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História The Secrets Between Us - Cena 7


Escrita por: Thayb14

Notas do Autor


Nossa gente, eu to apreensiva com essa capítulo...
Espero que gostem porque eu levei a tarde inteira para escrevê-lo...
Perdoem os erros, se tiver

Capítulo 8 - Cena 7


Assim que eu cheguei em casa recebi uma ligação de minha mãe, informando que os dois já estavam a caminho de Busan. Desejei uma boa viagem e confirmei novamente que eu ficaria bem nesses dois dias sozinhos.

Me deitei no sofá da sala, com as inúmeras cenas do que poderiam acontecer à noite. Antes de sair da escola eu mandei uma mensagem para Tae, o pedindo para que viesse até aqui em casa. Ele respondeu que viria a noite porque Jin o obrigou a ajuda-lo com o trabalho.

Jin e Namjoon trabalham como produtores, de vez em quando o mais velho leva Tae a empresa para que o acastanhado o ajudasse como assistente – Tae quer seguir essa mesma carreira.

Eu decidi ir preparar meu almoço, depois de ter tomado um banho. Fiz a comida vestido com apenas uma bermuda, já que o tempo está muito quente e é quase impossível ficar completamente vestido.

Quando faltava pouco para que a comida ficasse pronta, alguém bateu na porta. Fui atendê-la tentando adivinhar quem pudesse ser. Assim que abri a porta, me deparei com Jimin – que prendeu o ar logo que me viu.

– Será que Deus quer tanto me ver sofrer assim? – As palavras do rosado me fez corar e correr atrás da camisa que deixei jogada no sofá.

Voltei à porta e o mesmo continuava parado na entrada, tamborilando os dedos na perna.

– Quer entrar? – Jimin concordou com a cabeça e entrou.

Nos dirigimos até a cozinha. Jimin se sentou e ficou me observando até eu sentar na cadeira a sua frente.

– Oi Jungkook, esqueci de te cumprimentar. – Ele sorriu meio envergonhado.

– Oi. – Eu já podia adivinhar o que o rosado queria.

– Eu... Queria falar com você... – Ele coçou os cabelos da nuca, ainda não conseguindo me olhar. – Sobre um assunto muito importante...

­– Está bem...

Eu me ajeitei no meu assento. Jimin levantou o olhar para mim e acabei me assustei com a intensidade que seus olhos castanhos me encaravam. Engoli em seco quando vi o rosado se levantar e caminhar até mim.

Jimin parou do meu lado e eu virei o tronco do meu corpo na sua direção. O menor apoiou uma das mãos na mesa e a outra no encosto da cadeira na qual estou sentado. Ele começou a aproximar seu rosto do meu de forma lenta. Eu fui me retraindo para trás, até sentir que a cadeira passou a se apoiar apenas em duas pernas.

­– Jimin... – Tentei afasta-lo colocando uma das minhas mãos em seu peito. – O que você está fazendo?

O rosado não me respondeu, apenas continuou me olhando, como se quisesse decorar cada linha que tenho. Vi seus olhos percorrerem meu cabelo, passando pelo nariz e bochechas, até pararem em minha boca. Eu sabia que Jimin tentaria me beijar.

Sem aviso prévio ele impulsionou o corpo para frente enquanto eu levei meu corpo para trás. Caí de costas no chão e Jimin veio junto, ficando por cima de mim – com uma breve cara de dor.

– Estou interrompendo algo?

Nós dois olhamos para a entrada da cozinha e eu nunca agradeci tanto por ter Hoseok como amigo. O alaranjando tinha um sorriso sapeca no rosto e estava apoiado no batente. Eu tirei Jimin de cima de mim e rapidamente fiquei em pé.

– O... Oi hyung.  

Hoseok se aproximou, ainda com um sorriso nem um pouco sugestivo no rosto, e ajudou Jimin a ficar em pé. O menor levou a mão à canela e se sentou em umas das cadeiras. Ele levantou a barra da calça e pude ver um machucado já ficando roxo naquela parte de sua perna.

– Você quer colocar gelo? – Perguntei já indo para o freezer.

– Não. – Ele ficou em pé. Seu rosto estava mais vermelho que uma pimenta. – Quando eu chegar em casa eu coloco. Acho melhor eu ir embora.

– Tem certeza?

– Sim. – Voltou a não conseguir me olhar. – Tchau Jungkook. Hoseok.

O rosado saiu e só ouvi o barulho da porta sendo aberta e logo depois sendo fechada. Hoseok olhou para mim, pegou a cadeira caída do chão – a botando no lugar – e sentou na mesma.

– Já pode começar falar sobre o que foi isso que eu acabei de ver.

 

X

 

Hoseok acabou passando a tarde inteira me pedindo para contar várias vezes o que tinha acontecido entre mim e Jimin na cozinha. Eu já estava cansado de falar a mesma história, quando o mais velho recebeu uma ligação e me avisou que precisava ir embora. Já eram quase oito horas da noite.

­– Ainda não acredito que o Jimin não te beijou. Ele tinha que ter te prendido na parede e tacado um beijo. O rosinha demorou demais, deu tempo para você reagir.

Ele falou isso enquanto pegava sua mochila e ia para a porta.

– Você sabe que se ele tivesse me beijado eu teria que jogar ele longe, não é mesmo? – O acompanhei até a saída.

– Você não sabe aproveitar as coisas boas da vida Jungkook. – Ele deu leves batidas no meu ombro. – Um dia você vai aprender que oportunidades como essa não se deixa passar.

Eu apenas concordei com a cabeça porque sabia que se desse bola ele ficaria a noite inteira falando sobre isso.

– Até amanhã hyung.

Nos despedimos e fui para o banheiro tomar um banho para relaxar. A água escorrendo pelo meu corpo ajudou a tirar o cansaço do dia inteiro.

Encostei a testa na parede ponderando se deveria contar para Taehyung sobre o acontecimento com Jimin – se o outro ainda não tiver contado. Tecnicamente não aconteceu nada que pudesse dar uma preocupação maior, nós já sabíamos que Jimin gosta de mim, então é natural ele tentar algo.

Decidi não comentar nada. Se Jimin já tiver falado para ele eu vou saber de qualquer forma. Taehyung não precisava se preocupar mais ainda com o fato do melhor amigo está apaixonado por mim.

Quando terminei de me vestir recebi uma mensagem de Tae, dizendo que estava vindo aqui em casa. Eu já estava quase mandando uma resposta perguntando se ele estava doido, mas me lembrei que meus pais estavam viajando.

Foi aí que a ficha caiu.

Tae viria aqui em casa. Ficaríamos sozinhos. Sem ninguém para nos atrapalhar.

Senti o sangue acelerar nas minhas veias, mas não soube dizer se era por ansiedade ou por medo. Sentei na cama e meus pés pareceram criar vida própria – não conseguia fazer com que eles parassem de bater no chão. Apertei com força o aparelho na minha mãos – que começaram a parecer um rio de tão suadas que estavam.

Eu realmente queria que isso acontecesse entre nós dois? Eu estava pronto para perder minha virgindade? A dor deve ser horrível. Hoseok me disse que com ele parecia que estava sendo rasgado ao meio – não levo muito a experiência dele em consideração porque o cara com quem aconteceu era um babaca e eu sabia que Taehyung faria de tudo para que a dor fosse a mínima possível.

Esse seria um grade passo no nosso relacionamento. É verdade que essa cena já correu pela minha cabeça inúmeras vezes, mas é diferente a imaginação da realidade. Eu sou completamente apaixonado por Taehyung e acho que isso deve ser o suficiente. Não é mesmo?

A campainha tocou e quase que tive um infarto com barulho. Cheguei à porta com as pernas tremendo, o coração mais acelerado que um motor ligado e tentando manter a respiração ritmada. Respirei fundos algumas vezes antes de abrir a porta, e ao ver Tae, minha ansiedade – ou medo, ainda não sabia dizer – diminui um pouco.

O encontrei andando de um lado para o outro na entrada, enquanto mordia com força o lábio inferior – um indicativo de que ele estava nervoso. Nós nos olhamos por alguns minutos antes de eu o pegar pela mão e o trazer para dentro.

O trouxe até a sala e sentamos no sofá, um virado para o outro. Meu corpo inteiro continuava em alerta quando ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Eu não conseguia desviar minha atenção de seus olhos, que se mantinham presos aos meus. Ainda não tínhamos pronunciado nenhuma palavra, talvez para tentar acalmar a nós mesmos, mas eu sabia que precisávamos relaxar antes de começar qualquer coisa.

– Como foi o seu dia?

Minha pergunta fez Taehyung piscar várias vezes em um curto período de tempo. Eu me aproximei mais dele e lhe dei um leve selinho. Tínhamos agir como se fosse um dia normal, se não as coisas ficariam mais tensas. Tae percebeu o que eu estava tentando fazer e deu um sorriso antes de me dar mais um selinho.

– Jin me fez andar como um burro de carga. Acho que percorri toda empresa, ou mais da metade dela. – Prestei atenção em cada palavra sua, afastando um pedaço de seu cabelo de seus olhos. – E o seu?

Olhei bem fundo nos seus olhos. Me veio à mente a imagem de Jimin se aproximando, querendo me beijar. Rapidamente joguei esse lembrança para bem longe e sorri para ele.

– Foi normal, só fiquei conversando com o Hoseok.

Taehyung concordou com a cabeça e me puxou para mais perto dele. Minhas pernas ficaram em volta dele. Seus dedos acariciaram minha bochecha. Coloquei minhas mãos na sua cintura. Ele colou nossas testas e respirou fundo.

– Você tem certeza que quer fazer isso? Não quero que se arrependa depois. – Apertei minhas mãos em sua pele e o olhei nos olhos.

– Eu nunca me arrependeria de ter esse momento com você.

Eu o beijei, esquecendo todas as dúvidas que corriam por minha mente. Mesmo com todas essas questões, uma certeza não ia embora e era a certeza de que não importasse o que acontecesse antes, durante, ou depois de nós transarmos, eu quero que minha primeira vez seja com Taehyung.

Durante o beijo subi umas das mãos até seus cabelos castanhos, fazendo um carinho em sua nuca. Ele conseguiu puxar meu corpo mais ainda contra o seu, abraçando minha cintura – dessa forma eu fiquei sentado em seu colo.

O beijo ia acelerando aos poucos, aumentando o anseio por mais contato, os lábios se pressionando mais forte, as línguas desejando mais espaço. Nos separamos e fiquei em pé. Segurei sua mão, o guiando até meu quarto, sem quebrar o intenso contato visual entre nós.

O quarto estava iluminado apenas pela luz da lua que entrava pela janela. Acho que para deixar tudo mais intimo acabei fechando a porta. Tae me abraçou por trás e passou a distribuir beijos por meu pescoço, enquanto sua mão adentrava minha camisa.

Suspirei alto quando ele mordeu de leve o ponto onde o ombro encontra o pescoço. Me virei em seus braços e voltei a beija-lo, puxando sua camisa para cima e a tirando. Tae me ajudou a tirar a minha e acabei relaxando quando nossos peitos nus se tocaram, me fazendo sentir a troca de calor entre nossos corpos.

Tae me deitou na cama e ficou por cima de mim. Seus lábios circularam novamente meu pescoço, descendo até meus mamilos onde alternou entre sugar um e dar beliscões em outro. Meus suspiros passaram a sair com mais frequência, onde um gemido arrastado fugia de vez em quando.

Ele desceu a boca até minha barriga, arranhando meu abdômen com as unhas curtas. Levantei a cabeça para olha-lo quando seus dedos foram para o cós da minha calça e a retiraram junto com minha cueca. Meu membro já pulsava lentamente.

Taehyung se afastou por um instante para retirar o resto de sua roupa. Nossos olhos não desviavam um do outro, passando o tanto que queríamos e aguardamos essa hora.

– Você é perfeito Kook. – Eu não podia negar que pensava o mesmo sobre ele.

Ele deitou em cima de mim – apoiando seu peso em seus braços – completamente nu, fazendo nossas ereções tocarem uma na outra, roubando gemidos de ambos.

Nossos lábios se encontraram novamente e fiz minha mão desfrutar seu corpo sobre o meu. Meus dedos arranharam suas costas e apertei sua bunda, pressionando mais nosso membros. Taehyung gemeu em minha boca. Um som grave e baixo.

Ele mordeu meu lábio antes de descer sua cabeça entre minha pernas. Apoiei meus pés na cama, para ficar mais confortável e deixei um alto gemido escapar quando sua língua percorreu meu membro da base até a ponta.

Nós já tínhamos feito tais coisas, mas eu nunca me cansaria do prazer que sinto com a boca de Taehyung me envolvendo por completo. Ele beijou minha glande – onde já escorria o líquido pré-seminal – e iniciou uma lenta masturbação com a mão direita, enquanto a esquerda apertava a parte interna da minha coxa.

Subi meu tronco, o mantendo erguido nos cotovelos, para apreciar a visão de Tae, que parou com a masturbação e sugou meu pênis de uma vez só. Eu forcei meus olhos a ficarem abertos para ver a cena de Tae rodando sua língua por toda minha extensão, mantendo o contato visual comigo.

– Mais rápido Tae...

Ele obedeceu meu pedido e sua cabeça subia e descia enquanto meus gemidos aumentavam conforme seus movimentos se intensificavam. Uma de suas mãos começou a estimular meu saco escrotal e foi aí que passei a forçar meu pênis contra a garganta de Taehyung, estocando em sua boca.  

Ouvi ele se engasgar algumas vezes, mas mesmo assim não parou o que fazia. Tae começou a se masturbar. Faltava para pouco eu chegar no meu limite. Eu não queria gozar ainda, então o puxei pela nuca e o beijei, sentindo o meu gosto em sua boca.

 Ficamos nos beijando, sentindo nossos corpos em nossas mãos, deslizando os dedos em cada parte. Me separei de Taehyung e abri a gaveta da cômoda do lado da cama para pegar uma camisinha – eu deixava algumas guardadas, como qualquer adolescente decente. A entreguei para ele, com as mãos um pouco trêmulas, sabendo que o tal momento se aproximava mais e mais.

Taehyung percebeu minha pequena tremedeira e segurou meu rosto com as duas mãos, me dando um longo e calmo beijo.

Esse ato me relaxou instantaneamente. Me deitei, com a cabeça apoiada no travesseiro e Tae se pôs entre as minhas pernas. Ele abriu o pacote da camisinha com os dedos e logo a colocou em seu membro.

– Por favor. – Ele segurou minhas coxas, me fazendo abrir mais as pernas. – Me fala se a dor estiver insuportável, eu não quero te machucar.

Concordei com a cabeça e fechei os olhos ao sentir a ponta de seu pênis na minha entrada. Tae entrelaçou umas das minhas mãos com a minha e me beijou enquanto começava a se colocar dentro de mim.

Cravei minhas unhas nas suas costas com a dor e ardência que percorreu todo o meu corpo. Minha respiração acelerou e pequenas lágrimas se formaram nos meus olhos. Tae limpou as gotas com os dedos.

– Eu vou parar. Não consigo te ver assim. – Ele se preparou para se retirar, mas o impedi o segurando pela bunda.

– Não. Espera um pouco... Só preciso me acostumar...

Eu não quero que acabe assim. Quero que cheguemos até o final. Tae me olhou, perguntando com o olhar se é realmente o que eu quero. O beijei, para esquecer a ardência – que agora estava um pouco melhor. A leveza de sua língua, acariciando a minha; seus lábios macios me traziam toda a calma que eu precisava.

– Pode continuar...

Tae terminou de colocar toda sua extensão, trazendo outra pontada de dor. Um gemido de dor saiu da minha boca, enquanto um de prazer saiu de Tae. Ele encostou sua testa a minha, esperando minha permissão para que começasse a se movimentar.

Foquei em todo o prazer que já senti essa noite e toda a felicidade que sentia por poder estar com Tae essa hora. Depois de alguns longos minutos eu impulsionei de leve meu quadril, lhe dando a permissão necessária. Tae percebeu e começou a se movimentar lentamente.

As estocadas lentas trouxeram o desconforto de volta, mas deixei minha atenção em Tae e forma como ele olhava – preocupado e com paixão. Em certo momento seu membro atingiu um local que levou um pontada de prazer por meu corpo e tirou o primeiro gemido de prazer desde que iniciou a penetração.

Taehyung percebeu e tentou encontrar o mesmo lugar. Comecei a me acostumar com aquele corpo estranho dentro de mim e as estocadas passaram a ser mais longas e intensas. Meus gemidos se juntaram ao de Tae, ecoando pelo quarto. Os movimentos se manteram constantes e precisos – ainda doía, mas o prazer já me preenchia.

Eu não conseguia descrever o que eu sentia nesse momento, porém é uma mistura de êxtase com pontadas de dores. Taehyung me olhava com amor. Ele começou a me masturbar, mantendo o ritmo da penetração. Minha mente começou a ficar desfocada conforme eu sentia o orgasmo me atingindo. Meu peito subia e descia com força, o ar escapava pela minha expiração e por meus gemidos.

– Kook... Eu vou...

Taehyung gozou, com um gemido longo e forte, mas continuou a me masturbar até que eu mesmo atingisse meu clímax. Quando meu esperma melou sua mão e nossos abdomens, ele se retirou de dentro de mim e deitou do meu lado.

Ficamos deitados lado a lado, esperando a respiração estabilizar. Na minha mente passavam flashes de cada segundo que tivemos; cada beijo, cada toque, cada gemido, cada prazer. Eu me sentia incrível.

Virei de lado para olhar Taehyung e o encontrei retirando a camisinha, a amarrando e se levantando para jogar no lixo que tem no banheiro. Ele voltou e se deitou, me dando um longo beijo.

– Foi a melhor noite da minha vida.

Falei isso porque queria que ele soubesse que, apesar da dor, eu não trocaria nenhum um instante por nada. Sorrimos um para o outro e fechei os olhos, me preparando para dormir. Tae ficou passando o dedo por meu corpo e antes de deixar que o sono me levasse por completo o ouvi sussurrar um “Eu te amo”.


Notas Finais


Foi minha primeira vez escrevendo lemon com os personagens virgens.
Realmente espero que não tenha decepcionado vocês.
Por favor, me deixem sabendo o que acharam :)
Até o próximo capítulo, onde teremos um acontecimento que acho que vai chocar vocês o.o


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