual. –Ele disse animado.

-Mas eu não a conheço, e se por acaso ela se apaixonar? Ou se ela for daquelas loucas que ficam perseguindo... Não sei se quero arriscar. –Frank bufou como se eu estivesse falando o maior absurdo do mundo.

-Ah por favor Lauren, desde quando você se importa com isso? Achei que a boa transa vinha em primeiro lugar. Além do mais, você não é a senhorita maravilhosa, não é como se a mulher fosse cair de amores por você, não se ache.

Dei de ombros, constatando que ele estava certo. Eu e Camila somos totalmente diferentes começando pelas profissões. Nossos encontros já haviam mostrado que se alguém não levantar a bandeira branca, vamos brigar cada vez que nos virmos. Não posso negar que ela é linda, e tem aquele ar de misteriosa, talvez um pouco de aventura fosse me fazer bem.

Decidi que iria começar devagar com a Dra. Cabello, tentar ganhar a confiança dela mostrando minhas qualidades em ser uma pessoa amigável, no fundo ela me parece ser uma mulher bem madura e inteligente, e se tudo der errado, talvez possamos ser boas amigas, quem sabe.

Flashback off.

 

 Eu estava saindo da sala de consultas e encontrei Keana no corredor, não pude deixar de ficar um tanto surpresa, fazia dois meses que eu não a via;

-Dra. Jauregui, quanto tempo! –Ela disse me abraçando, o uniforme do hospital confirmando que provavelmente ela foi transferida novamente para nossa unidade.

-Issartel, você realmente está viva? –Eu disse com humor, tratando de corresponder o abraço.

Keana Issartel era uma excelente enfermeira, nós trabalhamos juntas no Bellevue Hospital Center desde que eu me mudei para cá. Sempre fomos boas colegas de trabalho, seu senso de humor me fazia rir até mesmo nas situações mais inusitadas. Fazia dois meses que eu não a via desde que ela tinha sido transferida para uma unidade de Minnesota. Ela foi a primeira mulher que eu me envolvi depois que terminei meu noivado. Não mantivemos um caso, dormimos juntas umas 3 ou 4 vezes porque tínhamos curiosidade. Nem eu nem ela estávamos procurando um relacionamento.

-Se eu estivesse morta, não seria você que minha alma viria buscar, sua abusada. –Ela disse sorrindo.

-Humor negro justo na sexta feira?

-Hoje você tem plantão? –Perguntou-me, mudando repentinamente o rumo da conversa. Eu balancei minha cabeça negando então ela continuou. -Podíamos fazer algo, sair para beber, colocar as conversas em dia.

-Hoje infelizmente eu não posso, vou sair com uma conhecida e...

-Lauren Jauregui tem um encontro? –Ela cortou-me fingindo surpresa levando a mão ao peito em como se tivesse tomado um susto.

-Por favor, não é um encontro, somos colegas.

-E essa colega te desperta algum tipo de interesse? –Perguntou cruzando os braços, parecia desconfiada.

-Talvez. –Eu disse sorrindo maliciosa, ela revirou os olhos.

-Vamos Jauregui, não me negue pelo menos um suco.

Eu não neguei, e fomos caminhando para o restaurante do hospital. Keana não me fez perguntas sobre nada em relação a minha vida pessoal, disse que constatou que eu continuava a mesma de sempre. Foi agradável terminar o expediente na presença dela. Eu estava de bom humor por saber que ela havia voltado.

Horas depois e eu estava em meu apartamento escolhendo uma roupa casual para meu encontro com a Dra. Cabello.

Saí de casa despedindo-me de Chris que tenho certeza que não havia ouvido uma palavra do que eu falei pois estava distraído vendo um seriado na TV. Eu e meu irmão estávamos pacificamente tranquilos, principalmente depois da vinda da minha mãe que foi totalmente tranquila, diferente do que pensávamos. Tirando os moveis dos nossos quartos que ela fez questão de criticar todos, fizemos uma promessa que iriamos mudar, mas provavelmente ficaria só na promessa.

40 minutos depois eu estava estacionando em frente ao Rosa Mexicano Tribeca, escolhi esse restaurante exatamente porque sabia que agradaria a Camila. E de certa forma a mim também, eu adoro tacos.

Entrei afirmando que a advogada ainda não havia chegado, então me encaminhei a reserva em meu nome que havia feito mais cedo, não pediria nada pois seria indelicado começar qualquer tipo de refeição sem a mulher.

Passaram-se pouco mais de 10 minutos e a vi adentrar ao local. Devo admitir que ela estava incrivelmente linda e elegante, um vestido azul claro marcava suas curvas mais do que já eram evidentes, os saltos finos sempre em seus pés, a bolsa chique mostrando que bom gosto e qualidade eram sua prioridade. Caminhou divinamente até a recepcionista dizendo algo que eu obviamente não entendi, mas, imagino que fosse perguntando sobre a reserva. A funcionaria prontamente assentiu e a acompanhou até o local que eu estava.

O primeiro lugar para onde meus olhos foram, involuntariamente foi para o seu sorriso, mas, o mais genuíno sobre ela veio a seguir quando ela pareceu perceber que eu estava a encarando e enrubesceu. Devo concordar, ela era surpreendente. Ao mesmo tempo que parecia uma mulher cheia de si e bastante controladora, as vezes parecia totalmente sensível e aberta.

-Boa noite, Lauren. –Disse educada ao sentar-se na mesa, quebrando nosso contato visual agradecendo a funcionaria que a acompanhou.

-Boa noite, Camila, você está muito bonita. –A elogiei sem tirar os olhos dela.

-Obrigada. –Ela pareceu levemente chocada com o elogio, pois com certeza não esperava que ele viesse assim. -O motivo que eu te chamei aqui foi...

-Desculpe ser indelicada, mas poderíamos pedir algo? Eu não quero passar vergonha quando você ouvir meu estomago. –Eu a cortei sendo sincera, ela pareceu entender. Eu havia passado o dia na correria do hospital e não tive muito tempo para comer, por isso a guerra interna com a minha barriga.

Pedimos tortilhas e tacos. Camila me garantiu que eu não me arrependeria, e realmente não o fiz. Comemos em um silêncio totalmente cômodo, vez ou outra nos olhávamos, mas não mantínhamos o olhar. Apenas expressões amenas.

-Bom, o motivo de eu ter a chamado aqui, é Dinah e Frank. –Eu franzi o cenho tentando repassar na minha mente os motivos que levariam a uma conversa sobre Dinah e Frank.

-Prossiga... –Afirmei passando a segurança necessária para que ela pudesse continuar.

-Lauren, eu quero que você seja sincera comigo caso eu esteja cometendo algum equívoco ou sendo intrometida demais aqui. Mas, eu acho que só estou fazendo algo que sei que Dinah faria o mesmo por mim.  –Ela falava séria e eu podia ver a sinceridade em seus olhos, a forma que ela estava expressando as palavras. Apenas fiz sinal de positivo com a cabeça dando permissão para que ela continuasse. -Dinah está gostando do Frank, e ela tem se chateado com a falta de... Interesse dele.

Ela não precisou continuar para que eu a entendesse, e ela tinha razão, Frank era um cara honesto, de caráter integro e gentil. Mas era sem perspectiva de vida, e isso muitas vezes incomoda a qualquer pessoa que queira começar um relacionamento sério.

-De forma alguma você está cometendo equívocos, eu entendo o que você quer dizer, e posso te afirmar que Frank vem se dando muito bem com Dinah. Só não sei onde entramos nessa história... –A questionei porque realmente não havia entendido qual era seu plano, ela então começou a explicar-me paciente.

Eu e Camila conversamos por mais ou menos 2 horas. Embora nosso assunto principal fosse o casal de amigos, fugimos para os mais variados temas. E devo admitir, a mulher foi uma companhia agradável. Ela havia me perguntado se havia possibilidade de eu conversar com Frank sobre melhorias. Eu a prometi que faria.

Saímos do Rosa Mexicano Tribeca já era quase meia noite. Camila me acompanhava até o estacionamento do restaurante.

-Eu vou te levar, sem discussões. –Eu decretei, e ela olhou-me como se estivesse pronta para rebater a decisão. E incrivelmente teimosa como era, ela fez:

-Não é como se você precisasse me levar em casa cada vez que nos encontramos. –Ela falou em tom suave, abaixando o olhar para o chão.

Estava pronta para responder quando ouvi o toque do meu aparelho celular.

-Me desculpe eu preciso atender. –Disse, e vi sua expressão de compreensão. Ela se pôs a caminhar um pouco mais a frente, e eu reduzi os passos dando assim o espaço necessário para que eu atendesse o aparelho em minhas mãos.

-Oi Mani.

-Lauren, desculpa te incomodar, sei que o horário está avançado, mas eu queria te fazer um convite, e te conhecendo como certamente te conheço, se não for com antecedência você nem ao menos avalia a situação. –Reduzi meus passos por completo até ficar parada, a seriedade no tom de voz de minha amiga havia me assustado.

-Você está me assustando. –Respondi a única coisa que meu cérebro conseguiu formular.

-Amanhã, eu vou estar na Lower East Side, consegui uma exposição na galeria de artes White Box. Eu queria tanto que você fosse Laur... Você sabe, é meu primeiro evento grande e...

-Eu estarei lá. Eu nem consigo te dizer o quão orgulhosa eu estou de você. –A interrompi animada.

E estava mesmo. Normani é uma excelente artista, só não investe mais nisso porque infelizmente lhe falta recursos. Eu, embora não tenha nenhum contato com a imprensa, pintores ou artistas plásticos, gostaria tanto de ajuda-la de alguma forma, mesmo que seja com investimentos. A morena orgulhosa, obviamente, nunca aceitou qualquer tipo de ajuda minha. Ela trabalha meio período como recepcionista do Metropolitan Museum of Art. Essa exposição seria um grande passo em sua carreira e eu jamais deixaria de prestigia-la.

-Obrigada Laur. Eu tenho um convite salvo com endereço do local e horário, vou te mandar por e-mail junto com a credencial de minha convidada.

-Eu que te agradeço por me deixar prestigiar a maior artista que esse mundo já viu. –Fui sincera para com minhas palavras, minha amiga era um poço de talento.

-Eu te amo. Boa noite! –Ela disse gargalhando levemente. Sei que ela deve estar extasiada.

-Eu também te amo. Boa noite Mani.

Desliguei a ligação completando o pensamento que não poderia estar mais orgulhosa de minha amiga. Deixei meus olhos vagarem em busca da jovem advogada que me acompanhava a minutos atrás, a encontrando alguns metros à frente distraída checando algo em seu aparelho celular. Me aproximei indicando o caminho onde meu veículo se encontrava. Ela apenas me acompanhou. Parecia incomodada com algo, mas, em nenhum momento passou por meus planos pressiona-la para me dizer seja lá o que fosse.

-Por que você tem que ser sempre tão educada? –Perguntou-me, porém os olhos chocolates continuaram atentos a estrada a frente. O sorriso suave nos lábios.

Sorri, levemente intrigada pelas palavras que saíram de sua boca. Se eu pudesse apostar em algo, apostaria que seu incomodo fora por minha insistência em acompanha-la até seu apartamento.

Eu me permiti observa-la por alguns segundos. Teria sido fácil se perder na vista de seus traços finos, proporcionais à sua beleza, que cá pra nós é absurdamente exagerada.

Passamos por tantas coisas, como seres humanos e não sabemos o porquê. Muitas delas nos machucam e nos atormentam por muito tempo. Nossa vida é uma caixinha de surpresa, não sabemos o que esperar do futuro e muitas vezes não conseguimos esquecer o passado. Deixar pessoas se aproximarem de nós, acreditar que ela nos irá fazer bem. Às vezes é necessário, mesmo que o medo de magoar-nos seja maior que tudo. Quando terminei meu noivado da forma drástica que foi, eu achei que tudo fosse acabar ruim na minha vida, eu me fechei de uma forma que eu só conseguia pensar que merecia passar por tudo aquilo sozinha.

Mas os meus amigos e minha família pensavam diferente. Me ajudaram a segurar o peso, me apoiaram nas dificuldades, sozinha tudo fica mais difícil, mas com alguém ao lado para apoiar, tudo fica mais fácil. Normani pediu meu apoio hoje, e eu jamais a negaria, pois sei o quanto será essencial para ela. Mesmo sozinhos, não podemos deixar ser consumidos pelo vazio e pela tristeza, a felicidade está dentro de nós, ela não está tão longe o quanto imaginamos, se procurarmos direito e no lugar certo, ela lá estará. Nunca podemos perder o otimismo, ele nos fará ser feliz, nos fará acreditar no dia melhor, no dia melhor que o de ontem foi. Seja otimista, seja feliz, seja alegre e nunca deixe que nada te tire isso.

Era engraçado a forma que Camila havia entrado na minha vida. Eu não a conheço o suficiente ainda para definir certas coisas, mas, as vezes estávamos conversando sem palavras, apenas com gestos e atitudes, e aquilo de certa forma me fazia confiar nela. Isso não me incomodava nem de longe, pelo contrário, isso me deixava mais atenta em entender o que se passava nas circunstancias da situação.

Chegamos em frente ao seu apartamento, eu parei o carro desligando-o. Permiti-me observa-la mais uma vez, posso dizer que, se Camila Cabello fosse uma piscina, eu estaria encharcada agora. Sua beleza era como emergir, afundar-se, afogar-se.

Seu cheiro era entorpecente. Completei em pensamento o que minha mente gostaria de dizer em voz alta.

-Eu não tenho palavras para te agradecer, obrigada por se importar em vir até aqui. –Ela disse, suspirando apoiando as mãos no colo e olhando-as. Eu repeti o gesto, olhando para suas mãos assim como ela.

Engoli em seco, não sabia como me despedir. Seria mais fácil se fosse uma mesa de cirurgias osteomusculares, eu tiraria de letra.

-Não, precisa agradecer. –Foi a única coisa que consegui formular naquele momento. Ela desviou sua atenção de suas mãos e focou em meus olhos, eu prontamente fiz o mesmo desviei a atenção de suas mãos para subir o olhar. -Obrigada pela companhia. –Completei, um pouco eloquente, talvez, mas absurdamente sincero.

-Eu que agradeço, principalmente por me apoiar com Dinah em Frank. –Falou, e eu havia honestamente esquecido que o motivo real do nosso encontro, havia sido nosso casal de amigos. O que me deixou levemente chateada cair na realidade que ela não estava ali por mim.

Na ausência de palavras escassas para livrar-me do peso de dizer qualquer coisa a ela. Eu apenas balancei a cabeça positivamente, ela pareceu ententer e igualou meu gesto abrindo a porta e saindo em direção a seu prédio. Eu observei-a entrar, até sumir do meu campo de visão. Dei partida no carro me encaminhando para meu destino final, meu próprio apartamento.

Meus pensamentos levando-me a diferentes lugares no momento. Eu gostaria de passar um tempo em Miami com meu pai. Sinto falta dele, e depois de muito tentar organizar, decidi que a sugestão era a melhor naquele momento específico da minha vida. Iria ligar para ele e ver seus compromissos, ver se era possível passar pelo menos um final de semana em Miami.

A noite estava bela, os céus não permitiram que as estrelas aparecessem com seu brilho, talvez por conta das nuvens nubladas de fim de inverno, mas, a noite em si estava incrivelmente bonita, mesmo que incompleta.

E devo agradecer aquela noite, eu havia então percebido, que era bom estar na companhia de Camila Cabello, mas será melhor ainda, quando eu finalmente conseguir dormir com ela.


Notas Finais


Qualquer erro,conserto assim que os ver.
@cabellovip


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