História The sound of the heart - My Wolf

Pov Leah Clearwater

Estico minhas pernas em uma forma preguiçosa para logo em seguida esticar meus braços tudo ainda com meus olhos fechados posso sentir claramente o cheiro de Nolan impregnado nas roupas de cama, no travesseiro e o mais importante em mim. Sorrio abertamente nunca pensei que outro homem me tocaria e muito mesmo pensei que fosse desejar por isso, a noite foi magnifica, Nolan foi bruto na medida certa, dócil e paciente mesmo sabendo que comigo não precisava ter receios, como ele eu aguentaria tranquilamente a força imposta em suas mãos, posso sentir sua respiração serena em meu pescoço, seu coração bate tão devagar que parece estar quase parando.

Viro-me em sua direção e vejo seus cabelos escuros que estão bagunçados passo as mãos os arrumando um pouco com carinho, ele se move fecho meus olhos rapidamente finjo estar dormindo, como explicaria que estava admirando sua beleza humilhante? Escuto ele ri baixinho e se aproximar chegando perto de meu ouvido.

- Sei que está acordada Leah, seu coração está acelerado e sua respiração pesada demais- sua mão adentra o lençol acariciando minha coxa, por um momento me sinto constrangida por estar totalmente nua entretanto meu pudor some rapidamente quando as pontas dos dedos apenas roçam a pele devagar me causando um torpor e êxtase.

- A noite de ontem foi a melhor de minha existência, obrigado Leah.

Tenho certeza que meu sangue se concentra em minhas bochechas e tenho certeza em estou rubra quando sua mão toca minha face. Fecho meus olhos quando seus lábios se aproximam dos meus e ele me beija lentamente e calmamente não tem língua, não tem pressa, muito menos volúpia é apenas um beijo terno o que me agrada me sinto especial como nunca senti. Sua mão vai até minha nuca segurando meus cabelos e se aproximando mais de mim posso sentir que ele está excitado e logo umedeço-me por saber que ele me deseja pela manhã quando estou totalmente ao natural isso faz com me sinta desejada.

Ele me vira na cama e se põe em cima de mim pegando minhas pernas flexionando para cima para que eu dobre meus joelhos ele se posiciona em meu centro só não me penetra e começa a beijar meu pescoço lentamente

-Nolan-gemo ao senti-lo penetrar-me e se movendo tão lentamente fazendo com que todos pelinhos que tenho pelo corpo se arrepiem por ele me apreciar tão calmamente.

(...)

Sinto Nolan massageando meus ombros com tranquilidade enquanto assistimos televisão ele está sentado no carpete estou sentada entre suas pernas vez ou outra ele beija meu ombro desnudo, pergunto-me quando aquele homem sério, frio, as vezes um tanto arrogante se tornou esse homem carinhoso? Tenho a resposta ele estava apenas adormecido para sua marcada, ele estava adormecido por mim.

Lembro-me bem quando Safira me disse cerca de um mês atrás que nós conselheiras temos intuições e sempre são verdadeiras e hoje percebo que sim Nolan precisava apenas de uma pessoa que o compreenderia e hoje entendo porque eu fui escolhida para ser dele, porque não uma pessoa sem tantos conflitos, nós nos ajudamos mutuamente assim nenhum sofre por um amor não correspondido, os dois batalham juntos para ter o amor um do outro.

Hoje penso que se não fosse sua escolha talvez o destino arrumaria outro jeito em me marcar como dele, sim tudo isso em apenas em dois meses, os dois meses decisivos de minha vida, segui apenas o som de meu coração, custei, mas decidi ouvi-lo e foi minha melhor decisão, é como se uma borracha passou em cada parte e célula de meu corpo, é como se meu passado triste nunca existiu que é aqui que eu deveria estar para que todas as feridas dessem como cicatrizadas.

Não existe mais Sam, não existe mais Emilly e sua gravidez, não existe mais a vontade de renegar meu sangue, hoje vejo que sim esse é meu destino.

-Ai- grito quando sinto uma mordida em minha bochecha o olho já com raiva pronta para pular em Nolan e soca-lo até o ver desacordado, mas ao ver seu sorriso me desarmo na hora.

-finalmente estou te cutucando a cinco minutos, o que tanto pensa minha loba?

O olho e sorrio por ele sempre me chamar assim, sim eu sou sua loba, apenas dou de ombros eu ainda sou muito reservada quanto aos meus pensamentos e me agrada que ele aceita isso com facilidade.

-Quando vamos para La Push loba?

Ele pergunta me olhando fixamente, fixo meu olhar no seu, seus olhos verdes hoje estão tão claros que pela primeira vez sinto inveja por não ter olhos claros e sim escuros.

- Bem, eu ainda tenho que contar minha mãe sobre você ou é capaz dela enfartar quando chegar com algum rapaz em casa assim do nada, dona Sue é protetora.

Ele ri e me aperta em seu peito

- Eu sinto falta de um lar, vai ser legal poder conhecer sua mãe, seu irmão e seus amigos, poder te decifrar minha loba, és tão reservada- Ele é tão diferente quando não está em quatro paredes, no quarto ele teve uma boca tão porca mas admito não me desagradou e aqui é tão discreto.

- Um dia ainda me decifrará por completo Nolan, qual a graça se você me descobrisse por inteira rapidamente?

Ele rir, o que digo é verdade toda mulher tem que ter um pouco de mistério no olhar isso agrada o sexo oposto pois sempre irão querer ser o único a saber o que a por trás de toda seriedade daquela mulher cujo os olhos têm mil histórias para contar.

 Me levanto indo até cozinha para terminar o jantar, ligo o som baixinho enquanto descasco uma cenoura, meus pés batem contra o piso frio enquanto danço o famoso dois passinhos cantando uma melodia baixinho enquanto cozinho, nesse momento não posso deixar de imaginar aquele sonho de moça um dia estar cozinhando enquanto espero meu marido chegar em casa depois de um dia exaustivo dia de trabalho, sorrio ao ver como era boba, tudo mudou, eu tive que viver o inferno para sim depois alcançar o paraíso e mesmo assim ainda não estou dentro dele pois não sei ao certo o que me espera ao lado de Nolan, mas sinto que estou próxima a essa felicidade.

- Seu telefone Leah- Olho para trás e vejo Nolan com o aparelho estendido em minha direção vou até ele e vejo ser minha mãe.

-Conte a ela Leah não adie mais.

Ele fala sério e começa a cortar algumas berinjelas me ajudando, chego próximo a ele, quando penso em sentar em uma banqueta para retornar a ligação ele apenas com um braço me ergue me sentando ao balcão bem próximo a ele. Disco o número de casa rapidamente e no primeiro toque minha mãe atende.

-Mãe, como a senhora está? - Pergunto um pouco insegura.

- Agora estou bem Leah, quase um mês sem nos falar, sabe como fiquei preocupada? Não é porque saiu de casa que está independente que não precisa me dar satisfação Leah Clearwater.

Nolan para de picar a berinjela e olha parta mim e segura uma risada sei que ele pode ouvir tudo.

- Desculpe mãe, eu errei, mas é porque…- Realmente não sei como contar sobre o lobisomem, Nolan me olha aflito ele sabe que não sei como contar para minha mãe sobre ele, mas não sabe o real motivo por tal insegurança.

-Ai meu Deus minha menina você conheceu um rapaz não foi?!- Ela mais afirma que pergunta.

-Mãe eu..- Ela me corta na mesma hora.

-Leah sabe que desejo sua felicidade, mas eu temo por você Leah, depois de Sam você se fechou tanto e se você se quebrar novamente? Leah eu não te quero daquela forma novamente.

- É diferente mamãe, Nolan é....- Eu o olho e ele me manda um sorriso, só que seus olhos estão curiosos e não o julgo por isso.

-Especial, ele não vai me machucar- Ao afirmar isso percebo que é meu maior desejo não sair machucada.

-Nunca minha loba- Levo minha mão até sua boca o calando, ele rir abafado sobre minha mão.

-Como assim especial Leah? Você transou com ele?

-MAMÃE- Eu grito na mesma hora, vergonha por minha mãe ser sido tão direta, por lembrar que transamos pela primeira vez essa noite, por ver Nolan me olhar com desejo talvez lembrando da nossa longa noite.

- Te fiz uma pergunta Leah- Sua voz soa impaciente do outro lado.

-Mãe só quero que saiba que na semana que vem chego em casa e conversamos pessoalmente.

Depois de mais alguns minutos em conversa e ela insistir que conte como Nolan é, se ele sabe sobre mim, se sabe sobre Sam, ela se conforma em apenas em esperar, ao desligar o celular encaro Nolan que não desviou sua atenção de minha conversa nem por um minuto sequer, umedeço meus lábios sem saber o que fazer ou falar.

-Leah quem é Sam?

Ele pergunta sem rodeio algum.