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História The sound of the heart - Dont Worry


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Olha quem apareceu de novo no domingo
eu \o/, já estava pronto, então porque não né, espero que gostem do capítulo
Estou muito feliz como vocês vem participando da história, obrigada meus amores
tradução do capítulo: Não se Preocupe
Próximo Capítulo: Decision
Até

Capítulo 4 - Dont Worry


Fanfic / Fanfiction The sound of the heart - Dont Worry

Pov Leah Clearwater


Meu reflexo no espelho não é dos melhores, não falo fisicamente, apesar de não me considerar uma mulher bonita, mas falo sobre a expressão que tenho em meu rosto, a uma semana estou tentando tirar de dentro de mim tudo que me faz mal, tudo que contribuí e que me faz sentir a pior pessoa do mundo, o que não me deixa voltar ser o que era antes, por mais que tente não consigo, não é por falta de esforço, está em meu sangue ser forte e aguentar qualquer tipo de dor, pena que serve somente para o físico, como posso mudar, se tudo o que vivi e vivo está aqui em La push mais vivo do que nunca? Se as lembranças boas e ruins que tenho, estão aqui, sei que não é o lugar que faz a gente e sim nós que fazemos o lugar, todos falam isso, mas eu não sou todos, tenho o pensamento que novos ares pode fazer ou trazer uma pessoa ao seu verdadeiro eu novamente, ultimamente por mais que tente me desviar de tais pensamentos, sempre voltam com força total, me deixo levar, tenho que saber onde vou chegar com tais ideias, não sou hipócrita em fingir que não sei o que passa em minha mente, sei exatamente o que penso, que é sair de La Push, de Forks, ir para um lugar longe de tudo isso, longe de tudo e de todos, sei que é um sonho impossível, não posso afastar de minha matilha é uma decisão que não cabe a mim e sim ao meu alfa e os anciões, pelo que sei não a nada escrito ou até mesmo sequer uma lenda em que um lobo larga sua tribo quileute para seguir sozinho, se fizer isso quebro todas as regras que temos, suspiro cansada, ando pelo meu quarto vendo o local, geralmente quartos de moças são cheio de mimos, violeta, rosa, azul bebê, o meu é marrom uma cor sem vida assim como eu, uma cama de solteiro no canto, um rádio, e mais nada, a não ser por uns livros que costumava ler, hoje em dia não leio mais, me jogo na cama olhando minha roupa de cama cinza, com minha audição aguçada posso escutar a movimentação na sala, alguém acabou de chegar, a voz de Emilly chega em meus ouvidos, agora que não saio do meu quarto mesmo, viro para o lado e começo a cantar mentalmente Fallin de Alicia keys para desviar minha atenção para não ouvir minha mãe e Emilly conversarem, não é porque que não odeio mais que preciso ser receptiva com ela, por mais que tente não prestar atenção o tom delas baixo e cauteloso ganha minha atenção.
- Quando descobriu Emilly? Estou tão feliz por você meu amor- escuto a voz da minha mãe falar com uma entonação que demonstra estar emocionada.
-Ontem tia, Sam não cabe em si, ele está louco pelo primeiro filho, só não sei como vou fazer com Leah, ela vai me odiar mais, sei que errei com ela, mas não é algo que pude controlar, eu amo o Sam
Meu coração começa a bater tão desesperadamente que não consigo me controlar, ela está grávida, sinto minha respiração acelerar e minha temperatura aumentar, tento me controlar, não consigo, pulo a janela de meu quarto, indo cada vez mais para dentro da floresta, em minha forma humana está impossível aguentar toda dor que sinto neste momento, Emilly tem tudo o que era pra ser meu, um casamento, Sam,é humana, e agora será mãe, em uma tentativa de parar com a dor, bato em meu peito com força ,tentando em uma tentativa retardada fazer com que meu coração pare de bater, sofrer uma parada cardíaca pelo menos, impossível, odeio essa natureza, tudo não é suficiente para me matar, quanto pior ou mais grave o ferimento, mais rápido o processo de cura, por que tive que me tornar essa coisa? Por que tive que perder Sam e meu pai na mesma época, fazendo nascer uma raiva descomunal em mim e assim desencadeado o genes? Grito com toda minha alma, jogo meu corpo para frente me transformando, e uivo com dor, quero que todos sofram, quero repartir essa dor que sinto, o pior lado de mim está a tona, e não quero parar, é como se voltasse no tempo e fizesse meus irmãos passar por tudo novamente, o uivo de Sam ecoa em claro sinal de culpa, nervosismo, sem saber como deve agir.

-Leah, contenha-se, volte para sua casa- logo caio contra o chão ganindo, Jacob ordena que pare, não tenho raiva de Emilly, só me sinto uma desgraçada por não conseguir deixar tudo para trás, agora entendo porque Jacob me deu o dia de ontem, se não me transformasse não ficaria sabendo do primeiro filho de Sam tão rápido, e eles poderiam se preparar para o vulcão estraga felicidade denominado como Leah
-Leah- Rosno quando escuto a voz de Sam em minha mente- Eu sinto muito, me perdoe.
Uivo alto, e uso nossa conexão para responder, coisa que nunca fiz antes, que é entrar em nossa linha e o responder, sempre o ignorei, não hoje, não mais, preciso por para fora tudo que sinto.
-Não se sinta o centro do mundo Sam, por que você não é, o que sinto nesse momento vai além de você- E realmente ia, o que me mata aos poucos é não saber como recomeçar , superar, seguir adiante.
-Leah- Sua voz sai tão baixa, sei que ele todo esse tempo sente culpa, mas seu amor por Emilly é incondicional e acima de qualquer coisa e de verdade respeito, mas isso não significa que não sofra, porque sei que jamais poderei amar alguém, nunca mais poderei ser mãe, estou condenada a uma vida sozinha, sei que todos sentem minha frustração, tristeza, e de verdade, não me importo, sei que estou desobedecendo meu alfa, não consigo evitar, dessa vez é maior do que eu.
-Não fale nada, não quero ninguém atrás de mim, preciso ficar sozinha.
Uivo alto e alguns uivos atendem meu pedido, todos sabem que agora é questão de dias para retomar para casa, enquanto toda dor e raiva que estou sentindo não passar, não volto.
-Por favor Leah se cuide e não saia dos limites da cidade- A voz do meu alfa se faz presente em minha mente.
-Não se preocupe Jacob, eu vou ficar bem, sempre fico.
-Eu te amo Leah, não demore voltar pra casa- Escuto o lamento de Seth e nada respondo, ele sabe que ouvi e sabe que atenderei ao seu pedido.
(...)
Dez dias se passou, desde então ando por aí, sei que estou em Forks, conto as luas para não perder as contas de quantos dias estou fora de casa, minhas patas doem por tanto andar, sento um pouco, no terceiro dia, já não estava mais com raiva, algo dentro de mim pediu que andasse mais e pela primeira vez segui meus instintos, sem medo de quebrar a cara.
-Leah- Fico quieta, sei que se trata da Cullen baixinha, Alice, ela se senta ao meu lado, apesar de o cheiro adocicado me incomodar não saio dali, era bom ter uma companhia depois de mais de uma semana no silêncio, nunca fui de ter amigos, muito menos com mulheres.
- Edward te viu vagando por ai com os pensamentos confusos, olha o que vou te falar é incerto, sabe que minhas visões mudam de acordo com a escolha que toma, e demais com vocês que fica desfocado, Leah, eu te vi trabalhando em um hotel em Phoenix-Arizona, você sorria e seu olhar tinha um brilho especial- Agora assim ela ganhou minha atenção, olhei para ela que mesmo com repulsa afagou meus pelos branco e cinza- É um saco conversar com um lobo, mas não vou pedir para ficar forma humana, sei que não confia- com o focinho empurro seu braço para o lado, para nós duas é ruim tal carinho
- Olha o conselho que te dou é que siga seus instintos, escute seu coração, faça sua nova história loba, tenho bons pressentimentos que se fizer a escolha certa, será feliz.
Ela disse com convicção e sai tão veloz como chegou, havia tomado minha decisão, mesmo com medo de como repercutiria, estou determinada a seguir pelas minhas próprias pernas.

Pela primeira vez pensarei em mim e não nos outros.



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