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História The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Seguindo estrada


Escrita por: Mila_Scarlety

Notas do Autor


Oiee Walkers! Tá aqui mais um capítulo! Espero q gostem
Desculpem se tiver erros de digitação...
Boa leitura! ☆☆☆☆☆

Capítulo 10 - Seguindo estrada


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Seguindo estrada


                ~ POV THAYLOR ~

   Aquela cena era horrível de se ver, Noah não queria acreditar. O lugar onde ele morava estava destruído, em ruínas..
    - Noah eu... eu sinto muito.. - Rick falava colocando a mão nas costas de Noah.
    - Não, não.. eles... eles estão aqui, eu vou achar eles.. - Noah falava meio atormentado, e então saiu em direção a uma das casas, devia ser a casa dele.
    - Bom.. melhor darmos uma olhada por ai, pra ver se achamos alguma coisa. - Daryl falou, e foi em direção a outra casa.
   O grupo se espalhou pelo local.
    - Vem comigo? - Rick me perguntou, fiquei um pouco surpresa pelo "convite".
    - Ok. - Rick e eu entramos numa casa que estava um caco, coisas espalhadas por todos os lados, sangue seco nas paredes e nos móveis de madeira que estavam ruídos pelos cupins.
    - Acha mesmo que aqui tem alguma coisa de útil? - Perguntei franzino o cenho.
    - Nunca se sabe, vamos ver nos quartos. - Subimos as escadas até o andar de cima. Assim que terminamos de subir os degraus, demos de cara com um zumbi, Rick rápidamente enfiou a faca na cabeça do bicho.
    - Uau... rápido. - Falei admirada.
    - Temos que ser mais rápidos do que eles.

  Reviramos todos os cantos da casa, e como eu já imaginava, não achamos nada de útil.
     - Vamos sair daqui. - Rick falou e descemos as escadas.
     - SOCORRO!! AJUDEM! - Ouvimos gritos e então corremos pra fora. Era o Noah.
     - O que houve? - Rick perguntou, se juntando ao resto do grupo, que já estavam lá.
    - É o Tyreese!
    - O que tem o Tyreese?! - Sasha perguntou assustada, deu pra ver o desespero em seus olhos.
    - E-ele foi mordido! - Sasha correu pra uma direção, e todos fomos atrás dela.
    - CADÊ ELE?! - Ela gritou enquanto olhava para os lados.
    - Aqui! - Noah entrou em uma casa. Nós o seguimos.
   Tyreese estava sentado no chão, sua cabeça estava apoiada em uma cômoda. O sangue jorrava em seu braço, o pedaço que foi arrancado de seu braço era enorme.
   Sasha se ajoelhou ao lado do irmão, ela chorava enquanto tentava falar com ele, que parecia estar em alguma espécie de delírio.
   Havia um zumbi no chão, tinha uma faca cravada no cérebro, provavelmente foi esse que mordeu o Tyreese.

    [ .... ]

   Tyreese morreu, Sasha não falava com ninguém, estava inconsolável.
   Nosso "meio de transporte" morreu no meio da estrada. E segundo Abraham, a gasolina ia acabar a qualquer momento mesmo.
  Resumindo, estávamos seguindo á pé novamente, pelo menos o sol já estava se pondo.
   
                < Quatro Dias Depois >
   
    O grupo continuava seguindo estrada até Washington, nossa comida já tinha acabado a dois dias, e mesmo que Daryl ficasse procurando o dia todo, não encontrava quase nada de carne pra comermos. Como foi que acabamos com a nossa comida assim, tão rápido? Acho que abusamos da sorte. Nossa água tinha acabado desde ontem a tarde, e estamos com a boca seca desde então.
   Pra piorar, nada de chuva, e muito sol!
Estávamos quase virando mortos-vivos.

  Eu estava tranquila com tudo isso, já passei por coisas piores nesses últimos anos.

  Eu e Carl estávamos sempre nos alfinetando, praticamente nunca conseguíamos começar uma conversa sem que Rick ou alguém tivesse que irteferir pra que a gente não acabasse enfiando a faca no pescoço um do outro.
   
   Estávamos caminhando por uma estrada deserta, ou nem tão deserta assim, um grupinho de andantes apareceu do nada, estavam vindo na nossa direção.
     - Deixa comigo. - Sasha falou entre os dentes, ela pegou sua faca e avançou pra cima dos bichos.
   Peguei minha arma, mas Michonne me impediu de usá-la.
     - Pegue sua faca, se tiverem mais deles, os tiros vão atraí-los. - Explicou antes de pegar sua katana e ir se juntar a luta contra os mortos. Fiz o que ela pediu, usei a faca.

  Os andantes estavam avançando rápido pra cima de nós. Sasha parecia uma ninja, a fúria estava estampada em sua cara. Ela quase cortou fora o braço de Abraham quando deu uma faca num dos zumbis.
   Quando já estavam todos no chão, paramos um pouco pra respirar. Olhei pra mim mesmo, minha roupa estava toda manchada com o sangue daqueles bichos nojentos.
    
    - Se continuarmos desse jeito, sem comida, sem água, torrando no sol.. em pouco tempo estaremos iguais a eles. - Eugene comentou, se jogando no asfalto quente.
    - Você tem razão, mas não podemos fazer nada. - Maggie respondeu, ela segurava a Judith no colo.
    - Afinal.. nem sabemos pra onde estamos indo. - Gabriel interveio. - Quero dizer, o que vamos fazer quando chegarmos a Washington? O que estamos buscando exatamente?
    - Eu não sei vocês.. mas quando chegarmos a Washington, eu vou seguir estrada. - Murmurei pra mim mesma. Mas Carl ouviu e chegou do meu lado.
    - E pra onde vai? - Ele perguntou só pra mim ouvir.
    - Não sei.
    - Então por que pensa em se separar do grupo? - Perguntou franzino a testa.
    - Eu não sou do grupo Carl, e eu já disse que estou procurando meu pai. - Ele abriu a boca pra falar algo, mas em seguida fechou, permanecendo calado. - E por que está preocupado? Os biscoitos já acabaram mesmo.
   Ele baixou o olhar por um instante, depois voltou a me encarar, o sol bateu nos olhos dele, e que olhos em...
     - Não estou preocupado, só acho que é uma burrice seguir sozinha por ai, quero dizer, ficar com um grupo é mais seguro. - Ele falou. - Quer saber,  esquece. Tanto faz. - E então ele se afastou. 
  Eu em... que garoto mais estranho. Uma hora quer me ver bem longe, outra hora quer que eu fique, e depois... diz que "tanto faz"!
  Odeio grupos.
     - Não sabemos, talvez um lugar mais seguro.. mas estamos por ai sem rumo desde que tudo isso começou. Só estamos.. buscando novas possibilidades. - Rick respondeu a pergunta do padre.

                < No dia seguinte >

   O sol está insuportável, eu estava quase derretendo.
   Acho que se não fosse pela carne de cachorro que comemos ontem a noite, estaríamos mortos agora. Foi uma sorte termos encontrado aqueles cães ontem.
  Tudo bem que a fome se foi, mas a sede...

   Nós estávamos passando por uma curva na estrada, quando Eugene, que estava na frente, nos parou de repente.
    - Galera.. - Ele se virou pra gente, seus olhos estavam arregalados e brilhando. -  ... me digam, quais são as chances de a gente encontrar garrafas de ÁGUA assim, no meio da estrada?
  Olhamos uns pros outros, sem entender nada.
    - Uma em um milhão!.. isso se não morrermos antes. - Respondi.
    - Pois é ... mas acho que a força divina está do nosso lado. - Quando viu nossas caras de "Hã?" Eugene abriu um sorriso e deu um passo pro lado, revelando cinco garrafas d'água no chão, com um pedaço de papel do lado.
   Não posso saber, mas tenho quase certeza de que meus olhos brilharam.
   Eugene correu e pegou uma das garrafas, quando ele ia beber a água, Abraham o impediu, deu um golpe na garrafa fazendo-a cair no chão, derramando toda aquela água.
    - Por que fez isso?! - Eugene perguntou com raiva.
    - Não seja idiota! Pode estar envenenada! - Abraham respondeu.
   Rick foi até lá e pegou o bilhete do chão, lendo-o em voz alta.
    - De um amigo.
  O grupo se entreolhou, mas eu que não ia ficar lá esperando decidirem se era seguro ou não.
  Fui até la e abri uma garrafa.
     - Ei o que está fazendo?! - Rick tentou pegar a garrafa da minha mão, mas eu não deixei.
     - Não beba isso isso! - Carl gritou.
     - Se eu não morrer "envenenada", com certeza vou morrer de sede. - E dito isso, tomei aquela água divina, senti como se estivesse nas nuvens. Eu estava mesmo com sede.
   - Ahhhh.. - Suspirei depois de tomar um generoso gole d'água. O grupo me olhou esperando que eu fosse ter algum tipo de ataque e cair dura no chão.

  Então, do nada, comecei a me contorcer e gemer, minhas mãos apertando minha barriga.
  O pessoal correu assustado até mim.
    - THAYLOR! - Gritavam enquanto eu me retorcia no chão. - THAYLOR !!
  Então parei de me mexer, ficando completamente imóvel.
    - Não.... não...  - Ouvi Rick falar com a voz falha.
    - Thaylor... por favor... - Carl falava.

  Senti mãos pegarem no meu pulso e no meu pescoço, pra ver se eu tinha sinais vitais.
 
   Então não me aguentei mais e comecei a rir, assustando todos eles.
    - Thaylor? Mas... O que..

    - Sério mesmo que peguei vocês? - Eu falava enquanto gargalhava. Eles abriram espaço pra mim me levantar.
    - Não deveria ter feito isso! - Maggie me repreendeu.
    - Não teve graça! - Carl estava furioso. E nem sei o porque.
    - Affe gente, foi só uma pegadinha. - Falei ainda rindo. - Deveriam ter visto a cara de vocês! 
    - Isso não foi engraçado Thaylor! - Rick não estava nada feliz. - Nunca mais faça isso novamente!
    - Ahh tá tá tá... - Revirei os olhos. Fala sérios, que gente mais mau-humorada. - Mas vocês deveriam estar felizes, afinal, podem beber a água.
  Eles me lançaram um olhar severo antes de pegarem as garrafas para matarem a sede.
   
  A chuva começou a cair, nossa, a quanto tempo que eu não sabia o que era uma chuva! Olhei pro céu e comecei a rir, sentir as gotas de chuva no meu corpo me fizeram lembrar de que estou viva.
Mesmo a gente ficando encharcado com a tempestade que caía, estávamos felizes, até dançamos um pouquinho na chuva.

   Enfim... encontramos o que parecia ser um "celeiro", e resolvemos passar a noite lá.
  Não é querendo reclamar, por que eu estou realmente feliz em termos tido a sorte de achar um lugar pra passar a noite e nos proteger da tempestade lá fora, mas.. esse lugar fedia a merda de cavalo, era MUITO ruim esse cheiro.

  Improvisamos umas camas com a palha que tinha lá dentro, era melhor do que dormir naquele chão duro.

   Me deitei do lado da Carol e da Rosita. Vi Carl se deitar do outro lado, perto do Noah e do Gabriel. A gente ficou se olhando por uns segundos, até eu desviar o olhar.

   Acordei assustada com barulhos e gritos, me levantei rápidamente, o grupo estava apoiado na porta do celeiro, os zumbis estavam tentando entrar. Corri para ajudá-los a segurar a porta.
   - Não tem jeito, vamos ter que deixar eles entrarem! - Michonne falou entre os dentes. - E matar eles um por um!
   - Não.. eles estão em maior número. - Daryl falou com esforço. - Eu vou tentar distrair eles...
   - Como vai fazer isso? - Rick perguntou.
   - Segurem bem ai, eu vou abrir a janela e pular, vou tentar distraí-los pra longe daqui.
   - Cuidado! - Carol o alertou, e assim ele foi.
  Daryl abriu a janela de madeira do celeiro, e pulou. Segundos depois ouvimos tiros e os zumbis começaram a sair, certamente em direção aos disparos.
   Saímos da porta, eu me joguei em um monte de palha no chão, meus braços doíam muito, principalmente o esquerdo.
Levantei a manga da minha camiseta do braço esquerdo. Me assustei ao ver um círculo roxo em volta do meu pulso, depois de ver isso a dor se tornou insuportável. Como foi que isso aconteceu?!             


Notas Finais


Espero q vcs tenham gostado 😊
Se puderem comentem oq acharam por favor.
Vlw Walkers e até mais! 😚♡


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