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História The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - As boas - vindas


Escrita por: Mila_Scarlety

Notas do Autor


Hello Waaalkers!! Mais um capítulo aqui pra vcs e espero que gostem!
Desculpem se tiver erros de digitação..
Boa leitura! ♡☆♡☆♡☆

Capítulo 13 - As boas - vindas


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - As boas - vindas

       Continuação...

   - Eu não quero ir! - Repeti pela milésima vez, mas Maggie insistia. Nós estávamos sentadas na cozinha, Carol estava fazendo alguma coisa no fogão.
   - Já entendi isso Thaylor, mas essa festa de boas vindas pode ser uma ótima oportunidade pra gente se socializar com as pessoas daqui! - Ela insistia.
   - Concordo com a Maggie. - Carol se intrometeu. - Você deve ir Thaylor, é uma festa de boas vindas pro grupo, seria muita falta de educação você não ir.
   "Não sou do grupo!" respondi mentalmente.
    - Olha, não vai precisar ficar lá por muito tempo. - Maggie me falou, ela me olhava implorando.
    - Por que acham isso tão importante? Sabe, se socializar com o pessoal aqui... por que? - Perguntei curiosa.
    - É muito importante. Sabe, finalmente achamos um lugar menos perigoso, temos comida, cama, chuveiro... como se fosse um lar de verdade. - Maggie falava, seus olhos brilhavam.
  Respirei fundo.
    - Tá tá, eu vou! - Me dei por vencida. Maggie e Carol abriram um sorriso. - Mas não vou ficar lá muito tempo!   
    - Ok, eu vou lá em cima.. escolher alguma roupa pra você ir hoje a noite.
    - Tá. - Falei. - Agora eu preciso ir pra casa da Jessie, ela deve estar me esperando.
 
   Saí da casa. Carl estava na varanda com a Judith e a Michonne.
    - Bom dia. - Michonne me cumprimentou.
    - Bom dia. - Respondi descendo as escadas.
    - Onde está indo? - Carl perguntou.
    - Não te interessa. - Retruquei e segui em frente.
    - Está indo pra casa da Jessie? - Ele perguntou chegando do meu  lado.
    - Vou. - Respondi seca.
    - Vou com você. - Parei de andar de repente, fazendo ele parar também. - Que foi?
    - Por que mudou de ideia assim, de repente? - Perguntei olhando-o desconfiada.
    - Meu pai e a Maggie insistiram sobre "a gente se socializar aqui". - Ele revirou os olhos.
    - Somos dois então. - Começamos a andar, eu procurava a casa da Jessie.
    - Que revista é essa? - Perguntei olhando pro objeto que ele segurava.
    - Achei num dos quartos. - Respondeu dando de ombros.
    - Oi! - Pete chamou da varanda de uma casa. Fomos até la. - Acho que estão procurando essa casa. Não é?
    - Se for a casa da Jessie, sim. - Respondi.
  Ele nos convidou pra entrar.
    - Olá! - Jessie abriu um sorriso assim que nos viu.
    - Bom dia. - Comprimentamos.
    - Que bom que vieram. - Ela disse. - Você deve ser o Carl.
    - Sou. - Carl confirmou.
    - Seu pai me falou de você ontem. - Ron!  - Ela chamou.
  Segundos depois um garoto da nossa idade apareceu descendo as escadas.
    - O que? Ah oi! - Cumprimentou assim que percebeu nossa presença.
    - Esse aqui é o meu filho, Ron.
    - Prazer. - Falei. - Sou Thaylor.
    - O prazer é todo meu. - Ele beijou minha mão sem desviar o olhar dos meus olhos. Senti meu rosto corar.
    - E eu sou Carl. - Carl se apresentou olhando com os olhos apertados pro Ron. Senti uma pontinha de arrogância no seu tom de voz.
    - Prazer. - Os dois apertaram as mãos.
    - Leve eles para o quarto. - Jessie falou. - Eu ja vou.
    - Vamos. - Ele nos conduziu até o andar de cima e nos levou para o quarto dele.
  Era um quarto espaçoso, havia uma garota de cabelos pretos e longos recostada na cama enquanto lia um quadrinho, um menino sentado no chão, estava colorindo um livro e outro garoto segurando um controle de vídeo-game.
    - Pessoal, esse é Carl, e essa é Thaylor.  - Ron nos apresentou assim que entramos. - Eles são os novatos.
    - Olá! - O garotinho disse, a garota murmurou um "oi" mal olhando pra gente.
    -  Sejam bem vindos. - Falou o garoto.
    - Esse é Sam, meu irmão. - Ele apontou pro menino no chão, que deu um pequeno sorriso pra nós. - Esse é o Rupert (esqueci o nome do garoto). - Rupert deu um aceno de cabeça pra nós. - E essa é Enid. - Apresentou a garota.
  Carl e eu acenamos com a cabeça. Carl encarou Enid por uns três segundos sem desviar o olhar, lancei um olhar furtivo a ele, que me olhou com uma cara de "O que foi?". E por que eu to me preocupando com isso?
    - Eu encontrei isso no meu quarto, é seu? - Carl perguntou pro Ron.
    - É meu. - Enid respondeu se esticando e tomando a revista da mão de Carl.
"Nossa que garota mais simpática" ironizei em pensamento.
    - Querem jogar? - Ron perguntou indo até o vídeo-game.
    - Não obrigado. - Respondi, nunca tinha jogado isso antes.
  Carl aceitou e os dois começaram a jogar um game de luta.
  Fiquei sentada na cama olhando os dois jogarem, Rupert estava estava sentado numa cadeira lendo um quadrinho.
  Affs que tédio.. droga de socialização.
    - Entediada? - Me assustei ao ouvir Enid perguntar num sussurro por detrás da revista que estava lendo.  
    - Sim. - Respondi sem muita emoção.
    - Vocês vão a festa de boas vindas hoje, não é? - Ron perguntou sem tirar os olhos da tela.
    - Afinal, a boas vindas é pra vocês. - Rupert completou.
    - Vamos. - Carl respondeu também sem desviar o olhar do jogo.
    - Olha, acho que eu já vou indo.. - Avisei me levantando da cama, aquilo tava um tédio. - Foi um prazer conhecer vocês...
    - Mas já?  Acabou de chegar. - Ron pausou o jogo e me olhou.
    - Meninas não ligam pra vídeo-game. - Sam falou pra Ron.
    - Ah, então é isso? - Ron deu uma risada. - Olha, podemos fazer outra coisa então..
    - Não, não precisa se incomodar. Eu vou embora mes...
    - Tem certeza? - Carl perguntou, olhei pra ele que começou a mexer a boca dizendo "socializar". Droga de socialização!
  Pensei por um instante, mas antes que eu pudesse dizer algo, Enid se levantou da cama e pegou meu braço.
    - Na verdade eu convidei ela pra conhecer um pouco Alexandria. - Ela falou, a olhei confusa.
    - E quando foi que você fez isso? - Ron perguntou olhando-a desconfiado.
    - Agora. - Ela respondeu e me puxou pra saída. - Vamos?
    - Ah claro. - Respondi. - Ah, desculpem eu.. a gente se vê depois. - Falei saindo do quarto.
  Enid me soltou quando saímos da casa. Parei de frente pra ela.
    - O que foi isso? - Perguntei franzindo a testa.
    - De nada. - Ela respondeu dando ombros. Continuei encarando-a esperando uma resposta. Ela bufou. - Eu percebi que você estava enteada de ficar lá vendo eles jogando aquele jogo idiota, foi só isso!
    - Claro, você tem mesmo cara de quem ajuda os outros assim, por mera e pura bondade. - Zombei cruzando os braços.
    - Tá legal! Foi só um pretexto pra sair dali, EU estava entediada. - Ela desabafou levantado os braços.
    - Ok. - Falei indiferente. - Obrigada, agora.. eu vou nessa. - Falei me virando.
    - Até mais.  - Ela respondeu e se encaminhou para o outro lado.
  
   Não tinha nada pra fazer, todos estavam ocupados. Eu me sentei num banco, fiquei olhando as pessoas passarem. Esse lugar fazia parecer que o mundo lá fora não existia, mas eu sabia que existia, eu sabia que não estava tudo bem. Essas pessoas que vivem aqui não teem ideia do quanto está um caos lá fora, eles não sabem se defender.
    - No que está pensando? - Padre Grabriel se sentou do meu lado.
    - Em nada. - Respondi sem olhá-lo.
Ficamos calados por um tempo, olhando para o nada.
    - Acha que esse lugar vai mudar vocês? - Perguntei de repente, virando a cabeça para olhá-lo.
    - Como assim? - Ele perguntou me olhando também.
    - Quero dizer, se acha que esse lugar poderia deixar vocês fracos, tipo, aqui é bem seguro e a maioria das pessoas que estão aqui nunca tiveram que matar um zumbi...
    - Não estou falando disso, quero dizer o modo como você falou. - Olhei confusa pra ele. - Você disse "acha que esse lugar vai mudar VOCÊS", você não quis dizer  " a GENTE"?
  Desviei o olhar e fiquei calada por um momento.
    - Está pensando em ir embora? - Voltei a olha-lo.
    - Isso não é novidade. - Falei. - Todos sabem que só aceitei vir com vocês pra Washington pra procurar meu pai. Eu não faço parte do grupo.
    - Não? Acho que só você considera isso. - Ela falou se levantando. - Não ficaremos fracos, Rick nunca permitiria isso. - Respondeu e saiu.
  Segurei uma lágrima que queria escapar. Eu não acredito que quero chorar por ter que deixá-los, mas não posso ficar.

             [....]

  Estou parada em frente ao espelho, Rosita estava escovando os meus cabelos, sem necessidade alguma.
    - Isso está doendo. - Murmurei irritada.
    - Não exagera. - Ela falou e colocou a escova em cima da cama. - Pronto.
    - nossa legal.. e qual é a diferença que deu? - Debochei.
    - Mas você é chata em. - Rosita me olhou chateada.
    - Não sou não, só não vi diferença no que você fez. - Retruquei enquanto calçava as sandálias.
   Maggie bateu na porta entrando em seguida.
    - Uau você está linda! - Me elogiou. Eu estava usando um vestido preto que ia até o joelho, uma sandália azul-escuro de salto pequeno e cabelo solto.
    - Claro, o vestido super combina com essa faixa ridícula no meu pulso. - Murmurei pra mim mesma.
    - Vamos?
   Afirmei e Rosita veio junto com a gente. Encontramos Rick, Carol e Daryl na sala conversando muito baixo, acho que estavam falando do plano de roubar as armas (do qual não me deixaram participar).
    - Estamos indo. - Maggie avisou.
    - Estamos indo também. - Rick falou.
    - Não vai Daryl? - Perguntei, ele ainda nem tinha tomado banho.
     - Não. - Respondeu.
     - Vamos então. - Carol falou, e seguimos para o local da festa.

   Me sentei numa mesa vazia, alguns convidados estavam dançando. Rick conversava com Jessie, Carl estava com Ron, Rupert e alguns garotos.
   Tomei um gole de refrigerante, fiquei observando as pessoas sorridentes naquele salão, e de algum modo, essa felicidade toda me deixava irritada.
    - Não está se divertindo? - Ron se sentou do meu lado. 
    - Não muito. - Respondi com um meio sorriso.
    - Quer dançar? - Ele convidou, olhei pensativa por um segundo, não sabia se era uma boa ideia.
    - Eu não sei dançar..
    - Eu também não! Sinceramente é a primeira vez que convido alguém pra dançar. - Ele riu e se levantou, ficando de frente pra mim. - Vem. - Ele me deu sua mão, eu segurei e me levantei.
    - Tá, mas não tenho culpa se eu pisar no seu pé. - alertei e fui com ele para o meio do salão.
Ele colocou os braços em volta da minha cintura, eu depositei meus braços em volta do pescoço dele, e começamos a dançar lento, eu nunca tinha dançado assim antes. Era meio estranho, a gente se encarou por uns segundos e depois rimos. Deitei minha cabeça no ombro dele, continuamos dançando. Olhei pro outro lado, onde vi Carl olhando pra gente, ele parecia chateado com alguma coisa, Carl me lançou um olhar raivoso e se virou de costa pra mim, ficando de frente com um garoto com quem estava conversando.
  Fiquei pensando o porque de ele estar assim com raiva e não cheguei a nenhuma conclusão, não brigamos feio hoje (O que era uma novidade).
  Então me afastei de Ron.
    - O que foi? - Ele perguntou ainda me segurando.
    - Nada eu só... preciso falar com o Carl. Licença. - Expliquei e fui até aquele garoto idiota.
    - Pode nos dar licença um minuto? - Perguntei e o garoto que estava com ele saiu.
    - O que é? - Carl perguntou arrogante.
    - Eu que pergunto! - Cruzei os braços. - Por que está me olhando feio?
    - Não estou te olhando feio! - Retrucou.
    - A não? - Insisti, ele revirou os olhos impaciente.
    - O que você quer em? Por que não me deixa em paz e volta a "dançar" com o Ron?! - Dito isto ele se virou pra sair, mas eu o segurei pelo pulso.
    - Então é isso? - Ele se virou pra mim, me olhando confuso. - Está assim por que eu estava dançando com o Ron?
    - É claro que não! - Ele desviou o olhar para o chão. - Por que acha isso?
    - Eu sei lá.. você que disse.
    - Eu não disse nada!
    - Ok, você "deu a entender" que foi por isso. - Corrigi, nunca pensei que o Carl sentiria ciúmes de mim, achei que não fossemos amigos. E esse ciúmes de amigo é um pouco bobo. - Achei que éramos "inimigos".
    - E somos. - Respondeu imediatamente. Olhei pra ele com uma cara de "é mesmo?" e eles revirou os olhos e respirou fundo. - Tá, talvez não sejamos "inimigos".. mas também não somos "melhores amigos".
    - Não mesmo. - Confimei. Cheguei mais perto dele. - Mas não precisa ficar com ciúmes, eu danço com você também!
    - O-o que? Ciúmes de você, eu? - Ele riu. - Não mesmo.
    - Então tudo bem. - Me virei pra voltar a minha mesa.
    - Ok, ok. - Ele me parou segurando minha mão. - Vamos dançar.

   Ele segurou minha cintura e eu coloquei meus braços em volta de seu pescoço. Senti um arrepio repentino na espinha, por que sempre me arrepio ao sentir o toque dele?

                    ~ POV CARL ~

  Eu não estava com ciúmes!  Bom.. talvez um pouquinho, e nem sei porque motivo eu sentiria ciúmes dela.
     - O-o que? Ciúmes de você, eu? - Ri com desdém. - Não mesmo.
    - Então tudo bem. - Ela se virou pra ir. Mas então não resisti e me deixei vencer.
    - Ok, ok. - A parei, segurando sua mão. - Vamos dançar.
  Coloquei minhas mãos na cintura dela e ela colocou os braços em volta do meu pescoço.
  Ela estava linda, confesso. Eu não tinha percebido o quanto ela era bonita antes.
   A música que estava tocando era lenta. Eu não conseguia parar de olhar pro seu rosto, meus olhos sempre se voltavam dos olhos pros lábios dela.
  Senti que meu coração começou a bater mais forte, controlei uma vontade imensa de me aproximar mais dela.
    - Carl... - Ela sussurrou enquanto me encarava serenamente.
    - Fala. - Encorajei sem desviar o olhar daqueles olhos azuis.
  


Notas Finais


Espero q tenham gostado!
Se puderem comentem oq acharam por favor! Tentarei postar o proximo capítulo amanhã.
Vlw e até mais! 😚😘


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