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História The Rotten Joke - Damaged Mind


Escrita por: sralgersea

Notas do Autor


Hoje tem...

Capítulo 7 - Damaged Mind


Fanfic / Fanfiction The Rotten Joke - Damaged Mind

Um mês havia se passado. Um mês que o palhaço havia fugido do asilo. Harleen nunca gostou muito de assistir noticiários e muito menos ler jornais, mas desde a fuga de seu pudinzinho ela não tirara mais os olhos da televisão, antenada a qualquer momento que ouvisse a palavra "The Joker" saindo de algum lugar. O apelido tosco que seu paciente inventara para ele mesmo fazia o coração da psiquiatra bater mais rápido, porém o mesmo se apertava em seu peito ao ve-lo cometendo suas terríveis atrocidades por Gotham sem ao menos mostrar sentir falta dela. Será que ela havia sido tão irrelevante na vida dele? Será que todos os momentos que passaram juntos não havia significado nada para ele? Foi só uma ilusão? Só uma simples distração? 

Esse pensamento acabava com a felicidade de Harleen, fazia seu coração quebrar-se em milhões de pedaços, mas no fundo de sua mente uma voz a dizia o contrário, ela insistia que havia uma explicação para o Coringa não ter procurado por  ela, insistia que ela estava o curando, que ele se importava com ela, que ele a amava.

É obvio para qualquer pessoa em sã consciência que isso é impossível, afinal, ele era o criminoso mais temido de Gotham, um homem cruel e sem sentimentos, que se diverte com o sofrimento dos outros, um homem que mata por prazer, um masoquista apaixonado pela dor, narcisista, só ama a si próprio, não quer a adoração alheia, só quer que todos o temam só pelo nome, quer chamar atenção da pior maneira possível, quer ser a estrela de seu show de horrores.

Harleen havia mudando muito desde que conheceu o Coringa, mesmo que não faça muito tempo, as palavras do palhaço eram o suficiente para faze-la se entregar ao que ela achava ser sua verdadeira identidade, mas seu maior medo era que alguém descobrisse que o que os dois tinham estava longe de ser só uma relação profissional entre médico e paciente, se isso acontecesse iriam proibi-los de suas consultas e seus momentos juntos, o que era horrível para a doutora pois apesar de estar se envolvendo romanticamente com o Joker, ele ainda era um enigma para ela, ainda era uma mente maligna que ela queria muito desvendar e curar, queria que eles ficassem juntos, e com ele sendo um psicopata lunático seria difícil, ao menos que... não isso não, ela não se tornaria como ele, isso é impossível. Ou será que não? 



                   Asilo Arkham 


A doutora Quinzel estava em seu horário noturno como psiquiatra em Arkham, com as fugas de Charada e principalmente de Coringa, as consultas com os demais pacientes haviam sido afetadas pois  o asilo ficou interditado por uma semana graças aos estragos feitos pelo palhaço, sendo assim, todos os funcionários tiveram que fazer hora extra para recuperar o tempo perdido.

Harleen se encontrava em sua consulta com Hera Venenosa, uma mulher intrigante mas pela qual a doutora havia desenvolvido um grande afeto, se sentindo a vontade para manter uma relação de amizade durante suas consultas, compartilhando segredos e confissões, deixando de lado o real objetivo que as sessões deveriam ter, afinal, Hera não era uma psicopata, ela só queria defender a natureza e o feminismo, as vezes usava seus dons para seu próprio bem, como para conseguir dinheiro por meio de roubos, mas nada considerado de extremo perigo.

A sala se encontrava iluminada  pela lâmpada amarela, Hera e Harleen conversavam amigavelmente com a mulher das plantas contando como quase havia pego o Batman, até que a mesma muda drasticamente de assunto.

- Quero que tome cuidado com ele - diz a ruiva com sua voz sensual, capaz de amolecer o coração de diversos homens - Ele é manipulador, não acredite em suas histórias. 

- De quem você está falando? - pergunta  Harleen, já sabendo da resposta.

- Você sabe de quem eu estou falando, não caia nos jogos dele, se você for não vai mais conseguir voltar. Estou te avisando, eu não mentiria pra você, é uma das únicas pessoas com quem me importo e aquele maníaco de cabelos verdes só irá te fazer mal - Hera apoia suas mãos na mesa com força, se aproximando da psiquiatra.

- Você está surtando, Hera. Ele é só meu paciente, ou era, já que agora ele fugiu. Você não tem com o que se preocupar.

- Eu sou mulher, eu consigo ver seus olhos brilhando toda vez que alguém toca naquele nome ridículo, eu vi como ficou decepcionada com a fuga daquele maluco, eu sei o quanto está triste por ele não ter te procurado, posso ouvir daqui seu coração batendo mais rápido, sei que existe mais alguma coisa entre vocês, mas por favor, tome cuidado - Harleen abaixa a cabeça com os olhos marejados, mordendo os lábios e balançando as pernas nervosamente por debaixo da mesa.

- Você não entende, você não sabe o que acontece quando estamos sozinhos, é diferente, o que temos é real - a psiquiatra levanta a cabeça e olha para sua paciente, deixando as lágrimas caírem, a outra apenas nega com a cabeça.

- Tome cuidado 


(...)


Harleen estava jantando no refeitório do asilo, ao seu lado uma outra psiquiatra tagarelava, contando a doutora coisas inúteis da qual ela nem prestava atenção, seus pensamentos agora estavam em sua conversa com Hera, é claro que ela estava errada a respeito de seu anjinho, se o Coringa realmente não se importava com ela por que havia deixado aquela bela rosa de presente antes de fugir? E ainda com um cartão. Sem ao menos perceber a doutora abre um sorriso ao se lembrar da rosa ensanguentada que quarda na gaveta de sua sala, uma pequena lembrança de seu insano paciente. Porém, ela é tirada de seus pensamentos quando um homem vestido todo de branco entra correndo no local, ofegante, Harleen o reconhece como um enfermeiro de Arkham. 

- O pegaram - Foi a única coisa que o homem disse, e em segundos Harleen saiu correndo do refeitório indo até a entrada do asilo onde havia um grande movimentação.

Após empurrar todos que se encontravam em sua frente, ficando na frente e podendo ter a perfeita visão do homem morcego entrando em Arkham, arrastando seu pudinzinho pelo colarinho, ele estava desacordado e com sangue escorrendo por seu nariz e boca, além de ter um corte mais seco em sua testa, perto de onde deveria ficar a sobrancelha e outro em seus lábios, pelo sangue seco e o sangue escorrendo,ficou claro para Harleen que havia sido agredido antes e também  no caminho para o asilo, indefeso. A doutora olha chocada para a cena, sentindo a raiva tomar conta de seu corpo, Batman joga o corpo desacordado de Joker no chão, fazendo a loira se jogar desesperada ao lado de seu amor, o segurando e colocando sua cabeça em seu colo, enquanto acariacia seu rosto e seus cabelos, sem se importar com o sangue manchando suas mãos, o mesmo é retirado de seus braços por enfermeiros do asilo, que o levam para um lugar do qual Harleen desconhece, ela grita e tenta ir atrás mas é impedida pelo morcego, que a agarra pelos braços enquanto ela se debatia, finalmente se livrando das mãos pesadas do agressor de seu amado.

- Você não tinha o direito de fazer isso com ele - a psiquiatra diz nervosa empurrando o peito do morcego - Você o agrediu enquanto ele estava indefeso. Covarde. 

- Dra. Quinzel, por favor se acalme, ele estava descontrolado, não o defenda como se ele fosse inocente. 

- Não interessa se ele é inocente ou não, você viu o estado dele? Ele estava desmaido.

- Acho que você está de cabeça cheia por conta do trabalho extensivo, vá para a casa - ele segura as mãos da doutora que rapidamente as retira.

- Não me diga o que fazer, eu não sou como as outras pessoas dessa cidade, não te idolatro e não sigo suas ordens, você pra mim é igual ou pior do que todos os loucos desse asilo, um dia sua máscara vai cair - ela arruma seu jaleco e se anda para o mais longe possível do homem vestido de preto, o deixando pensativo com as palavras da doutora.


(...) 


Enquanto dirigia de volta para casa, Harleen passa em frente a uma loja de fantasias onde na vitrine esta exposto um manequim com uma fantasia de Arlequim, ela imediatamente se lembrou do apelido que Coringa a dera. A doutora estacionou o carro e se retirou dele, seguindo em frente a loja e admirando a fantasia, que estava muito longe de ser bonita, era larga e colorida, não iria nunca agradar seu docinho com isso, precisava de alguma coisa mais sexy e feminina, e é claro, única. Ela volta para casa e passa a noite pensando em algo para melhorar aquela fantasia, faz dezenas de esboços em um caderno até que finalmente chega no que ela considera perfeito. 

   "O pudinzinho vai adorar" diz aquela voz infantil que não dava as caras fazia tempo.



(...) 


Harleen abre a porta da sala em que Coringa esta a esperando para a primeira consulta depois da fuga do palhaço. Assim que entra na sala ela o encontra sentado com a típica camisa de força, ele estava com a cabeça baixa mas a levantar quando ouve a porta sendo fechada, ao ver sua psiquiatra,  abre um sorriso um pouco contido por conta dos diversos machucados em seu rosto. 

- Olá, doutora - ele diz a olhando, a loira sai do transe e se senta na cadeira em frente ao paciente 

- Um mês. Você foi embora e me deixou por um mês. Como acha que eu me senti durante esse tempo? Como acha que eu me senti quando te vi nesse estado? Olha para você, está cheio de curativos no rosto, e ainda por cima foram mal feitos - ela diz segurando as lágrimas, Harleen nunca fora uma mulher emotiva, mas seu pudinzinho a deixava tão sensível - Não deveria ter deixado ele te pegar.

- Doutora, se eu não tivesse voltado, sabe se lá quando a veria novamente, as vezes é preciso fazer sacrifícios pelas pessoas que gostamos - Joker diz, sem quebrar o contato visual, olhar nos olhos da doutora a deixava mais desnorteada e apaixonada, e ele sabia disso. 

- Você podia ter me procurado, eu estava esperando por você. - Harleen diz aumentando o tom de voz, Coringa contém a raiva que sente crescer dentro de si. 

- As coisas nem sempre são tão simples quanto queremos, amor. Mesmo sabendo que vou ser mal cuidado e machucado aqui, eu não me importo, não me importo com a dor, não quando você está ao meu lado. 

- Está doendo? Tem mais algum lugar machucado além do rosto? - pergunta a psiquiatra, preocupada com seu paciente

- Estou todo machucado, e essa camisa de força não está ajudando com as dores - Harleen vai até o homem e solta a camisa de força, o deixando livre, por mais que seja perigoso ela não achava que ele iria fazer algum mal a ela. Ele estava sem camisa, com o peito e as costas nuas, não havia cortes nessa região, apenas marcas roxas e vermelhas. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, a doutora é puxada para o colo do seu paciente que permanecia sentado, ela soltou um grito com o susto mas se acalmou ao ver seu rosto tão próximo do rosto de seu palhacinho, ela levou suas mãos aos ferimentos do rosto do mesmo, seus braços foram puxados com agressividade do rosto de Joker, e seus lábios foram atacados com uma forte pressão, as mãos do palhaço descem para a base da coluna da doutora, colando o corpo de ambos e a fazendo sentir o enorme volume na calça de Arkham que ele era obrigado a usar. Ao se recuperar do pequeno susto, Harleen abre ao sentir a língua de seu paciente deslizar sobre seus lábios, exigindo passagem, a língua quente adentra sua boca e escorrega ao longo da dela, a fazendo sentir seu sabor forte. 

Os lábios são separados e o corpo da psiquiatra é jogado em cima da mesa, que naquele dia se encontrava vazia, o palhaço levanta da cadeira e se aproxima da doutora, levantando sua saia, depositando beijos por sua coxa e passando a mão por sua intimidade, rasgando a calcinha preta da loira, desliza novamente as mãos pela parte interna das coxas dela, abrindo suas pernas, ele olha para o rosto da mulher, a vendo ofegante e com os olhos arregalados abre um sorriso e enfia um dedo para dentro do corpo da mesma.

- Ah, tão molhadinha! - então enfia mais um dedo, a ouvindo soltar um baixo gemido, ele em seguida move os dedos para dentro e para fora, seus ombros se encaixam entre as pernas da doutora e ela se contorce ao sentir o toque da língua de Coringa em sua intimidade - Hum, tortinha. Você é tão doce. 

Ele a lambe e a chupa, usando seus lábios e língua, o quadril de Harleen se move enquanto os dedos de Joker continuam a penetrando intensamente. Ela agarra os cabelos verdes e solta um grito, as mãos dele seguram os quadris dela para mante-la parada, enquanto ele enfia a língua dentro dela a fazendo chegar em seu ápice. Ele se levanta e sobe em cima do corpo da doutora, beijando seus lábios novamente, a fazendo sentir seu próprio gosto.

- Mr. J, eu quero você - Harleen diz e lambe os lábios do palhaço. Ele se afasta dela e a puxa para senta-la na ponta da mesa, ela fica apoiada com os cotovelos e assite com um sorriso malicioso seu pudinzinho se despir, ficando completamente nu em sua frente. 

Joker se aproxima da doutora e puxa suas pernas, as enlaçando em sua cintura e sem avisar ele a penetra agressivamente, ela morde os lábios reprimindo um grito e ele a penetra novamente, mais profundo, tirando seu fôlego, olhando em seus olhos azuis, se deliciando com suas expressões de prazer e dor pela força usada por ele, se move violentamente dentro dela, a levando ao limite diversas vezes. 

- Você vai me levar contigo, não vai? - pergunta Harleen em meio aos gemidos, fazendo o palhaço revirar os olhos pelo momento em que ela escolhera para perguntar isso, ele responde apenas com um "aham" enquanto continua com sua performance.

(...) 

Harleen estava sentada no colo de Coringa, se recuperando do que havia acontecido a minutos atrás, sempre sonhara com isso mas nunca imaginara que seria tão bom. 

- Por que você não o mata? - a doutora quebra o silêncio

- Não quero simplesmente dar um tiro nele - ele responde sabendo de quem a doutora se referia - não teria graça. Batman é a minha maior diversão, não sei o que seria sem ele.

- Mas olha o que ele fez com você, ele merece pagar, todos nessa cidade merecem, você não tem culpa do que se tornou e eles te tratam como um monstro - Joker da apenas um sorriso com as palavras de Harleen.

Ele estava conseguindo, em breve iria a jogar no buraco da insanidade, estava danificando sua mente pouco a pouco, ela já estava apaixonada e obsessiva por ele. Faltava pouco para destruir a vida de Harleen Quinzel. Faltava pouco para o nascimento de Harley Quinn.

 



 


Notas Finais


Quem assiste ou assistiu aos desenhos do Batman, sentiu a referência?

Até o próximo.

Moana


Só mais uma coisa, eu sei que tem gente que só adiciona a fic na biblioteca e não favorita, e cara, dá trabalho pra fazer, eu fico horas escrevendo e reescrevendo, não custa nada favoritar.


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