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História The Walking Dead - Lar... maldito lar. - Adeus Alexandria


Escrita por: rdalmeida

Capítulo 1 - Adeus Alexandria


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Lar... maldito lar. - Adeus Alexandria

   Nossos sobreviventes após os acontecimentos anteriores decidiram deixar Alexandria e tentar a vida em outro lugar. Eles voltaram e ajudaram Alexandria a limpar a cidade dos walkers e seguiram seu caminho.
                Eles passaram dois meses como nômades. Sobrevivendo dia após dia e isso estava sugando suas forças. Isso não era vida e certamente os levaria a morte cedo ou tarde. Os dias se arrastavam como um walker. Eles até pensaram em voltar para Alexandria.
                Os sobreviventes estão em uma casa abandonada. São ruinas de uma casa. Está quase sem telhado e o frio é intenso. Eles estão comendo o pouco de suprimento que ainda restam em volta de uma fogueira.
                Gisis: Que droga... Não está dando certo. Esses walkers... Parecem que eles estão cada vez em maior número. Ainda não conseguimos ficar em lugar nenhum.
                Jenny: Esses desgraçados estão por toda parte... E se voltarmos? O Rick disse que seriamos bem-vindos...
                Juju: Acho que é uma boa ideia, estamos andando em círculos e não vamos a lugar algum.
                Gisis: Vamos fazer assim... Vamos passar a noite aqui e amanhã, bem cedo, vamos voltar...
                Jenny: Temos que estar preparados, vão ser quase cinco dias de caminhada.
                Juju: No caminho de volta tem uma farmácia que não demos nem uma olhada pois tinha walkers demais. Talvez eles já tenham saído de lá.
                Jenny: É uma boa mesmo. Vamos precisar de suprimentos para a volta... Só temos o que usamos agora.
                Gisis: É verdade... Mas vamos conseguir... Por agora, vamos descansar que amanhã a caminhada vai ser longa.
                Eles terminam sua breve refeição, terminam de alimentar a fogueira com o pouco de gravetos que restou e finalmente podem dormir. Juju se deita, mas existe algumas questões que ainda estão em sua cabeça. Juju pergunta a suas companheiras:
                - Vocês já se perguntaram sobre o que aconteceu com a gente em Alexandria?
                Gisis: Como assim?
                Jenny: Sobre o que?
                Juju: Sobre o que passamos naquela casa... Aquilo foi surreal! Não tenho duvidas de que ele era um psicopata, mas acho que vi um fio de esperança para ele.
                Jenny: Afinal de contas você ainda esta viva... Quando trabalhei no FBI encontrei vários destes desgraçados. E todos eles sempre tem uma carta na manga. Eu não sei o motivo dele te deixar viva, mas deve haver algum.
                Gisis: Ele nos enganou. Ele fingiu de morto para fugir, e ainda tem mais. Se nós não tivéssemos feito nada estaríamos mortas agora na mão daquela maníaca. Não conseguem ver isso? Ele era uma pessoa ruim e felizmente ficou para trás.
                Assim como a fogueira se apaga, a luz começa a dar espaço para o sol. Nossas sobreviventes vão acordando e arrumando as suas coisas. Hoje não haverá café da manhã. O dia clareia e elas vão andando na estrada em retorno a Alexandria. Será uma grande caminhada assim como também é grande o espaço em seus estômagos, mas mesmo assim elas somente olham para a frente buscando seu objetivo. Até que algo os chama atenção, um grito no meio da floresta. Um grito que chega até espantar os pássaros das arvores:
                - Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Alguém me ajude!!! SOCORRO!!!
                O grupo se assusta, mas tenta entender a situação:
                Jenny: Esse grito não está longe, vem próximo as arvores.
                Juju: ...Não é naquela direção que está a farmácia que estamos tentando chegar?
                Gisis: É sim... Droga. Nós temos que chegar naquela farmácia e torcer para ter algo. Não vamos aguentar o resto da caminhada assim.
                Jenny: Vamos fazer assim. Vamos bem devagar e ver primeiro o que está acontecendo. Quando chegarmos lá decidimos o que fazer.
                Elas vão andando se escondendo entre os arbustos. Os gritos não param, eles simplesmente ficam cada vez mais e mais perto. Quando conseguem ver de longe um homem preso entre a porta de grade e uma cerca. Enquanto isso três walkers estão tentando alcançar ele através das frestas da porta. Elas observam a situação desesperadora da pessoa e tentam avaliar a situação sussurrando:
                Jenny: Não tem como fazermos nada. Vamos ter que ir embora...
                Juju: Ele vai morrer lá. Nós temos que fazer alguma coisa...
                Jenny: Nós só temos duas munições e uma faca... O que podemos fazer?
                Gisis: Pessoal... Ele tem uma mochila e pelo visto está desarmado. Podemos negociar com ele.
                Juju: Isso mesmo. Talvez possamos até leva ele para Alexandria.
                Jenny: Não acho uma boa ideia...
                Gisis: Calma pessoal... Vamos com calma.
                Gisis pensa bastante e consegue chegar a uma conclusão...
                - Vamos fazer o seguinte então... Eu vou pela frente e vou tentar falar com ele. Vocês duas vão dão a volta por trás e tentam pegar os walkers. Tudo bem?
                Jenny: É muito arriscado, mas vamos lá...
                Gisis se levanta e vai em direção a pessoa que ainda grita desesperada... Ao ser vista o homem grita por ela:
                _ Heeeeeiiii... Você ai menina... Me ajuda, eles vão me matar!!!
                Calma... Eu vou te ajudar, mas o que você tem ai na mochila?
                ???: Tenho... Eu tenho... Comida... É comida. – Diz o homem sem conseguir tirar os olhos dos walkers famintos.
                Gisis: Então se eu te tirar daí você terá que dividir comigo. Tudo bem?
                ???: Claro... Tudo bem. Trato feito... Tenho mais de onde eu vim.
                Gisis dá um assobio alto e aparecem Jenny e Juju. Aproveitando os walkers distraídos com a presa, Jenny dá uma facada na cabeça de um walker. Quando vai dar a facada na cabeça de outro ocorre um problema e a lamina fica presa na cabeça do walker e ela fica apenas com o cabo em suas mãos. Na pressa de tirar a faca o walker cai sobre ela e o ultimo walker vivo cai junto. Juju trava com a arma nas mãos...
                Jenny: Droga Juju... me ajuda aqui...
                Juju como um gesto de reflexo faz um disparo que acerta no chão. Próximo a cabeça de Jenny. Jenny se esforça um pouco mais conseguindo erguer a cabeça do walker para distante dela. Juju ainda mais desesperada tenta fazer uma mira ainda mais precisa... Com as mãos tremulas ela tenta novamente... Só que desta vez o ultimo tiro, que falha. Gisis já estava indo correndo e consegue acertar um chute na cabeça do walker jogando ele para o lado e logo em seguindo esmagando seu crânio com os pés.
                Juju tenta ajudar Jenny a se levantar, mas a mesma extremamente nervosa não deixa. Gisis olha para o homem e diz:
                - Então? Cumpri com a minha parte no caso... Agora faz a sua parte.
                ??? – Tudo bem... Sem problemas. Podem pegar a mochila toda. Meu acampamento é aqui perto... Vou ficar bem.
                Gisis: Onde fica seu acampamento?
                ???: Isso eu não posso responder... Eu nem conheço vocês direito.
                Estendendo a sua mão com confiança e com orgulho Gisis diz:
                - Somos as pessoas que salvaram a sua vida... Meu nome é Gisis, o dela é Jenny e o dela é Juju.
                Fernando: Que droga... Alison vai me matar quando descobrir. Meu nome é Fernando. Olha... Eu sou de um acampamento não muito longe daqui.
                Gisis: Seu acampamento aceita pessoas?
                Fernando: Aceita sim, mas vocês vão ter que passar pela avaliação.
                Jenny: Como assim avaliação?
                Juju: Algum tipo de entrevista?
                Fernando: Isso... Na nossa sociedade cada um tem uma função e esse será o seu trabalho na comunidade.
                Gisis: Vocês estão em quantos?
                Fernando: Opa! Opa! Essa informação não posso dar...
                Gisis: Não sei se você me entendeu bem, mas nós fazemos as perguntas e você da a resposta. –Diz Gisis enquanto fica cara a cara com Fernando.
                Jenny: Vocês são mais de vinte? Menos de vinte?
                Fernando: Tudo bem... Tudo bem... Somos mais de 100.
                Gisis: Se formos agora... Em quanto tempo chegamos lá?
                Fernando: No final do dia já devemos estar por lá.
                Gisis: E ai? Nós mudamos para lá?
                Jenny: Eu gosto da ideia... Olha para ele. Ele está arrumado e bão está doente nem magro. Pode ser um bom lugar.   
                Juju: Eu gosto também... Ainda mais Jenny. Precisamos ver esse seu ferimento. Você perdeu muito sangue.
                Jenny: Não precisa se preocupar comigo...
                Fernando: Lá também temos um bom médico... bem... Ele não é médico. É veterinário, mas ele ajuda bastante por lá.
                Juju: Eu sou médica. Posso ajudar vocês por lá...
                Fernando: Nossa... Vai ser incrível então. Podemos ir?
                Nossos sobreviventes andam durante o dia e a tarde inteira e conseguem avistar ao longe uma luz. Ao se aproximarem eles são surpreendidos por uma forma estranha no meio da noite. Fernando com um medo visível sussurra para o grupo:
                - Que merda!!! Agora não!!! Venham comigo... Se escondam aqui...
                Eles saem da estrada principal e vão para o mato na lateral da estrada e ficam la deitados no chão. Eles veem uma figura alta com cerca de dois metros de altura, braços longos, porém finos e dedos cumpridos como garras. Ela veste uma túnica preta bastante surrada que cobre o todo e na cabeça um capuz. Para nossos sobreviventes era a personificação da morte que atravessava a sua frente quase todos os dias.
                Gisis: O que é isso ai?
                Fernando: Não sabemos... Eles vagam por ai da mesma forma que os walkers. São extremamente violentos quando encontram pessoas.
                Juju: Como assim violentos?
                Fernando: Semana passada perdemos um grupo inteiro de busca. Eram seis pessoas e ninguém voltou. Dois dias depois mandamos um outro grupo e encontramos seus corpos. Não havia uma única marca de mordida... mas eles foram fatiados com suas garras. Dizem que...
                Fernando muda rapidamente sua expressão para pavor... arregalando seus olhos e simplesmente travando.
                Jenny: o que foi? Qual o seu problema?
                Fernando: Droga... Merda... Merda... Merda... Fudeu... Temos que sair daqui agora!!!
                Gisis: O que houve? Fala agora...
                Fernando: Olhem lá... Ele sumiu... Pode estar em qualquer lugar.
                O grupo se distraiu por um momento e perdeu aquele ser de vista. A escuridão e a sua roupa ajudaram nestas horas. O medo agora toma conta de todo o grupo. A morte pode estar em qualquer lugar.
                Fernando: Estão vendo aquela luz lá no final... É lá que temos que ir. Vamos correr e rezar para aquilo ter ido embora.
                Faltavam apenas alguns metros até o lugar, mas seriam os piores de suas vidas. Eles simplesmente correm... Correm o máximo que podem em direção ao lugar que se aproxima cada vez mais. Jenny um pouco fraca pela perda de sangue e péssima alimentação cai. Juju rapidamente volta e ajuda Jenny a se levantar. Gisis também volta e as três passam a andar juntas... A floresta escura parece ganhar vida a cada passo. Cada movimento do mato parece uma faca em seus estômagos.
                Eles se apressam tanto que finalmente chegam ao lugar... Muros altos de e uma luz é ligada diretamente em seus rostos. Uma luz tão forte que eles mal conseguem ver pessoas em cima do muro. Fernando grita para eles:
                - Abram os portões!!! Rápido!!! Eles estão aqui!!!
                Uma voz la de cima responde com um megafone...
                - Negativo... Você sabe muito bem as regras. Mostre as suas cores.
                Fernando: Não faz isso... Aquilo viu agente... Abra rápido!!!
                ???: Negativo... Não sou eu que faço as regras. Mostra as cores ou você está fora.
                Fernando: Tudo bem.. Tudo bem.
                Fernando abre tão rápido a sua mochila que acaba deixando cair um caderno... Ele pega um papel grande com a cor amarela e levanta em direção a luz.
                Gisis tenta ajudar ele e pega o caderno que está no chão. Sem querer acaba passando os olhos no que está escrito em sua capa, “Manual de captação de pessoas em ambiente externo”. Ela abre e olha uma espécie de indicie e tem coisas do tipo: “Como encontrar pessoas”, “Como avaliar seu nível de periculosidade”, “Como avaliar se estão armadas”, “Como descobrir segredos”, “Como mentir sem ser pego”, “Como obter respostas via tortura”...
                Gisis fala para seu grupo
                - Que droga... Era uma armadilha. Se escodam!
                Jenny rapidamente saca sua arma, mesmo que sem munição e antes que corressem para o mato elas são surpreendidas por homens armados vindo dos lados. A voz do alto continua.
                - Calma pessoal... Foi tudo um mal entendido. Baixem a arma e vocês vão ficar bem.
                Elas não tem escolha... Estão cercadas por mais de dez pessoas bem armadas. Está na hora de se entregar.
                ???? Muito bem. Boa escolha... Agora vamos abrir os portões e vamos trazer vocês para dentro em segurança. Fernando... Leve elas para o setor de triagem e avaliação... A proposito. Você também deve ir com elas.
                Fernando: Haaaa não. O que foi que eu fiz?
                ???: Ordens são ordens... Você sabe que será pior se não obedecer. Agora vá logo.
                Fernando e as sobreviventes são escoltadas até uma área grande... Porém este lugar não é grande para cima. É como se ele tivesse enterrado no chão. Eles descem uma grande escada. Um dos soldados com uma mascara de carnaval falara para eles.
                - Entrem nesta sala e aguardem...
                Gisis: Nós não vamos entrar em lugar nenhum... Isso é ridículo! O QUE VÃO FAZER COM AGENTE?
                Soldado: Fiquem calmas... Só vamos fazer algumas perguntas... Nesta sala tem comida e café caso vocês precisem. Só não tomaria café agora... Vocês vão precisar dormir.
                Elas inclinam a cabeça para olhar dentro da sala e realmente tem o que ele falou... Elas ainda com um pouco de receio entram aos poucos. Ao entrarem na sala a porta atrás delas se fecha e tranca. É uma sala grande com um quadro branco para escrever uma mesa bem no centro com uma cadeira de um lado e quatro cadeiras de outro lado. Elas podem ver que já havia outra pessoa dentro da sala aguardando... Fernando não consegue ficar parado e fica andando para um lado e para o outro de forma maníaca.
                Gisis: Você esta bem? – Pergunta para Fernando.
                Fernando: Sou... Estou... Vou ficar bem... Eu acho. Vocês podem se sentar.
                Jenny: Não estou gostando disso... Ele conhece este lugar está assim... Não sei o que podemos esperar.
                Gisis: Não importa... portanto que fiquemos juntas. Nada de errado pode acontecer. Já passamos por coisa muito pior.
                Juju: Frenando... O que vamos fazer aqui nesta sala?
                Fernando: Eles vão perguntas coisas para vocês... Sobre vocês... E depois vão decidir se aceitam ou não vocês.
                Gisis: Então... Vai ficar tudo bem... Se não aceitar uma de nós dizemos que estamos fora... Todas nós. Tudo bem?
                Jenny: Tudo bem... Vamos fazer isso.
                Juju: Claro... Tudo bem.
                Gisis: Pessoal... Isso será uma espécie de entrevista. Então fiquem relaxadas e o mais importante. Vamos deixar tudo de ruim que aconteceu com agente para traz. Nada mais do nosso passado pode nos atormentar.
                Neste momento a porta que eles entraram abre. Entram três pessoas armadas e junto com eles um fantasma... Algo que elas não sonhavam em ver novamente. Algo que parecia vir do mais profundo de seus pesadelos. Era simplesmente Renan que elas conheciam que acabava de entrar por aquela porta com uma prancheta em suas mãos. Os dois armados entram e se posicionam atrás delas. Elas não conseguem esconder a surpresa e de certa forma Renan também não. Ele caminha lentamente até a mesa e senta. Ainda sem olhar muito para elas e começa a folear uns papéis. O clima está tenso e Renan não aponta um único olhar para elas e nem um sorriso. Ele estava sério como elas nunca antes o viram. Ele aponta para a outra pessoa que está na sala:
                - Ei... Você ai... Vou sugerir que você sente aqui para podemos começar. Pode ser?
                Ele rapidamente se senta. Porém Renan continua revirando as folhas de papel em sua frente... Agora olhando firmemente para as pessoas a sua frente ele diz:
                - Primeiro vou precisar dos nomes de vocês...
                Como era possível? Era obvio que ele sabia seus nomes... provavelmente estava disfarçando, mas elas não conseguiam pensar em nada e nem responder pois ainda estavam em choque devido a este encontro inesperado... Renan observa o congelamento delas e diz:
                O que foi? Vocês parecem que viram algum fantasma... Vamos pessoal... Podem responder... Eu não mordo...


Notas Finais


Para entender melhor e pode aprofundar o conhecimento nos personagens sugiro que leia o link abaixo, vai valer muito a pena:

https://spiritfanfics.com/historia/the-walking-dead--recordar-e-morrer-6293478


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