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História The Rotten Joke - Daddy is Coming Back


Escrita por: sralgersea

Notas do Autor


Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que comentaram nos capítulos anteriores, os comentários de vocês me inspiram muito a tentar postar o mais rápido possível.

Capítulo 6 - Daddy is Coming Back


Fanfic / Fanfiction The Rotten Joke - Daddy is Coming Back

Enquanto o palhaço dirigia em alta velocidade com sua Lamborghini roxa sendo seguido por duas vans onde se encontravam seus homens mascarados, a bela psiquiatra se remexia de um lado para o outro em sua cama de casal, com a respiração pesada, a boca entre aberta soltando murmúrios, o rosto e o corpo molhado de lágrimas e suor. Sim, ela estava tendo um pesadelo. Estava tendo breves amostras do inferno.


Harleen abre os olhos, com a cabeça perdida, confusa, ela olha para todos os lados tentando decifrar o que acontecia com a mesma. Ela estava em uma sala toda branca, sem nenhuma janela ou abertura, com exceção da porta pesada, as paredes estavam machadas com marcas de sangue. O lugar era totalmente vazio, tudo o que se encontrava na sala era a maca em que a doutora estava fortemente amarrada, ao seu lado havia uma bandeja, ao esticar o pescoço, Harleen pode ver diversos instrumentos cirúrgicos, podendo assim concluir que aquilo era uma sala operatória, provavelmente clandestina. Nesse momento, o pânico tomou conta do corpo da loira. O que iria acontecer com ela? Antes mesmo da dourora conseguir pensar em alguma coisa, a porta é aberta com força, revelando Joker vestido com um jaleco branco e luvas verdes cirúrgicas.

- Vejo que acordou, Harley - ele diz se aproximando da maca - Me perdoe por te-la prendido, mas é por questão de segurança mesmo. Sabe, não posso deixar uma louca solta, você poderia muito bem se descontrolar e fugir.

- Louca? Eu não sou louca, sou uma médica psiquiatra. O que está havendo, Mr. J? Me deixe sair! - ela puxa seus braços com força tentando se livrar das correntes que a deixavam praticamente imóvel naquela cama suja e dura. 

- Deixar você sair? Ha ha ha, boa piada, Doc. Eu não vou deixar você sair, porque eu não quero deixar você sair, acha mesmo que eu sinto alguma coisa por você? - Harleen o olha com o os olhos cheios de lágrimas, estava com medo e desapontada, ao parceber a reação da doutora, o palhaço começa a rir histericamente - Oh, céus. Você realmente achou que fosse diferente, achou mesmo que eu me importava com você, que eu estivesse apaixonado por você. Doutora Quinzel, sinto muito lhe informar mas você é só mais um brinquedinho. Aposto que você sabe como as crianças são, ganham um brinquedo novo, ele se torna o seu preferido, se divertem horrores com ele e depois, os brinquedos... como posso dizer... enchem o saco, você se enjoa dele e acaba o deixando de lado, mas algumas crianças são curiosas e gostam de explorar o que estes brinquedos tem por dentro. Vai me dizer que você nunca estragou uma boneca ou um urso de pelúcia de propósito? Só para se divertir ou talvez ganhar outro - a doutora permance calada, sem mecher um músculo, deixando somente algumas lágrimas sairem por seus olhos azuis - Eu sei que sim, mas agora, tortinha... agora é a sua vez - Joker pega caneta e desenha pontinhos na barriga de Harleen, depois pega uma tesoura curva cirúrgica e segue a aproximando da barriga da mesma

- Não, por favor. Não


(...)


Harleen acorda e se senta na cama rapidamente, com a respiração ofegante, ela olha para os lados, assim como fizera no sonho, e suspira aliviada ao perceber que estava em seu quarto. Porém, seu alívio logo se transforma em desapontamento ao ver que seu pudinzinho não estava ao seu junto a ela, mesmo que no sonho ele tenha tentado mata-lá, aquilo não era real, o beijo que eles deram sim tinha sido real, ela queria muito sentir seus lábios ásperos novamente, só de lembrar da língua fria e molhada, a loira sente um formigamento em suas pernas, e de repente se vê com calor, esfregando suas pernas em uma falha tentativa de conter sua excitação.

 A jovem psiquiatra, não aguentando mais esconder seu desejo dela mesma, pula da cama e vai até a escrivaninha onde havia deixado as fichas de seus pacientes, ela imediatamente procura pelo seu preferido, aquele tatuado de cabelos verdes, sem sobrancelhas, com algumas cicatrizes no rosto e dentes revestidos por metal. Assim que encontra, ela desprende a foto do mesmo que estava presa a ficha por um clip e volta a se deitar em sua cama, com a foto do homem em mãos. 

 

Harleen acaricia a imagem como se fosse o próprio Joker, ele era tão lindo, ela olhava sua boca e a desajava tocando, lambendo e beijando todo o seu corpo, suas mãos grandes a apertando com força. Ela o desejava por inteiro, mesmo sendo errado sentir algo assim por um paciente, ou pior, um assassino, ela não se importava, não podia controlar seu corpo. Olhando a foto de seu amado, Harleen desce sua mão pelo seu corpo, lentamente, imaginando que era a boca de seu palhacinho, ela adentra sua calcinha e toca sua intimidade delicadamente, conseguindo sentir a língua do palhaço a proporcionando o prazer que estava sentindo, a doutora continua fazendo movimentos circulares em seu clitóris e enfia dois dedos dentro de si, tudo isso sem tirar os olhos da figura, levanta uma de suas mãos e aperta seus seios, imaginando que era a mão tatuada de seu pudinzinho, ela se vira na cama com a boca aberta, gemendo alto e agradecendo por morar sozinha, a doutora segue alternando a velocidade, mais lento, mais rápido, abertando o colchão com tamanho prazer, mordendo os lábios para não gritar, fechando e abrindo os olhos, o corpo tremendo sempre que encontrava a foto de Coringa, ficando assim até alcançar seu ápice, que se intensifica ao imagina-lo gemendo ao seu ouvido, ela sorri sentindo a satisfação por seu corpo.

- Meu anjinho - sussurra Harleen antes de pegar no sono novamente.


(...) 


Dirigindo tranquilamente, com o volume do carro alto, era assim que Harleen seguia para o asilo naquela manhã, ela estava feliz, sua brincadeirinha particular havia a deixado de muito bom humor. O começo de dia na cidade estava agitado, helicópteros por toda parte, diversas viaturas da polícia espalhadas por todo lugar que se olhava, mas ela não deu bola, afinal, morava em Gotham City, qualquer coisa normal era estranha lá.

Assim que chega em frente aos portões enferrujados de Arkham, a Dra. Quinzel é impedida de entrar por um policial, que foi até o carro da doutora, batendo na janela, a mesma abriu e olhou para o homem esperando por alguma explicação

- Senhorita, sinto muito mas não pode entrar.

- Mas eu trabalho aqui - Harleen procura por seu crachá na bolsa e mostra para o mesmo - Poderia me dizer o que está acontecendo? Eu tenho uma consulta em quarenta minutos - o policial pega o crachá e  o lê, olhando em seguida para Harleen vendo se era realmente a mesma mulher. 

- Harleen Quinzel - sussurra - Espere um minuto.

O homem se afasta e vai até onde se encontra uma viatura e mais seis policiais, eles conversam por aproximadamente dois minutos, enquanto a psiquiatra esperava impaciente no carro, ela os vê a olhando em sua direção. O policial volta correndo para o local onde estava o carro de Harleen.

- Dra. Quinzel, lamento pela confusão. O Dr. Arkham quer ve-la 

- O que está acontecendo? - a loira pergunta confusa, o homem apenas balança a cabeça e sai andando até o portão do asilo, onde pede ajuda a mais um policial para abri-lo, assim que a doutora entra com o carro no estacionamento, percebe o que o lugar está completamente vazio, ela sai de seu carro e avista uma policial parada na porta de Arkham. Harleen se aproxima da mulher que a acompanha até onde o diretor estaria a esperando. 

Andando pelos corredores do asilo, a psiquiatra fica chocada com o que vê, o que era um lugar cinza e branco, agora estava tomado pelo vermelho, era sangue por todo o chão e parede, os corpos sem vida sendo levados para fora do prédio, era difícil até de andar sem pisar em alguma pessoa morta ou sem espirrar sangue pelos saltos e pernas da moça. Aquilo estava um verdadeiro caos.

As duas mulheres entram na sala do diretor gorducho, o vendo acompanhado de quatro homens, um deles, Harleen reconheceu como sendo o comissário Gordon, um grande nome de Gotham. 

- Doutora Quinzel, estava esperando pela senhorita - diz Sr. Arkham, como uma cara nada boa - imagino que saiba o que aconteceu.

- Me desculpe, senhor, mas eu não sei de nada, pelo o que eu vi creio que deva ter ocorrido algum massacre. 

- Exato, acho que o que seu paciente fez pode sim ser considerado um massacre

- Charada? Ele voltou ao asilo só pra isso? Não é muito a cara dele.

- Não, não. Não foi o Charada, o autor dessa obra foi o Coringa - Harleen sentiu sua respiração falhar. Ela abriu a boca para falar, mas nada saiu. Como assim o Coringa? - Vejo que está surpresa, não ficou sabendo da fuga do palhaço ontem? 

- J-Joker fugiu? Eu não acredito nisso - a doutora diz e se senta na cadeira da sala, sem nem ter sido convidada a sentar.

- Pois acredite, ele fez tudo isso que viu. Não sabemos como aquele cretino conseguiu fugir novamente, dobramos a segurança dele, mas ele conseguiu enganar os seguranças. Como sempre. A questão, doutora, é que é o segundo paciente seu que foge essa semana - Harleen leva um susto com as palavras de seu chefe.

- O senhor está achando que eu tenho alguma coisa com isso? 

- De maneira nenhuma, só que eu lhe pedi o relatório de Charada e você ainda não me entregou - Merda, ela estava tão entretida com Mr.J que havia esquecido disso.

- Eu acabei me esquecendo de entregar, está na minha sala, já vou buscar. Então, é isso? Só entregar os relatórios? Não vou poder ajudar em mais nada? 

- Isso é trabalho da polícia, só te chamei em minha sala porque a senhorita não atendeu o telefone, e como apareceu aqui decidi te avisar pessoalmente do ocorrido. Me traga os relatórios e está dispensada.

Harleen se retira da sala do diretor e segue até a sua, para pegar os relatórios, ao passar pelos corredores, percebe que muitos corpos já foram retirados. 

Ao endontrar a porta com seu nome escrito, ela a abre furiosamente e joga tudo o que vê pelo chão. Como ele ousa a beijar e depois simplesmente a largar? Fugir do asilo sem nem se despedir, sem falar nada. Sua ira logo some quando ela ve a rosa sangrenta deixada por seu palhacinho em cima de sua mesa, ela abre um grande sorriso assim que lê o cartão deixado por ele e se joga em sua cadeira dando risadinhas enquanto lia e relia o breve recado. 

Ele não havia a deixado, isso não foi um adeus, foi um até logo e algo na cabeça de Harleen dizia que na próxima vez que se vissem as coisas iam começar a ficar boas.

- Mr. J me ama - diz Harleen suspirando enquanto sentia o cheiro de sangue do pequeno presente de seu pudinzinho

  Banco Central de Gotham - 1 mês depois 

 O Banco estava sendo tomado por divesos homens com máscaras de palhaço, eles roubaram tudo o que era possível, atiravam em tudo o que viam pela frente, sem se importar com a polícia, afinal, o chefe deles era o rei do crime, até a polícia o temia. E aliás, falando em chefe, o mesmo está no momento fazendo uma jovem mulher grávida de refém, no terraço do Banco, com a faca em seu pescoço enquanto ela chorava e implorava pela vida. Coringa já estava cansado de esperar pelo morceguinho, ele havia feito todo o trabalho duro sozinho, só Deus sabe o quanto ele estava impaciente com aqueles ratos gritando por misericórdia, era bom ouvir as súplicas desesperadas dos súditos de Batman, mas agora aquilo o estava irritando profundamente, naquela noite ele queria apenas se divertir com seu amigo, que estava muito, muito atrasado e por isso, cortou a língua de todos os que estavam enchendo sua preciosa paciência. Mas é claro, ele estava de muito bom humor, sempre com suas piadinhas que deixam o momento muito mais divertido,  inclusive foi ele quem pixou as paredes do banco com frases sem nexo e os seus típicos " Ha ha ha".  

Esperar pelo momento em que Bats decidisse voltar a bancar o herói já estava ficando entediante, qual é a graça de ficar com a faca no pescoço de alguém sem poder mata-lá? É a mesma coisa que colocar um chocolate na boca sem poder comer.

- Sabe, Bats, cansei de esperar sua boa vontade, vou começar a me divertir sem você - Joker diz sorrindo, sabia que Batman estava observando tudo, de onde quer que esteja - Vamos, querida, quero que grite bem alto quando eu afundar minha faca em você.

A mulher começou a chorar desesperada, berrando por ajuda, para que o cavaleiro das trevas finalmente a tirasse daquele pesadelo.

- O que acha de fazermos uma cesariana? - pergunta Coringa sorrindo diabólicamente, olhando para a moça enquanto movia a faca para seu ventre - Não se preocupe, eu já fiz isso antes, até a... 

- Solte-a, Coringa. Agora! - o sorriso do palhaço aumenta ao ouvir a voz grossa de seu inimigo atrás de si. Ele se vira e volta a faca para o pescoço da mulher, com mais pressão, fazendo escorrer um pouco de sangue na mesma. 

- Ora, ora. Está atrasado para nossa noite de brincadeiras, eu já ia começar sem você. Minha nova amiga está me dando nos nervos, o que você acha de deixar as coisas mais divertidas? - e assim, ele passa a faca com força no pescoço da grávida, Batman não teve tempo nem de reagir, em instantes ela se encontrava caída no chão, com os olhos abertos e o sangue aumentando cada vez mais ao seu redor. Os olhos do morcego sobem para onde o palhaço estava, ele não olhava para a mulher que acabara de matar, não se importava com seu terrível ato cometido a segundos atrás. Joker olhava para seu inimigo desafiadoramente, enquanto ainda segurava a faca ensanguentada, seu sorriso irônico em seu rosto pálido, só o esperado perder a cabeça e partir para cima dele, o que não demorou para acontecer. Em um psicar de olhos, o homem vestido de preto avançou no de cabelos verdes, o dando um chute no estômago e um forte soco no rosto, o fazendo voar longe, com a face sangrando, o mesmo, porém, ria alto, como que se tivesse ouvido a melhor piada do mundo. O morcego não esperou o outro se recuperar, foi ao seu encontro e voltou a o atacar, socos, chutes, cotoveladas, mas desta vez, Coringa não o deixou faze-lo de saco de pancadas, ele reagiu usando sua força e habilidade, a roupa de Batman o protegia mas não o impediu de sentir uma dor forte e aguda quando o palhaço enfiou sua faca em seu braço, se aproveitando de seu momento de fraqueza para feri-lo com chutes e socos, o fazendo cair ao chão. Coringa se ajoelhou ao lado do homem extremamente machucado ao chão e cuspiu sangue em seu lado. 

- É isso o que acontece quando você se atrasa, não consegue cumprir seus objetivos. Eu sei que por tras dessa fantasia preta ridícula e dessa marcará brega, existe um homem comum, sei que você tem seus compromissos além de salvar o mundo, mas você não vai conseguir viver essa vida dupla por muito tempo.

- E você não vai conseguir escapar por muito tempo - responde Batman se levantando aos poucos. Joker começa a rir.

- Eu sempre escapo, querido - ao dizer isso, o terraço é tomado por polícias com armas apontadas para o palhaço.

- Não desta vez, Coringa - o morcego se levanta e surpreende o assassino o pegando pelo pescoço, o mesmo solta uma gargalhada escândalosa

- Pode até conseguir me pegar, mas sabe que eu nunca vou ficar, sempre vou voltar para colocar "ordem" nessa cidade. Quando você menos esperar, eu vou voltar e vou fazer de Gotham City um inferno.

Joker é colocado na viatura que o levaria até Arkham, seus braços e pernas são presos por fortes correntes, ele abre um sorriso e passa a língua nos lábios, ele agora iria rever sua diversão preferida depois do morceguinho, Harleen Quinzel.

- Se prepare, docinho, papai está voltando. 





 



 


 





Notas Finais


Estou louca para os próximos capítulos. Semana que vem entro de férias, caso não pegue recuperação, então vou ter muito tempo para escrever para vocês.

Até o próximo.

Moana


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