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História The Rotten Joke - The Insane Arkham


Escrita por: sralgersea

Notas do Autor


Capítulo narrado em terceira pessoa. Imagem do Asilo Arkham da série Gotham.

Capítulo 1 - The Insane Arkham


Fanfic / Fanfiction The Rotten Joke - The Insane Arkham

Em uma manhã nublada e relativamente fria, a jovem Doutora se preparava para mais um dia de trabalho. O Asilo Arkham sempre fora seu sonho desde que decidiu estudar psiquiatria. Um lugar que abrigava as mentes mais insanas de Gotham City, Harleen tinha um fascínio pelo que se passa na cabeça de pessoas que decidem ir contra o sistema, as vezes ambição, necessidade, loucura e as vezes por puro prazer.

 
    Harleen se dedicou muito para estar onde está hoje, nem sempre de maneira honesta, é claro, já que teve de fazer coisas das quais não se orgulha enquanto ainda estava na faculdade. Porém, em sua cabeça isso tudo valeu a pena, por mais que sua vida seja pacata e sem graça, ela adora seu trabalho, adora ouvir os relatos dos insanos e sentir que pode ajudá-los.

  Assim que chega em frente aos grandes portões do asilo, a Doutora entra no estacionamento com seu carro e se prepara para sair, não sem antes dar uma boa olhada no lugar, como faz diariamente, feliz por estar onde sempre quis.

   
  O Asilo Arkham é uma enorme construção velha, não é nem de longe um lugar bonito, com seus muros e portões cobertos por trepadeiras, um cenário digno de filmes de terror mas fazia jus a cidade de Gotham, que é tão sombria e perigosa quantos os corredores do asilo. Por mais que Gotham seja extremamente perigosa, lar dos piores vilões dos Estados Unidos e até mesmo do mundo, é uma cidade bonita, uma metrópole com seus diversos arranha céus, vista do alto,não é muito diferente que Nova York, Hong Kong, Toronto ou qualquer outra cidade, mas se olharmos em terra, em cada avenida de Gotham City é possível ver um assalto, um sequestro, um assassinato, um massacre.

 
   Apesar de tudo isso, Harleen adora a cidade onde nascera e adora o lugar onde trabalha.

   
   A jovem Doutora cruza os corredores do enorme asilo em busca de sua sala, assim que avista a porta com o nome " Doutora Harleen Quinzel", ela pega seu cartão e abre a sala, colocando sua bolsa em uma poltrona qualquer e se sentando em uma poltrona vermelha em frente a sua mesa com seu computador e seus pertences, Harleen pega uma pasta com a ficha de seu primeiro paciente do dia, Charada. Harleen suspira,pega seu gravador, seu bloco de anotações, uma caneta e veste seu jaleco, se levantando em seguida e indo de encontro a sala onde seu paciente a espera. Charada era um homem difícil de lidar, raramente respondia as perguntas da Doutora e fazia questão de, como o próprio nome diz, soltar uma charada para a moça adivinhar, nesses momentos, ela tinha que respirar fundo e se controlar para não perder a paciência com o homem. Ela precisava dar conforto e deixar seus pacientes a vontade para ter uma consulta pacífica e com o tempo, ela estava aprendendo a lidar com cada um de seus pacientes, inclusive Charada, que era o único paciente de nível avançado de Harleen. Ela novamente cruza os corredores do asilo, se dirigindo a ala de pacientes masculinos de nível avançado, ouvindo durante o caminho algumas cantadas nojentas, que ela prefere ignorar, continuando a andar com classe.

  Ao chegar a sala em que seria sua consulta com Charada, Harleen mostra seu crachá de psiquiatra, cumprimenta os seguranças parados ao lado da porta e a abre com seu cartão, assim que adentra a sala fechando a porta logo em seguida, a doutora já o vê sentado esperando por ela. A loira senta em frente ao seu paciente que até então se mostrava alheio a presença dela, mas Harleen consegue a atenção de Enigma com o barulho do gravador batendo na mesa de metal o fazendo finalmente olhar para a psiquiatra.

- Bom dia, como está Charada - diz a doutora amigavelmente com um sorriso no rosto.

- Me diga Doutora Quinzel, você me criou e entrego-lhe aquilo que quer, até o que não quer, quem sou? - Charada solta, fazendo a Doutora se controlar para não ser grossa e cortar suas charadas de uma vez por todas.

- Creio que meu cérebro, não? Se não me engano, você já tinha feito essa antes - era mentira, Charada nunca repetia a mesma charada para a mesma pessoa, mas essa era uma técnica de Harleen para fazer com que ele aceite cooperar com a consulta, e pela cara de espanto do homem, havia dado certo - Ah Enigma, seu cérebro não está mais o mesmo depois de tantos meses aqui não é mesmo? Mas eu posso te ajudar, é só você deixar as charadas de lado por um tempo enquanto estivermos em consulta e responder as minhas perguntas, as que não te deixam tão desconfortável pelo menos.

- Muito bem Doutora, vamos tentar - ele responde desanimado - o que quer saber?

- Bem, pra eu conseguir te ajudar, preciso que você me conte um pouco do seu passado, como surgiu Edward Nigma?

- Nigma é uma piada, adotei esse nome quando entrei pra vida criminosa, isso fez com que eu quebrasse vínculos com meu passado de merda. Eu tive uma infância conturbada - Charada disse e deu risada, continuando em seguida - quando estava na escola, um professor fazia competições para ver quem conseguia montar mais rápido quebra-cabeças, eu fotografei o quebra-cabeça que encontrei montado na mesa do professor e ganhei a competição no dia seguinte, foi a primeira vez que percebi que a vida honesta não valia a pena e não era nem de longe tão boa quanto a vida errada e suja. Com o passar dos anos, fui me interessando cada vez mais por enigmas e coisas que envolviam estratégia - Harleen ouve cada palavra atentamente e vai anotando palavras chaves como "obsessão por enigmas" - até que cheguei em um momento em que precisva usar meu talento e competir com Batman virou meu passatempo preferido - ele para de falar e pensa por um segundo, fazendo uma cara de nojo e voltando a falar - Ah, o Homem Morcego, não tem nada no mundo que eu odeio mais do que ele. Se paga de justiceiro mas não é muito diferente de nós, não concorda Doutora? - nesse ponto, Harleen concordava totalmente com Charada, ela também não ia com a cara do Homen Morcego, porém, decidiu não responder seu paciente, não se sentia a vontade para isso.

- Bom Charada, demos um enorme passo na consulta de hoje, estou orgulhosa de você - ela deu um enorme sorriso e olhou em seu relógio - ainda temos mais cinco minutos, vou deixar esse tempo livre para você escolher o que quer fazer, tem alguma coisa que deseja me contar?

- Sabe Doutora Quinzel, eu estou preso mas ainda tenho meus meios de notícia, já ficou sabendo o que aconteceu na noite passada?

-  Nada que aconteça em Gotham me surpreende, mas me conte, o que houve?

- O palhaço - Charada disse dando uma risada assustadora, fazendo a Doutora se arrepiar da cabeça aos pés - explodiu 3 navios, matando mais de 15.000 pessoas, isso além do massacre que ele fez de tarde no hospital, matou 1.800 e espalhou os corpos mutilados pela cidade - sorriu vendo o rosto horrorizado da jovem psiquiatra - fiquei sabendo também que o morcego conseguiu o pegar, ele está voltando para Arkham.

- Como sabe disso? - pergunta a doutora ainda assustada.

- Já te disse, tenho meus jeitos de conseguir as coisas, você está falando com um dos maiores vilões de Gotham. Me adimira você não saber disso, não assiste noticiário?

- Não, não assisto muito - Harleen responde saindo do transe e olha o relógio novamente vendo que já havia dado a hora - nossa consulta de hoje acaba por aqui.

Ela pega suas coisas e se dirige até a porta, usando seu cartão para abri-lá e saindo dela cumprimentando novamente os seguranças, que entram na sala para levar Charada de volta a sua cela.

 
Harleen vai tremendo para sua próxima consulta, ela ouve os gritos de Charada e o barulho dos segurança o batendo, mas pela primeira vez não dá bola, estava atordoada demais para se dar conta do que acontecia naquela sala. Não era a primeira vez que Coringa iria para Arkham desde que Harley trabalhava lá, mas por algum motivo, a doutora estava sentindo um frio na barriga e uma sensação estranha, a possibilidade de ser a psiquiatra do palhaço a assustava e ao mesmo tempo a deixava animada. Harleen havia crescido muito dentro de Arkham nos últimos meses, ela já tinha subido muitos níveis e as chances de ser a nova responsável por Joker estava maior, por mais que ela não acreditasse que iriam dar para uma jovem formada à pouco tempo, a enorme responsabilidade de cuidar do criminoso mais temido de toda a Gotham City, de todo os Estados Unidos,de todo mundo. A enorme responsabilidade de cuidar do Coringa.

  Horas antes - Departamento de polícia de Gotham

             

Joker estava algemado em uma cadeira dentro de uma sala no Departamento de polícia de Gotham, todo ensanguentado após uma luta com o Homem Morcego, em sua frente estava Batman, se segurando para não partir para cima do criminoso de cabelos verdes que dava gargalhadas mesmo estando em uma situação não muito boa. Ele havia sido pego novamente pelo Batman e fazia piadas, tirando sarro do Homem Morcego a todo instante.

- Por que fez isso? Por que você faz esse tipo de coisa? - pergunta Batman praticamente rosnando

- Eu preciso de um motivo pra fazer isso? - Coringa abre um sorriso macabro, deixando seus dentes metálicos agora sujos de sangue resultado de uma briga com Batman a mostra - Se você impõe um pouco de anarquia perturba a ordem vigente tudo se torna um caos! Eu sou um agente do caos! E sabe qual é a chave do caos? É o medo - ele diz sombrio

- Mas parece que dessa vez alguém estragou seus planos.

- Estragou meus planos? - a gargalhada alta e exagerada é ouvida por todo o departamento - Depois as minhas piadas é que são ruins.Você não estragou meus planos, não viu o estrago que eu fiz? Eu sou um cão atrás de carros, não saberia o que fazer se pegasse algum, entendeu? Eu só faço as coisas.

- Você é doente, eu deveria matar você. Mas eu não sou como você, e nunca vou ser. Coringa, você não vai conseguir me fazer perder a cabeça.

- Ora Batsy, veja o que fez com meus dentes, eles eram tão bonitos. Você já perdeu a cabeça, você acabou com meus dentes mas não conseguiu me fazer parar de sorrir, acha que eu tenho salvação? A minha única salvação é a morte, com o tempo você vai perceber isso, a única maneira de me fazer parar é me matando e vai ser você que terá que fazer isso, você é o único que consegue. - Joker diz sorrindo novamente e com um brilho em seus olhos azuis.

- Já chega, você vai voltar para o Asilo Arkham, e dessa vez não vai escapar.

-Ah - Coringa geme jogando a cabeça para trás - estava com saudades da minha casa de férias, nos vemos em breve, Morceguinho.

Nesse momento oito homens armados entram na sala e arrastam Joker pelos corredores, enquanto o mesmo ria e fazia piadinhas, eles jogam o homem de cabelos verdes em uma van que o levará direto para o Asilo Arkham. Enquanto a van vai passando pelas ruas de Gotham é possível se escutar as risadas macabras do palhaço a caminho de sua casa de férias, a caminho do insano Arkham.

  


Notas Finais


Espero que gostem.

Até breve,

Moana 🌊🌊


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