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História The Purpose - Capítulo 2


Escrita por: JessicaMacedo

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction The Purpose - Capítulo 2

Na mesma tarde, após levar o corpo para o laboratório de análise. Mandaram-me os chefes do departamento, ir junto a equipe de investigação do caso para coletar qualquer tipo de matéria evidentemente participativa no crime.

A vizinhança mais próxima do local, era a quatorze quilômetros a frente. Os habitantes ali, diziam não ter visto nada fora da normalidade, apenas que no dia anterior uma família de anos teria se mudado, mas que nada além disso teria acontecido.

Todos da equipe se encararam com olhares de quem já sabia onde investigar.

- Poderia nos levar até a casa desta família por gentileza?- Pedi atrapalhadamente , já que era minha primeira vez atuando em tais casos.

Um homem de meia idade nos acompanhou até a casa, pedimos para que ele ficasse próximo até que fizéssemos uma vistoria na propriedade.

Pulamos o cercado que rodeava a propriedade, em direção a porta da frente.

- Está presa com cadeados - disse um dos policiais.

Desci os dois degraus que distanciavam a casa do solo, provavelmente para que em dias de chuva a água não invadisse casa a dentro. Fui em direção ao quintal dos fundos, não havia nada além de um buraco tampado no chão que parecia ser um esgoto e uma pequena casa, aparentemente velha, com a porta entreaberta alguns metros de distância da casa.

Me agachei para que pudesse ver melhor o buraco no chão. Tentei abri-lo, mas parecia estar trancado com parafusos nas bordas. Ao redor percebi algumas marcas de sapatos, pareciam ser marcas de botas usadas em empresas de frigoríficos, como se alguém tivesse guardado ou manuseado carne dentro daquele ambiente.

- Tem como abrir este bueiro? - Perguntei para Casper, um dos veteranos da equipe, que estava também envolvido na equipe investigativa.

- Sim, acho que eu trouxe uma caixa de ferramentas dentro da viatura. - Disse o mesmo já indo em direção ao carro que estava estacionado ao final da rua.

Levantei-me, ainda encarando curiosamente, cruzei os braços pensando no que poderia ter dentro.

Logo a frente, estava a pequena casa. Cheguei perto, empurrei um pouco a porta até que pudesse enxergar o que continha dentro. Uma escuridão tomava conta do lugar junto com um forte cheiro de desinfetante, liguei minha lanterna para enxergar com clareza o local, encontrei algumas facas totalmente limpas, alguns remédios que faixa preta e um uniforme branco aparentemente de frigoríficos , acompanhado das botas, as quais tinha deixado rastros próximo ao bueiro. Ao canto esquerdo do local, encontravam-se objetos para a limpeza de quintais, assim como ferramentas para manutenção da casa, nada fora do comum, exceto as roupas e as facas dentro do local.

- Jenny? As ferramentas! - Chamou Casper no lado de fora.

- Oh sim, já estou saindo. - Coloquei as facas dentro de um saco plástico transparente, também botas e roupas em outros sacos plásticos para levar para análise.

- O que você achou? - Perguntou.

- Alguns objetos que podem ser tanto úteis quanto inúteis. Ainda não sei bem, mas desconfio disto estar tão limpo, com forte cheiro de desinfetante.

Casper colocou suas luvas descartáveis

- Deixe-me ver. - Pegou os sacos plásticos para fazer uma verificação.

Enquanto o mesmo analisava os sacos, peguei as ferramentas que ele deixara no chão, próximo ao bueiro. Retirei todos os parafusos que impedia o bueiro de ser aberto, retirei a pesada tampa de aço e coloquei para o lado.

Achei estranho o que continha dentro, pareciam ser sacos com cinzas de objetos queimados e restos de vários produtos Químicos, os mesmos que são usados em hospitais por serem extremamente fortes para a remoção de qualquer tipo de bactéria. O mesmo cheiro encontrado nos produtos, era o cheiro que estavam impregnados nas roupas e as facas os quais coletamos.

- Hey! Conseguimos abrir a porta. - Avisou a líder de equipe.

Assim que pisei porta a dentro, meus olhos começaram a lacrimejar por conta da minha alergia forte a produtos Químicos. Coloquei novamente minha máscara para que pudesse pelos menos fazer os registros.

No chão, encontrei arranhões que pareciam ser feitos por unhas humanas, estavam um pouco opacos, pois haviam indícios de que alguém teria usado uma lixadeira de chão e lustrado logo após, com o intuito de remover qualquer marca.

Um dos problemas principais era que não havia algum móvel na casa que pudéssemos registrar alguma digital ou algo do gênero.

- Os produtos Químicos que foram usados nesta casa, são de alta remoção. Uma pessoa normal não utilizaria pois pode causar um grande mal a saúde, além de que você precisa deixar alguns dias o local vazio. - Disse eu, anotando o que fora visto no local.

- Sem dúvidas o acontecido ocorreu aqui, não restam dúvidas. - Exclamou Casper.

- Precisamos entrar em contato com a família que vivia aqui antes. - Disse a Líder de equipe saindo porta a fora, logo descendo os degraus da frente.

Encerrando todos os registros no local, sai porta a fora também. Casper assim que saímos, colocou a faixa para que ninguém ultrapasse quintal a dentro.

- O senhor poderia nos dar mais informações sobre a família que morava nesta residência? - Pediu Sarah, Líder de equipe.

- Claro, sem problemas. - Disse o senhor de meia idade que nos acompanhava.

O homem contou praticamente tudo o que conhecera sobre aquela família, contou-nos sobre os netos, seu antigo e seu atual marido.

- Tens algum telefone, ou algo que possamos entrar em contato com a família? - Perguntei

O homem retirou o celular do bolso e passou o contato comercial dos netos. Os netos trabalhavam em um açougue na cidade vizinha, segundo exclamação do homem. Pegamos o endereço do açougue junto com os contatos.

Assim que cheguei na delegacia, fui direto para o laboratório, analisar tudo aquilo que eu tinha coletado na casa e aos seus redores.

Analisei as facas primeiramente, não havia marca nenhuma sobre elas, nem sequer marca de luvas. Nas roupas, a mesma situação, nenhum tipo de marca, muito menos digitais. Quem fizera aquele trabalho, teria pensado nos mínimos detalhes para que vestígio nenhum ficasse.

No fim da noite, estive terminando de analisar as imagens no computador, buscava qualquer indício que poderia ter passado despercebido quando eu estivera no local.

 Estava já encerrando o ponto, até que avistei as botas de frigoríficos, o qual eu teria coletado no local e esquecido de analisar.


Notas Finais


Agradeço muito por estar acompanhando! :)


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