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História The sound of the heart - Calm Down


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Olá meninas, espero que me perdoem por não ter postado semanada postada, estava com uma correria enorme, estava pronto, mas nem tempo de sentar tive, podem acreditar, espero que curtem o capítulo e nos vemos logo
tradução do capítulo:Acalme-se ou fique calma
Revisei, se tiver erros perdão

Capítulo 9 - Calm Down


Fanfic / Fanfiction The sound of the heart - Calm Down

Pov. Leah Clearwater

Meu corpo dói, viro-me na cama no intuito de parar a sensação de dor, mas nada adianta, remédios evaporam com minutos por causa da temperatura elevada de meu corpo que é alta, sinto meus ossos arderem, consequência de não estar me transformando em loba a mais de duas semanas, desde que descobri sobre a gravidez da Emilly, e tudo piora por estar fora de La Push, longe de meus irmãos, pelo menos com os lobos perto de mim, ficava mais amena a necessidade de me transformar, longe deles minha loba uiva escandalosamente em protesto para exigir sua libertação, tenho que me conter, uma cidade grande não tem muitos lugares para se isolar, matas são raras, os anciões me avisaram quando decidir vir para Phoenix que isso aconteceria, só não pensei que fosse tão doloroso, é como se meus ossos estivem rasgando minha pele, era mil vezes pior que o início da transformação, comecei a trabalhar a uma semana, dou graças a Deus internamente por amanhã ser sábado por não precisar ir, está sendo difícil me acostumar com o barulho, as pessoas, mas sei que posso superar e me adaptar, sou forte, a questão é que nos últimos três dias estou irritada pela dor, o que fez tomar uma bronca de meu supervisor por não sorrir para os hóspedes do hotel, gemo baixo, me sento na cama pegando o frasco de comprimidos e  virando todos de uma vez em minha boca, se fosse uma pessoa normal, com certeza sofreria um ataque, com meu corpo, no máximo meia hora estarei com dor novamente que anulará o efeito do analgésicos, passo a mãos em meus cabelos e os vejo um pouco mais compridos, em La Push toda semana o cortava, talvez por um ato de rebeldia, ou tentando não ser o eu do passado, não sei ao certo o que passava na minha cabeça em não o deixar crescer nenhum milímetro,  mas aqui não importo, talvez esteja com um pouco de vaidade, sinto os remédios agirem imediatamente, me levanto e vejo ser apenas duas da manhã, abro a porta do meu quarto e ponho a mão no coração ao deparar com Nolan saindo do seu, mal trocamos duas palavras desde o dia que me mudei

– Está melhor? - Me assusto com sua voz, e fico perplexa por ele se direcionar a mim, a pergunta que ronda a minha mente, é como ele sabe que estou com dores?

- Bem, estou sim, obrigada

Começo a andar pelo corredor, escuto sua porta sendo fechada novamente e vou até a cozinha abrindo a geladeira, pegando um iogurte e tomando e vendo milhares de cervejas dele ali, é o que mais tem nessa geladeira, e que pertence a ele, cervejas, para falar verdade nunca o vi comer, pelo menos não quando estou em casa, sento na cadeira e olho para um ponto qualquer, o chão para ser mais exata, me pergunto se fiz a escolha certa, para mim está perfeito aqui, não tenho a ligação, não tenho olhares de pena sobre mim, mas porque sinto esse vazio tão grande no peito? Porque as consequências de largar sua matilha e não querer se transformar mais me causa tanta dor? Sinto meu corpo quente demais, no mínimo uns quarenta e cinco graus, a maldita febre, jogo o pote no lixo, me levanto devagar e sinto minhas pernas cederem, as forço para cima, não posso perder meu controle, não aqui, meu pescoço queima como se alguém colocasse um palito de fósforo no local e deixasse queimar somente ali, não é possível que nenhum remédio pode me ajudar, deixo a colher cair no chão e me xingo mentalmente, sou tão silenciosa, e agora quebro uma regra que é o silêncio, ouço a porta do quarto de Nolan se abrir, pensei que Nolan brigaria, mas não, ele vem preocupado de lá, se aproximando de mim

- Leah?- Sua mão me segura meu braço e ele me olha assustado, como se tentasse entender algo, ele me olha um tanto que assustado, como se não esperasse por algo- Você está muito quente, o que você tem?

Arranco meu braço de suas mãos e ele me olha incrédulo, acho que usei força demais para uma garota

-Eu já disse, estou bem, não precisa se preocupar- Falo ríspida

Me afasto dele e vou até a porta do apartamento, mesmo sendo madrugada, não me importo, a tremedeira em meu corpo é maior, e piorou quando sua mão me tocou, sempre consegui me controlar, por que não consigo agora, mesmo andando em passos tortos, e vacilante consigo chegar ao corredor , estou em uma briga interna comigo, tento me controlar, mas minha loba interior está sendo mais forte, tento chegar no elevador, mas não consigo.

-Leah- Olho para dentro do elevador que nem percebi ter sido aberto, e me surpreendo com quem está dentro dele- venha eu posso te ajudar.

Mesmo querendo recusar, a dor é tanta que não pestanejo, entro no elevador

- Se acalme Leah, não se exponha aqui, logo poderá se libertar menina

- Como você sabe?

- Eu sei muitas coisas Leah, mas isso não vem ao caso agora

Ela fala quando paramos na recepção, o guarda nos olha mas não diz nada, entro em seu carro e ela sai, por mais que minha mente rodeie com milhares de perguntas, não consigo, não agora, me seguro ao máximo e sorrio quando vejo uma floresta, antes do carro parar, abro a porta e olho aquele extenso verde, tenho vontade de me transformar, fico com receio, olho para a mulher atrás de mim

- Leah, sei que é uma quileute, pode se transformar, não vai quebrar nenhuma regra de seu povo-

Deixo para entrar em pânico depois, que uma mera humana sabe sobre nosso segredo, jogo meu corpo para frente e logo estou sobre quatro patas, uivo com alegria, olho para trás e vejo ela sorrir e mostrando com as mãos que a floresta está toda para mim

-Te espero aqui, pode ir

Corro mata a dentro, a brisa da madrugada faz com que meus pelos voem, não está o calor insuportável que é durante o dia, o bom de estar longe mesmo assim a conexão com meus irmãos ainda está ativa, sinto a presença de Sam e Embry, e não me afeta mais, aposto que sentem minha presença, não me importo, não estou fazendo nada demais, apenas correndo, eles têm que entender minha necessidade de me libertar pelo menos uma vez por semana

Não sei por quanto tempo corri, só paro quando vejo o dia clarear, volto para onde o carro está e vejo ela sentada no capô do carro, com pernas de índio e olhos fechados, ela abre seus olhos e me olha e sorrir, pula do capô e me olha.

- Vou te entregar umas roupas- Fala somente isso, ela vai até o carro, pega uma muda de roupa e coloca em minha boca- Devem servir- Vou para trás de uma árvore e me troco voltando rapidamente para perto dela, vejo que a blusa que me deu ficou um pouco curta e a calça moletom um pouco larga, para mim está perfeito, volto para perto dela e ela está sentada sobre a grama com um copo de café em suas mãos e a garrafa de café ao seu lado

-Pela manhã não sou ninguém, se não tomar, pegue para você também-Ela estende um copo descartável

- Safira, eu preciso de respostas- Imponho autoridade em minha fala

- E você as terá menina, pelo menos as que posso falar, sente-se

Porque estou com o pressentimento que não vou agradar com o que vou ouvir? É o que meu instinto grita para mim.



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