1. Spirit Fanfics >
  2. The Two Sides Of History >
  3. Emma, Lauren, Michelle... I'm Leaving.

História The Two Sides Of History - Emma, Lauren, Michelle... I'm Leaving.


Escrita por: NicoDNicholas

Notas do Autor


VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY
RAPIDINHO NÉ
VOCES VAO ME MATAR NO FIM DO CAPITULO, PODEM MATAR POR QUE HOJE EU VIM PRA TOMBAR E DEIXAR TODO MUNDO NA BAD
LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM

Capítulo 18 - Emma, Lauren, Michelle... I'm Leaving.


Fanfic / Fanfiction The Two Sides Of History - Emma, Lauren, Michelle... I'm Leaving.

 

– Tudo começou quando... 

 

Flashback On  

Anos antes... 

 

– Sophia vamos! – Eu disse chamando minha irmã para irmos embora enquanto eu estava na recepção do hospital. A menina conversava animadamente com uma das medicas do lugar e eu estava extremamente impaciente. 

– Crianças... Ela está fazendo a quimioterapia? – Perguntou uma garota que estava escorada no balcão ao meu lado, eu não havia percebido ela até então.  

– Sim, mas só até ano que vem. – Falei um pouco desconfiada. Na época eu era bem tímida pra minha idade. 

– Entendo. Então seja lá o câncer que ela tem, ela esta quase melhorando, certo? 

– Na verdade é por que estamos de mudança, estou aqui na casa de uns parentes, mas vou para San Francisco em fevereiro, vamos continuar com o tratamento lá. 

– Ou... Saquei. Você não parece ser americana... 

– Sou cubana.  

– Interessante, eu sou Francesa, mas me mudei pra cá faz uns anos. – Sophia chegou correndo me abraçou, se escondendo atrás de meu corpo. Na verdade tanto eu quanto Sophia sempre fomos muito tímidas. Acho que é de família – Bom, acho que nos vemos por ai. 

– Até. – A garota sumiu da minha vista rapidamente e nem sequer disse seu nome.  

 

Flashback Off  

 

– Uma semana depois eu estava sentada na sala de espera novamente. Eu estava triste por que a quimioterapia estava causando efeitos devastadores em minha irmã, mesmo no inicio, mas era totalmente preciso. Essa mesma garota, que estava de passagem na frente da sala de espera, me avistou, olhou para os lados para ver se não vinha ninguem – não sei o motivo – e sentou-se ao meu lado.  

 

Flashback On  

– E então, achei você. – Disse olhando para frente para depois me encarar. 

– Estava me procurando?  

– Digamos que eu já espera que estivesse aqui.  

– Pois é, não vejo a hora de isso acabar.  

– Sophia o nome dela, certo? 

– Sim.  

– Ela é a sua irmã ou sua filha? – Perguntou com uma cara seria e eu não pude deixar de rir da pergunta. 

– Não sou tão velha pra ela ser minha filha, tenho cara de mãe? 

– É que vocês são parecidas e... 

– Tudo bem... Ela é a minha irmã. Tem um câncer cerebral, qual o motivo de você estar aqui? 

– Câncer cerebral é um dos piores. Conheço pessoas daqui que conseguiram vencer cânceres assim. – Disfarçou. 

– E não vai falar o porquê esta aqui? Nao vou ter que me preocupar com ninguém morrendo não, né? – Ela riu. 

– Não, não vai ter que se preocupar com ninguém morrendo agora. – Analisei calmamente seu rosto, ela era bonita e era estranho eu sentir aquilo. Nunca tive tempo de me preocupar com garotos ou relacionamentos, sempre foi estudo e trabalho para cuidar da minha irmã. Eu tinha acabado de perder meus pais e eu estava até bem pra uma adolescente. Não tive tempo de chorar e muito menos de sair com os amigos e me apaixonar... 

– Não vai mesmo me dizer seu nome? – Perguntei mudando o assunto. 

– Liga tanto pro nome assim? 

– Bom, se quer manter uma conversa sem que eu ache que você vai me sequestrar, sim, eu ligo para o nome. – Falei. 

– Emma. – Estendeu a mão para que eu apertasse. Apertei-a. – Camila, eu sei. – Disse antes que eu pudesse dizer a ela meu nome. 

– Estou começando achar que a historia do sequestro pode ser real, você já é stalker, nada impede de ser sequestradora. – Gargalhou. 

– Eu perguntei pra sua irmã. Eu já a conhecia faz um tempo e ela sempre fala de você. 

– Aquela pestinha! 

 

Flashback Off  

 

 

– E por ai a conversa foi-se perdendo, obviamente ela perguntou se eu era irmã ou mãe de Sophia apenas para puxar assunto. Conversamos até Sophia sair de dentro da sala. Quando eu notei, já haviam se passado semanas. Eu visitava Emma em sua casa e ela passava horas na casa dos meus primos, por que era lá que eu e Sophia estávamos ficando. Ela havia se tornado a minha melhor amiga até que um dia nós brigamos feio. Eu estava afim de um rapaz que morava perto de casa. Ela ficou irada quando soube que beijei o tal menino e começamos a brigar. No meio da briga eu perguntei o porquê de ela estar daquele jeito sendo que era apenas um menino. Ela parou e me encarou, em seu rosto havia  lagrimas e eu já sabia o porquê. A maior parte do tempo eu reprimi o sentimento que eu tinha por Emma, acho que por medo de perde-la ou acabar toda a amizade com apenas uma frase. No momento eu havia me aproximado dela para limpar seu rosto, mas ela o virou. Mais uma vez virei seu rosto e encarei seus olhos, em um único momento de coragem eu a beijei. Ela se surpreendeu no início, mas depois aprofundou o beijo. 

Bom, naquela noite nós nao brigamos mais, fizemos muito mais do que beijar e ela foi a minha primeira. 

Cerca de Um mês depois, Emma apareceu como cabelo cortado, eu não entendia o por que, ela amava o cabelo e simplesmente o cortou. Comecei a desconfiar desde então do que estava acontecendo. Um dia fui levar Sophia para o hospital por que os sintomas do câncer estavam progredindo. Eu fiquei na sala de espera outra vez por que não me deixaram entrar. Quando fui à recepção, vi uma pasta que no topo havia um escrito dizendo “Paciente: Emma Watson”, decidi pegar e por na bolsa. Corri até um banheiro,me tranquei la dentro e comecei a foliar as paginas do prontuário. Descobri naquele instante que Emma tinha um câncer em um estagio critico e que tinha largado o tratamento há uma semana Provavelmente por ser muito radical. Ela morreria em no máximo quatro meses. – Lauren se mantia calada com uma feição nada boa, como se fosse vomitar. 

– E... Então, o que aconteceu depois? – Perguntou.

– Eu sai do banheiro e esbarrei com Emma. Eu estava chorando e ela se desesperou em saber o porquê, eu apenas joguei o prontuário em suas mãos e sai correndo. Obvio que eu não iria embora, pois minha irmã estava la dentro, mas eu precisava de um tempo. Emma me seguiu e me parou. Estava chovendo forte do lado de fora e ela disse que não iria me deixar sozinha na chuva e que queria ter me contado tudo. A gente brigou muito aquele dia. No fim das contas eu fiquei com ela até o ultimo segundo... Literalmente. – Lagrimas já caiam em meu rosto. Lauren levou suas mãos delicadamente até elas e as limpou. Estávamos de frente uma para outra, eu encarava alguma coisa no sofá, para que eu não olhasse em seu rosto e começasse a chorar ainda mais. – Desde então eu decidi que a única pessoa que eu iria amar era a minha irmã. Mudei de hospital e conheci Justin quando esbarrei com ele na frente do meu novo apartamento na época. Eu nunca o amei, mas ele foi bom comigo, me ajudou a pagar os remédios de Sophia e a pagar o tratamento no seu hospital que não é nada barato. Ao longo do tempo ele foi ficando agressivo e chegava na minha casa de madrugada bêbado e me batia. Normani nunca falou um "a" para me defender, apenas cuidava dos ferimentos depois. Não culpo ela, eu também tinha medo do Justin.  

– Michelle vai cuidar disso, tenho certeza. – Falou Lauren.

– Ainda me culpo por você ter ficado em coma no hospital... 

– Não, não faça isso Camz. Você não tem culpa de nada.  

– Agora você entende do por que não quero que se apaixone por mim ou que eu me apaixone por você? 

– Não, eu não entendo! E você também nao consegue entender. Eu não tenho um câncer que eu não te contei Camila!  

– Laur... 

– Me escuta! – Calei-me. – Sabe, nas ultimas semanas eu tenho evitado pensar em você, justamente por que eu sabia que eu estava gostando de você. Não quero mais fazer isso Camila, nao quero repreender um sentimento tão bom e porra! Eu sou completamente apaixonada por vo...

 

Eu não dei chance de ela terminar de falar. Apenas segurei seu rosto e a beijei, com toda a paixão que eu poderia transmitir. Subi em seu corpo e fiz com que ela deitasse no sofá. Nosso beijo foi ficando cada vez mais quente e não só o beijo. Ela sentou-se comigo em seu colo sem romper-lo, suas mãos deslizaram para dentro da minha blusa de frio, sua boca desceu para o meu pescoço quando o ar já não se fazia mais presente. Eu já não respondia mais por mim. Minhas mãos seguravam firme em seus cabelos, eu gemia quase que em sussurro em seu ouvido.  

 

– Laur... Amor... Dinah pode chegar... A qualquer momento! – Tentei dizer com o ultimo fio de sanidade que me restava. Foi maravilhoso ela atendendo pelo nome "amor". 

– Ela só chega à noite, mas se isso for um problema...  

 

Ela me pegou no colo com as minhas pernas rodeando sua cintura. Andou em passos lardos até seu quarto. Colocou-me cuidadosamente na cama e voltou para trancar a porta. Eu observava a cena com meu corpo apoiado em meus braços. Lauren virou-se e tirou sua camisa, ficando apenas de sutiã. Nem preciso falar que minha boca encheu-se d'água. O que faríamos aquela noite passaria longe de ser apenas sexo. Seria aquilo que eu busquei e mantive longe todos esses anos. 

Lauren engatinhou por cima do meu corpo e me olhou nos olhos. Perdi-me naquela imensidão verde mais uma vez. Virei nossos corpos e fiquei por cima novamente. Eu me sentei em seu colo e ela tirou minha blusa, me deixando com nada alem da calça moletom. Segurou forte em minha cintura e beijou pouco abaixo da minha clavícula.  

– Você é linda Camila... – Sussurrou. Subiu suas mãos da minha cintura para minhas costelas, quase que pedindo permissão para ir mais além. Segurei em suas mãos e as levei até meus seios, Lauren gemeu instantaneamente após toca-los e eu gemi em resposta. Eu estava no céu! Seus lábios eram tão... Nossa... Quando dei por mim ela já me beijava novamente, quase que em fúria. Eu me agarrava em seu corpo na esperança de termos mais contato, se é que era possível. Fui tirando desesperadamente a sua roupa e ela a minha. Seu corpo era maravilhoso, ela era maravilhosa, com roupa ou sem. Estávamos em posições trocadas novamente. Lauren beijava meu abdómen  nu e me levava à loucura. A cada toque ela pedia um tipo de permissão, que era dada, obviamente. Eu segurava em seus fios de cabelo enquanto ela chupava meu centro. Não sei como eu ainda conseguia pensar... Ela fazia aquilo tão bem. Seus olhos quase cinzas nao saiam dos meus, provavelmente quase pretos. Lauren fez amor comigo pelo menos umas quatro vezes seguidas. Me fez ter os melhores orgasmos que eu já tive. Fez-me sentir mulher novamente. Ficamos lá por horas e horas. Michelle e Dinah já haviam chegado em casa e nem sequer nos importamos. Ficamos lá presas naquela bolha. Ela e eu, ambas conectadas por um fio que apenas uma de nós poderia quebrar e que nesse caso, seria eu. 

Na minha visão, eu era papel e ela o escritor. Juntos fazíamos poesias para as paredes ouvirem, verem e lerem.   

Cada palavra, cada gesto e sussurro. Compomos versos que jamais seriam ouvidos, vistos e lidos novamente. Uma vez que eu saísse daquele quarto, eu não voltaria. Assim que Lauren dormiu profundamente eu peguei as minhas roupas ainda húmidas e as coloquei. Peguei um bloco de notas que estava no criado mudo e deixei um pequeno recado. Saí em silencio para nao fazer alarde, mas acabei encontrando com Dinah sentada na sala. 

 

– E... Eu... Você não..? Quer dizer... 

– Tudo bem Camila, vai. Saiba que você vai magoa-la muito, não só ela. Quando cheguei aqui Michelle estava chorando porque que ficou com uma garota na festa. Disse que não queria ter feito, mas que estava bebada e que precisava de você. 

– Dinah... 

– Eu não terminei. – Calei-me. – Disse que havia se apaixonado por você e que não sabia lidar com isso. Sabe... Pode nao parecer, mas para o amor, Michelle é ingênua. Você vai machuca-las e muito. Pensa bem no que vai fazer Camila. 

– Eu estou indo embora Dinah. De vez. – Ela arqueou a sobrancelha direita. – Eu tinha planos de ir para Cuba no ano que vem quando eu terminasse a faculdade. Estamos em abril e lá também tem a que estou cursando, da pra transferir. Minha irmã nao vai sobreviver muito tempo, então ficarei aqui no máximo cinco meses. Michelle e Lauren foram um erro... E eu sei que elas vao ficar bem se eu me afastar. 

– Há outra questão também. Como você fica nessa historia? Por que pelo o que eu sei e entendi, o que rolou dentro daquele quarto hoje nao foi uma transa qualquer.  

– Fala baixo! Eu vou ficar bem.  

– Não minta pra você mesma Camila. – Levantou e pegou em meu rosto. Comecei a chorar instantaneamente. Ela passou a mãos onde as lagrimas teimavam em sair. 

– Eu... Eu não posso ficar e fazer uma delas sofre de não as duas. Não posso... 

– Shiiiii... Tudo bem. Olha, sei que a gente nao se conhece muito bem, mas estou do seu lado. Sei que não tem muitos amigos e tudo mais, por isso estou aqui. Vou te dar meu numero e não se preocupe, ninguém vai saber que eu falo com você.  

– Faria isso?  

– Lógico que faria. Sei que esta fazendo para o bem delas e se esta fazendo para o bem, então nao tem por que te odiar.  

 

A conversa nao se estendeu muito. Eu peguei minhas coisas e fui para casa de Táxi. Em meu peito parecia que algo de umas 20 toneladas caia. Minha cabeça explodia e eu chorava desesperada mente dentro do maldito taxi. 

 

– Você esta bem moça? Quer que eu te leve para o hospital? – Perguntou o taxista preocupado. 

– Não... Não senhor, o que eu tenho não se pode ser curado. – Eu disse entre soluços. 

– Coração partido minha querida? – Perguntou gentilmente. 

– Sim senhor. – Falei quase que em sussurro. 

– Não se preocupe minha jovem. Quando alguém é seu, sempre será seu, nao importa onde esteja ou com quem esteja. Se ele te ama ele vai voltar. Se for o caso de traição, ele nunca mereceu seu amor, nunca a amou o suficiente para que você fosse o suficiente para ele.  

– O senhor não entenderia. Não posso ficar por que eu causaria uma catástrofe. O problema não é "ele" sou eu. 

– Então espere a tempestade do seu coração passar. Quando tudo estiver mais calmo, vai doer três vezes mais. Quando estiver tudo tempestuoso novamente, você vai querer voltar pros braços dele.  

– E se "ele" não me quiser mais? 

– Lembra que eu disse que se a pessoa é sua ela sempre será sua? Pois bem, se você for dele, sempre foi e sempre será dele. E se ele for seu, não há distancia e tempo que tirará ele de você, minha Flor.  

– O senhor é muito sábio.  

– Sou apenas vivido minha querida. 

 

Mais alguns minutos e cheguei em minha casa. Agradeci ao taxista e subi. Troquei rapidamente de roupa e liguei para Sophia para avisar que eu passaria uns dias na casa dos meus tios com ela. Arrumei uma mala ás pressas, eu não poderia ficar nem mais um segundo ali, sei que elas me procurariam. Eu trancaria a faculdade esse ano e me dedicaria a passar o resto do ano com a minha irmã.  

 

Eu sumiria da vida todo mundo... 

 

 


Notas Finais


DOEU FAZER ISSO
MAS FOI NECESSARIO TA? JA PODEM ME MATAR
compartilha fic pessoal, ajuda ae, dá rt no tt lá to att direto


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...