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História The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Como tudo começou


Escrita por: Mila_Scarlety

Notas do Autor


Olá Walkers! Essa fic é baseada na série de tv The Walking Dead.
E um dos meus personagens preferidos é o Carl Grimes.
Obs: Os acontecimentos da fic não serão EXATAMENTE como os acontecimentos da Série, mudarei apenas algumas coisinhas.

Bom , espero que gostem !
Desculpem se tiver erros de digitação..
Boa leitura! (♡_♡)

Capítulo 1 - Como tudo começou


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Como tudo começou

               ~ POV THAYLOR ~

 

    Meu nome é Thaylor Christin, tenho 14 anos. E estou andando sozinha por aí sem rumo áh semanas. O mundo está morto, quer dizer, morto-vivo. Essas coisas que eu chamo de "zumbis ou andantes" são incrivelmente horrendas, não sei o que foi que aconteceu com eles, e acredito que ninguém saiba. 

   O mundo está morto, todos estamos mortos.. não existe cura, me dói acreditar nisso, mas é melhor que eu não crie expectativas.

 

             "" FLASHBACK ON""

               *Três anos antes*

 

   Eu estava recostada naquela cama dura e desconfortável, olhando fixamente para a porta na minha frente, até que o barulho da fechadura me "despertou". 

      - Oi, Bom dia! - cumprimentou aquele homem de sorriso forçado, nunca gostei dele. - Trouxe o seu remédio. - Ele trouxe a bandeja até a cômoda do lado da minha cama. 

     Eu joguei o comprimido na boca e tomei um gole d'água.

      - Muito bem. Volto logo. - Ele pegou a bandeja com o copo e saiu, trancando a porta.  Tirei o comprimido de dentro de debaixo da minha língua e o coloquei dentro do travesseiro. Já fazia um tempo que eu fazia isso, aquele remédio me dava enjoos. 

    Me levantei da cama e fui até a janela cheia de grades de ferro. Vi uma movimentação estranha na rua, mas não parecia ser nada demais. 

     - Cadê você pai?.. - Pensei comigo mesma, hoje era dia de visita e ele nunca faltou e nunca se atrasou pra vir me ver.

     Voltei pra cama, tentei fechar os olhos, talvez o tempo passe mais rápido se eu dormir. Eu estava quase caindo no sono, quando um estrondo do lado de fora da porta me assustou. Me levantei rápidamente e encostei o ouvido na porta, mas não ouvi nada. Continuei com os ouvidos na porta, mais um barulho alto me assustou.

  "O que está acontecendo?" pensei "Será que alguém está tendo um surto?" .

     O trinco da porta virou, mal deu tempo de eu sair de perto da porta antes que o 'senhor sorridente' abrisse-a com tudo, me derrubando no chão.

      - Oh! Me desculpe Thaylor. - Ele me deu a mão, mas eu rejeitei, me levantando sozinha. 

      - Que barulho é esse? - Perguntei quase num sussurro, os barulhos de coisas quebrando não pararam.

       - O que disse? - Ele perguntou, percebi que estava assustado, e nunca vi ele assim.

       - Perguntei que barulho foi esse. - Repeti com a voz um pouco mais alta.

       - Ah, e-eu .. Eu não sei.. acho que tem um maníaco aqui. - Ele fechou a porta. 

       - Um maníaco ?

       - Sim, não só um, DOIS!. Eles estavam comendo a Sra. Janet! - Ele estava apavorado. - Vamos ficar aqui! Até que a polícia chegue.

    Me sentei na cama. Maníacos canibais aqui no hospício? Isso sim que é loucura. 

       - V-Você não vai falar nada? - Ele me olhou incrédulo. - Não está .. 

       - Com medo? 

       - É! 

       - Bom, estamos aqui escondidos num quarto trancado com grades na janela e uma porta de aço, a menos que esses "maníacos" sejam o Hulk, não vão entrar aqui. - Respondi, não acredito que um cara que lida com loucos, tenha medo de um.

   Ele se encolheu no chão. 

      - Nossa, você tá mal em.- Falei.

      - Se você quer que alguém te escute quando falar, melhor aprender a falar mais alto. - Ele falou com a voz vaga. 

   Enfiei a mão no travesseiro e peguei dois comprimidos.

       - Toma, você vai ficar mais calmo. - Levei os comprimidos pra ele. Ele levantou a cabeça e me olhou de olhos arregalados.

       - Onde pegou isso? - Perguntou.

       - Do travesseiro. - Respondi dando de ombros.

       - Você PAROU de tomar os remédios? - Ele ficou sério. - Não pode fazer isso! 

       - Desculpa. -  Bufei. - Vai engolir ou não? 

  Antes que ele respondesse ouvimos um barulho ensurdecedor do outro lado. O 'Homem Sorriso' enfiou os remédios garganta a dentro. Em cinco minutos ele já tinha caído no chão, nunca pensei que esse remédio fosse tão forte assim.

      - Abre ai! - Alguém estava batendo desesperadamente na porta.- Abra por favor ! Felipe eu sei que está ai dentro! 

     - Não vou abrir! - Gritei me afastando da porta, não sou louca de abrir a porta com maníacos lá fora!

      - Thaylor? É você ? Peça para o Felipe abrir a porta agora! - Ela estava desesperada, parecia que queria derrubar a porta. 

    Fiquei uns segundos parada diante da porta, sem saber o que fazer.

       - Ah meu Deus! Eles estão subindo! - Ela gritou. - ABRA POR FAVOR!! 

   Ao ouvir esse grito desesperado eu não consegui, peguei as chaves no bolso do Felipe e tentei achar a chave certa para abrir a porta.

      - Rápido !! - Ela gritava.

      - Estou  tentando ! - Gritei de volta, eu estava quase sem ar. "Não! Agora não é hora pra ataque de pânico!" respirei fundo.

      - Achei ! - Gritei, virei a chave na fechadura e abri a porta, mas tarde de mais, dois homens estavam devorando a mulher que agora chorava no chão. 

    Dei um grito de horror e tapei a minha boca com as duas mãos, eles olharam para mim e se levantaram.

      - Fiquem longe de mim! - Gritei, meu coração estava batendo a mil por segundo. Eu me afastei, indo pro fundo do quarto, os dois entraram no quarto, estavam vindo na minha direção, eu me encostei na parede, e com o esticar do braço eu peguei meu diário que estava em cima da cômoda, não poderia me defender com aquilo, mas era a única coisa que eu tinha no momento. Meu rosto estava molhado das lágrimas de desespero que escorriam desesperadamente pelo meu rosto. Eles estavam quase me alcançando, quando tropeçaram nos pés do Felipe, e então começaram a morder e comer a carne dele. 

    Tapei minha boca pra um grito desesperado de horror não sair. Minha respiração estava rápida de mais, eu estava suada e minhas vistas estavam embaçadas. Mas eu tinha que fazer alguma coisa, eles estavam ocupados, comendo a carne do... Homem Sorriso.

   "Eu não queria que você acabasse assim" pensei pra mim mesma. Então tomei coragem e sai correndo do quarto, eles se levantaram, mas antes que pudessem me alcançar, eu fechei a porta e ela se trancou automáticamente. 

    E então o grito que eu tinha segurado até então, saiu de uma vez. Tudo o que eu queria agora era o meu pai.

Depois de uns segundos criando coragem, eu desci as escadas até o andar de baixo. Eu precisava encontrar alguém, precisava achar a saída. 

O andar de baixo estava um caos, coisas jogadas no chão, cacos de vidro.. e sangue, muito sangue. Ouvi alguns gritos vindo dos quartos de alguns internados, aparentemente não sabiam o que estava acontecendo, mas eu não podia fazer nada pra ajudar. Precisava sair logo dali. 

   Ouvi um telefone tocar, quase morri de susto. O toque vinha do andar de baixo, passei pelo corredor e desci as escadas, quando cheguei no térreo, senti um tremor percorrer pelo meu corpo, tinham muitos corpos no chão, todos com pedaços faltando. Meu estômago revirou. Tentei não olhar para o chão, eu precisava atender o telefone, poderia ser ajuda. Cheguei até a mesa da recepcionista, onde estava o telefone. Peguei ele rapidamente, antes que parasse de tocar.

      - A-alô? - Falei.

      - Oh Meu Deus, Thaylor?! - Era meu pai, sua voz estava embargada, acho que ele estava chorando.

      - PAI! - Gritei, as lágrimas agora escorriam mais rápido.- PAI! ESTÁ ACONTECENDO ALGUMA COISAS AQUI!

      - Eu sei querida, eu sei..  - A voz dele estava falha. 

       - Pai... - Comecei a soluçar. - Cadê você? 

        - Estou em casa! - Eu me indignei com o que ouvi.

       - O-oque?! Mas... - Minha respiração de novo, eu estava tendo outro ataque de pânico.

       - Thaylor me escuta! - Ele percebeu. - PRECISA RESPIRAR! 

       - Eu.... to ... t-tentando.. -  Tentei respirar fundo.

       - Thaylor, me escuta BEM! - Ele estava com a voz mais firme. - Está me escutando ?!

       - S-sim. - Respondi.

       - Se tranque no seu quarto! 

       - O QUE? PAI ELES ESTÃO LÁ DENTRO! - Gritei.

       - Filha..

       - Eles comeram o .... - Comecei a chorar. 

       - Thaylor, precisa me ouvir. - Ele falava, pude ouvir minha madrasta gritando com ele do outro lado da linha "Vamos embora! Deixe ela morrer!! Precisamos ir agora!" - Thaylor ! 

       - Estou aqui! - Respondi.

       - Eu estou indo ai te buscar, se esconda num lugar seguro ai. E não faça barulho, não pode deixa-los te ouvir!

       - Mas pai.. 

       - ME ESCUTA BEM THAY, SE EU NÃO  CHEGAR AI EM 1 HORA, SAIA DAÍ,  VÁ EMBORA!

       - COMO ASSIM?? - Me desesperei. - PAI ! Eu não posso ir sem você!     

       - THAYLOR! SE EU NÃO CHEGAR AI EM 1 HORA,  VOCÊ VAI SAIR DAÍ E NÃO VAI OLHAR PARA TRÁS!  -  Gritou. - PROMETA THAYLOR !

       - Pai.... - Eu não conseguia falar, a voz não saía, eu achei que fosse engasgar com meu próprio choro. - E-eu prometo, pai ... por favor, me diz que você vai chegar aqui... 

        - Eu te Amo filha. - E desligou.

        - Não !! Paii !! - Joguei o telefone no chão. - O que eu vou fazer agora?!!! - Gritei desesperada. 

    Ouvi grunhidos atrás de mim, me virei rápidamente.

      - Mas o que é isso? - Me assustei com o que estava vendo, alguns dos corpos que estavam no chão começaram a se mexer, estavam como eles, como os maníacos ou sei lá o que são.

      - Preciso me esconder logo. - Sai correndo pelo corredor, encontrei uma porta aberta, entrei e fechei a porta rápidamente. Era a sala do diretor. Estava vazia, mas tinha objetos espalhados pelo chão. Me sentei na cadeira, tentei acalmar minha respiração.

     - Vai ficar tudo bem,  ele vai conseguir chegar.. e vamos ficar bem. - Eu sussurrava. Olhei para o meu diário, que estava em minha mão. - É claro. - Peguei uma caneta que estava no chão, e comecei a escrever nele. Tenho esse diário desde os meus 8 anos, ele era como um remédio, um calmante, só consigo controlar minha mente quando escrevo tudo o que acontece, tudo o que penso nele.

"Meu querido diário, estou agora na sala

do diretor do Hospício. Está acontecendo 

alguma coisa, não sei explicar...." 

                     

                            [...] 

 

  Três horas, faz três horas que estou aqui esperando meu pai, estou com sede, com fome, e com medo.

    Eu me recusava a acreditar que ele não conseguiu chegar até aqui. 

    - Ele não pode me deixar sozinha. - Lágrimas escorriam novamente. - Não pai, por favor não..! - Eu falava como se ele pudesse me ouvir. 

    Mas eu não podia mais ficar ali, eu tinha que ir, como prometi pro papai.  Respirei fundo, peguei meu diário e abri a porta devagar, não vi os canibais, então fui até a saída. Abri o portão com a chave do Felipe, e então fechei os olhos bruscamente, fazia muito tempo que eu não via o sol. Quando meus olhos se acostumaram com a claridade, olhei ao redor, a rua estava congestionada, carros buzinando por toda a parte, pessoas correndo e mais canibais. Meus ouvidos doíam muito, eu não estava mais acostumada a tanto barulho. 

   Me senti desesperada e sozinha. Meus pés estavam descalsos, eu estava usando uma camisola branca que iam até os meus pés. 

   E ai comecei a minha luta pela vida.

 

             "" FLASHBACK OFF ""

                 

    E áh três anos que eu estou me virando pra sobreviver, fui parar em alguns grupos, mas nunca fiquei muito tempo com um, sempre preferi ficar sozinha. Os grupos foram sempre um problema quando eu dizia que queria procurar o meu pai. "Olha só garotinha, sinto muito mas não podemos sair por ai procurando seu papai, nem sabemos se ele está vivo." - Era sempre assim que me respondiam. Mas ele estava vivo,  eu podia sentir. 

    

    Eu já estava fraca, minha cabeça doía com aquele calor de uns 40 graus, sem contar a fome, e minha água estava quase no fim. Avistei um zumbi vindo na minha direção, peguei minha faca e assim que cheguei mais perto, a cravei na cabeça dele. Continuei andando... nem sabia pra onde estava indo, até achar uma placa. "Terminus, santuário para todos". 


Notas Finais


Beleza Walkers.. esse foi o primeiro capítulo, espero que tenham gostado..
E se puderem, por favor , comentem o que acharam..
Bjoss e até o próximo ! 😙


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