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História The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Sentimentos confusos


Escrita por: Mila_Scarlety

Notas do Autor


OOOOOI WALKERS!!! TO HIPER MEGA SUPER FELIZ PQ AMANHÃ ESTREIA A NOVA SEASON DE TWD! AI MDSSS😱😍 Meu coraçãozinho não aguenta!

Bom, desculpem a demora, mas é q agora to em época de prova na escola (😣) e ai não ta sobrando mto tempo. Mas prometo q logo vou voltar a postar um cap por dia!

Enfim... espero q gostem do capítulo
Desculpem se tiver erros de digitação...
Boa leitura! ☆☆☆☆☆

Capítulo 25 - Sentimentos confusos


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Sentimentos confusos


            Continuação.....

   Levantei os braços pra cima, em sinal de redenção, a faca continuava em minha mão. Senti o desespero me consumir, isso não devia ter acontecido!
    - Larga essa faca! - Mandou novamente destacando cada palavra em um tom calmo.
    - Carl por favor... - Tentei argumentar.
    - AGORA! - Gritou destravando a arma.
    - O-ok... - Abri a mão e a faca caiu no chão.
    - Agora chuta ela pra mim! - Mandou com a arma ainda apontada na minha direção, obedeci e ele se agachou sem tirar os olhos de mim e pegou a faca guardando-a em seu bolso.
    - Carl... - Senti as lágrimas descerem pelo meu rosto, eu estava desesperada em pensar no que aconteceria a seguir.
  Ele correu até a cama e quase foi mordido pela Skyler.
  Depois de uns segundos paralisado olhando pra ela, ele se virou pra mim completamente horrorizado.
    - Você... v-você... - Quase não conseguia falar, ele me olhava assustado.
    - Me escuta, e-eu não qu..
    - NÃO VENHA ME DIZER QUE "NÃO TEVE A INTENÇÃO" DE FAZER ISSO! - Berrou completamente furioso.
    - PARA DE GRITAR COMIGO! - Gritei tapando os ouvidos, eu tentava não entrar em pânico. Carl pegou meu braço e me puxou pra saída.
    - Vamos sair daqui. - Falou enquanto me arrastava para as escadas.
    - Espera! - Parei puxando meu braço de volta. - E a Skyler, e-ela vai ficar assim? - Perguntei e ele me olhou intrigado.
    - Precisamos sair daqui agora! - Me puxou novamente, eu não sabia ao certo como estava me sentindo. A última coisa que deveria ter acontecido era alguém do grupo me pegar no flagra.
   Mesmo morta, essa mulher consegue me atormentar!
    - Carl me escuta!
    - Fica quieta Thaylor! - Replicou abrindo a porta, ele colocou a cabeça pra fora e olhou de um lado pro outro se certificando de que não tinha ninguém. Meu braço já estava ficando dormente.
  "Primeiro meu pulso, agora meu braço!"... mas eu não estava em condições de reclamar, ele que estava com a razão.
    - Ok, não tem ninguém lá fora. - Começou a explicar sussurrando. - Eu vou voltar pra minha casa em silêncio, e você volta pra sua. Concordei com a cabeça.
    - E-e depois?.. - Perguntei aflita.
    - Depois o que?
    - Você vai...
    - Não quero saber de nada agora! Apenas volta pro seu quarto e finge que nada aconteceu! - Disse e me puxou pra sairmos da casa.
   Por que ele estava fazendo isso, me ajudando? Me... protegendo?
   Andamos com cuidado, sem fazer barulho. Ficamos calados o caminho inteiro até a casa, tentei evitar o olhar dele, e eu sentia que ele me encarava.
   Nos separamos quando chegamos na frente das casas, ele entrou na casa dele sem dizer nada. Entrei em casa e fechei a porta com cuidado, estava tudo silencioso. Fui até o banheiro e olhei pro espelho, pra me certificar de que não tinha mancha de sangue na minha roupa. Subi pro meu quarto e Emma ainda estava dormindo, sob o efeito do sonífero.
   Me deitei na cama mesmo sabendo que não conseguiria dormir, oque é uma ironia porque agora sim eu poderia dormir em paz. Mas Carl estragou tudo!
   Agora eu estava perdida, ele vai contar tudo pro Rick, e vou ser expulsa... o que pode até ser bom. Se eu for expulsa vou poder continuar procurando meu pai.

                      [ .... ]

    - Emma... melhor irmos. - Eu tentava convencê-la a sair da frente da cova da Skyler. O enterro já tinha acabado a uma hora, e ela ainda estava ali, encarando o túmulo sem nenhuma expressão, apenas olhava.

   O que aconteceu não foi pior do que eu imaginava, Emma voltou pra casa e encontrou a mãe dela amarrada na cama cheia de sangue, como um desses bichos. Todo mundo acordou com os gritos da Emma, e Rick teve que atirar na cabeça da Skyler.

    - Eles nem quiseram saber o que aconteceu com ela. - Murmurou sem desviar o olhar da cova. - Tá na cara que ela foi assassinada, e ninguém liga.
    - Mesmo que ela tenha sido assassinada...
    - Foi assassinato! - Me interrompeu virando a cabeça pra me encarar, a revolta estampada em sua face. - Tá na cara que mataram ela! E ninguém se importa com isso! Ninguém quer saber o que aconteceu com ela! - Agora seus olhos estavam marejados.
    - Sinto muito, mesmo. - Tentei consolá-la, mas a verdade é que realmente ninguém ligava pra quem tinha matado a Skyler, era até um alívio pra todos. - Ela tinha muitos inimigos aqui em Alexandria, o assassino pode ter sido qualquer um.
   Emma me olhou indignada, ok, foi uma péssima ideia ter dito isso pra ela, não num momento como esse.
Antes que ela pudesse argumentar, sai dali, deixando-a sozinha. Não queria começar uma discussão agora.

   Fui pra casa, onde encontrei Rick e Carl sentados no sofá, Judith estava no colo de Rick. Assim que entrei Carl me olhou com os olhos cerrados.
    - Ela ainda está lá? - Rick perguntou levantando a cabeça pra mim.
    - Está, e está super revoltada. Disse que deveriam investigar quem matou a mãe dela. - Contei me sentando no sofá ao lado de Rick.
    - Investigar a morte dela é inútil. Ela não é muito amada por aqui, o número de suspeitos deve ser enorme. - Falou Rick brincando com a Judith. - Isso daqui não é o FBI.
    - É bom a Emma esquecer isso de vez. - Comentou Carl, me virei de pressa pra ele, que já me encarava com aquele olhar ameaçador.
    - O que quis dizer com isso, Carl? - Perguntou Rick, meus batimentos aceleraram, engoli em seco.
    - Não quis dizer nada. - Falou e se levantou do sofá. - Eu vou pro meu quarto. - Avisou e subiu as escadas.
  Rick suspirou e se virou pra mim.
    - Enfim, eu sinto muito pela Emma, mas não podemos fazer nada. - Disse. - Eu disse a ela que se quisesse poderia vir morar aqui com a gente, pra não ficar na casa sozinha.
    - Ela aceitou? - Perguntei esperançosa.
    - Não. - Respondeu soltando um suspiro. - Eu vou ajudar o Daryl com umas coisas. - Falou se levantando do sofá.
    - Quer que eu fique com a Judith? - Me ofereci.
    - Não precisa, Carol disse que ficaria com ela. - Falou e abriu a porta. - Até mais.

   Assim que a porta se fechou, ouvi passos descendo as escadas, me virei pra ver quem era, respirei fundo, era o Carl. De repente senti o ambiente ficar tenso.

                    ~ POV CARL ~

   Esperei meu pai sair pra poder ficar sozinho com a Thaylor, quando ouvi a porta se fechar eu peguei minha arma e a coloquei no cós da calça.
   Percebi o nervosismo dela enquanto eu descia as escadas. Me sentei na poltrona a frente dela, apesar da minha aflição e raiva, tentei deixar minha expressão o mais calma possível.
    - Olha, e-eu sei que precisamos conversar. Mas não vou dizer nada, nem que ameace me expulsar daqui... - Ela começou, mas antes que continuasse a falar eu a interrompi.
    - Não vou te obrigar a dizer nada, e não vou contar nada ao meu pai e nem pra ninguém. - Assegurei. Ela me olhou desconfiada e com certa surpresa.
    - E por que faria isso? - Perguntou insegura.
   Eu não podia contar a ela. A verdade é que eu não posso nem tentar entender o que aconteceu de verdade, talvez a Thaylor esteja mais confusa do que eu, talvez ela nem se lembre claramente do que realmente fez. E não poder ficar bravo com ela me deixava angustiado. Foi por isso que Emma ficou tão nervosa quando soube que eu falei da Skyler pra Thaylor.
    - Só... me responde uma coisa. - Pedi e ela concordou. - Teria coragem pra matar um de nós?
   Ela me olhou ofendida, mas eu não tinha escolha, precisava saber a resposta, mesmo que não fosse sincera.
    - Como pode me perguntar uma coisa dessas? - Indagou indignada.
    - Preciso que responda a pergunta. - Apressei.
    - Não! Eu nunca mataria um de vocês Carl! - Respondeu alterada. Mesmo sabendo que ela podia estar mentindo, senti um leve alívio. Talvez essa Thaylor com quem eu estou conversando realmente não seja capaz de matar, "talvez"... como eu gostaria de ter certeza. Eu não quero protegê-la e acabar colocando todos em perigo, até ela pode ser um perigo pra sí mesma. - Por que me perguntou isso? Acha que saio na calada da noite pra matar as pessoas por ai? Não! A Skyler foi um caso totalmente diferente, eu precisei!
    - E por que precisou?!
    - Você disse que não me obrigaria a dizer nada! - Se levantou rapidamente do sofá, ficando em pé na minha frente. - E por que estava me seguindo?!
    - Eu não estava te seguindo! - Respondi também ficando em pé.
    - A não? - Cruzou os braços. - Então você foi parar na casa da Skyler aquela hora "acidentalmente" e olha só que coincidência, eu também estava lá!
   Deu uma risada irônica.
    - Eu estava olhando pela minha janela e vi você saindo. Então eu resolvi ir atrás de você! - Expliquei, e não era mentira.
    - Ahh... você resolveu me seguir... - Bateu palmas. - Perai. - Ficou pálida de repente. - Você... ouviu toda a minha conversa com a Sky?
    - Não ouvi nenhuma conversa. - Respondi. - Só consegui chegar na hora em que você ia matar ela, matar de novo. - Acrescentei. Demorei pra chegar lá por que tive que esperar Michonne e Maggie irem dormir. Thaylor suspirou parecendo aliviada. Será que eu deveria ter ouvido alguma coisa?
    - Carl, p-por que não vai contar nada a ninguém? Pra que está me protegendo?
    - Isso não importa. - Respondi. - Só se contente em eu ficar de boca fechada.
Ela me fez uma cara de "como é que é?".
    - Você fala como se minha vida dependesse disso! - Falou um tanto esnobe.
    - Talvez dependa. - Dei de ombros. - Suponhamos que eu conte o que você fez ai você é expulsa, e quando sair daqui você seja atacada e morta por andantes ou um outro grupo.
    - Uau Carl... você poderia estar certo! - Zombou com falsa surpresa. - Mas acho que você se esqueceu de que eu sei me virar muito bem sozinha, melhor do que em grupo.
    - É, eu sei sim. - Falei um pouco cínico, afinal, mesmo ela tendo sobrevivido a maior parte do tempo sozinha, ela ficou em muitos grupos, e não entendo o por que dela ter mentido sobre isso.
     - Por que falou assim? - Me olhou desconfiada.
     - Assim como? - Perguntei tentando parecer indiferente.
     - Nesse tom, como se estivesse duvidando de mim. - Falou apertando os olhos.
    - Você tá ouvindo de mais. - Falei fazendo pouco caso e tentei mudar de assunto. - Ao invés de ficar ai inventando coisas, por que não me ajuda a limpar as armas.
   Confesso que me arrisquei um pouco em pedir pra Thaylor segurar uma arma agora, mas acho que não posso viver sempre com receio de que ela surte de repente.
    - Ok. - Então fomos até a cozinha onde peguei um saco com cinco armas, e as coloquei em cima do balcão. - Deanna sabe que vocês tem essas armas aqui?
     - Não, e nem vai saber. - Respondi depois de hesitar um instante.
   Peguei uma das armas e comecei meu trabalho, ela fez o mesmo.
  Ficamos limpando as pistolas em silêncio, não trocamos nenhuma palavra, o que foi um pouco incômodo. Depois de uns minutos me joguei sentado no banco do balcão.
     - Se eu soubesse que demoraria assim eu não teria aceitado ajudar. - Ela reclamou guardando as armas de volta no saco e se sentou no banco do meu lado.
     - Para de reclamar, nem demorou tanto assim. E aposto que você não tinha nada mais importante pra fazer. - Falei e me levantei pra pegar um copo d'água.
     - Pega pra mim também. - Pediu. Revirei os olhos discretamente e peguei outro copo. - Obrigada. - Agradeceu quando entreguei o copo a ela. Me sentei novamente dando um pequeno bocejo, eu estava morto de sono.
     - Não dormiu bem? - Ela perguntou me encarando atentamente.
     - Não muito. - Murmurei.
     - Acho que posso dar um jeito nisso... - Falou fazendo uma cara maliciosa, não entendi o que ela quiz dizer. Mas então, antes que eu pudesse se quer reagir, ela jogou a água de seu copo quase cheio no meu rosto. Me levantei de pressa do banco passando a mão no rosto pra tirar aquela água gelada da cara.
     - O que te deu na cabeça?! - Ralhei com ela, Thaylor apenas ria zombando de mim.
     - Acho que agora você está acordado. - Riu mais alto.
     - É... acho que sim. - Peguei meu copo cheio d'água e joguei o líquido em seu rosto, ela se levantou furiosa e me encarou revoltada.
   Não aguentei a cara que ela estava fazendo, tive que rir.
     - Isso não teve graça seu idiota! - Gritou enfurecida e me deu um tapa no peito, não parei de rir e acho que isso a deixou mais brava ainda porque ela começou a me dar vários tapas no peito, no começo eram leves mais daí ela começou a colocar mais força.
     - Thaylor já chega! - Segurei os braços dela a forçando a parar, ela tentou se soltar mas eu não deixei. E então ela parou de tentar, e ficamos completamente imóveis, parados encarando um ao outro. Não sei bem o que estava acontecendo, só sei que de repente senti o impulso de chegar mais perto dela, meus olhos se desviavam de seus olhos pra sua boca. Comecei a desejar muito sentir o gosto daqueles lábios rosados... o-o que está acontecendo comigo?

                   ~ POV THAYLOR ~

   Não sei bem o por que eu não conseguia me mexer, só sei que não conseguia parar de olhar pra ele, aqueles olhos...
    Carl continuava segurando meus braços, mas foi afrouxando mais o aperto. Ele se aproximou um pouco mais de mim, parando quando sobraram apenas alguns sentimentos de distância entre nós, estávamos tão perto um do outro que eu podia até ouvir seus coração batendo acelerado, assim como o meu. Um arrepio repentino percorreu pelo meu corpo quando ele aproximou mais o seu rosto do meu, fazendo nossos narizes se encostarem, e então fechei os olhos. Senti como se uma corrente elétrica tivesse passado pelo meu corpo inteiro quando ele juntou os lábios dele nos meus.
  Eu nem tinha percebido que ele tinha me soltado e eu já estava com minhas mãos em sua cabeça, ele levou suas mãos até minha cintura e me puxou pra mais perto, até que não houvesse nenhum espaço sobrando entre nós.
   Nosso beijo era calmo mas ao mesmo tempo preciso, eu não estava pensando em nada naquele momento, apenas saboreava aquele momento.
   Tivemos que nos separar quando o maldito ar nos faltou, nossa respiração estava ofegante, Carl manteve nossas testas juntas, eu ainda estava de olhos fechados, por algum motivo que eu não sei qual é, eu não conseguia abrir os olhos naquele momento.
   Depois de alguns segundos de silêncio constrangedor, eu me afastei um pouco de Carl.
   Olhei de relance pra ele, que parecia estar tão constrangido quanto eu.
     - Nossa... e-eu acho que isso...
     - Não deveria ter acontecido... - Completou olhando pro chão, seu rosto completamente avermelhado de vergonha.
   Eu também não conseguia encará-lo, essa era de longe a situação mais constrangedora que eu já havia passado em anos.
     - É. - Confirmei me afastando um pouco mais, lutando contra a vontade estranhamente absurda de chegar mais perto dele.
     - Sinto muito por isso. - Olhou finalmente pra mim e eu pra ele.
     - Eu... eu também.. - Eu não conseguia achar palavras.
   Nossa estranha conversa foi interrompida quando ouvimos a porta da sala se abrir e vozes conversando.
    - Acho que sim...
    - Com certeza vão...
    - Pai? - Carl se encaminhou para a sala, fui atrás. Era Rick e o padre Gabriel.
    - Ah você está aqui. - Rick olhou pra mim. - Emma estava te procurando agora a pouco.
  Vi ali a minha chance de escapar pra longe do Carl e daquela situação vergonhosa.
     - Ata, então eu acho que eu vou procurar ela. - Falei e saí de pressa dali sem olhar pra ninguém. Suspirei aliviada assim que fechei a porta.
     - Oi. - Me virei e logo senti o peso da culpa cair sobre mim.
     - O-oi Ron. - Falei chegando mais perto dele.
     - Você está bem? - Me olhou preocupado.
     - Eu estou bem sim. - Forcei um sorriso fraco. - Viu a Emma por ai?
     - Vi, mas já faz um tempo. - Respondeu me encarando com desconfiança. - Ela estava te procurando, você estava a onde? Aqui?
     - Eu vou procurar ela! A gente se vê depois! - Mudei de assunto saindo rapidamente deixando-o pra trás.
 
   Meus pensamentos estavam misturados e meus sentimentos completamente confusos, eu não sabia como deveria me sentir. Como vou olhar pra cara do Carl agora? E não quero ne sentir culpada toda vez que olhar pro Ron.
  "Aff Thaylor, para de ser tão ridiculamente dramática, foi só uma beijo sem sentimento algum"... tentei me convencer disso, mas não era isso o que eu sentia, e o gosto dos lábios do Carl ainda estava nos meus.
 
           .......

  Me joguei deitada na cama, estava exausta. Procurei Emma por quase toda Alexandria, mas não a encontrei e então desisti. Seja lá o que quer que ela queria me falar com certeza poderia falar amanhã.
  Fechei os meus olhos, e a última coisa que veio a minha mente antes de eu cair no sono, foi a imagem daqueles lindos olhos azuis do Carl.

                             [ ... ]

    - Acorda! Acorda... Thaylor.. - Eu ouvia um sussurro ao longe.
    - Hmm... me deixa em paz... - Resmunguei me virando pro outro lado com os olhos ainda fechados.
    - Acorda! - Me sentei bruscamente na cama quando recebi um puxão de cabelo.
    - Aaai! - Passei a mão na cabeça pra ver se ainda tinha cabelo. - Emma? Ficou maluca? O que está fazendo aqui?
    - Eu te procurei o dia todo ontem! - Sussurrou chateada. - Preciso falar, ou melhor, te mostrar uma coisa!
  Ela parecia cansada e assustada.
    - Fala logo! Está me assustando! - Sussurrei me levantando da cama e espiando pela janela, o dia estava amanhecendo, devia ser quase umas cinco horas da manhã.
    - Não da pra falar, você precisa ver. - Insistiu.
    - Ver o que? - Perguntei me aproximando dela. Emma respirou fundo e respondeu:
    - Acho que encontrei algo do papai, lá na floresta.
  Meu coração parou por um segundo, fiquei estática olhando pra Emma com uma expressão de espanto.
    - D-do papai? - Perguntei com a voz fraca, e deixei escapar um pequeno sorriso de felicidade.
    - Sim, um relógio. Tenho quase certeza de que é dele.
    - E cadê? Por que não trouxe?!
    - Não tive tempo, tinham alguns daqueles bichos vindo atrás de mim. - Se explicou. - Mas e então? Vem ou não?
    - Vamos! - Coloquei meu sapato e descemos de fininho as escadas, para não acordar ninguém.

    - Acha que ele está por aqui, que ele... voltou? - Perguntei esperançosa enquanto andávamos apressadas seguindo para o muro.
    - Eu não sei... talvez. - Falou e pude perceber um tom de nervosismo em sua voz.
    - O que foi fazer na floresta?
    - Ah... só fui.. respirar um pouco, sei lá. - Deu de ombros.
   O sol estava nascendo, não vimos ninguém por onde passamos. Meu coração batia a mil, só de imaginar que meu pai pode ter voltado!
   
  Quando finalmente chegamos no muro, pulei primeiro e Emma pulou em seguida. Adentramos a floresta.
  Emma ia na frente, tive que desviar de alguns galhos que apareciam na minha frente. Vi dois errantes do outro lado, mas não me preocupei com eles.
    - Estamos chegando? - Perguntei depois do que pareceram uns quinze minutos de caminhada. Por que ela adentrou tanto assim a floresta?
    - Chegamos. - Anunciou finalmente. - Está ali.
  Apontou o indicador para algum lugar no chão repleto de mato e folhas mortas.
  Comecei a procurar olhando atentamente para o chão, mas não conseguia enxergar nada além de mato.
    - Emma não estou encontrando... AHHH!.. - Senti uma pancada forte nas costas e caí de barriga pra baixo no chão. Não consegui me mexer, e mal conseguia falar,  a pancada nas costas havia tirado o ar do meus pulmões. De repente fui puxada pelos cabelos e virada de barriga pra cima, Emma me segurou com uma das mãos e na outra tinha uma tesoura.


Notas Finais


Espero q tenham gostado...
Se puderem comentem oq acharam por favor.
Vou fazer o possível pra ver se posto amanhã, mas se não der, já adianto logo: UMA FELIZ ESTREIA DE TWD 7 PRA VCS!💘💝
Bjinhooos e até mais! 😘


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