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História The Second Chance - Ela está a nos observar.


Escrita por: itscammi

Notas do Autor


Essa coisa da Laura vir a ser um anjo pode ser bom, mas pode ser ruim também porque Isco pode enlouquecer facilmente. Só ele vê a Laurinha e quando não está vendo sente que ela o está observando, e aí fica difícil as coisas com a Vale...

Capítulo 19 - Ela está a nos observar.


Madrid, Espanha. - Capítulo 19.

Era noite e daquelas bem quentes onde — se eu pudesse — estaria na praia curtindo a água gelada do mar, a brisa e a areia branquinha. Meus pensamentos estavam todos voltados para Isco e aquela ligação na noite de ontem, passei o dia com o sorriso de orelha a orelha e mesmo sem uma ligação dele eu ainda conseguia ouvir sua voz na minha mente me dizendo que não parava de pensar em mim. Como ele chegou nessa decisão se deixou bem claro que só éramos amigos?

Já passava das oito da noite quando eu ouvi batidas na porta e corri para abrir imaginando se seria o dono dos meus pensamentos do dia ou um bravo Asensio que não tinha me perdoado pelo fora que dei nele, por sorte foi a primeira opção e seu sorriso lindo iluminou todo o meu apartamento.

- Boa noite. - ele sorriu.

- Boa noite. - sorri da mesma maneira. Ele estava tão lindo.

- Não sabia se estava em casa, mas quis tentar. - ele disse passando a mão pelo cabelo.

- Entra, eu estava aqui o dia todo. - sorri lhe danso passagem e ele entrou.

- Como você está? - perguntou me abraçando.

- Estou muito bem, e você? - perguntei envolvida em seus braços aconchegantes.

- Melhor do que eu imaginava. - sorriu quando nos soltamos.

Pela primeira vez eu estava nervosa ao lado de Isco e seu olhar sobre mim me fazia sentir como uma adolescente com o primeiro amor, mas pra ser bem sincera eu sou assim. Isco é meu primeiro amor de verdade, já que todos os outros garotos nunca ligaram pra mim da maneira que ele está ligando agora. O puxei para a cozinha preparando um café pra nós dois enquanto seu olhar penetrante me conferia de cima a baixo, mas não era um tipo de olhar maldoso...era aquele olhar brilhante e fixo que te fazia sentir calafrios por todo o corpo.

- Já está sentindo falta do Junior? - perguntou.

- Sim, muito. - sorri lhe entregando a xícara.

- Prometo trazer ele mais vezes pra cá. - ele disse me puxando pela mão para me aproximar mais dele.

- Fico feliz que confie teu filho a mim. - sorri e ele me prendeu nas suas pernas.

Ele tirou a mecha de cabelo que estava no meu rosto e acariciou minha bochecha com a ponta dos dedos, abaixei a cabeça surpreendentemente tímida com o seu carinho e ele me segurou pela cintura com a mão livre; ainda com a ponta dos dedos ele levantou meu queixo me fazendo olhar em seus olhos e ali eu me perdi completamente.

- Lembra do que eu te disse ontem? - perguntou.

- Lembro, só não sei se é verdade. - eu disse e ele mordeu o lábio involuntariamente.

Outra mania que eu amo.

- Eu nunca menti pra você. - ele disse colocando uma mão na minha nuca.

- Isco...- tentei dizer alguma coisa.

- Shhh, só me deixa aproveitar da maneira certa agora. - ele disse roçando nossos lábios.

Meu coração explodiu no peito quando nossos lábios se encostaram por completo, nossas respirações estavam lentas assim como o beijo e eu estava curtindo tanto aquilo. Uma de minhas mãos estava puxando de leve o seu cabelo e aquilo o motivou a morder e puxar para si o meu lábio inferior, sorri quando nos separamos e ele também sorriu me fazendo entender que hoje ele estava certo sobre o que fez.

- Teu gosto acaba de se tornar meu sabor favorito. - ele disse me derretendo por completo.

- Adoro ouvir você falando assim. - sorri mordendo os lábios.

- Só precisamos ir com calma ok? Preciso que prometa que a nossa amizade nunca vai mudar. - pediu.

- Prometo. Antes de qualquer coisa, somos melhores amigos. - sorri e ele levantou o dedinho.

- Já me disseram que promessa de dedinho é inquebrável. - ele disse e eu concordei levantando meu dedinho para unir com o dele.

- O que te fez mudar de ideia? Saiu daqui ontem tão bravo. - perguntei não me aguentando de curiosidade.

- Depois que vi o Asensio te beijar, minha cabeça surtou e eu saí daqui tão revoltado que passei o dia rodando pelas ruas sem destino algum. Minha cabeça imaginou mil e uma coisas entre vocês dois aqui...pensei que ele seria o teu primeiro. - ele disse e eu envolvi meus braços em volta do seu pescoço.

- Eu disse pra ele que amava outro. - eu expliquei.

- Eu sei. - ele sorriu.

- Ele te disse? - perguntei.

- Não, meu anjo da guarda me disse que não era pra ser vocês dois. - ele disse me dando um selinho.

- O que vai fazer no fim de semana? - perguntou.

- Eu tinha planejado ir para a casa dos meus pais. - eu disse.

- Eu não conheço seus pais. - ele disse.

- É verdade. - eu ri.

- Posso ir contigo? Quero conhecê-los, eles devem ser tão legais quanto você. - ele disse e eu me surpreendi.

- Isco, você não acha melhor irmos com calma? - perguntei.

- Desculpa, só queria conhecê-los...- ele sorriu.

- Vocês ainda vão ser apresentados, mas é que a gente nem sabe direito ainda no que isso vai dar que eu não quero apressar. - eu disse e ele concordou.

- Você tem razão, e eu não quero estragar isso. - ele disse beijando a minha testa.

- Podemos ver um filme. - sugeri e ele concordou.

- Terror. - ele sorriu e eu ri.

- Ok, terror. - cedi.

Caminhamos de volta para a sala enquanto Isco enchia meu pescoço de beijos molhados que me faziam arrepiar, eu estava ansiosa por esses momentos mas não tinha noção do quanto ficar perto dele dessa maneira me deixava nervosa. Ele escolheu um filme de terror sobrenatural e nós deitamos no sofá para assistir, ele estava deitado atrás de mim e a sua mão livre acariciava minha cintura lentamente e eu sentia um incômodo entre as pernas.

- Achei que dava mais medo. - ele comentou na metade do filme.

- Achei que seria mais interessante. - eu disse rindo.

- No momento, eu estou mais interessado em você. - ele sussurrou no meu ouvido.

Me virou de frente pra ele e nós começamos a nos beijar, sua mão colocou uma das minhas pernas no seu quadril unindo nossos abdomens e eu já sentia o calor surgindo. Seu beijo foi ficando cada vez mais lento e provocante e na medida em que a sua mão passeava a minha coxa, as minhas puxavam seu cabelo com uma vontade que eu nunca havia visto antes.

Sussurravamos e gemiamos baixinho coisas desconexas enquanto estavamos grudados um no outro curtindo o beijo cheio de mãos bobas e provocações, quando soltou minha boca ele partiu para o meu pescoço mordendo de leve e deixando uma trilha de beijos molhados que estavam me deixando mais animada do que eu já estava; uma de minhas mãos começou a passear por debaixo da sua camisa e foi nesse momento em que ele me puxou com vontade me encaixando em seu colo quando se pôs sentado.

O clima começou a esquentar de vez quando ele retirou a camisa que usava me dando a visão do seu corpo tão bonito, sua mão passeando na minha coxa, sua boca avermelhada e os cabelos desgrenhados. Suas mãos estavam apertando minha cintura com vontade e meus olhos brilhavam refletindo nos seus. Foi aí que minhas mãos foram na direção do zíper da calça dele — sem partir o beijo —, quando tirei o primeiro botão e desci o zíper ele travou e partiu nosso beijo tirando com cuidado minhas mãos dali.

- O que foi? - perguntei com a respiração descompassada.

- É melhor a gente parar. - pediu tentando recuperar seu fôlego.

- Fiz alguma coisa errada? - perguntei hesitante descendo do seu colo.

- Não, meu bem. Pelo contrário, você me deixou louco...mas não devemos apressar as coisas entre nós dois desse jeito. Até porque nós acabamos de começar algo que nem sabemos...- ele explicou e eu assenti.

- Você tem razão. - eu disse lhe devolvendo sua camisa.

- E eu quase a perco com as suas mãos, você me deixa atordoado também. - sorriu e eu sorri de leve.

- Pensei que tinha alguma coisa a ver com a Laura. - eu disse.

E aí ele ficou estranho, começou a olhar para todos os lados meio assustado e com um olhar desconfiado que me fez estranhar sua reação. Parece que tocar no nome da Laura foi uma péssima ideia.



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