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História The sound of the heart - Shes my scheduled


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Olha quem voltou <3 Eu prometi que não iria demorar e cá estou eu.
palmas para mim
Espero que curtem o capítulo e para mim são uns dos meus preferidos, não sei vocês, mas eu curto esse, então espero que agrade
Sempre esqueço, mas hoje eu lembrei, amores eu tenho um grupo no whatssap, gosto de conhecer quem acompanha a histórias e lá falamos sobre tudo mesmo, é um grupo diversificado mesmo, se quiserem entrar mandem uma mensagem para mim, pois no comentário é removido o numero ou então no meu Twitter @HelenCordeiro3, ou até mesmo chat que quando entrar eu vejo
Bom um beijo e até MUITO BREVE acreditem
um beijo na bunda gostosas

Capítulo 11 - Shes my scheduled


Fanfic / Fanfiction The sound of the heart - Shes my scheduled

Pov. Nolan

Levo a garrafa de cerveja até meus lábios, a garrafinha está quase no fim, já é a quarta,  nem um resquício de estar embriagado passa por meu corpo, não sei porque ainda tomo essas coisas se meu corpo elimina na mesma hora o álcool presente, estalo meu pescoço, e olho para minhas mãos, a sensação de formigamento ainda está presente ali, a tantos anos não me transformo em lobisomem, escolhi em ser qualquer coisa, menos ser um alfa, estalo os dedos, o calor ainda está presente, por mais que tente fazer de tudo para me livrar dessa sensação, é inevitável, sacudo minha cabeça, não aceito a hipótese que passa em minha mente, ela não pode ser, e como pode ser se recusei minha natureza? Era para tudo que ligava minha linhagem ter dissipado mediante a minha escolha de largar a matilha e não ser um alfa, escolhi ser um homem e não um lobisomem, viro o restante o resto da cerveja em minha boca, sentindo o líquido gelado descer por minha garganta, mesmo tendo visto com quem Leah saiu pela janela de meu quarto, não aceito essa hipótese, o destino está jogando comigo, não é possível que depois de tantos anos fugindo, a mais de um século, de cinco em cinco anos mudando de cidade ou país, e o destino a coloca dentro de minha casa, por mais que tente negar, meu interior grita, é ela, e tenho certeza que não estou errado, sinto seu cheiro, ela está próxima, maldita hora que toquei em seu braço, tudo teve mais clareza, meu olfato voltou ficar aguçado, minha audição está sensível, qualquer barulho que ouço, me irrita, respiro fundo.

Não fui transformado, o dom, ou melhor maldição de ter gene lupino, é herança a milênios de anos para minha família, ou quase família, vejo a porta se abrir, ela me encara e vai direto para seu quarto, ouço quando a porta do quarto é fechada percebo seu coração acelerado, coisas que a um século parece ter sido tirado de mim, agora voltou com força total quando entrou, percebo que sua roupa não é a mesma que saiu, o que está acontecendo? Ouço um resmungo abafado, não posso continuar aqui, me levanto, vou até o aparador pegando a chave de meu carro e saindo do apartamento, apesar de não ter dormido nada pela noite não me sinto cansado, entro no elevador e aperto para o L, minha cabeça dói, não posso ficar nem mais um minuto dentro daquele apartamento se não cometo uma loucura e entro no quarto e perguntarei tudo a ela, o que tenho que fazer é ficar distante, arrumar um novo local para morar, nós dois no mesmo teto, não irá dá certo, não quero contato algum com a minha natureza, o bip do elevador me chama atenção e vejo a porta se abrir, passo rapidamente pelo saguão do hotel, vou até a garagem,  o preto do meu carro se destaca em meio aos outros, vou até meu Bugatti Chiron, entro no mesmo respirando fundo, manobro e saio dali, ao perceber que estou nas ruas engato a marcha e começo a correr, meu velocímetro chega a 120km/h, não me importo, a sensação de liberdade é magnífica, e sei que não morreria caso batesse, o que é quase inexistente as chances, meu reflexo e minha visão pode captar quilômetros de distância qualquer coisa que pode me fazer derrapar, o trajeto que devia fazer em torno de quarenta minutos faço com vinte, tiro meu tênis, dobro minha calça, desço do carro, travo, e sigo para a areia, por ser um pouco mais da seis horas da manhã, então não tem ninguém, fecho meus olhos ao sentar na areia, as ondas se quebram, a brisa gelada ainda se faz presente, por mais que tente ser sozinho, viver sempre com a expressão que nada me afeta, não ter contato com ninguém, tudo isso é proteção, eu sei o que é a dor de perder as pessoas que mais amo nessa vida, minha família me rejeita por não ter aceitado o meu destino de ser o novo alfa, me odeiam na verdade, mas o que poderia fazer? Aceitar um trono que deveria ser dele? Não, isso nunca, sinto quando meus olhos tomam a tonalidade vermelho sangue, mordo meu lábio com força, esses olhos não era para ser meus e sim dele, sei que estão todos enfraquecidos sem minha presença, o clã Hale não é nada sem seu alfa, sem o seu guia, fecho os olhos concentro-me em voltar a tonalidade para o verde, mais de um século fugindo de tudo que me liga ao meu passado e agora tudo se torna tão mais intenso, nunca foi tão difícil me controlar como hoje, até meus olhos que achei que não o tinha mais, ficou vermelho pela primeira vez em um século, o que me dá mais certeza, ela é minha marcada, Leah é minha marcada, sei que devo me afastar, pena que não sou eu que controlo isso, é ele, o meu lobisomem, sei que não vou conseguir me afastar, mas sou forte o suficiente para manter uma distância segura, levanto dali, o tempo que levei para chegar na praia foi o mesmo que levei para chegar no apartamento, travo o carro rapidamente quando vejo Safira atravessar o saguão, puxo seu braço, vendo seu olho ganhar uma tonalidade azul mais ávido, olho para os lados para ver se tem alguém por perto , a puxo para o elevador.

- Vai me soltar ou tenho que fazer a força- Safira fala firme, olho seus olhos oscilam, sua defesa pôr a ter pego desprevenida, a solto quando sinto seu braço emanar uma energia

- É ela minha marcada Safira? - A vejo suspirar um pouco aliviada, mas sinto uma pontada de frustração.

- Como soube? - Sua voz saí firme, olho a mulher em minha frente, sua aparência é de uns cinquenta anos, mas sei que tem mais de oitocentos anos, ela é minha conselheira e desde então tem que me seguir para todo o canto, mesmo evitando de encontrá-la por todos esses anos.

- Ela estava com dor na madrugada, quando encostei nela senti todo meu interior tremer, foi como se meu lobo despertasse depois de tantos anos Safira, eu não quero isso, me fale, vou conseguir me afastar, não vou? - Minha voz sai apelativa, como se ela pudesse resolver meus problemas.

-Ela deve ter sentido o mesmo que você, agora entendo a dificuldade de se conter no corredor, não devia ter tocado nela, você já é velho, consegue com facilidade, ela não, ela é só uma menina- Ela fala, e eu iria adivinhar que minha marcada estaria debaixo de meu teto, Safira continua a fingir que não ouviu minha pergunta, odeio isso nela, do que adianta ter aquelas malditas visões se não me conta elas, alegando que posso mudar o percurso da história, e sim, eu seria capaz disso.

 Olho para ela assustado, quando me toco que Leah é como eu, não, isso é proibido.

-Safira- praticamente rosno seu nome, ela não se abala e sorrir quando vê meus olhos vermelhos, mais uma vez não consigo segurar, fecho os olhos me concentrando e volto ao normal, nunca foi tão difícil.

- Quem reescreveu sua história foi você Nolan, agora arque com sua escolha, não tente fugir não tem mais volta, o seu clã precisa de você- É a única coisa que ela me diz antes de sair para ir até seu andar, encosto minha testa na parede metálica, vamos ver se não posso fugir, é o que faço de melhor.

 



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