O professor pediu silencio, e demorou na explicação. O trabalho seria sobre as cores primarias.
– Mei qual sua próxima aula ?- perguntou Alexy sussurrando.
- Matemática – sussurrou em resposta.
- Podemos ir juntos- os olhos do azulado pareceram brilhar, mas a garota sabia, uma hora iriam perguntar sobre sua vida, e o que ela queria nesse momento era ficar sozinha, e não alguém a enchendo de perguntas.
Ela forçou um sorriso, antes de responder a ele que gostaria de ir ao banheiro, que os encontraria na sala. Uma perfeita mentira uma aula já estava bom. Pretendia matar aula ate a hora de ir para casa.
Quando o sinal tocou Mei saltou da cadeira e ficou aliviada, socializar não era mais um de seus pontos fortes. Principalmente ver o garoto dos olhos esmeraldas que a fez se sentir estranha. “Isso é estupido! Não pode ser ele”. Saiu rápido ate a entrada principal com cuidado para que ninguém a visse.
Indo em uma direção ainda desconhecida para ela, Mei acaba parando em um belo jardim. “Sempre pensei em velo ... e se for ele o que eu vou dizer, so um simples obrigado?” E se deitou na grama olhando o céu azul ensolarado “ Pedirei a tia Lucia para estudar em casa, quero estar em casa”
~
Dez minutos depois, ainda não havia nem sinal de Mei aparecer na sala. Kentin estava sentando próximo a janela com a mão apoiada sobre o queixo e o cotovelo sobre a mesa, olhando para fora, com os olhos levemente estreitados pensativo.
- Será que Mei esta bem?- Se perguntava Alexy
- Ela não parecia muito bem – Respondeu Armin
- É o primeiro dia dela aqui, é normal estar nervosa- Interrompeu Rosa
Kentin se levantou parecia que a professora também estava atrasada , porque não dar uma volta enquanto isso. – Vou ate o banheiro – Disse levantando uma das mãos e depois saindo com as mãos no bolso. Ao chegar no final do corredor viu a professora que adentrava a sala, apenas deu de ombros indo em direção ao pátio. “ Imaginei que ela estaria aqui”
[...]
“Mei onde você esta Mei”
A garota ouvia sua mãe e seu pai chama la
“Mei sentimos tanto a sua falta, porque nos abandonou”
Foi quando se viu em meio a chuva
“Mei não nos deixe sozinhos”
Ambos colocaram as mãos em seus ombros.
[...]
Kentin havia chegado ao clube de jardinagem, e ao se aproximar da garota deitada na grama percebeu que a mesma tinha adormecido. – Mei? – a voz de Kentin soou hesitante. Mei não respondeu continuava de olhos fechados. Kentin apenas suspirou e se sentou a seu lado.
Nuvens começavam a se formar anunciando que uma tempestade estaria a caminho, afinal era verão e as tempestades eram comuns. Uma brisa começou a soprar, mexendo os cabelos da garota revelando a pequena cicatriz.
- Todos temos uma cicatrizes – Disse ele ajeitando o cabelo dela gentilmente - Mei – insistiu a voz de Kentin, a garota acorda assustada.
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