1. Spirit Fanfics >
  2. The Purge: Nightmare (Interativa) >
  3. 1.03 - Suicide Squad

História The Purge: Nightmare (Interativa) - 1.03 - Suicide Squad


Escrita por: AllanKillmore

Notas do Autor


Então, saiu bem rápido esse capítulo não é mesmo? A verdade é que fiquei animado e acabei escrevendo esse rápido haha
Bom, esse capítulo foi para apresentar e desenvolver alguns personagens, vilões e relacionamentos
Espero que gostem. Próximo capítulo sairá em breve, obrigado <333

Capítulo 4 - 1.03 - Suicide Squad


Aaron acabara de postar a sua foto em seu Facebook. Onde estava com uma de espantalho barata de espantalho que comprou pela internet, mostrando o dedo do meio com a seguinte legenda "Duvidaram de mim, não é? hahaha #NoiteDoExpurgo, Let's keep America Great" Aaron vinha de uma família rica, rebelde e insano, Aaron fez uma aposta com seu amigo.  Na última partida do campeonato de Baseball, se o seu time ganhasse, seu amigo ficaria de fora na noite do expurgo, mas como o time de Aaron perdeu, Aaron seria obrigado a ficar de fora. Isso pareceu uma ótima ideia na mente infantil dele. De uma família rica, Aaron não se importava com as consequências, achava que conseguiria matar o maior número de pessoas o possível e seria idolatrado por todos os seus amigos. Mas na noite da purificação, ninguém está seguro.

Segurando um bastão, Aaron caminhou lentamente pelas ruas, nas sombras perto de um armazém fechado estava Tom Parker observando-o, Tom observava cada movimento de Aaron, desde de seus passos leves e pequenos até seus cabelos loiros e macios que balançavam com o vento, Tom foi delicadamente atrás de Aaron que já estava perto da esquina, Aaron escutou os seus passos virando bruscamente para trás apontando o bastão para ele. Aaron não queria machucá-lo ao ver Tom, Aaron se sentiu completamente atraído pela sua beleza. 

- Calma, eu não quero te machucar - disse Tom erguendo as mãos para trás

- Quem é você? - indagou Aaron rapidamente 

- Meu nome é Tom  - Aaron tirou a máscara de espantalho que já estava o incomodando 

- O meu é Aaron

- Sabe, Aaron. Estou procurando pessoas para fazerem parte de uma gangue. Eu te acho completamente adapto para nós, você aparentemente não tem medo de sair sozinho pelas ruas - explicou Tom. O jeito de Tom falar seduziu cada vez mais Aaron, que ficou um pouco envergonhado, Aaron não costumava cair em qualquer coisa daquele jeito, mas foi facilmente manipulado pela beleza de Tom

- Mas o que vocês pretendem fazer? - perguntou Aaron baixando o tom de voz

- Você terá de ser corajoso para descobrir - respondeu Tom como se já tivesse ensaiado o que iria dizer, Tom respondia com elegância e firmeza, era isso que o deixava sexy

- Tudo bem

Aaron acompanhou Tom, eles passaram por um quarteirão até entrar em uma rua, nessa rua havia várias mansões enfeitadas com piscas-piscas azuis, eles caminharam por alguns minutos até chegarem em uma mansão branca, o portão de ferro rapidamente se abriu como mágica. 

- E se você for algum tipo de sedutor barato que vai me torturar e depois me matar? - indagou Aaron de uma forma irônica

- Você iria adorar -  as bochechas de Aaron ficaram vermelhas - Sabe, você é delicado como uma garota, mas não merece ir para o paraíso - disse Tom com ainda mais leveza, entrando em direção à porta da casa. Aaron não entendeu exatamente o que Tom quis dizer com aquilo, mas sem se importar muito seguiu ele novamente

Rapidamente, uma mulher loira abriu a porta, era Chloe

- Bem vindo, Tom. Estava esperando por você - disse ela dando um selinho em Tom. Aaron pareceu irritado. Ele se perguntava "Quem é essa Barbie do Paraguai?"  - Vejo que trouxe alguém 

- Esse garoto estava sozinhos na rua. Aparentemente, por causa de uma aposta, então acho que ele é bem corajoso para fazer parte de nós - disse Tom 

- Sim, precisamos de pessoas fortes - respondeu Chloe

- E então, quantas pessoas conseguiu? - perguntou Tom

- Cerca de 20, nossos homens estão atrás de mais - disse Chloe - Alguns já estão na sala, preparados para a reunião 

- Vamos entrar - disse Tom olhando para Chloe e desviando o olhar para Aaron em seguida 

Eles entraram, a sala estava escura, mas pouco a pouco foi se iluminando por uma luz que vinha mais do fundo, ao se aproximarem Aaron viu diversas velas acessas ao redor de um círculo de pessoas com casacos pretos e rostos pintados com uma tinta branca nas bochechas e na testa e com tinta preta pintando ao redor dos olhos e na boca. Aaron sentiu um calafrio, ele nunca tinha medo de nada, mas aquilo o assombrava, parecia um ritual macabro de filme de terror. Chloe se deslocou para o meio do círculo, Tom segurou a mão de Aaron e o puxou para o lado de um homem. O círculo finalmente estava completo

- Sejam bem vindos! - exclamou Chloe com um sorriso no rosto - Já se passaram cerca de 4 horas que o expurgo começou. Tivemos algumas distrações, mas ainda temos 8 horas para pôr o nosso plano em prática - explicou Chloe 

- Como vocês sabem, a família Lancaster tem algo que queremos, algo que eles roubaram de nós - Aaron não esperava que Tom tomasse a fala - Com o nosso novo chip, poderemos criar um novo exército com o maior número de pessoas o possível, a implantação já começou no outro setor, logo começaremos nesse - Aaron não entendia nada do que eles estavam falando

- Essa noite, vamos criar um novo mundo, nós somos a Black Bird! - exclamou Chloe, todos gritaram e levantaram os braços como uma saudação. Pouco a pouco foram se espalhando, Chloe acendeu as luzes e apagou as velas, Tom dirigiu-se a um dos integrantes 

- Trouxe a garota que eu pedi? - indagou Tom 

- Sim, mas eu não sabia que ela tinha uma irmã e um irmão. Então acabei trazendo as duas e matando o irmão - disse o cara

- Ela está no calabouço? - perguntou Tom, o cara fez que sim com a cabeça - Hora de brincar - disse Tom sorrindo indo em direção a uma parte no chão, lá ele tirou uma parte da cerâmica, embaixo havia uma escada, Tom desceu. Aaron estava indo segui-lo até Chloe o segurar

- Você tem que fazer a tatuagem agora, se realmente vai ser um de nós. Vamos te dar algumas armas e explicar algumas coisas - disse Chloe

- Desculpa, querida, mas só estou aqui pelo Tom - disse ele

- Ah é mesmo? Vejo que você não tem muito objetivo para estar aqui - respondeu ela, Aaron resolveu seguir o plano, ele queria descobrir mais sobre aquele lugar e aquelas pessoas

Tom desceu, havia alguns caras de guarda em frente as celas, Tom examinou as pessoas que estavam nas celas enquanto caminhava. Ele avistou Joanne e Sally acorrentadas e machucadas dentro da cela, Tom fez um sinal para o guarda sair da frente, ele obedeceu, Tom pegou um chaveiro com o guarda e abriu a cela, Joanne e Sally tremiam, e estavam assustadas. Tom se aproximou vagarosamente com um enorme sorriso no rosto

- Olá 

- Por favor, não faz nada com a minha irmã - disse Joanne tentando se colocar na frente de Sally

- Desculpa, mas ela não é o meu brinquedo para hoje - disse ele pegando as correntes de Joanne e a puxando, ela se levantou bruscamente 

- SOLTA A MINHA IRMÃ - gritou Sally tentando se soltar das correntes, para salvá-la, mas ela não conseguia, Sally ficou completamente descontrolada, ela se contorceu. Um guarda entrou e a segurou

- Vai ficar tudo bem - disse Joanne chorando - Se um dia você reencontrar o Peter, diga-o que eu o amo - Joanne foi levada por Tom, ainda se contorcendo - Por favor, não faz nada comigo. Eu preciso cuidar da minha irmã

- Você vai para um lugar melhor do que esse mundo sombrio, você vai para o paraíso - disse Tom gargalhando, ele levou Joanne para um quarto e todos nas celas escutaram os seus gritos de socorro 

Carly e Danniel estavam em uma cela perto dali, Danniel estava retomando a consciência aos poucos, enquanto Carly já estava acordada

- O que aconteceu? - perguntou Danniel ainda com sonolência

- Eu disse que era uma péssima ideia - respondeu Carly mostrando suas mãos acorrentadas à parede, logo Danniel olhou para as suas também 

- O que fizeram com a gente? - perguntou Danniel entrando em desespero 

- Por enquanto, só nos prenderam, mas algo me diz que coisa pior está por vir - respondeu Carly encostando a cabeça na parede e fechando os olhos - Eu só não te bato até sua boca ficar igual a da Kim Kardashian porque meus braços estão acorrentados

- Desculpa, Carly, eu só queria te salvar - respondeu Danniel cabisbaixo 

- Eles curaram as nossas feridas, por algum motivo, eles querem a gente vivos - sussurrou Carly, Danniel não entendia o por quê, mas ele não via nenhuma saída para aquilo a não ser esperar.  

- Tem alguém aí, ou é só coisa da minha cabeça? - um sussurro pareceu ter vindo do parede, Carly e Danniel ficaram atentos

- Quem está aí? - perguntou Carly 

- Meu nome é Gary - disse o mesmo sussurro 

- E o meu é Lina - disse outra voz vindo do mesmo lugar

- Por quanto tempo vocês ficaram aqui? - perguntou Danniel 

- Já faz algumas horas, no começo do expurgo, caras de preto nos sequestraram - respondeu Lina - Eu não sei o que eles querem de nós - Carly e Danniel se entreolharam 

- Parece que a loira oxigenada que colocou algo na nossa bebida faz parte de uma gangue - disse Carly

- Precisamos arranjar um jeito de sair daqui - disse Danniel

- Eu acho que aqui não tem saída, há guardas armados por todo o corredor pelo o que eu conseguir ver - sussurrou Gary

Mansão Lancaster

Daphne havia acabado de mostrar a mansão para Amy, que se demonstrou bem interessada

- Uau, aqui é incrível - comentou Amy - Seus pais e você tem muito bom gosto. Bem seguro também - acrescentou

- Obrigada - disse Daphne - Então, vocês querem torta de maçã - perguntou, Daphne parando na cozinha e abrindo a geladeira

- Torta de maçã... - sussurrou Amy quase para si mesma

- Você não gosta? - perguntou Luke

- É que minha mãe fazia para mim quando eu era pequena, antes de ela morrer... - disse Amy

- Eu sinto muito - respondeu Luke

- Tudo bem. Eu já aprendi a conviver com isso, ela tava grávida e não conseguiu escapar dos assassinos. Acho que esse foi um dos motivos por eu ter virado caçadora, proteger pessoas inocentes - explicou Amy

- Minha família morreu durante um expurgo - disse Luke, Amy o encarou, mas Luke continuou olhando para Daphne pegando a torta - Desde daquela noite, eu prometi que não iria deixar mais ninguém morrer. - Amy o admirou, Daphne olhou para eles e logo em seguida cortou dois pedaços de torta. A verdade é que ninguém sabia o que dizer, a dor de perder alguém é uma dor que ninguém nunca gosta de reviver.

Daphne pegou o celular e checou as câmeras de segurança da rua, enquanto Amy e Luke comiam

- Tá muito gostoso - comentou Luke sorridente 

- Digamos que eu tenho um certo talento para a cozinha - respondeu Daphne se gabando 

- Mais um para a sua lista de coisas em que eu sou perfeita - disse Luke sorrindo

- Cala a boca. Eu não iria criar essa lista idiota

- Deveria - Daphne sorriu olhando para a Luke em seguida olhou para o celular de novo até ver alguém passando pelas ruas. Daphne tremeu

- O que foi? - perguntou Amy

- Tem alguém por perto - Daphne examinou lentamente até identificar quem era, era Peter - OH MEU DEUS! PETER - Peter cambaleava, Daphne saiu correndo e foi direto até a sala de segurança

- Daphne! - gritou Luke, ele e Amy correram atrás dela, Daphne apertou o portão para abrir as portas de segurança. Os senhores Lancaster estavam passando por perto

- DAPHNE, O QUE ESTÁ FAZENDO?! - perguntou o senhor Lancaster enquanto Daphne corria em direção a Peter na rua, ela o abraçou 

- Peter - sussurrou ela emocionada até ver que sua camisa estava ensaguentada e Peter parecia fraco - O que aconteceu? - disse Daphne entrando em desespero 

- Uns homens entraram na minha casa e levaram as minhas irmãs, eu tentei impedir, mas acabei baleado - disse Peter com dificuldade para falar

- Entre, vamos cuidar desse ferimento - disse Daphne puxando Peter para dentro

- Não, eu preciso ir atrás das minhas irmãs - disse Peter soltando-se e cambaleando para trás 

- Você não sabe onde elas estão, eu prometo, vou tentar rastrear o celular da Joanne, mas agora precisamos cuidar desse ferimento. Você não vai conseguir fazer nada com isso - convenceu Daphne estendendo a mão, Peter a segurou e eles entraram 

Luke e Amy ajudaram Daphne a colocar os curativos em Peter

- O tiro passou de raspão, então eu me fingir de morto, eu sabia que não conseguiria lutar contra eles - explicou Peter

- Calma, o importante é que você está vivo - disse Daphne

- NÃO, O IMPORTANTE É SE MINHAS IRMÃS ESTÃO BEM - gritou Peter um pouco alterado, Daphne ficou um pouco assustada, Peter parecia exaltado - Desculpa, é que minhas irmãs são tudo para mim

- Calma, vou rastrear o celular da Joanne - disse Daphne mexendo no celular, em alguns minutos a localização foi dada - Elas estão a três quarteirões daqui, na rua J.J HERVEY, Casa número 456

- Eu preciso ir atrás delas - disse Peter

- Você não vai sozinho - respondeu Daphne, Daphne abriu um cofre, lá havia vários tipos de armas, diversos tipos de lâminas e armas de fogo, Daphne pegou algumas facas e colocou no bolso, e então pegou duas armas de fogo, uma colocou no bolso e a outra segurou 

- Daphne, não! - exclamou Luke - É muito perigoso e você não sabe lutar 

Daphne e Luke andaram em direção a porta

- O que você está fazendo? - perguntou a senhora Lancaster se pondo no caminho 

- Mãe, eu preciso salvá-las! - exclamou Daphne

- E como você pretende fazer isso? Destruindo sua própria vida? - indagou o senhor Lancaster ao lado

- Vocês não entendem? - perguntou Daphne irritada - Nós somos ricos, nós temos dinheiro para construir diversos tipos de proteções e armadilhas, mas muitos por aí, são inocentes e não podem se proteger, eu preciso ajudar essas pessoas!

- NÃO, DAPHNE, VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO - gritou o senhor Lancaster, ele nunca havia gritado com ela daquela forma 

- Essa é a primeira decisão que eu tomo sozinha - respondeu Daphne - Vocês querendo ou não

- Eu vou com eles - disse Wesley chegando - O local que eles rastrearam parece ser uma das sedes da Black Bird 

- É muito perigoso - disse o senhor Lancaster 

- Eu tenho um plano - respondeu Wesley - Aqui está a localização das outras sedes

- Daphne... - sussurrou a senhora Lancaster com receio 

- Mãe, vai ficar tudo bem. Eu juro 

- Não vou deixar que ela se machuque - disse Wesley convencendo-a 

- Antes de você ir, quero que fique com isso - a senhora Lancaster entregou uma chave para Daphne - Proteja isso como se fosse sua própria vida, não entregue isso para ninguém. - Daphne fez que sim com a cabeça e então guardou a chave. Wesley pegou duas mochilas, jogou uma para Amy e colocou a outra nas costas. Eles abriram o portão, Daphne entregou algumas armas para Peter e depois virou para Luke

- Eu entendo se você não quiser ir... - sussurrou Daphne 

- Melhores amigos nunca se abandonam - respondeu Luke sorrindo e pegando as armas das mãos de Daphne, Daphne sorriu e abraçou Luke

Eles seguiram em frente, já fora da casa, avistaram os senhores Lancaster os observando irem

- Para onde vocês vão? - perguntou Wesley

- Quando se tem um problema, você deve enfrentar esse problema - disse o senhor Lancaster segurando o mapa que Wesley o entregou, todos seguiram em frente

- Isso tá parecendo mais um esquadrão suicida - brincou Luke 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...